Poesia Poema Natureza

Cerca de 55238 frases e pensamentos: Poesia Poema Natureza

⁠Quantas inocências precisam ser resgatadas, pois, sem a pureza da nossa criança interior o convívio com nosso lado sombra pode contaminar nossos sentimentos.

Marcelo Lima

⁠JESUS

Comecei como aprendiz
Recebendo um suspiro desde do dia que eu nasci
A vida aqui na terra é difícil
Primeiro indício foi o choro do início
Não desista
Transforme esse vazio no templo do espírito
Resposta está na Cruz de Cristo
Mais perfeito dos homens morreu como um maldito
Apanhou, foi xingado e duvidaram do seu reinado
Somos nada perto dele e mesmo assim somos agraciados
Foi um ser humano por inteiro
Sem defeito
Feito para ser um espelho
Nosso egoísmo trata ele como um milagreiro
Isso sim é motivo de choro o dia inteiro
Ansiedade, depressão, em busca de solução?
Segue os 2 bilhões
Buscam diariamente os passos de 1 líder criado para toda nação
Será que todos esses são sem noção?
Ou você que está cheio de orgulho no coração
Com medo da sua transformação
De todas as pedras que te jogarão
Não siga meu exemplo
Duvidei no princípio
Fui através da dor
Como eu queria ter ido pelo amor
Cansei de rodar em círculos
O tempo não conspirou a meu favor
Hoje tenho direito
Amor concreto
Fé que faz os céus abertos
Paz que eu não entendo
Respostas que vem com o vento

Impostos

Dizem que matreco....

Quem sou eu?
Yowê, yowê, yowê.
Ai! Que pancada. Ai! Que dor.
Pancada e dor de tanta mentira, ao meu respeito.
Dizem que matreco os funcionários.
Dizem que tiro lucros desabundantes.
Dizem que sinto dor do que eles têm, ai!
Porque tanta mentira a meu respeito.
Vocês não me conhecem.
Vocês não me querem conhecer.
Vocês não querem sentir o quanto sou um amigo leal, Verdadeiro e fiel.
Vocês não sabem que eu trago mola.
Para o Estado parar de pedir .
Vocês não sabem que contribuo,
Para o aumento dos salários.
Ai! Vocês não sabem.
Vocês não sabem que contribuo,
Para construção de escolas, hospitais, pontes e estradas.
Agora já me conhecem.
Eu sei que seremos bons amigos.
Eu sou o imposto e vocês os contribuintes.

Juvêncio Augusto Rafael Sumaila

Inserida por Juvencio-92

⁠Poesia é templo ecumênico.
Sacerdócio sem batina,
consagrada na escritura
subversiva da vida.

Inserida por PalavraMotriz

⁠E ela falou para eu ficar
Direito
Eu falei pra ela ficar
De lado

Inserida por naty_alves_1

⁠Sou louca, Louca em lucidez, julgada por vossa elucidação do real.
Que advém de outrem.
Onde tuas sombras se perdem em passos rápidos.
Destino programados, mesas rodeadas de flores secas onde compra suas rosas sem espinhos.
Não sou parte de vossa atimofera de plasmas cósmicos.
A loucura rotulada em minha face, Talves. Heterônimos de um vocábulo sem horiginação, de olhos tampados.
Na etimologia de suas palavras requintadas.
Crio as refaço me, reconstruo, Ando suavemente em nuvens de seus olhos.
De longe vejo em lentes.,
Piso em gramados eloquente.
Brinco com minha loucura Na chamada medicina - conceito origem , Filosófica Adivinda de onde estás minha cura!
Ho porque queres teatros de loucuras?!
Se não consegue tirar o casaco de fina estampa e sair a visitar os loucos em manicômios.
Degradados em suas maltrapilhas assistências sociais.
Lá carecem de ti.
Pessoa Normal voluntariamente.
Eu Não,.
Não posso, talvez rasgaria minha amnésia e só por uma noite loucamente louco jogaria cartas com os internos.
Perderia todo meus heterônimos e poesias que ainda não escrevi.
Tal qual lerias aos meu amigos pederastras.
Usaria palavras menos pretensiosas , para que em cartaz divulgue me em seu Mundo real.,
Na normalidade dos homens sem pressa... qual seria agora vossa premissa?!
Pois a ti não faltas nada que os loucos não vos facilitares...
Comentários
Escreva um comentário...

Lhi Rios Ponte

Inserida por LhiRiosPonte

EU E A MASSA FM
(15.09.2018)

Sintonizo na Massa FM,
E percebo a harmonia
Tomando conta do meu intimo,
Desvelando tudo que sou,
Abrindo espaço ao tempo,
Que pede para ser contemplado
Em meio as minhas sensações,
Cujo despertar vem das canções.

Inserida por ricardo_oliveira_1

A valsa é a primeira dança do mundo; pelo menos é a única dança em que há poesia.

Machado de Assis
Ressurreição (1872).

Nota: Trecho adaptado do original.

...Mais

Se eu fosse poesia, valeria mais do que parece. Se eu fosse um ato bom, valia muito mais que uma prece. Se eu fosse a vida, era a essência de tudo. Se eu fosse a mentira, preferiria nascer mudo. Se eu fosse um baseado, não seria droga e nem paz. Se eu fosse a parte de cima, não pisaria na de baixo. Se eu fosse algo além do que eu sou, se eu fosse mais do que um sonhador, ainda seria eu!

Seja o caráter formado pela poesia, estabelecido pelas regras do procedimento correto e aperfeiçoado pela música.

Sem Chico, as mulheres não seriam tão bem cantadas e sem Caetano teria menos beleza a poesia...

Os eixos da ciência e da poesia são a princípio inversos. Tudo o que a filosofia pode esperar é tornar a poesia e a ciência complementares, uni-las como dois contrários bem feitos. É preciso, portanto, opor ao espírito poético expansivo o espírito científico taciturno, para o quela a antipatia prévia é uma saudável precaução.

Mais paz. Mais saúde. Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você.

Fernanda Mello

Nota: Trecho de um texto de Fernanda Mello.

O FADO E A ALMA PORTUGUESA

Toda a poesia - e a canção é uma poesia ajudada - reflecte o que a alma não tem. Por isso a canção dos povos tristes é alegre e a canção dos povos alegres é triste.
O fado, porém, não é alegre nem triste. É um episódio de intervalo. Formou-o a alma portuguesa quando não existia e desejava tudo sem ter força para o desejar.
As almas fortes atribuem tudo ao Destino; só os fracos confiam na vontade própria, porque ela não existe.
O fado é o cansaço da alma forte, o olhar de desprezo de Portugal ao Deus em que creu e também o abandonou.
No fado os Deuses regressam legítimos e longínquos. É esse o segredo sentido da figura de El-Rei D. Sebastião.
14-4-1929

Ah, sim, a velha poesia...

Poesia, a minha velha amiga...
eu entrego-lhe tudo
a que os outros não dão importância nenhuma...
a saber:
o silêncio dos velhos corredores
uma esquina
uma lua
(porque há muitas, muitas luas...)
o primeiro olhar daquela primeira namorada
que ainda ilumina, ó alma,
como uma tênue luz de lamparina,
a tua câmara de horrores.
E os grilos?
Não estão ouvindo lá fora, os grilos?
Sim, os grilos...
Os grilos são os poetas mortos.

Entrego-lhes grilos aos milhões um lápis verde um retrato
amarelecido um velho ovo de costura os teus pecados
as reivindicações as explicações - menos
o dar de ombros e os risos contidos
mas
todas as lágrimas que o orgulho estancou na fonte
as explosões de cólera
o ranger de dentes
as alegrias agudas até o grito
a dança dos ossos...

Pois bem,
às vezes
de tudo quanto lhe entrego, a Poesia faz uma coisa que
parece que nada tem a ver com os ingredientes mas que
tem por isso mesmo um sabor total: eternamente esse
gosto de nunca e de sempre.

Declaração de amor eterno

Eu te amo...
Eu te amo como a montanha ama o sol que lhe permite fazer parte do entardecer
Eu te amo como o mar ama a tempestade que lhe liberta da calmaria
Eu te amo como o pássaro ama a aurora que lhe autoriza o cantar
Eu te amo como a lua cheia ama o poeta que lhe veste de prazeres
Eu te amo como a amizade ama a aliança do abraço
Eu te amo como o tempo ama a fortuna da cumplicidade
Eu te amo simplesmente, como o lavrador ama a terra que lhe alimenta
Eu te amo e só.
E quando não puder mais sentir o doce toque do meu amor, encontre-me no amanhecer, que é o momento do milagre. Ou me busque na sombra das estrelas, que é onde mora o que é eterno.

Roça

A terra flora! Felicidade!
Choveu na roça! Adeus cidade.
Eu vou-me embora. Eu já vou tarde!
Eu vou agora. Bateu saudade!

Vou pegar trilha, vou tomar banho de rio,
A vida pede pra gente ficar por lá!
A natureza todo o dia está no cio.
Tempo no mato não tem pressa de passar!

Mas como é bom ouvir bom dia todo dia,
Sentir as mão e semear, plantar, colher...
Dormir ao som de uma viola caipira,
Pisar o barro, dar aos pés o dom de ter!

Adeus cidade! Eu vou- me embora!
Eu já vou tarde. Eu vou agora!
Choveu na roça! Felicidade!
A terra flora. Bateu saudade!

Quero o silêncio das manhãs de passarinhos,
Ouvir as folhas, respirar a plantação!
Viver de novo a eternidade de um carinho
Que o meu amor me dá de todo o coração!

Até parece que se volta a ser menino,
A gente lembra que é feliz e ri à toa!
Luar na roça é uma bênção do divino!
Viver na roça! Ai! Meu Deus, que vida boa!

Choveu na roça! Felicidade!
Eu vou-me embora. Adeus cidade!
Eu vou agora. Eu já vou tarde!
A terra flora! Bateu saudade!

Primavera (Walmir Rocha Palma)

Um rouxinol acorda os outros passarinhos
Como um maestro, ele conduz o seu coral
Pintor de todas as manhãs, o sol morninho
Seduz as flores com seu beijo matinal

Olho que vê tamanho encanto da janela
Não sei se meu ou se o de Deus está em mim
Estou setembro, vinte e um, é primavera!
Meu coração amanheceu feito jardim

Num alegreto inusitado, as borboletas
Vão espalhando grãos de pólen a granel
A terra fértil, mãe feliz, e tudo aceita
Há comunhão nesta estação, entre ela e o céu

Fascínio assim, de flores, já não há quem pinte
Só mesmo o traço inconfundível de Monet
Ou o delírio extasiado de Stravinsky
Para com sons a primavera conceber

Mas que mulher exuberante, a primavera
Ela é a prima mais querida do verão
E embora o outono morra de paixões por ela
É o inverno que ela traz no coração

Obs.: Este poema foi musicado por Rosa Passos.

A borboleta é um ser incrível.
Ela é humilde, sofrida e conhece as mudanças mais profundas desta vida.
Sua missão é ensinar ao mundo, que a adversidade pode ser vencida em silêncio.
O frágil pode ser forte;
O feio pode ser belo;
E o desamado se tornar amado.
Ser borboleta é olhar o mundo com mais sentido;
Apreciar o perfume das flores,
Conhecer a importância do tempo,
Saber o valor das pequenas maravilhas que a vida oferece.
É ser admirada, sem perder a simplicidade;
É ser aplaudida, sem se ensoberbecer;
É encantar, sem perder a sua essência.
Ser borboleta é aprender a voar sem desprezar quem está embaixo;
Porque ela sabe melhor do que ninguém, que a lagarta que hoje se rasteja, pode se tornar a borboleta que voa mais alto amanhã.

Escrevo diante da janela aberta.
Minha caneta é cor das venezianas:
Verde!... E que leves, lindas filigranas
Desenha o sol na página deserta!

Não sei que paisagista doidivanas
Mistura os tons... acerta... desacerta...
Sempre em busca de nova descoberta,
Vai colorindo as horas quotidianas...

Jogos da luz dançando na folhagem!
Do que eu ia escrever até me esqueço...
Para quê pensar? Também sou da paisagem...

Vago, solúvel no ar, fico sonhando...
E me transmuto... iriso-me... estremeço...
Nos leves dedos que me vão pintando!

Mario Quintana
Quintana de Bolso. Porto Alegre: L&PM Editores, 1997.

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp