Poesia Poema Natureza
Vaca atolada
Quem viveu a sua vida
caipira ou tem a herança
que dela se orgulha,
Sabe muito bem o quê é
tomar uma Vaca atolada
seja no frio ou até quando
é madrugada no lugar do café.
Do século passado
e deste século sou
eu a dama mística
desta terra brasileira
onde cada verso
sempre busca o teu
universo secreto,
e neste mistério
nos encontramos
sob o florescimento
dos Ipês Amarelos.
Amada Cidade de Rodeio
Na Praça do Centro
da minha amada
cidade de Rodeio
o florescimento
dos Ipês Amarelos
inspiram olhar
para o tempo
e agradecer por
este coração batendo
de amor por você.
A estrela não é mais de Natal
e fizeram dela um símbolo mortal,
não consigo fingir que não vejo
que o Natal vem sem adereços:
o Presépio foi bombardeado,
a manjedoura virou escombros,
a paz foi detonada e as crianças praticamente não existem
mais porque a guerra arrasa
tudo implacavelmente
o quê vê pela frente
e leva com ela para sempre
para não devolver nunca mais.
Um poeta nem sempre escreve o que vive.
Vivemos buscando mais e mais emoção que sejam o bastante para nós suprir de inspiração.
Um poeta sofre sem sofrer pois é o sofrimento que alimenta nossa ânsia por escrever.
Minha dor e paixão está em um filme que eu nunca vou viver ou em um livro que eu posso apenas ler.
Costela fogo de chão
Não basta um fogo
qualquer para assar
uma Costela no Chão,
Uma Costela fogo de chão
só é boa quando é assada
com o fogo do coração.
Me sinto livre a cada ponto seu que eu desfaço cada Pequeno medo cada
insegurança cada piada de mal gosto cada gatilho.
Me sinto cada vez mais livre.
Por todas as vezes que me sentir errada e burra por todas as vezes que me sentir inadequada por todas as vezes em que eu chorei para que você não me deixasse.
Me sinto cada vez mais livre.
A cada dia que eu passei sozinha em que eu tive que lhe da com minha dor sem seu suporte.
Me sinto cada vez mais livre.
Por toda data comemorativa que eu passei sozinha tendo que justificar sua ausência.
Me sinto cada vez mais livre.
Hoje não vivo mais na suas garras mentais eu sou livre de novo tive que espera minhas asas sarar para alça voo de novo.
Me sinto cada vez mais livre.
Mágoa de não te magoar
Muitas coisas de ti escutei,
calado permaneci,
sufocado pelo o que não falei
e permitir de te ouvir.
Desgostoso muitas vezes fiquei,
várias vezes me entristeci
e mesmo assim me silenciei,
pois ainda zelava por ti.
Calava-me para toda ação,
deixei você fazer de mim chateação,
mas sempre estive a lhe perdoar.
Você pouco pra isso deu satisfação,
pisoteou e esmagou meu coração
e hoje eu tenho mágoa, mágoa de não te magoar.
Meu eterno desfibrilador
Ao observar-te sentir uma dor,
dor nunca sentida,
a dor de um sofredor
que via sua vida com outra vida.
E quando isso se observou,
corri atrás de uma cardiologista querida
que meu coração consultou
e acelerou minha batida.
Olhava para ela como uma super heroína,
que levantou da minha ruína
e veio ser o meu novo amor.
Pois o antigo quase me matou,
o meu coração por alguns instantes paralisou,
mas fui salvo graças ao meu novo amor, meu eterno desfibrilador.
Memória poética
de uma infância
com os dois pés
descalços no barro,
Desejo inocente
por doçura socorrida
por uma Mariola,
Talvez alguém
não tenha provado,
Quem provou
provalmente não
tenha reclamado,
Mariola do passado,
de hoje e de sempre
eu honro o seu legado.
As luzes tristes da cidade
Debaixo de um poste
De luz amarelada
A qual mal iluminava o próprio entorno
Numa rua sem saída, escura e úmida
Morria aos poucos de fome mais um morador de rua
Esse é um de tantos outros cantos tristes escondidos na selva de concreto e aço
A qual não sede espaço pra esperança
Aqui mora um milhão de milhares de pessoas
Sem perspectiva de futuro
Sobre as luzes tristes dessa cidade faço meu nome, não pertenço a lugar nenhum
E ao mesmo tempo sou de todos os lugares
Sigo firme
Pois
Assim são
Os cantos iluminados
Pelas tristes luzes dessa cidade
Não tenho certeza do futuro
Não sei se tem algo nesse mundo
Não quero sair no escuro
Tenho medo deste mundo
Imundo
Naquela rua morreu um senhor
Naquela outra, mora um senador
No final nenhum dos dois tem valor
Aos bairros nobres desejo boa sorte
As favelas desejo que Deus tenha pena
Para que eles vivam e prosperem a cada dia
Pois aqui, não existe piedade
Sobre as luzes cruéis e tristes da cidade.
"Em mim cada sentimento é um desastre natural,
uma tragédia intensa e maldosa."
Quando estou triste minhas lágrimas são chuvas de verão,
Acompanhadas de relâmpagos de raiva e trovejos de solidão.
No final do dia evaporam até o céu da próxima cidade
onde desabam no primeiro coração inundado de saudade.
Outra vez a raiva me acometeu como lava num vulcão,
numa enxurrada de ódio, destruindo minha razão.
Passo o dia queimando em brasa as mágoas do passado,
juntando as folhas secas da vergonha, reparando todo o estrago.
No inverno uma geada de medo congela osfrutos da minha coragem,
paralisando meu corpo, pintando de branco o campo, domando no meu animal selvagem.
E num terremoto de euforia sinto a energia pulsante da atmosfera,
derretendo o medo,florescendo os sonhos, bem a tempo me ver em primavera.
Poetas são artistas da palavra,
Que pintam com as letras do alfabeto,
Que criam mundos e universos,
Que transformam a vida em poesia.
Pirão não pode
faltar para acompanhar
um bom peixe,
E com umas gotinhas
de pimenta aí apura
ainda mais o paladar,
Pirão feito com o coração
é poesia perfeita prá alegrar.
Não se sabe qual a real
origem da Casquinha de Siri,
Da nossa mesa brasileira
ela faz parte e da mesma
maneira farei com carinho e arte
como se escreve um novo poema.
O ano acabou novamente
mas algo estava diferente
Um filme passou em minha mente
Pois lembrei-me que aquele era o último dia para o resto de nossas vidas
Nossas vidas estavam para mudar mas tudo em que eu pensava era em ter que desapegar
amigos que eram como irmãos, a família que eu escolhi ter
tudo acabou como uma canção ou como um poema que gosto de ler
Nunca paramos para pensar que nunca mais nos veremos novamente por enquanto as memórias ficam.
um sorriso se abre em meu rosto quando lembro daquele lindo tempo
lembrando de cada Aventura
Lembrando de cada risada sincera e de cada palavra dura
Sinto-me no direito de dizer .. acabamos o ciclo enfim em uma linda estrada sem fim para minha linda Caroline
Gosto desse teu olhar,
do teu riso maroto,
do teu jeito de falar,
de cantar e tocar.
Gosto da nossa conversa até altas horas,
gosto do teu jeito sereno
e ao mesmo tempo uma fogueira ardente
numa noite linda de lua cheia.
Gosto do quanto me queres,
gosto do jeito de mostrar
que você é suficiente,
que não há espaço para outro.
Isso me arranca sorrisos,
você é um lindo poema.
A capa do livro da minha vida
Tem a foto do teu rosto
Na capa do livro da minha vida
Teu rosto desenha a história querida.
Palavras de amor, páginas bonitas
Nos traços do destino, histórias infinitas
Entre linhas e versos, um enredo se tece
No livro da alma, o amor floresce
Cada página escrita com emoção
A saga do nosso coração
Em cada capítulo, um suspiro profundo
Teu olhar, poesia que inunda o mundo
No enlace das palavras, o sentimento se revela,
A capa do livro, obra que encantou a terra.
A Lua pérola esplendente
na concha escura do Hemisfério
sobre o Médio Vale do Itajaí
avistada com olhos de mistério
poético na cidade de Rodeio
em meio ao clima fresco da noite
através da janela de casa,
Assim lidando com tudo
e em sincronismo com o nada
no trapézio da existência,
sem paradoxo e devoção austral.
Se cair geada
e eu estiver
na sua companhia
tão grata,
Por retribuição
farei um
Entrevero de Pinhão
para alegrar
ainda mais o coração.
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