Poesia Poema Natureza

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ESTABELECER

Eu quero esta com você...
Assim como a sua sombra
a sua corrente da alma
sua água corrente, sua onda
a musica em sua banda.

Eu quero esta com você...
Ser as pétalas da sua rosa
as folhas de todo verde
os espinhos de suas hastes
o copo da sua sede.

As marcas de todos os rastos
as margens do seu caminho
o pulsar da sua vida
o medo em seus cantinho.

As areias da sua praia
poeira do seu deserto
a distancia da sua esperança
a felicidade do seu perto.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

No acaso a vida nos abençoa com aquela pessoa exclusiva. Que a cumplicidade nos cativa, e que especial se torna a felicidade. Presente de Deus na sua bondade, de pai, que nos dá a chance de conhecer; nos dá está especial convivência, para que possamos entender o valor da partilha...do amor... do abraço... e aí neste laço poder afirmar:
- você é meu amigo!

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

DÓI
Como dói este silêncio fantasiado de não.
A incerteza que regula o compasso do coração.
Um esperar descontrolado que inibe o respirar.
Um sentimento desacreditado que não cansa de esperar.
Uma ilusão infantil de alguém que se apaixonou.
Na espera do sim, de daquela a que amou.
Como dói a vida ferida.
A ferida vivida.
O sentimento continuo, neste mar de dor.
Como dói o silêncio escondido, neste caos chamado amor.
Como dói te ver e não lhe ter
Como dói viver num mundo, que desconhece meu amor por você!!!

Inserida por CleversonModesto

CÂMERA LENTA

o que vejo ao recordar
do que passou e se foi
é a vida a desenhar
o sobe e desce, me perdoe
se sanha no poetar apresenta
é que num giro, o que corrói
são saudades em câmera lenta...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Dezembro, 2016

Inserida por LucianoSpagnol

Chegou a tua hora de começar a intervir,
mais tarde ou mais cedo ias ter que decidir.
Tu pará de sonhar é hora de acordar,
a vida está fodid* tens muito k batalhar.

Inserida por TiagoSuil

O que há nessa cidade
De tão especial?
Não consigo ficar triste,
Não consigo ficar mal.

As manhãs inspiram esperança
E as noites, alegria
A serenidade inspira felicidade
E a liberdade dos campos, harmonia

Nenhum motivo parece merecer lágrimas
Derramadas em uma noite sombria
E as angústias, antes, tão pesadas
Diluem-se aos raios de sol do meio-dia

Não há prantos, não há choro
Não há ranger de dentes
Não há sentido no sofrer
Não há que se remoer dissabores

Há céus límpidos e estrelados
Natureza viva e esplêndida
Que nos sons de grilos e pássaros
Nos convidam a viver sem dilemas
A provar do amor manso com sabor de amora
E a viver a vida sem esperas e demoras
Apenas há o aqui e o agora...

Inserida por trixx

Eu e A Tristeza:
Duas irmãs inseparáveis
Companheiras de mesa
E de insônias incomensuráveis

Com ela nunca estou sozinha
Sempre pronta para uma crise
Embarcando em profunda depressão
que as dores trazem em reprises

Dói mais ter sido bem quista
feliz e amada, em leito acalentado
depois largada ao relento
A nunca no paraíso ter pisado

Inserida por trixx

Ah! Se tu soubesse como sofro,
como choro por tua causa...
Se sentisse metade da minha dor...
Ah, experimenta encarnar minh'alma!

Saberia o martírio de por ti esperar
numa vã esperança sem fim.
Tal como cordas acorrentam os meus pulsos,
aos espinhos de um belo jasmim.

Presa aos jasmins e seus encantos,
meus pulsos sangram, sangram e sangram...

Inserida por trixx

Naquela distinta casa
de amareladas caducifólias
mora uma jovem menina
e um punhado de histórias.
Não sabe ser sozinha
No entanto, ela o é.

Naquela distante casa,
uma jovem, enamorada,
não sabe fazer rima
pro seu rapaz. No entanto,
sem saber como se faz,
ela o faz.

Mas naquela casa, a menina
distante do seu rapaz
em quimeras outonais enamorada
permanece escondida
em suas rimas, amarelada.

Inserida por trixx

Envergonha-te de tuas vergonhas
Esconda todas suas entranhas
Façanhas mundanas imundas
De tua lascívia profunda

Fruto proibido da carne
Carne proibida do fruto -
o pão e o vinho na ceia,
prazeres postos à mesa.

Envergonha-te de lamber
Os beiços lambuzados de mel
Mas se tu estiveres ao fel
Vergonha nenhuma far-nos-á.

Se te fartas com o proibido
Mereces o mais terrível castigo:
a execrável perda da dignidade.

Saibas tu: és um nada,
além de prisioneiro
de julgamentos alheios.

Inserida por trixx

SONETO EM BRANCO E PRETO

Quisera ter no alforje d'alma um poeta
vibrante e canoro, de algures secretos
do amor, ornados em versos discretos
e parido num singelo berço de asceta

Quisera atar-me em sonhos irrequietos
trazendo quimeras na pena da caneta
num dueto com a fulgor d'um cometa
que versifica a lírica d'outros quartetos

Quisera rimas, na simetria em linha reta
dos caminhos honrosos, versos epítetos
num alarido de fidalguia, terno e violeta

Quisera da poesia a alforria dos ginetos
d'amargura, d'um soneto branco e preto
pros variegados belos e sonoros sonetos

Luciano spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Dezembro, 2016

Inserida por LucianoSpagnol

Não serei muita coisa
Talvez, não serei nada!
Mas, nessa travessia
Que chamamos de vida
Os rótulos me apavoram.

Inserida por IONECARLA

Seus vértices
Caminhos de seu paraíso
Seu beijo
Intenções do amar
O gosto do corpo
Nudez de pura beleza
Sentir o olhar de sua pele
Seda
Frescor
Maravilhosa és tão brilhante como o nascer do amor

Inserida por biohelioramos

ESTÁGIO

O amor, quando jovem... Criou asas
Ainda criança, saltou de alegrias
Plainou pela imensidão dos ventos
voou pelos espaços do tempo e transbordou...
Nos afincos dos seus sentimentos.

Cheio de garras...
O amor se encheu de esperanças,
aconchegou-se em seus chamegos
e jogou a toalhas dos seus medos.

O amor amplo, desabrochou seus segredos
e debruçado no degredo dos seus consolos
se encheu de anciã, se vestiu de duvidas
e desvirtuou-se na incerteza do amanhã.

O amor já ancião... Agora apita,
apita como se fosse um trem
pelos trilhos da sua saudade
pelos buracos de sua recordação
pelos tempos das vaidades
pelos abraços e apertos de mão.

Antonio montes

Inserida por Amontesfnunes

VIRADA

Começa a haver meia noite, memoração
Como se tudo no tilintar das taças finda
Calam-se os corações, os fogos falam
Abraços hão de haver, de haver ainda

E o universo inteiro sozinho...

O meu fadário calado e na berlinda
Do silêncio na inspiração d'um ninho
Ruídos da rua, passos de ida e vinda
E os festejos sussurrando baixinho

E sozinho o universo inteiro...

Felicitações me são dadas do vizinho
Pelo ar ecoam acumulação de cheiro
Então deixo ilusões na taça de vinho
E velo solenemente o meu cativeiro

E inteiro sozinho o universo...

No rés do chão ter esperanças é roteiro
Já o pensamento na saudade disperso
Esperando, escutando, leve e sorrateiro
Qualquer coisa, antes de dormir, averso

Sozinho, solitário não, romeiro...

Vou dormir! Amanhã, dia outro e diverso.

Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Poeta do cerrado

Inserida por LucianoSpagnol

CABELOS

Cabelos telos...
Com zelos, desmazelos
com apegos desapegos
lisos caracolados
tingidos pintados.

Cabelos... Cabelos...
Cabelos soltos aos ventos,
amarrados emaranhados
envoltos pensamentos.

Penteados, cabelos
no caracol dos seus segredos
apegados em seus apegos
cabelos tesos, leves
cabelos breves, sem pesos
... Cabelos, cabelos.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

ADEUS ANO VELHO

Deste que passaram-se horas
Do velho ano
Do ano que já é outrora
Agora recordação, tempo profano
A cada segundo, minuto, hora
Dia após dia, quotidiano
O tempo vai, vai embora
Sorrateiro e ufano
Muito antes, antes de mim
Veloz e insano
Sem parar, até o fim...
No diverso plano
Vida que segue, "Quixotesco" no seu rocim
Adeus velho ano!

Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Poeta do cerrado

Inserida por LucianoSpagnol

ACOLHIMENTO

Medindo assim, como me mede
fico ébrio, como quem bebe
nesse grogue entregue, me pegue!

Arraste-me para sua teia
com sua luz que me encandeia
e com seus clicks, e seus rashtag.

Eu quero esta, em sua linha de segredo
e pousar no seu inbox de aconchego.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

VANGUEJAR

Quantos pratos
quantos copos,
Quantas louças pra lavar!
colheres, panelas e facas
espumas sabão e água
... Água para enxaguar.

Todos os dias, como o sol
e ventos aos arrebóis
estrelas além do céu
os fazeres na cozinha
de manha à tardinha
vida ida, vindo vinda
vida, vida...
Vida, vida.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

O RIO

Todos os dias...
Um rio passa por aqui
a todo momento e hora
flui correndo, correndo...
Fazendo... Redemoinhos e quedas
e em suas curvas devagarzinho
a noite e no frescor da aurora
ele vai para o mar, ele vai embora.

Todos os dias, esse rio esta ali
e ao mesmo tempo, se vai...
Mas volta com suas voltas
e de suas voltas, não sai.

Em suas margens, quanto verde!
tanto peixes em sua rede
um dia desse o rio se vai
e para de matar a sede.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

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