Poesia Morena Flor de Morais

Cerca de 110515 frases e pensamentos: Poesia Morena Flor de Morais

Só dá amor quem tem.
Só mostra educação quem a possui.
Só mostra bondade quem a tem.
Portanto, tenhamos paciência com os desprovidos.

Inserida por EugeniaMorais

Ah, como as coisas mudam, as pessoas se transformam, os sonhos desvanecem e a beleza perece!
Como pode o ser humano de tudo isso esquecer-se e vangloriar-se?

Inserida por EugeniaMorais

Todos nós temos problemas, mas devemos pelo menos tentar separá-los do nosso convívio social...
Afinal, ninguém tem culpa né?!

Inserida por VanileireMorais

O ostracismo avelhenta.
As reclamações, avelhentam.
As doenças avelhentam.
A gordura avelhenta.
Avelhentar-se é cruel.
Cuide-se!

Inserida por EugeniaMorais

Só encontramos a verdadeira felicidade quando começamos a pensar e a viver pelos outros.
Pondo em prática o amor pelos nossos semelhantes, o nosso egoísmo e egocentrismo tendem a desaparecer.

Inserida por EugeniaMorais

Ponha a sua mão nas mãos de Deus. Permita que Ele te guie, tornando-o forte, e pleno de coragem.
Andando com Deus é impossível dar errado, ou sair dos caminhos da luz.

Inserida por EugeniaMorais

Pobre é aquele que tem menos do que precisa. A riqueza, portanto, não está na propriedade, mas na simplicidade.

Rico é e sempre será o ser de alma simples, que de nada precisa, e tudo o que possui está muito além do que necessita.

Pobre daquele que de muito precisa, e nem toda a riqueza do mundo o saciará, pois é e sempre será pobre de espírito.

Inserida por antoniombr

A gente costuma atrair o que nós somos!
então seja você , e pare de reclamar das pessoas erradas que aparecem na sua vida , pois são suas atitudes que tem atraído tais.

Inserida por NandoMorais

Tentar daqui ou dali... Encontraremos sempre as pedras das dificuldades no caminho, mas o importante é tentar e ser flexíveis como a água que contorna seus obstáculos.
Pior do que fracassar é desistir, pois vale mais fracassar tentando, do que ser derrotado pelo medo de não conseguir.

Inserida por DeniseMorais

Poema de Ressaca

Uma lindérrima rapariga
passou adiante,

com uma saia enegrecida
criatura bem laminada.

Criança celebérrima,
alfinetou cada retina.

Quantas vozes em uma só,
desnorteou qualquer sentimento

Atrevi em pegar sua mão
ouvidos macios de doces

palavras firmes não hesitei
ela exalava almas-flores.

Fluídos de desejo pelo todo
no meio a distância

um toque aproximado
calma filho, calma, há tempo.

pele-veludo
rosto, brilho repentino

cabelo espesso e taludo
vaga e remota lembrança

Sede por envolvê-la
em meus magros braços

feminina de sá
corpo bem buliço

remexia à sambá
aquele quadril postiço

Enlaçamos os dedos
carnes ferveram-se cruas

A disse:-Vamos para fora
vamos para a rua.

O mundo é grande,
cabe nossa dádiva

da noite deliberante
e total instigante

pois éramos amantes pós-festa
e proferi-a versos romanescos

(atitude esmiuçada)
copiados do tempo parado

bem ali, naquele lugar
os ponteiros congelaram

me revirava de ponta cabeça
vi o mundo do avesso

aliás, nem mundo eu vi,
ouvi muito menos, sentir quem sabe.

Levá-la-ei ao todo
nos murmúrios do amor

despedir-me bem chocho
embalsamado na terra

Compeliu a saudade acometida
refutei-a com poesia

afim de evitar um desconsolo
esquecer à minha pessoa

em pronome de tratamento
direcionado pelo palpitar lírico

Dulcíssimo foi seus contornos,
inundam minhas reminiscências

trago-te ao pé seu jeito idôneo
sem resignação

por despertar a pureza
onde paira maledicência.

Inserida por LexMor

Complexo


É dia triste, procuro fotos em gavetas esquecidas.
Em porta-retratos talhados por lembranças.
Estou sozinho em casa. O dia está nublado.
As memórias ardem o cérebro.
Certa pessoa nunca se vai.
Há pensamentos que só uma longa dose de solidão é capaz de formá-los,
E sento, atento, fechado comigo mesmo.
Repasso os acasos mundanos, são muitos.
Reformulo a consciência e as atitudes errôneas.
Estou na sala.
Os quadros, o abajur e a escrivaninha. A prateleira florada por livros,
lembro-me do homem, sinto medo.
Me pergunto se sou homem, se pertenço mesmo a uma raça desprezível, vingativa e invejosa.
A persiana filtra a luz, a pouca luz, é fim de tarde.
Está nublado, o quintal apagado, folhas mortas ao chão.
Medo de prosseguir. A vida não rara decepciona, mas continuo em pé,
no meio dos homens, são muitos.
Descubro que sou homem, e que não sonhava. Sou mal, ambicioso, mortal.
Senti meu coração pulsar, porque sou animal.
Me fiz confidente de sentimentos ácidos.
A tarde se foi, meu bem também.
Vi sorrisos em uma fotografia. Eu estava lá.
Beijei o vidro, segurei por um breve momento. Sai da casa.
Voltei ao mundo dos homens.

Inserida por LexMor

Som indecifrável

Qual seria o som do universo?
um chiado de vento?
um telefone mudo?
para alguns seria o fim do mundo!

Não sei o som da galáxia
nunca viajei para o espaço
em uma banana branca.
Arrisco em dizer que seria
choro de bebê, pedindo colo
e mais colo do infinito.

Seria o beijo da lua com o sol?
ou de estrelas povoando
cada milímetro do espaço sideral
corrompendo com a matéria
inorgânica da explosão?
Fantasio a ideia
de um cavalo-alado
com brasão e véu nas crinas
com um sacerdote a tocá-lo
os gruírem de suas rimas

O barulho do universo
pode ter vários tons
e melodias, concreto
de pássaros pigarreando
sucintos na minha janela
toques do horizonte aberto
e inóspito,
que me chamam pra dançar
no balanço do ócio

Sobrevivo com a surdez
da minha curiosidade, na terra árida,
ferida
e nos olhares discretos pra cima
só em tentar entender
da onde vêm o cantar
da vida.

Inserida por LexMor

Olhar para trás


Passei do desejo ao acaso.
Vejo o fim da vida próximo.
As lembranças de nada desfaço,
hoje, velho, só guardo remorso.

Flor púrpura, estrada passada.
Jovem fui pego pelo seu laço.
Criança sozinha e fechada,
moça de diferente compasso.

Luz eterna, nunca mais a verei.
A esperança pálida se foi,
tristeza que a tempos alentei.

Despeço-me com alma impura,
daquela que só me fez reluzir,
na noite amena e escura.

Inserida por LexMor

Miudinho

Tinha uma mocinha,
bem loirinha,
da cidade pequenininha,
que andava com flores,
na cestinha
da bicicletinha.

Toda meiguinha,
bem depressinha,
quanta gracinha,
daquela mocinha
loirinha, da cidade
pequenininha.

Com a bochechinha
rosinha,
escondia do solzinho
debaixo da sombrinha,
e bebia aguinha,
pra voltar a passear
na biclicletinha.

Na esquininha,
ela caiu, e machucou
a perninha,
fez dodóizinho,
tadinha.

Um menininho
desesperadinho
ajudou ela
a se levantar
rapidinho,
pra ganhar
um beijinho
no rostinho
vermelhinho
e sentir amorzinho.

Inserida por LexMor

Bem na minha insônia

Debruço sobre meus livros
e a sala continua vazia, sem abajur
uma menina no ponto do ônibus
às onze e meia da noite
resolve ir embora a pé
colhendo flores no cemitério.

Eu continuo na sala, agora há vento,
muito vento, é a chuva.
O telefone toca e eu atendo,
nenhuma palavra.
Não me levanto da poltrona,
ali mesmo continuo.
O céu brilha
flashes formam sombras
na janela aberta.

A menina passou pela porta
senti o cheiro das flores
vagamente umedeceram meus poros

A cidade dorme, o ônibus passou no ponto a sós
ela não entrou, já havia ido.
O ônibus continua,
é meia-noite.

Um passarinho morreu de choque elétrico.
Houve o velório com os outros passarinhos,
no mesmo cemitério onde a moça colheu flores.
No terreno que sepultaram o passarinho
nasceu novas flores,
foi na parte que a moça havia tirado as outras flores
para poder agora nascer novas vidas
junto com o passarinho.

Tudo isso aconteceu em uma noite chuvosa.

Inserida por LexMor

Patrícia Mendes

Quantos segredos
há em uma fotografia?
quanta paz
há em desenhos?
quanta luz há um formato?

Eu só olhei e mais nada,
as expressões fortes e sérias
de uma moça
que eu vi sem querer
em uma foto-novela

Amei-a da terra do nada
por onde brotou
um cálice de flor
da gaveta empoeirada
na qual era guardada
uma imagem emoldurada,
no porta-retratos de cor.

Lembrei-me das moedas cunhadas
na qual vinham o retrato
de D. Pedro I
e a imperatriz desejou-o
o belo rosto rasteiro.

Vou pedi-lá em casamento
ainda hoje irei
graças a minha curiosidade
adiantar minhas cartas
acelerar as brigas
reconciliar os beijos
que nunca dei.

Dirigir-me-ei aos pais, pedir-lhes à mão,
disser-lhes sobre a foto do meu pecado
colorida, preta e branca
do diamante escasso
que encarava a fina lente
e penetrava o rigor olhar
no limbo aro

Estás a duzentos, não!
trezentos e oitenta mil quilômetros
de enfática distância
do meu apartamento de esquina
ombreando com minha estima
alerta e desespera a ganância

no rapaz esquálido,
que anos luz
a viu
estacada,
defronte
de perfil

sua silhueta reta
os cabelos soltos
mornos
nascidos de uma nova era
da carne no osso.

Como pode o sol permear
os arredores de casa
da rua, sem trazê-la?
e o meu castigo já estava imposto
a punição de não conhecê-la.

Em um quadro marcado
foram pintados
os olhos simétricos
a rebuscada boca
para o meu aval
literário, poético.

Inserida por LexMor

Tédio

de chinelo,
ao longe
um jornal velho

com rosto patético
cabelo de ontem
inédito

roupão amarelo
do Sinério

no corpo hermético

sem inspiração
pra poético

até voltar
a dormir
no concreto
remédio
do assédio.

Inserida por LexMor

Tudo que escrevo não é pensado.
É sentido.
Só depois de escrito,
que eu procuro uma explicação racional,
para aquilo que foi por mim vivido.

Inserida por LexMor

Criticar
Uma arte, covardia a parte,
um alarde sem fim.
Saber criticar os outros de todas as maneiras é um dom do ser humano, mas antes de ser humano tente humano ser, respeite as novas ideias e os novos pensamentos, ou então só faça aproveitar o momento.

Inserida por MSMoraisMS

Não se esconda atrás de uma mascara, porque não se esconde seus segredos .
Não transforme sua vida em uma farça,no seus olhos eu vejo seu medo.

Inserida por Byela

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