Poesia Morena Flor de Morais
meus poemas bobos neles meu sentimento,
e fico com pena, destes coitados,
destes poemas meus que foram alterados,
Estes por ai capengas
Não quero o meu coração vazio
Tão pouco um amor nele morto,
Este do tipo, calmo, sereno sem graça.
Aquele que tu deixa ali de medo ou pena
Vou esperar por ti
Com meu melhor sorriso
Vou colocar um perfume doce
Que tu só o sintas quando me tocares
Sou o que tu queres nos teus mais loucos pensamentos
A tua mais doida fantasia, o teu arrepiar do teu corpo...
O teu mais doce beijo, o teu mais louco beijo.
sou
Teu mais intimo desejo a tua verdade escondida
A tua mentira teu maior suspiro em beijos
O teu mais lindo poema e tu me queres...
Digo-te que te amo, mas não queria te amar.
Sinto tua falta, mas não queria sentir.
Quero tu preso em mim, te quero longe
Não sei o que quero, sei que te amo
Acreditar que
Que o amor é cego
e não machuca
Sem querer ele doi
No amor eterno
que o mundo tem jeito
que não vai haver violência
acredita na solidariedade
que teremos paz
que o céu existe
que a vida é uma festa
acreditar tanto assim!
em que nas mentiras?
Não quero deixar de sonhar
eu preciso sonhar
Quero sempre todos
os mais loucos sonhos
Quero as fantasias
todos os seus mistérios
Quero fazer parte
da sobriedade da insanidade
Não quero descobrir tuas verdades
Ver tuas mentiras não quero
Não quero a realidade
Quero-te aqui nos meus sonhos
No meu mais lindo sonho
No meu cego amor por ti
Onde sou feliz
sonhos por que não te-los!
se impossíveis ou não eu os quero
são para mim como o bater do meu coração
se não sonhar eu morro
Não vá muito longe em procuras
Comece pelo teu coração
Passe os olhos ao teu redor
E veja quanta poesia tem ai do teu lado
Amo e gosto de amar o aproveito o hoje
Cada dia é único e belo
Do amanhâ não sei não o vi não o conheço
aproveito o hoje
Cada dia é único e belo
Do amanhâ não sei não o vi
Não o conheço
Aproveito tudo o vento
A chuva as folhas as flores
As esquinas os becos a ruas ruelas
Amanhã não sei, tudo se altera.
Nada será o mesmo, mas vivo
E aproveito o dia
cada minuto cada segundo
No seu infinito que finda
ler é viajar e se o que tu lês não te faz viajar
de duas uma ou o livro é péssimo
ou então não sabes sonhar
Não tenta achar uma nova forma
De descrever o amor ele não tem forma
Nem tamanho nem gosto ele o amor se sente
E é indescritível
no meu chão de estrela caiada
eu danço bailo na vida poema
pelas nuvens entre as luas
no entrelaçar da vida
PEDE
Eu posso te mar se tu me deixares
Leva-me para teu coração
Pede a minha boca um beijo
e te beijarei por inteiro tão
suavemente que deixarei em ti
meu gosto, meu cheiro
Pede ao meu coração que te ame
no mais apaixonado de mim
eu te darei todo o meu amor
até quando tu me quiseres
sandra mello-flor
A gente está sempre querendo, mesmo crescendo.
Depois do colo materno, a chupeta é o primeiro desejo do bebê.
Nosso destino eterno é querer.
Vira guri, apronta por aí a melhor bicicleta, a bola de futebol, brinca de sol a sol e de noite quando se deita
quer que a manhã chegue de novo, para querer tudo de novo.
Vira adolescente e coisas estranhas acontecem no coração da gente...
primeira calça... primeiro amor... primeiro beijo... primeiros desejos.
Os sonhos vão além das pipas, dos piques, embora a felicidade fique brincando de esconde-esconde, mas, não importa aonde, nosso destino é querer.
Quanto mais escuro é melhor para ver.
Quanto mais "NÃO", é melhor para fazer.
Fica adulto.
Novas calças... novos amores... outros beijos e desejos.
Mesmo a felicidade brincando de esconde-esconde, a gente vai, não importa aonde.
Na ponte da vida desde o cordão umbilical, indo bem ou mal
passando pela criancice e adolescência, culminando na velhice, nossa sina é a querência que muda conforme a idade, mas no fim é tudo igual.
O que dizer então do poeta que nem sempre sabe fazer a travessia?
Ou se sabe, alterna entre as pontas no dia a dia vez em quando adulto, adolescente, vez em quando criança.
Afinal de contas, quem sabe querer mais que o poeta se a própria vida é inconstância?
Ele apenas brinca com ela e tira proveito dela.
Se é para querer, vamos querer com vontade seja qual for nosso tempo, seja qual for nossa idade.
Se você, como eu ( quem dera)
também quisera,
não me deixasse à espera
ia ser primavera
e não só sonhos e quimeras;
Amor deveras!
Se você quiser como eu quero, com esmero
só um pouquinho mais,
tristezas não mais...
são meras
são meras
são meras.
Se você quiser como eu peço,
nada mais eu peço.
Quem dera...
quem dera...
quem dera...
não se perde o que não se tem
não se consegue o que não existe
não se procura o que já temos
não se busca o que ja existe
