Poesia Morena Flor de Morais
Ah, a física! Tão bela quanto uma flor na primavera, tão minuciosa quanto um biografo e tão necessária quanto o ar que respiramos.
Todos os dias quando olho para meu jardim interior, falta uma flor. Não a vejo, mas a sinto e sinto seu perfume que exala pelo ar amenizando a dor e aumentando a saudade!
Se eu pudesse ser uma flor, não ousaria tentar ser a mais bela, nem a mais colorida, nem a mais perfumada. Se eu pudesse ser uma flor, bastaria poder ocupar um lugar entre os espinhos do teu jardim.
Nós, assim como uma flor colhida por alguém, fomos murchando com o passar do tempo. A cor foi ficando cada vez mais fraca, a beleza foi sumindo aos poucos. Penso de vez em quando se foi bom termos desabrochado. Imagino se não teria sido melhor se nem ao menos tivéssemos começado. Não haveria essa dor que hoje habita em meu ser e não existiriam essas lembranças de momentos felizes que hoje fico triste por pensar. Tudo de bom que nos acontece, quando se acaba e quando temos certeza de que não iremos viver novamente, nos machuca, nos tortura, nos mata.
Nunca cometa o pecado de por buscar incessantemente a Flor de Lótus escondida no bosque, esquecer da deusa da floresta....
O melhor da planta, não é a flor frágil e delicada, e sim a força e nobreza da raiz. Ninguém planta a flor com as raízes pro lado de fora. É por isso que o melhor da gente não fica exposto.
Cada um tem as suas formas, os seus talentos... como a um broto, na flor da idade. A natureza não escapa de suas regras.
Quero o cheiro da flor, o encantador amanhecer, quero viver para dizer que amo! Quero um som no ouvido que me faça suspirar, quero o amor de quem me conhece, quero viver o verão e o outono, quero poder contemplar as formas e mudanças da natureza e viver o que é real e vivo.
Ao ponto que “contemplamos” o desabrochar de uma flor trazemos ao corpo equilíbrio, a alma paz, a consciência pausa, aos olhos brilho, a boca silêncio e ao coração amor... Sabendo que por conta do desenvolvimento faltaria espaço as flores, então criou Deus o dia, a noite, o horizonte, o mar, as montanhas, as selvas, os pássaros e uma infinidade de elementos para que ficássemos efetivamente bem; O que mostra que o que falta a felicidade sem dúvida, é saborear o alimento oferecido pela contemplação, que com certeza nos aproximará do Criador.
Aos homens recomendo que cultivem um jardim e que por prevenção, tenha nele entre outras, a flor de zíaco...
A flor também depende da esperança das mãos daquele que plantou sua semente. Mesmo que demore, mesmo que pareça que não vão dar qualquer fruto, eu confio naquilo que plantei.
Um pouco de perfume sempre fica em quem toca uma flor. Quanto estou com você, além de ficar com seu perfume em minhas mãos, sinto em meus lábios o sabor do néctar da mais delicada flor.
Quando o aroma da fragrância da flor sedosa me encontrou, me entreguei por completo. Confesso que não me ative a apenas sentir, mas deliciei-me em toca-la por inteiro. Não resisti. Meus lábios sentiram o sabor doce e suave e meu corpo entregou-se sem limites aos seus encantos.
Convivendo dia a dia, descobriu aos poucos, que eu não era nenhum bicho papão. E nem flor que se cheire!
Agora entendo porque você é minha flor, porque você faz fotossíntese produzindo o oxigênio para que eu possa respirar e a glicose para deixar minha vida mais doce.
Beijar o vento por vezes refrigera a alma. Beijar a boca de um beija-flor faz nascer borboletas no estômago. Cair de um abismo é leve, se ele não tiver fim. O fim mata o corpo, come sua carne e vomita os despojos no mar.
Beijar a flor, sentir seu néctar: líquido açucarado. Tocar a madeira, perceber sua rusticidade e a macieis de suas farpas. A pele arrepia pela fala do vento: o vento fala, canta; as vezes grita. A voz do corpo se cala: o corpo tem voz, tem cheiro, tem feridas que cheiram mal; tem medo, tem paixões. O corpo tudo tem, tem até o seu próprio tempo. O tempo do corpo chega ao fim. A flor murcha sem seus beijos, sem seu hálito: ar, brisa que sai dos pulmões durante a expiração; exalação, emanação; cheiro da boca. O vento não mais grita, nem sopra; apenas se agita.
É como um raio de sorrisos, é como uma flor com espinho que não machuca, tem seu lado amargo, mas o seu lado doce que lhe transforma, a quem duvide que exista amor e as duvidas são para aqueles que não têm sentimento.
"O amor é como uma flor que desabrocha a cada primavera; se não há polinização adequada ele não vinga e murcha,retornando ao teu estado inconsciente de hibernação;até que em uma outra estação ele volte a florir,sorrir...E se os ventos ou os animais desta vez o notarem e polinizar;produzirá bons frutos."
Moça, aprecie as coisas simples da vida. Um sorriso recebido, uma flor arrancada do vizinho e dada a ti, uma troca de olhares, até então, desconhecidos, o barulho da chuva nas telhas da sua casa, o sol brilhando e iniciando o dia, a lua dando inicio a noite, as estrelas olhando pra você... São essas pequenas coisas e pequenos momentos apreciados que fazem a vida sorrir pra você, mesmo que demore um pouco, ela sorrirá.
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