Poesia Harmonia
A ARTE DE PAOLLA
(04.10.2018)
És que se levanta a luz das manhãs!
Com sorriso indiscutível ao tempo...
A ternura do ato de ser a própria arte,
Sendo as flores de um perfeito jardim.
Encantamento visto em seu sorriso expresso,
E impresso na sua maneira de atuar.
É certo o dia em que o encontro se dará
Na plenitude do coração de Paolla Oliveira.
" Temos boas
intenções,
poucas
mas temos
e ainda temos
algumas idéias
de gerico
só para apimentar...
VERSOS E INVERSOS
(07.10.2018)
Meu mundo não tem tempo,
Nem pensa fora do coração!
Revela ser uma inspiração
Na hora de sentir a vida.
E no versos e inversos,
Encontra um pouco de mistério,
Como um canto lírico a ser entoado
Nas belas artes das Catedrais.
A Arte de ter Razão
Tens razão numa coisa:
Era na arte que tinha razão.
És a arte uma razão?
A arte de Bonaparte não partiu de uma ilusão.
Tens na arte uma visão?
"Penso, logo existo", e Descartes tem a sua opinião.
És na arte que está a salvação daqui?
Do Surrealismo talvez, com seu Salvador Dalí.
Não concordo com seus argumentos!
Mas ainda não desenvolvi nenhum pensamento.
Certamente não me convenci!
De fato, não tentei persuadir, mas no que então podemos concordar?
Certamente no fato de sempre discordar.
De fato, há uma contradicão, pois, agora que você concorda, você me deu a razão.
Pensei que pudesse ser você...
Eu te desejo tanto na minha vida, que me engano...
em cada rosto eu tento te encontrar;
em cada gesto eu quero te cativar;
cada olhar, cada sinal, em cada tom de voz; tudo que eu venero em você...
mas não te encontro...
sinto como se você escorresse pelas minhas mãos
e eu não fosse capaz de impedir o acaso te levar pra mais longe...
Eu preciso te falar da vida que desejo para nós, dos filhos que teremos, do amor que vamos construir!
Mas não é simples...
Eu tropeço nas minhas andanças, eu me engano, eu me perco...
Me resta uma acanhada esperança de que você saiba no instante em que me ver, que eu sou seu;
que as batidas do seu coração, o arrepio da sua pele e a sua alma gritem que eu estou ali, logo a sua frente!
Que cada passo te traga mais perto de mim e, com aquela discrição impar, você apenas sorria para que eu, distraidamente, abra as portas da minha alma, para que você possa entrar pra sempre e habitar comigo!
vem ser minha!
vem!!!
Se a respeito mútuo
Se a consentimento
Se não vai te machucar
Se vibra só o bem pra ambos
Porque não ?
A vida veio me cobrar
Como o ceifeiro que não se tarda em matar,
Tornando meus dias pesados e sem paz
Deixando minhas noites orendas e fugaz.
As tardes de Domingos as noites de sábado
A sós de manhã e as portas fechadas de teu quarto,
A violência do teu amor
E o prazer que se confundia com a dor
O carinho e ardor
Que terrível saudade do teu amor!
ROBSON SEVERO
Somente quando tu puderes dar sentido às coisas pequenas é que poderás sentir as coisas grandes. Estar invisível aos olhos não pode significar estar morto ao coração.
facebook.com/diegomunizpoesia
@diego2muniz
"E homens se perguntam:
__Qual o sabor dos lábios dela?
Ao que os pássaros respondem:
__Eles tem o sabor da fruta proibida que marca com pecado o corpo do amante.
As abelhas contra atacam os pássaros:
__Eles tem o sabor do mais puro néctar, colhido de uma flor virgem e que torna o corpo livre do pecado.
Ao que o sonhador poeta apenas sussurra:
__É O SABOR DO AMOR, ONDE O PECADO E A PUREZA SE MISTURAM E ME TORNAM UM ETERNO APAIXONADO."
Pare,
Repare,
Olhe ao seu redor,
Não se compare,
E antes que se declare,
se prepare,
há mil amores mortos
por hectare...
OS PRATOS DE VOVÓ
A minha avó guardava, com alegria,
muitos pratos, lindíssimos, de louça
que ganhou de presente, quando moça,
e que esperava usar – quem sabe? – um dia.
Mas a vida passando tão insossa
e nada de importante acontecia
e ninguém pra jantar aparecia
que compensasse abrir o guarda-louça.
Vovó morreu. Dos pratos coloridos
que hoje estão quebrados e perdidos
ela jamais usou sequer um só.
Assim também meus sonhos, tão guardados,
terão, por nunca serem realizados,
o mesmo fim dos pratos de vovó.
AINDA
Espero que você me ame ainda
no dia em que bater à sua porta
e lhe dizer que, agora, só me importa
livrar-me, enfim, desta saudade infinda.
E ver no seu olhar que me conforta
e ouvir de sua boca doce e linda
que esta minha presença foi bem-vinda,
que sua casa ainda me comporta.
Aí, então, num demorado beijo,
terei pena de quem tem por desejo
conquistar o dinheiro, a sorte, a fama,
Pois nada terá tal encantamento
do que, depois de tanto sofrimento,
ouvir você dizer que ainda me ama.
O riachinho chorão
Eu sei onde se esconde
Um riachinho chorão
Fica lá bem pertinho
De um pé de Cachuá
Junta-se ao som do vento
Que sopra sem parar
E ao pranto da chuva
Que cai de Marachuá
Vira um Chororô só
Irritado o riachinho
Desce como enxurrada
Barulhos se misturam
Reclama o riachinho
Ninguém liga pra mim
Diz balançando o Cachuá
Porque foges de mim?
Cai a chuva sem parar
Vendo tudo inundar
Começa a reclamar
Sempre sobra pra mim
Chuá,Chuá,Chuá,Chuá,
Chuá,Chuá,Chuá,Chuá,
REI VERÃO
O teu mandar verão!... Está cheio
Cheio de suor e alta temperatura
Como arde o sol na sua quentura
Que calor estroina e sem receio...
Como brilha o dia sem algum freio
Sob o reflexo do ardor, árida figura
De pé, no cerrado, flagra em fartura
Como um cálido fumoso no enseio
Que abrasador fogo no céu ardente
Morre o desejo, outro almejo roga
Em febre, teima o chão recendente
Reino de suspiros!... incandescente
Reino esbraseante! de picante toga
Sossega este calor, vil e indecente!...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
02 de janeiro de 2019
Cerrado goiano
Nem tente, agora,
Resgatar-me da chuva:
Nela estou a dançar,
Certo de que, em breve,
Outra primavera surgirá.
há um tempo em que é preciso reciclar
jogar fora coisas velhas,
velhos hábitos, roupas , sonhos
e no aflorar das mudanças é preciso aprimorar o riso
pode ser que algumas coisas velhas queiram transformar-se em lágrimas
não,não podemos voltar, o tempo é exemplo que é pra frente que se vai
passado é objeto morto, coisas velhas
lá estão sonhos que não deram certo
ousadias infundadas, casas em péssimo estado.
reciclar, olhar para o futuro
almejar novos sonhos
fazer uma casa nova e nela sorrir
pois o futuro nos pertence
e é só o que temos...
BRILHO ESCONDIDO
O sol majestoso e imponente
Ofuscado por pequena e simples nuvem;
Assim o nosso brilho pode às vezes,
Envolto em pesares que aturdem
Estar, sim escondido, e conquanto
Querer expor com força sua luz.
Confie!! Pois a nuvem é passageira
E ao brilho ela até mesmo nos conduz.
O trem
Morreu o que um dia foi,
Pra viver uma saudade morta.
Sentiu o que um dia foi
a vida que hoje é a oposta.
- Foi descarrilamento! - Disse o transeunte.
O amor não sobrevive sem direção.
Igor Improtta Figueredo
À moda antiga
" Meu bem, estou lhe escrevendo para matar saudades e ir um pouco contra essa digitalização virtual, onde o romantismo é constantemente trocado por likes e o amor desfigurado, tornou-se digital. Pois bem minha querida, ainda que tenhamos que conviver com todas essas tecnologias e elas são ótimas, escrevo para que reviva nossos tempos de adolescentes, onde eu lhe dedicava tantas cartas de amor. Faz tempo que não se escrevem cartas de amor.
- Escrevo pois se falasse, as palavras morreriam ao vento, mas escritas,elas se perpetuam no papel e enquanto houver papel, escreverei que amo você...
Mesmo que não pareça...
Era como se a sua dor o afetasse, era como se os seus sonhos o tornasse único, era como se você fosse o reflexo da alma dele, mesmo sendo bruto saiba que para ele era como se você fosse o principio, o principio e o fim...
Para ele você representava tudo!
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