Poesia Harmonia
Sentimentos reais
Não há tempo, distância ou saudade que possa apagar tudo que sonhamos, amamos e vivemos de verdade.
as estrelas no céu pintado de azul
uma a uma mostrando seu brilho
de uma luz distante e sem sentido
não podemos voar e tocá-las
na alegria triste de um suspiro
no conter-se de apenas imaginá-las
no êxtase da rebeldia
de contrariar a cada dia
o prazer e o querer se invalida
e assim,
reinventamos a vida.
Me pergunto se ainda hà ouvidos
que ouvem
o poema que a chuva declama
e os meus olhos
com uma marejada de versos
me anaguam a alma
me enxaguam o rosto
derramando-me poesia...
Vivo hoje, morto amanhã.
As emoções que senti
Os momento que vivi
As palavras que foram ditas ou não ditas
Sonhos realizados,
planejados,
inacabados,
frustrados.
Amores vividos,
fingidos,
não correspondidos
acabam aqui.
Tudo termina aqui.
Este é o fim.
Poesia.
Às vezes o afeto está em apenas uma palavra, e o afago nela estará...
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Calafrio
Sempre feliz, sempre alí, com um sorriso tão lindo que parece nao caber no rosto.
Do tipo que te envolve e te faz querer mais que molhar os pés. Te faz querer abraçar os peixes e tocar o fundo do mar.
Sempre no seu mundo. A poucos passos, mas tão distante. Te chama e te deixa,te tira e te põe, se alegra e se queixa. Você quer, mas não pode ... e ela sempre que quer, pode.
Ela encanta, atrai, seduz. Não ilude, cativa, aviva, ativa. Faz coisas sem pensar, que se eu mesmo pensasse não faria tão bem.
E por fim, como se fosse facil por um fim, é de um abraço tão profundo que ao mesmo tempo te aquece, te derrete e te deixa com frio... na barriga.
Eu amo a vida...
As vezes me pego apenas vivendo, esqueço de tudo, das pessoas, dos problemas... apenas olho pela janela e espero o tempo passar.
Passo dias curtindo a vida, vejo as paisagens, ouço os sons, sinto os gostos. Nem se quer lembro-me dos meus familiares ou amigos. É estranha essa sensação de apenas viver, não é ruim, é sublime.
Com certeza o pior desperdício da vida é o tempo gasto tentando achar um propósito pra tudo, pois a vida foi feita para o propósito mais simples do mundo: viver.
Você sabe qual a causa das palavras do Poeta?
Será o amor ou a tristeza? E as lágrimas? Também fazem poesia?
Qual a fonte de tanta inspiração?
Ocasiões ou sentimentos? Força ou fraqueza?
Angustia?
As vezes nem mesmo na dor somos capazes de produzir palavras poéticas!
Mas e o amor?
Eu sei o que é o amor! Mas eu ainda não sei amar...
Como eu vou falar de amor se eu não souber amar, eu preciso de alguém para me ensinar!
Quem é o poeta? Oque faz a poesia?
Palavras poéticas?
Eu sei que os poetas não têm medo, e que o que flui em suas palavras é estritamente de dentro, no fundo da alma e do coração...
Quer saber a causa da minha inspiração?
-É a primeira palavra deste poema.
Vejo flores cálidas ao chão...
Lembranças de um tempo de luz ou escuridão?
Remetem-me a fogueiras,
Acendem luz ou lançam canhão
Mulheres, biólogas, bruxas...
Quanta intenção!
Vejo flores cálidas ao chão...
Flores apáticas, defraudadas ou também é questão de opnião
Estupidamente entoou um canto de liberdade
E as algemas que não me cabem exalam minha fragilidade
Portanto, não pretendo me calar
Lembranças...
Retalhos da escuridão...
Enfeitiço minh'alma tecida de madrágoras
Alumia-me em doce amor cortês
Sofisticado...
Entalhado nas dobras desta vestidura
Antes do entardecer deste dia
Ouço uma charamela em unissona canção
E em cada nota mergulho...
Ébrio alucino e vejo flores fincadas no meu túmulo.
_________________________________________
Texto: Flores cálidas... Ébria canção
insta: @william.calixto.barbosa
Não tenho primor gramatical, nem primor literário.
Este último não tenho porque falta-me talento.
Já o primeiro eu não tenho porque sou um bárbaro
que usa e abusa da licença poética,
destruindo a gramática em favor de alguma melodia.
E aí quando acusam-me os puristas
de ajudar a assassinar a língua portuguesa,
eu vou dizendo pelo caminho
que, tal como as coisas essenciais da vida,
poesia não se lê com os olhos,
só se lê bem com o coração.
Permanência
Não peçam aos poetas um caminho.
O poeta não sabe nada de geografia celestial.
Anda aos encontrões da realidade
sem acertar o tempo com o espaço.
Os relógios e as fronteiras não tem
tradução na sua língua.
Falta-lhe o amor da convenção em que nas outras
as palavras fingem de certezas.
O poeta lê apenas os sinais da terra.
Seus passos cobrem
apenas distâncias de amor e de presença.
Sabe apenas inúteis palavras de consolo
e mágoa pelo inútil.
Conhece apenas do tempo o já perdido;
do amor
a câmara escura sem revelações;
do espaço
o silêncio de um vôo pairando
em toda a parte.
Cego entre as veredas obscuras é ninguém
e nada sabe— morto redivivo.
Tudo é simples para quem
adia sempre o momento
de olhar de frente a ameaça
de quanto não tem resposta.
Tudo é nada para quem
descreu de si e do mundo
e de olhos cegos vai dizendo:
Não há o que não entendo.
Os amigos
Amigos cento e dez, e talvez mais,
Eu já contei. Vaidades que eu sentia!
Supus que sobre a terra não havia
Mais ditoso mortal entre os mortais.
Amigos cento e dez, tão serviçais,
Tão zelosos das leis da cortesia,
Que eu, já farto de os ver, me escapulia
Às suas curvaturas vertebrais.
Um dia adoeci profundamente.
Ceguei. Dos cento e dez houve um somente
Que não desfez os laços quase rotos.
- Que vamos nós (diziam) lá fazer?
Se ele está cego, não nos pode ver…
Que cento e nove impávidos marotos!
"Amar'cura'"
Como um pobre sonhador
Vivia a sonhar eternamente
Que um dia de repente
Eu deixasse de sentir dor.
Foi quando esse amor
Fez-se em mim presente
Com a sua chama ardente
Que me trouxe o esplendor.
Senti-me então realizado,
E o meu coração apaziguado
Já não sentia tal amargura,
Pois para um peito desolado,
Que amou sem ser amado,
O amor é a própria cura.
(Zé Lucas)
Vale a pena amar
Um amor
Pra somar
Formar um par
E juntos administrar
as diversas formas
da vida operar
O amor multiplicar
A conquista dividir
A tristeza subtrair
Vale a pena amar
Um amor pra somar
Formar um par
E uma vida construir
O grande ato
Todos os dias conto as horas, minutos e segundos, aguardando Ansiosamente o cair da noite. Para poder me ver diante do esplendor do universo.
[...]
Deitado no gramado, sentindo o vento batendo no meu corpo, vejo estrelas cadentes caindo sobre o infinito; Admiro a beleza reluzente da Lua, na noite serena o orvalho cai sobre mim, e esfria o meu corpo quente que pelas estrelas foi tocado.
[...]
A beleza do cosmos me fascina loucamente, de uma maneira tal que o tempo passa tão rápido que nem o percebo.
[...]
E quando dou por mim, o espetáculo da noite vai chegando ao fim, e com o raiar do dia as palmas são os cânticos dos pássaros; que iniciam o segundo ato do espetáculo.
(Juliano B. Fraissat)
Quem garante a livre convicção
e o senso de justiça perfeito?
Se toda regra induz uma exceção,
quem somos nós para fazer Direito?
Estudamos, a princípio, a Ciência Jurídica
como uma unidade sistemática, robusta e coerente.
Porém, nossos pensamentos e ideologias são flexíveis,
não são como normas aplicadas em superfície carente.
Chame o legislador, o doutrinador, o professor…
quem tem razão quando o mundo é controverso?
Onde está a corrente majoritária ao nosso favor?
Qual a solução para o contraditório inverso?
A nossa causa de pedir fundamenta-se no saber ilimitado,
quem é aprendiz não se convence com o trânsito em julgado.
Nós somos a prova principal do mais importante inquérito,
pois temos no princípio da dignidade o nosso mérito.
A cada instância da vida, agravamos nossa vontade de sorrir.
E diga-nos: qual legitimado não tem esse interesse de agir?
A certeza não é o julgado procedente à argumentação,
a única certeza é a dúvida que nos leva à reflexão.
Com base nas cláusulas pétreas fortalecemos a boa-fé
e de ofício alcançamos voo além da previsão legal.
Toda a ética profissional entregamos sem contrafé,
pois não vivemos pelo litígio, e sem pelo convívio com a paz social.
Quem garante a livre convicção
e o senso de justiça perfeito?
Se toda regra induz uma exceção,
quem somos nós para fazer Direito?
ou melhor,
quem somos nós para NÃO fazer Direito?
Somos vários cidadãos e uma sociedade,
somos todos intérpretes da solidariedade,
somos os direitos e deveres da legislação,
somos pura assistência, a sábia proteção.
Nós somos pedaços de um ‘Vade Mecum’ sem final,
nós somos os capítulos da Doutrina atual,
nós somos a prudência da sentença judicial,
nós somos a esperança do que for constitucional!
Atentado violento ao amor”
Qualquer atentado ao amor, forte ou leve,
qualquer ato que o afronte,
já é por si só, muito violento!
Pois o ferimento e a dor não ficam na pele,
ataca-se nossa principal fonte,
o nosso mais puro alimento!
Quando o amor se manifesta, ele se espalha.
Interrompê-lo é uma grave ofensa,
não é admitido sequer a tentativa!
Quem ama protege e permanece na batalha
para não deixar sua eficácia suspensa,
o amor é a única norma progressiva!
Então, não cabe interferência no direito de amar,
o amor não se restringe ao indiferente,
dele que o verdadeiro Poder vem emanar.
Por isso é crime hediondo impedir o amor de prosperar.
E como pena, o agressor automaticamente
se aplica a pior das sanções, o não-amar.
Sou ato apaixonado
Se você fosse um
ato administrativo,
eu queria ser
sua competência,
sua finalidade,
sua forma,
seu motivo
e seu objeto.
Eu seria todo seus
requisitos de validade
pra te manter presente
na minha realidade.
E também
seria sua
presunção de legitimidade,
seria sua
imperatividade,
seria sua
autoexecutoriedade,
seria sua
tipicidade.
Eu seria seus atributos,
suas lindas qualidades
para não me tornar nulo
em nenhuma das nulidades.
Você administra eu,
eu requisito/atributo você.
Se o seu ato se perdeu,
meu ato vai te reconhecer.
Fica assim combinado:
você não me cassa,
não me revoga,
não me anula
que eu faço de graça
a minha outorga
ser só sua.
Ser pra sempre seu…
eu te darei este fato.
Você pegou o que era meu,
Eu te peguei no ato.
Por isso,
quero você para ser
o meu ato administrativo,
ato que pode ser conceituado
como a declaração do Estado…
do estado
em que eu me encontro:
sou ato apaixonado.
Procedimento jurídico amoroso
Se eu virar Lei,
você me respeita.
Se eu virar Doutrina,
você me argumenta.
Se eu virar Jurisprudência,
você me alimenta.
Se eu virar Analogia,
você me interpreta.
Se eu virar Costume,
você me aguenta.
Se eu virar Decreto,
você me disciplina.
Se eu virar Portaria,
você me determina.
Se eu virar Denúncia,
você me incrimina.
Se eu virar Inquérito,
você me investiga.
Se eu virar Processo,
você me advoga.
Se eu virar Concessão
você me outorga.
Se eu virar Licença,
você me concede.
Se eu virar Autorização,
você me cede.
Se eu virar Mandado,
você me cumpre.
Mas se eu virar seu Amor,
você me assume!
Declaro-o: Estudante de Direito
Fez o vestibular, fez a matrícula,
escolheu um caminho de ouro,
de pedras, de barrancos e trancos,
seja bem vindo calouro!!!
Um brinde a sua capacidade!
Um brinde a sua força de vontade!
Agora não tem jeito,
já foi aceito,
assim aproveito
e declaro-o:
Estudante de Direito…
na riqueza e na pobreza,
na alegria e na tristeza,
na saúde e na doença,
no despacho e na sentença,
na questão objetiva e na discursiva,
na aula vista e na aula perdida,
na dúvida e no esquecimento,
no chute e no argumento,
no aprendizado e no “sabe de nada”,
na prova digna e na prova colada,
na nota baixa e na nota alta,
nos debates em sala de aula,
no estágio e na audiência,
na preguiça e na persistência,
na rua e na reunião de família,
na explicação pro amigo e pra tia,
na consulta ao Vade Mecum ou não,
no trabalho em grupo ou não,
na doutrina e na jurisprudência,
na prova final e na dependência,
na escrita e na sustentação oral,
na Lei Maior e na infraconstitucional,
no exame da OAB e no TCC,
na certeza e no “o que vou fazer?”,
na hora da prova e na correção,
no cursinho e na pós-graduação…
Pois vida de Estudante de Direito é assim,
esforço e dedicação constantemente,
e por mais que lute, avance e tente,
será Estudante de Direito para sempre!
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