Poesia Harmonia
Tudo De Mim
Eu te dei tudo de mim, 
te dei meu amor e minha dedicação. 
Eu te dei tudo de mim, 
te dei minha vida e meu coração. 
Quando você chorou eu te dei meu ombro 
e quando você sorriu eu te dei o motivo. 
Eu te dei tudo de mim, 
quando você não conseguia dormir eu te dei meu sono e quando você deixou de sonhar eu te dei o meu sonho. 
Eu te dei tudo de mim, 
quando você se sentiu perdida eu te dei a saída, 
quando você me olhou pela primeira vez
eu te mostrei o mundo que você queria. 
Eu te dei tudo de mim,
eu te dei minha paz, minha força e toda a minha boa energia.  
Eu te dei tudo de mim e daria muito mais
se não fosse esse fim.
Em nome da folha
Nenhuma folha vive sem raiz, quando ela se solta da árvore achando que vai ser livre, ela voa e a cada vôo apodrece ainda mais, seja livre, mas jamais esqueça de fincar raízes A'Kawaza
Capangueira... Capangueira...
Besta fera do Capão...
Capangueira... Capangueira...
Protegei meu coração.
Que o poder do teu veneno
Derrote o povo pequeno
Que me quer no seco chão.
Na Bahia, tudo termina e principia no mar.
E para lá projetarei meus passos derradeiros
(Como o fiz com os primeiros...)
Em verdade vos digo, o mar é o lar dos encantados!
Já dito... vou para onde correm os rios...
Eles não podem estar errados.
O poeta transita entre as palavras
Guiado pelos sentimentos
Que reflete a alma silenciosa
Que ressalta aos pensamentos
Que transborda em emoções
Não deixando vírgulas
Nem interrogações.
Um dia
ainda eu hei de morar nas terras do Sem-Fim.
Vou andando, caminhando, caminhando;
me misturo rio ventre do mato, mordendo raízes.
Depois
faço puçanga de flor de tajá de lagoa
e mando chamar a Cobra Norato.
— Quero contar-te uma história:
Vamos passear naquelas ilhas decotadas?
Faz de conta que há luar.
A noite chega mansinho.
Estrelas conversam em voz baixa.
O mato já se vestiu.
Brinco então de amarrar uma fita no pescoço
e estrangulo a cobra.
Agora, sim,
me enfio nessa pele de seda elástica
e saio a correr mundo:
Vou visitar a rainha Luzia.
Quero me casar com sua filha.
— Então você tem que apagar os olhos primeiro.
O sono desceu devagar pelas pálpebras pesadas.
Um chão de lama rouba a força dos meus passos.
Os minutos serão eternamente melancólicos e carnavalescos sem a sua presença.
Minh'alma chora com a sua ausência; os planetas do meu universo se desalinham sem teu amor, ainda que seja por um segundo sequer. 
Sentirei sua falta, por favor não crie caos onde te cedi morada, por favor, volte para o mundo que jurou governar e que por ti as terras sangram.
Fio da Navalha
Vivo no fio da navalha
Com medo do tempo
Com medo da morte
Com medo da sorte
Meus pensamentos me atrapalham
Meu riso e lagrimas são reais
Da tempestade vem a poesia
Viajo em espaços siderais
Sou cantador Dom Quixote
Canto samba, reggae e xote
Me escondo e desvio da morte
Pois na rua sou gado de corte
Canção
Não te carde da pequenez nem da solidão
que as desventuras por ventura nos traz
do amor, que os ventos pravos arrastam
dos desejos, e tanta dor ao coração faz.
Em vão... acredite, ínsita, é doce razão
seja audaz, e não demores ali tão longe
em cantinho secreto, e tão cheio de ilusão
neste decreto o afeto não pode ser monge
nem tão pouco um analfabeto da paixão...
Apresente-se agora, o momento é a hora
e a emoção vare na eternidade, assim, então
apressa-te antes que a vida vá embora
e o outrora torne-se poesia na tua canção!
Ame!... e não o toque na caixa de pandora...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/02/2020, 05’06” - Cerrado goiano
Um verso blue
para mim
para você
(...)
Um verso blue,
my dear,
perdido
nesse sábado de pedra
nesse dia de chuva.
(...)
O que vê
espelho
fixado
na parede do quarto?
Vê
dia e noite
e rastro da insônia.
(...)
O que vê 
senão 
essa cara
sem dono
esse terno de linho
e esse lenço no pescoço. 
(...)
De saudade podemos chorar
trazendo de volta o passado
mas não  conseguiremos tocar
o que no coração foi guardado
Tão linda e misteriosa é a lua,
rainha da noite e majestosa
ilumina em arabescos toda a rua
e no jardim beija a rosa
Linda lua que em meio ao sereno
segue em direção à madrugada
manda boa noite em acenos
mesmo que nem seja notada
É abobrinha 
Sempre enganado, sempre jogado, sempre esquecido
Nunca amado, nunca teve felicidade, nunca relatou 
Afundado em sua própria mente 
Dominado por embalagens de si mesmo 
Enjoado de viver
Enjoado a toa, pois nunca viveu 
Não vai ter fim
Sempre estará atrás de algo 
Sempre estará padecendo 
Sempre crítico
Mais crítico de si, mesmo enjoado 
Não vive em paz 
Olhando no espelho 
Só vê duas crateras 
Padece em desespero 
Em medo 
Em auto amor 
Em auto ódio 
Padece por ajuda 
Ajudem esse ser 
Esse ser não é ser mais 
É um brinquedo
Só existe na hora de brincar 
Não se preocupe 
Ele sobrevive
Não respeite-o 
Use-o e jogue-o
Não leve-o a sério 
Ninguém leva 
É tudo brincadeira 
É tudo Shakespeare
É tudo abobrinha
Mais que dez
Pela décima vez
suspiro
respiro fundo e vou além
de tantos passos
que somados
são mais que dez.
E me entrego ao seu
canto
desafino entre composições
que de tão repentinas
me fazem seguir aprendiz.
Sim,
está no sorriso
que de tão seu
me ultrapassa
me enche do
desconhecido.
E me pego no meu
canto
traçando todo sonho
de te arrancar sorrisos
a cada mão dada de boa noite.
Pela décima vez
suspiro
seguro suas mãos e vou além
de tantas vidas
que somadas
são mais que dez.
🌙 “O Homem-Coelho e a Parede”
Encostado no silêncio,
há um corpo de terno,
mas a cabeça…
não mente.
Não é máscara,
nem disfarce.
É pele,
é essência —
um coelho de olhos fundos,
que carrega no peito
um mundo inteiro
feito de medo e ternura.
Do olho direito
escorre uma lágrima só.
Tão pequena,
mas pesada como tudo aquilo
que nunca se disse.
É cansaço de ser forte,
de vestir armaduras,
de caber em molduras
que nunca foram suas.
A parede não é prisão,
é espelho.
Reflete quem se é
quando ninguém está olhando:
frágil, sensível,
bonito em sua própria contradição.
E talvez, meu amor,
a vida seja isso —
um convite delicado
para sermos, enfim,
inteiros.
Sem fugas,
sem máscaras,
sem medo de que,
até na lágrima,
existe beleza.
Admiro a criatura mulher, daquela que que possui e usa a sensualidade inconscientemente, e daquela que tem a plena ciência de toda sua sensualidade. Aquela que tira fotos no espelho só para namorar sua própria existência.
Digo que a mulher
é a pura licença
poética da vida.
Vezes subjetiva
vezes não.
Mas sempre poesia,
e o mundo,
só mais um leitor.
Teu amor é um brinde!
Cada gole de desejo
Escorrendo na intimidade
Do nosso olhar
Declamando promessas
De um viver eterno,
Nossas mãos entrelaçadas
As estrelas e a lua
Nossos corpos, um só
E o universo sem tamanho.
O verde sempre foi meu sentimento favorito!
O verde está em toda parte, como se fosse o modo de Deus dizer “Sim”.
A maioria das coisas vivas é verde. A relva, a árvore, o caule, o início.
É por isso que é a cor mais cheia de possibilidades.
Quando o sinal está verde, é porque há caminho.
O verde é a cor da vida que segue.
Talvez, seja por isso que Deus tenha escolhido o verde para cobrir a maior parte do planeta.
Para lembrar, sem palavras, que podemos viver.
Que temos permissão para crescer, para seguir, para recomeçar.
O verde está no campo, mas também na cidade, nos sinais.
Está no meio do caos, dizendo: ainda dá.
E talvez viver bem seja isso: reconhecer os verdes do caminho.
E aceitar o convite silencioso do Criador que, com essa cor, nos autoriza a ser.
A verdadeira comunicação
não é falada, é sussurrada
no silêncio, sentida no coração
e confessada em cada ação.
Então, se você realmente prestar atenção...
Vai ouvir tudo.
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