Poesia Harmonia
Dia do Garçom
Ser garçom é gostar de servir
É servir sempre com amor
É ser educado e sorrir
E da gorjeta ser merecedor
Ser garçom é saber
Que servir exige destreza
É servir sem conhecer
É ganhar confiança da mesa
Se o destaque é o garçom
Merece reconhecimento
Afinal um lugar só é bom
Se tem bom atendimento
O que mais dói não são nossos limites
O que mais dói não é nossa depressão
O que dói é ver as pessoas
Acharem que não temos um coração
Que Saudade!
Saudade dos que já foram
Saudade dos que nem chegaram
Pois sei que irão partir
Saudade de brincar
Saudade de sorrir
Saudade das coisas que aqui estão
Saudade dos amores que virão
Saudade de todos que amei com paixão
Que saudade!
Saudade da minha avó, do meu pai, da minha mãe
Saudade dos meus tios, saudades do meu avô
Saudades de todos que o tempo levou
A vida é assim, chegada e partida
Mas só existe saudade,
Se a vida foi bem vivida
Do livro Turbilhão de Emoções
Peça aconteça
pois, quer que aconteça
Não a impeça...
Que tu pereça
E nós não temos
Não esqueça
Pois interessa!
Sempre ao raiar do dia,
sob o sol a resplandecer,
agradeça pela sua vida
e a siga sem esmorecer
Viver é lutar, todos sabem,
é preciso fortificar-se
fazendo tudo com coragem
de verdade e não enganar-se
Cuidado com as pegadinhas,
muitas há em todos os caminhos,
inveja, maldade, linguas ferinas,
para que sua vida viore um torvelinho
Há pessoas muito boas,é verdade,
mas há outras que só tem interesses,
são infelizes e vem por maldade,
fingindo para obter as benesses
Pegam algo aqui ou acolá,
fingem a bondade que não tem,
fazem fofocas, porquê será...
só para prejudicarem alguém
São dignas de pena, coitadas,
a vida não sabem dirigir
e saem à toa pelas estradas
nem sabem para onde ir !
Essa mulher
Deus,
É o Criador,
Do ser humano,
Que dá ao ser,
O seu meio soberano,
Que criou a mulher,
No meio desse oceano,
Com a vida nos teus planos.
Deus,
É o autor,
Um ser divino revelador,
Com sua obra perfeita,
A mulher pelo homem,
Foi aceita,
Nesse acontecimento,
Da mulher em seu surgimento.
Deus,
Criou a mulher,
Como uma criatura,
Doce meiga e cheia,
De ternura,
Uma mulher elegante
Que tem postura constante,
Que tem maturidade,
No mundo de sua realidade.
Deus,
Fez da mulher,
O seu verso,
Para ser o nosso universo,
Em cada dia diverso.
Essa mulher,
Que tem um conteúdo
Relevante,
Em nosso ser todo instante,
Que produz mensagem de vida
Nesse horizonte.
A mulher,
É alguém que gerência,
O poema e a poesia,
No sonhar e acordar
Do seu dia.
Deus,
Nos deu a mulher,
Como propriedade
Particular,
Para cuidar e amar,
Em qualquer meio
E lugar.
É nessa realização,
De feitura,
Que a mulher
Tem a sua preparação
De sua procura,
E decisão do coração,
Por seu meio gerador,
Vive sua vida por amor.
Essa mulher elaborada,
Ensinada e instruída,
Na sua posição
De ser envolvida,
Por perceber a vida,
De uma mulher,
Corajosa e destemida,
Por querer ser
Amada e querida.
Poeta Mbra ✍️
Direitos Autorais Reservados .
D.A.9610/98
Brasil🇧🇷
Outono
O outono,
É uma estação,
Comum,
Na vida de cada um,
Em sua ação,
E reação,
Da poesia,
No poema,
E na canção.
O autono,
Tem tudo,
No versar do meu mundo,
Nesse tempo Revelador,
Onde a vida expressa
O amor.
Nesse lugar aberto,
De um sentimento
Tão perto,
Nesse lugar de luz,
Onde a vida tudo traduz,
Nesse momento,
Que virou até poema,
Com a poesia em nosso dilema.
Nessa liberdade de ser,
A expressão do nosso viver,
A vida não é indolor,
Tem o seu momento,
De dissabor,
No outono de sua cor,
O outono
É marcado por um novo tempo chegado.
Aqui cruzamos,
Em uma estação do ano,
Com a vida nesse oceano.
Poeta Mbra ✍️
Direitos Autorais Reservados .
D.A.9610/98
Brasil🇧🇷
Na beira do mistério, onde a morte espreita,
Descobri a simplicidade que a vida me deita.
Não mais me perco no labirinto do porvir,
Aqui e agora encontro razão para sorrir.
No limiar do desconhecido, renasço mais leve,
Deixo de lado o peso do que não se deve.
Otimismo brota como erva no chão,
Valorizando a existência em sua plenitude, então.
Não adio mais a felicidade, pois ela se insinua,
No murmúrio do vento, na luz da lua.
Cada instante é uma dádiva a celebrar,
Grato pelo prolongamento, pela chance de continuar.
Assim como o sol brilha no céu azul,
Eu me ergo, simples e sereno, a viver o meu sul.
Na poesia da vida, encontro meu refrão,
Amando cada momento, sem hesitar, sem não.
CANTO II
Janela d'alma, visão
Íris líquidas pingantes
Longe, longe, coração
Ah, distâncias distantes.
Na ronda teu juízo
Envolto em madeira e terno
No bosque paraíso?
Na floresta inferno?
Se com luz,
Voo alto
Asas de Ismália.
Se na cruz,
Não falto
Mortalha.
RUSH
Quando passei nas Andradas
Uma quinta-feira dessas
Caminhando com pressa
Vi os carros parados
Olhando pros lados
Ansiosos
Rosnando.
E no meio da rua
Um mulato vestindo verde
Com a carne nua
Sangrando
Morto.
E nas calçadas, nos andaimes
Doze menos um operários
Todos temporários
Trabalhavam.
E os caros com pressa.
E o mulato não saiu.
E como não saiu,
Passaram.
VALSA
No morrer da lua alva
Giram
Dois pares apaixonados
Olhando-se apaixonados
Querendo-se apaixonados
Perdendo-se entrelaçados e chorando apaixonados
E ninguém, no mundo ou nas estrelas, os salva
Giram apaixonados
Dois pares coitados
Dois pares trocados.
PAIXÃO
Semente da obsessão
Geradora de devaneios
Encantadora de imagens
Velha irmã da loucura
Manipuladora do caráter
Destruidora da razão
Indutora de vontades
Mescladora de sentidos
Por favor, apareça!
Mas que seja,
Que somente seja,
Quando for correspondida!
(Guilherme Mossini Mendel)
Os dedos entrelaçados ao vazio da lembrança dele denunciava alguma tristeza agigantada por engenhosos artifícios da sua prodigiosa imaginação.
Pela janela do seu quarto fitou a lua e imaginou a sua rede franjada amarrada em duas estrelas.
Abraçou o travesseiro e mais uma vez olhou para o céu escuro todo cravejado de estrelas com ar de quem acabava de inaugurar um planeta novo.
Naquele dia, ela adormeceu soluçando com o olhar úmido nos olhos ausentes dele
MATURIDADE
Maturidade é você reconhecer o que não está dando certo…
Maturidade é você não procurar quem errou depois de uma decepção…
Maturidade é você não cobrar e nem pagar na mesma moeda…
Maturidade é você saber a hora certa de se afastar…
Maturidade é você se permitir a recomeçar…
Maturidade é você entender e compreender com quem você está perdendo o seu tempo…
Maturidade é você ser feliz com o que te faz feliz.
Transmutação
Era tanta dor que abracei seu tronco curvado.
Pedi ajuda, em sua seiva, transmuta-me,
Arranca de mim esta paixão, que vire razão
É intensa e profunda, voraz,
Penso neste corpo, nestas mãos,
Neste tudo dele e o que me faz
Neste jeito tão debochado de menino
Nestes sonhos vãos.
Transmuta-me ó arvore amiga,
Natureza sem par me enraiza,
Mas como sua copa,
que eu não deixe de sonhar...
Que a amargura não me atinja.
...Árvore da vida, que se comunica,
Da-me teu tronco para eu abraçar,
Que eu perfeita palhaça,
Derrube então esta máscara,
E possa me reerguer, levantar...
Cleide Regina Scarmelotto
Tem coisa que a gente só enxerga quando se
distancia.
Tem barulho que a gente só percebe quando (se)
muda.
Tem ferida que a gente só cura se não acaricia.
Tem gente que a gente só salva quando não ajuda.
Às vezes ficar imóvel é agir em legítima defesa.
Às vezes é preciso parar para poder (r)ir contra a correnteza.
Às vezes é só no silêncio que se pode ouvir o estrondo.
Às vezes é só retirando que se está realmente pondo.
(Vanessa Brunt • @vanessabrunt)
ES(COLHO) BEM O QUE CÁ, REGO
Escolhas erradas doem mais depois.
Escolhas certas doem mais na hora.
A questão não é escolher qual dor você quer amanhã ou qual vai sangrar outrora.
A questão é sempre qual pancada vai
levar a consequências piores e qual roxidão é só sobre aquilo.
Mestre que é mestre também abaixa a cabeça para o pupilo.
No final, tudo é sobre o dê pois e, para decidir, sempre penso se daqui a cinco anos vai importar tanto assim.
A melhor escolha não é a que dá mais certeza, mas é sempre a que dá algum fim.
Todas as coisas agora me lembram de como o amor costumava ser. Taboas dilatadas em lugares
solitários. Condicionador viscoso em meus cabelos. Sólidos livros. Suas variegadas lombadas.
Turbilhão de palavras como um coquetel agitado, umbigo em torvelinho, pulsante asterisco.
O passado é isto: ter sido jovem e desejosa e não ser mais.
No futuro, as taboas explodirão sem mim. Oro para que elas
não passem despercebidas. Quem irá cavalgar os cavalos do cemitério? Loiras e incorrigíveis madeixas
soprando em seus olhos. Quando eu caminhava pelos cemitérios comentando
sobre os nomes estranhos. O presente: seguir um caminho sem amor é cortejar
um vazio roxo azulado, como uma gruta ou uma boate. Ou a caverna onde cadáveres
são armazenados no inverno, quando uma pá não consegue romper o solo congelado.
Eu já vi tais lugares. Já estive sozinha neles. Som de água marulhando.
Animais chamando uns aos outros. Eco da minha própria respiração. Fumaça saindo
da minha boca no frio. Memória, um intruso em um canto que quer matar,
pedra pesada na mão. E a poesia. Este poema agora. Este caso de uma noite.
Trad.: Nelson Santander
O notívago e a lua
Madrugada...
ele já estava indo,
pois não imaginava que àquela altura,
despindo-se da nuvem escura,
ofuscando estrelas com sua formosura,
linda, devaneia e cheia,
ela iria pairar no ar
deixando-o louco com razão ,
embriagado e totalmente são.
Cercal
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