Poesia Harmonia

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Se a respeito mútuo
Se a consentimento
Se não vai te machucar
Se vibra só o bem pra ambos
Porque não ?

A vida veio me cobrar
Como o ceifeiro que não se tarda em matar,
Tornando meus dias pesados e sem paz
Deixando minhas noites orendas e fugaz.
As tardes de Domingos as noites de sábado
A sós de manhã e as portas fechadas de teu quarto,
A violência do teu amor
E o prazer que se confundia com a dor
O carinho e ardor
Que terrível saudade do teu amor!

ROBSON SEVERO

Somente quando tu puderes dar sentido às coisas pequenas é que poderás sentir as coisas grandes. Estar invisível aos olhos não pode significar estar morto ao coração.

facebook.com/diegomunizpoesia
@diego2muniz

"E homens se perguntam:
__Qual o sabor dos lábios dela?
Ao que os pássaros respondem:
__Eles tem o sabor da fruta proibida que marca com pecado o corpo do amante.
As abelhas contra atacam os pássaros:
__Eles tem o sabor do mais puro néctar, colhido de uma flor virgem e que torna o corpo livre do pecado.
Ao que o sonhador poeta apenas sussurra:
__É O SABOR DO AMOR, ONDE O PECADO E A PUREZA SE MISTURAM E ME TORNAM UM ETERNO APAIXONADO."

Pare,
Repare,
Olhe ao seu redor,
Não se compare,
E antes que se declare,
se prepare,
há mil amores mortos
por hectare...

OS PRATOS DE VOVÓ

A minha avó guardava, com alegria,
muitos pratos, lindíssimos, de louça
que ganhou de presente, quando moça,
e que esperava usar – quem sabe? – um dia.

Mas a vida passando tão insossa
e nada de importante acontecia
e ninguém pra jantar aparecia
que compensasse abrir o guarda-louça.

Vovó morreu. Dos pratos coloridos
que hoje estão quebrados e perdidos
ela jamais usou sequer um só.

Assim também meus sonhos, tão guardados,
terão, por nunca serem realizados,
o mesmo fim dos pratos de vovó.

AINDA

Espero que você me ame ainda
no dia em que bater à sua porta
e lhe dizer que, agora, só me importa
livrar-me, enfim, desta saudade infinda.

E ver no seu olhar que me conforta
e ouvir de sua boca doce e linda
que esta minha presença foi bem-vinda,
que sua casa ainda me comporta.

Aí, então, num demorado beijo,
terei pena de quem tem por desejo
conquistar o dinheiro, a sorte, a fama,

Pois nada terá tal encantamento
do que, depois de tanto sofrimento,
ouvir você dizer que ainda me ama.

O riachinho chorão

Eu sei onde se esconde
Um riachinho chorão
Fica lá bem pertinho
De um pé de Cachuá

Junta-se ao som do vento
Que sopra sem parar
E ao pranto da chuva
Que cai de Marachuá
Vira um Chororô só
Irritado o riachinho
Desce como enxurrada
Barulhos se misturam

Reclama o riachinho
Ninguém liga pra mim
Diz balançando o Cachuá
Porque foges de mim?

Cai a chuva sem parar
Vendo tudo inundar
Começa a reclamar
Sempre sobra pra mim

Chuá,Chuá,Chuá,Chuá,
Chuá,Chuá,Chuá,Chuá,

REI VERÃO

O teu mandar verão!... Está cheio
Cheio de suor e alta temperatura
Como arde o sol na sua quentura
Que calor estroina e sem receio...

Como brilha o dia sem algum freio
Sob o reflexo do ardor, árida figura
De pé, no cerrado, flagra em fartura
Como um cálido fumoso no enseio

Que abrasador fogo no céu ardente
Morre o desejo, outro almejo roga
Em febre, teima o chão recendente

Reino de suspiros!... incandescente
Reino esbraseante! de picante toga
Sossega este calor, vil e indecente!...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
02 de janeiro de 2019
Cerrado goiano

Nem tente, agora,
Resgatar-me da chuva:
Nela estou a dançar,
Certo de que, em breve,
Outra primavera surgirá.

As vezes, o futuro bate a porta.
E nós nós perguntamos: o que que eu fiz para merecer isso?
Então, você se dá conta de que nada é como o esperado.
Por que cada coisa, possuí sua essência e nós não podemos mudar a natureza das coisas.
O Ciclo de um Rio pode ser mudado, mas o rio, não deixa de ser o que é por isso.

CHUVAS DE OUTONO

⁠Sonhei que chovia, acordei chorando. Antes de levantar-me, penso sobre o quanto a vida é injusta, e o quanto somos egoístas ao ponto de priorizarmos nós mesmos e nossos sentimentos. Bom, ao deixar minha cama, volto ao meu cotidiano entediante.

Já não fico mais faminto, é como se eu estivesse cheio, mas de que ? Sendo que não comi nada. Cheio de sentimentos negativos ? Cheio de pensamentos autodestrutivos ? Talvez eu só esteja cheio de você.

Você é saudade, e vem rasgando minha carne. Mas eu me recuso a sofrer de novo, embora a tentação seja grande. Tomara que as águas de abril carreguem a tristeza e a solidão que em mim habitam.

⁠- SIBELLY -

Se sente num inférno ,em um infinito interno
Com sorte não acordava, seu sonho um sono eterno
Uns dias na Suíça, depois vai pra Veneza
Tem varias amizades, a que mais fecha é a tristeza

Rouba cena onde passa, se amarra nas balada
Desejada, e descarada, chega chegando com sua nave importada
Dança a noite toda com seu vigor de menina
Na mão energético, na mente meio quilo de cocaína

Se tranca no quarto, pra mais uma sessão de choro
Seus coroas ném percebem, tão nos corre dos ouro
Uns pano de grife bém chique á veste
Se pudesse compraria lagrimas, tão secas feito nordeste

Vinho espumante sai depois de ingerido
Lança seu nojo emporcalha o vestido

Roda a tropa ficar não sai da moda, pega todos Mauricinho
Fogo em baixo, fogo em cima, fogo no parquinho
Péga um, pega dois se marca, pega até vinte
Solução farmácia, aquela do dia seguinte

Mais um dia mais uma dose
Diz que a vida ta um pórre
Quebra a taça, faz pirraça briga até com o baseado
Culpa ele pela ponta dos dedo queimado

Insônia deita e a abraça, e quando dorme apnéia
A depre não bréca estaciona e logo lança as ideia
Se tranca no banheiro um surto sem lógica
Prepara a lamina encorajada por vodka

O pulso avulso moscando tadinho
De novo outra mancha e dessa véz não é vinho
Chega o tão esperado, aclamado Adeus
Se livra de vez do que ninguém percebeu

⁠Para amar eternamente
não diga "sempre" ou "jamais"
vá deixando, simplesmente,
um gosto de "quero mais"

⁠Vingança não traz proveito
de seu uso, nem se fala ;
se não conserta o mal feito,
de que adianta praticá-la ?

"⁠Nós"

O sorriso dela encanta
Como as luzes do sol

Cada conversa é um livro
Nós dois não temos temas
Somos livres versos de poemas

Nosso romance é poesia
Sinceros demais com a vida

Relógio? Não somos mais escravos
O tempo tornou-se domesticado

Morremos a todos os momentos
Mas nunca deixamos de viver
O grão de areia da ampulheta corre

Nós dois juntos envelhecemos
Não deixamos de ser belos

Deixamos de viver escondidos
Sem máscaras, somente essências

Nós amadurecemos e florescemos
Abandonando as nossas casas
Sendo até o fim
Nós.

⁠O NÓS VIROU EU

A tempestade ficou sem chuva
meu copo acabou o vinho
eu devo sair hoje?
ou devo ficar?
... o que devo dizer
eu aprendi a ler
lendo sua mente silenciosa
eu aprendi a escrever
aprendendo você de cor
mas quem é você hoje?
meus olhos correram para fora da vista
minha rota ficou sem placas
hoje eu perco o seu caminho
para encontrar o meu caminho

Paulo H Salah din

POEMA DA VIDA

⁠Poetas nascem nas decepções, poetas nascem nos amores, poetas nascem nas páginas de grandes livros, poetas nascem nas páginas de pequenos livros, poetas nascem na noite, poetas nascem nas madrugadas.

Poetas nascem no fundo do ônibus, poetas nascem em um dia nublado, poetas nascem no banco de trás do carro, poetas nascem no sofá, poetas nascem no bloco de notas, poetas nascem na sala de aula, poetas nascem em todo lugar.

Todos fadados ao mesmo destino, fadados a mesma rotina tediante, fadados ao romance da solidão. Todos viverão de eterna melancolia, mas nunca morrerão infelizes.

Saúde mental
⁠Não sabemos o que acontece na mente de ninguém.
Até pequenos detalhes podem ferir alguém.
Saúde mental é coisa séria e deve ser cuidada.
A mente pode ser nossa amiga ou nos armar uma cilada.

Não julgue quem faz terapia ou precisa da psiquiatria.
Ouvir e ser ouvido. O que há de mau nisso?
Quem nunca teve que ser ajudado?
Por que não procurar um profissional formado
que nos faça enxergar um outro lado?

Por que não podemos cuidar da cabeça
se cuidamos do resto do corpo?
Respeite quem sofre de qualquer doença,
e cuidado ao usar a palavra "louco".

Não olhe com discriminação quem faz uso de medicação.
Hoje, a saúde mental merece a nossa atenção.
Porque consumimos todos os dias muita informação.
Depressão não é preguiça, nem frescura.
Ansiedade não é sinônimo de pessoa insegura.
Às vezes, a aceitação e o respeito valem mais do que a cura.

Poema publicado no meu livro solo "Celebre a poesia que existe em você"

⁠Viaje, mas não para fugir
Sente-se sozinho, mas não para se esconder
Olhe, mas não para preencher
Veja, mas não para encontrar
reconheça, mas não para nomear
possua, mas não para reivindicar
Ame, mas não possua
maravilhe-se, mas não fique obcecado
Aspire, mas não alcance
ensina, mas não pregue
confie, mas não espere
desista, mas não desista
Pergunte, mas não para dar significado
observe, mas não julgue
conecte-se, mas não divida
pertença, mas não se encaixe
Deseje, mas não se satisfaça
individualize, mas não identifique

Paulo H Salah Din

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