Poesia Harmonia
Outrora
Estou lhe sentindo longe como outrora
Num inverno sem sentido
Pularei deste abismo sem pensar
Basta pegar minha mão
Que o inverno vai passar
Estou me sentindo um tolo
Estou aqui apenas para te amar
Mais não queres meu amor
Na solidão irei estar
Péssima outrora de inverno
Em paz tem que me deixar
Morte me leve agora
Com ela não irei ficar
Amargo vasto da outrora
Toda lagrima tem sua história.
Algumas lagrimas vêm como pedras pesadas
Necessitam de um terremoto para que possam fluir
Algumas vem como o arco-íris
Feitas na calmaria e leveza, para o nosso dia colorir.
Pra min não é novidade isso de chorar
Eu chorei quando nasci
Chorei quando perdi
Chorei também quando ganhei
E muito mais quando amei!
Ah como é bom quando a gente chora de felicidade
Chora ao ouvir o choro na maternidade
As vezes é ate bom chorar de saudade
Quando a lembrança de algo bom nos invade.
Choramos muitas vezes por solidão
Por estar longe, por sentir-se vazio na imensidão
Choramos implorando perdão
E quase sempre por frustração.
Toda lagrima tem a sua história
As vezes por luta, por dor, por honra, por gloria
As vezes por emoção, felicidade ou lamento
Mas toda lagrima é acompanha de um crescimento.
Então permita-se chorar
Assim nos tornaremos mais humanos
E vamos aprender que lagrima caindo
Significa sorriso chegando
" Eu só queria alguém,
que além de sorrir,
mostrasse ser bem mais,
que por pura vontade subisse montanhas
e lá pertinho de Deus declarasse que o amor existe
eu só queria alguém especial assim,
sem traumas, medos
que deixasse no passado o passado, e vivesse o presente que será o futuro para todos nós
eu só queria alguém com essa coragem,
destemida, ligeira
alguém que fizesse da distância, acaso
e por acaso ajudasse a fazer do nosso caso
a maior e a mais bela história
só para contradizer aqueles que não acreditam
no amor...
O meu mundo
Sou um mundo de idiossincrasias
Que nas raízes dos meus desejos
Expressando-se em lampejos
Surgem minhas manias
Na imensidão do meu céu
Onde vagueiam pensamentos
habitantes inquietos ao léu
Arquitetos dos sentimentos
Chegue, entre, sente, se apresente
Olhe as formas das estrelas
Veja um universo diferente
Com poesia ao fundo
E um amor insistente
Eis o meu mundo
Essa tal liberdade
Seria uma utópica verdade?
Com a razão e emoção condicionada
Estaria a liberdade acorrentada?
Parece uma verdade abstrata
Mas só a loucura é sensata
O sofrer da menina!
Menina sofrida,destruída e ferida
Se entregou ao amor
E ele há rejeitou
Suas lágrimas a rolar
Sem estrelas há brilhar
No seu céu nada há
Corra agora menina
Busque o seu pensar
Não deixe o atordoar
Seu coração a se calar
Deixe para lá
Isso irá lhe machucar
Busque o seu viver
Viver é amadurecer
O desconhecido.
É na sociedade que este mal se aparenta,
Que consequentemente inquieta-se
Que consequentemente ñ se apresenta.
Escrever é ñ ser desconhecido,
Mesmo sendo autor anónimo
Só se omite um ser adormecido,
Em ti privas o antônimo.
Há quem escreva, há quem pinte.
É um mundo que pouco se sente.
Moda é um extinto,
A vocação é subjacente.
Conheci poetas...
Que não precisam escrever todos os dias. Basta um autorretrato para que todos possam, através do brilho dos seus olhos, ler a mais bela e brilhante das poesias.
Eu conheci...
E me encantei
De um ébrio
Às vezes paro e penso:
o passado já era,
o futuro é escuro,
o presente é o que me resta; é o que nos resta,
é o que resta a todos condenados à morte.
O velho Baldelaire
está certo: é melhor existir menos e viver mais.
Se Deus existe, se escondeu de mim,
enquanto carrego os
meus restos para o fim...
Oh, só os poetas compreendem os poetas!
Nem a mulher, a quem jurei amor, me compreende.
Falta pouco para eu acabar esta tóxica garrafa de cerveja...
EU QUERIA SER UMA DESTAS PEDRAS
Ah, eu queria ser uma destas pedras que não te abandonam, Hannah, Hannah, Hannah... E este silêncio? E estas plantinhas aí?
Após a morte de Joplin,
um fã falou: " A morte é uma puta!"
Não, puta é a dor!
No teu túmulo, eu sinto amor,
mas sabedoria também.
Eu queria ser uma destas pedras. Mas não fui puro, suficientemente puro para ser uma delas...
À Hannah Arent
DUAS PERGUNTAS
Não há palavras soltas!
Um enorme vazio nos cobre, e uma pequena esperança sequer molha nossos lábios.
Mas estamos vivos!
O melhor caminho para sermos grandes é aquele que nos torna pequenos.
Sonhar nos braços da mulher amada, diz Rilke,
já nos basta.
Que dia é hoje?
Que importa?
Este belo sentimento tão fecundo
Faz de um simples cidadão a um doutor
Indivíduo realçado em qualquer meio
Instrumento do querer do criador
Seja um negro, branco, ruivo ou moreno,
grande, magro, volumoso ou pequeno
são iguais sobretudo no amor
Dá no mesmo ser patrão ou zelador
Independe de patente ou serventia
Seja um padre, um ateu ou um pastor
O amor não requer teologia
Não se compra ou se acha em cartilhas
Basta plantá-lo, pra colher suas maravilhas
que o Senhor nos dá de graça todo santo Dia
" Brilha mais aquela ausência
notada pelo espelho
que os girassóis de plantão
ronda no peito aquela vontade
de reviver o céu azul
onde o plano era bonito
vejo e não acredito
na noticia de quem na hora da verdade
era certo como o futuro
hoje não sei se ele vem
sigo cantando
feito louco, dançando na chuva
cada vez mais, sem medo de ser feliz
o segredo?
a vida revela quando diz
aproveita menino
tudo está perto do fim...
LÁPIDE
Talvez ainda não saiba quem sou,
mas sigo como seguem os ventos.
Há um mar para olhar,
as libélulas sobre o rio, as borboletas, que numa manhã qualquer,
me animam os olhos.
Nada sou... Apenas um homem em busca de si, mesmo quando me encontro.
É duro morrer, ser cadáver, ganhar plástico preto no corpo, e não fazer nada.
Não quero reza, velas, velório, caixão, nada...
Um túmulo me basta com uma lápide dizendo assim: "Para ter que morrer um dia, este que aqui jaz, preferia não ter vivido."
ZOE
Você não sabe quem sou
ou não me conhece.
Não temo, não peço, só amo!
Carrego comigo o sangue dos vikings, e o calor dos poetas antigos.
Não minto quando digo que sou capaz de te engravidar com apenas um beijo, tal é a fúria dos meus hormônios.
Louco como as mentes mais sãs, posso, sim, te proporcionar orgasmos
que só Zeus é capaz.
O Sol para quando peço,
a Lua chora em meus braços...
E eu, de violino na mão,
apenas ordeno que a noite se ajoelhe, Zoe, cantando a canção que você mais gosta...
Almas ressequidas pela robusta ignorância
Onde estão em si mortas
Apesar de semivivas
Não conhecem a vida
Apenas sobrevivem
Feliz são as prosopopéicas vidas que as assistem
sou inteira recordações
somos
aromas, palavras, toques
passeio por esses caminhos
passeamos
encontros, acasos, desencontros
o céu todinho em meu olhar
no nosso
estrelas, nuvens, aquele luar
o que faço com tanto azul?
o que fazemos...
E numa esquina do acaso
às vezes
avista-se o amor.
E então, inevitavelmente,
a alma emudece
o coração saltita
o olhar paralisa
as mãos se agitam
o corpo, em êxtase ,sorri.
O instante esperado
a certeza do achado
a emoção do encontro.
Como descrever em palavras
o que não cabe no infinito?
" Minha luz,
por que teimas em me deixar no escuro
não vês que minha alma clama pela tua
que meu amor precisa do teu
minha luz não deixes de me guiar
e mais
não deixes de me receber como teu
eu preciso do teu amor...
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