Poesia Felicidade Drummond
Quem poderá entender um poeta que fala a linguagem do coração, não do dele, muitas vezes e sim aquele da inspiração? Manda assim palavras ao léu para que caiam onde sejam necessárias, aconchegando almas como num céu ou dando alento aos que lutam sem vitórias.
Mesmo em condições adversas, quando nada mais parece favorável e o dia está nublado e cinza, de repente uma pequena nesga de céu azul e sol aparecem mostrando que a esperança existe. Preste atenção nisso, a vida continua...
Se fosses uma rosa, seria eu, um verso alado a viajar no colo da brisa, em direção à inspiração que reside no olhar do poeta!
Um poema é como nós; pode ter um corpo bem formado, rígido, mas se não tiver alma, não tiver essência, algo que ultrapasse esse corpo, que capture a beleza passageira num lapso de eternidade efêmera, o tempo, implacável, se encarrega de envelhecê-lo de dentro para fora, matando a alma e deixando as marcas no corpo. Porém, tanto a pessoa quanto o poema que preservam sua essência, envelhecem do lado de fora, mas por dentro continuam plácidos e radiantes como no dia em que vieram ao mundo.
Tenha maturidade para entender que nem sempre é dia de Vitória, mas entenda que até as coisas ruins cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, saiba gerar aprendizado dos momentos de dor, saiba plantar e aprenda a colher aquilo que a vida te preparou.
Semeastes tuas manifestações sobre esse solo, germinastes em faces e concedeu-me os frutos, nessas expressões. Hoje, lhe reconheço, recebo, aceito e sou grata! Em mim ouço-te... nítida voz em comunhão!
O casamento é o que honra o compromisso, para a moça é o sonho que se realiza, para o cavalheiro; sua maior conquista!
Saber sentindo a vida e sua dinâmica em movimento, é acolher que nada é igual nesse agora. A continuidade da dança da vida, marca o presente com sua perspicaz coerência de jamais ser a mesma, portanto, tomar a si ou qualquer outra referência pelos passos marcados que os pensamentos traduzem, é querer parar a roda e fixar a fluidez da existência; acreditar na estagnação do "ser" e limita-lo ao tempo e espaço, inexistentes.
Pensei que chorar fosse coisa de gente fraca, mas acabei percebendo que chorar é um modo de defesa, de liberar toda a dor que te consome pouco a pouco...
As tardes passam através de minha janela, do lado de fora do ônibus, tem efeito especial de fumaça, de vidraças refletindo o sol nas praças. Tem uma beleza mística que disfarça meu tédio em solidão.
Todos os poetas são infinitos no universo de suas emoções e estão sempre em expansão. Nem mesmo a morte é capaz de para-los! Sou um mero cometa cruzando uma nebulosa de tanta gente boa. Mas se passei no seu céu eu fico grato que tenha me apreciado
Fique cada vez mais forte quando lhe quebrarem. Junte os cacos e os cole com a cola indestrutível da fé e esperança. Seja mais você, sempre!
Eu pensei que seria simples explicar tais situações tão distintas, mas nada é tão igual a esses dois sentimentos que constrói e consome.
Que importa se é inverno lá fora? Podemos sempre ter o verão dentro de nós, basta sintonizar com o sol de nosso interior, exclusivo e único.
Com a mesma paixão, é capaz de recitar a genialidade de um filósofo ou artista distante enquanto aponta como louco ou bobo, o outro gênio da mesa ao lado.
Ontem sofri com uma pedra que pedia socorro pelo bater das ondas na praia e não consegui sentir nenhuma sensibilidade em você. Não, você não é de pedra!
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