Poesia Felicidade Drummond

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⁠Vitor Meireles

Vitor Meireles é o teu nome,
mas quem te pintou com
atlânticas cores foi Deus,
Terra da minha gente linda
da Reserva Duque de Caxias,
e da minha gente imigrante
que veio fazer do Brasil
um país ainda mais gigante.

Vitor Meireles, preciosa,
teu nome era Forçação
onde os Rios Faxinal
e Palmitos se encontram
ali nasceu a nossa
História de amor e paixão,
tens em ti a reserva poética
que mais me fascina
as araucárias que sempre
fazem parte da minha vida.

Vitor Meireles é o meu amor,
com tudo o quê abriga
e a força desta gente que ergueu
uma cidade com alma bonita,
a cada verso e o baile
da Mata Atlântica poética
só aumenta a cada dia
a minha fascinação por esta terra.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠ELA

Todo dia ela sussurra, informal
do profundo, a sensação escoa
com a sua sedução tão virginal
e asas ao vento a ilusão povoa
Literária de matizado de vitral
da caligrafia e, de olência boa
dando cheiro pro sentimental
na graça poética que a coroa

É ela, a poesia, versos que cria
o amor, essência, nada em vão
e que ao poeta o ego acaricia
E, assim, tão emocional e bela
percorre no feito da permissão
varia, e o acaso prosa com ela...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26 de abril, 2022, 19’40” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Bom Jesus do Oeste

Bom Jesus do Oeste,
nasceste Linha Gaúcha
e o teu nome consagra
a quem se deve
toda a mais grata prece.

Bom Jesus do Oeste
tu és filha gentil dos caboclos,
e desta História todos
admiram, a gente reconhece
e virou o destino de povos.

Bom Jesus do Oeste,
tu és reconhecida pelas tuas
matas, cachoeiras e belezas,
e deste caminho de ternuras
o meu coração está entregue.

Bom Jesus do Oeste
amo a tua gente amável,
vou onde o vento do Oeste
a araucária ainda venera,
és fortuna brasileira e poética.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Guabiruba Poética


Eu te amo do pé
até o topo do Mirante,
e no Morro São José
onde o Sol te beija
como um diamante.

Tu és amada por mim
com vasos nas mãos,
com teus sabores postos
na mesa e com teu povo
que é a tua maior riqueza.

Eu te amo com toda
a tua História raiz
e imigrante europeia,
És a Guabiruba poética.

Tu ergueste cidade e memória
com teus bravos filhos
originários, alemães,
italianos, poloneses e austríacos,
e fez-se assim muito brasileira.

Eu te amo com as linhas
da vida entrelaçadas
com a querida Brusque,
por todas as jóias têxteis
que tu na vida fizestes.

És a Guabiruba poética,
e assim te amo por tudo
o quê fostes, és e ainda será,
no meu coração tu és o quê
demais precioso sempre existirá.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Ouço o som do mar e esse som me acalma.
Ouço o som da maré.
Ouço o som do mar.
Ouço o som divino.
Ouço o som da fé.

Inserida por maria_da_silva_5

⁠Por ela sou
lágrimas,
desespero
e agarramento
pelas patas,
garras, cantos
terras,
correntezas
das águas
e no mais
alto dos
mil céus;
ela existe
por todo
o lugar,
e até mesmo
nas brumas
das cavernas
e profundezas.

Por ela sou
desconforto,
inquietação
e tormento
pelas peles,
faros, plumas,
asas, ossos,
barbatanas,
ruídos, sons,
escamas,
e pegadas;
ela existe,
deixa rastros,
é só observar.

Por ela sou
altiva, grito,
e assumo
que sempre
tento pelos
caules, folhas,
troncos,
sementes,
frutos,
espinhos,
pedras
fósseis
e areias,
há muito
mais Pátria
do que
te ensinaram,
e muitos
imaginam:
é nelas
que estão
a mística
do Estado
e tua vida.

Por ela sou
aquilo que
você ignora,
e mesmo
resistindo
me atormento.

Soberania
não se
negocia,
não se
flexibiliza,
não se
anistia,
não se
usa de
enfeite,
e tampouco
de amuleto,
e não se
coloca
em degredo,
e não se
desperdiça
nem em
cumprimento.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Balneário Barra do Sul, relicário

⁠Balneário Barra do Sul,
meu precioso relicário,
Te levo no meu peito
sacrário em no segredo
pintado de azul sagrado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Rodeio Poemário do Vale

Tu és o meu poemário
perfeito que levo
em mim o tempo todo,
Rodeio poemário do Vale
és o meu recanto de paz,
de aconchego e de liberdade.⁠

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Olhando pela janela,
Eu percebo a profundidade na sombra dela
Fica sempre na minha cabeça, não sai dos meus olhos
Eu sinto no vento toda hora que ela sai com seus fogos
Voando pra longe, como um pássaro
Escurecendo as minhas íris, fazendo-me lembrar do passado
Mesmo que eu tenha tentado ignorá-lo
Ele sempre vai estar ali, seja ou não o meu aliado
Então, eu irei sentir essa angústia
Sem saber como extinguir essa fúria
Esse peso horroroso, essa derrota
É um ciclo que se repete, com a mesma rota
E eu vou sentir isso de novo, esse vazio
Apenas por você, dona do meus rios
Você me odeia tanto e eu vejo o motivo
Eu não consegui sorrir o bastante? É o que eu tenho ouvido
Sempre tento voar, mas eu falho
E eu falho e falho.
Eu sempre cometo tantos erros
Que eu tenho vontade de dar tantos berros
Até a rouquidão da minha voz aparecer
Acho que assim vou poder merecer
O seu prestígio.

Inserida por audaccia

⁠⁠Ascurra Poema



Erguida como homenagem

para uma glória patriótica,

És filha de povo de pé

que não teme tempestades,

És cidade poema de métrica

perfeita e de sabores

bem postos rimando na mesa,

Ascurra poema és cheia

de beleza que com teu amor

todos os dias me captura

para ti como doce sentença.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O véio é o vento
não faz morada, não tem parada
é pó de estrela
é aquilo que ainda se pode confiar.

Inserida por eualedias

⁠Alvorecer. Nessa luz suspensa que desponta há algo
que somente outra luz pode ocultar: uma nova luz que
os habitantes dessa casa não perceberam. Uma luz
grandiosa que aprecia somente existir e não ser vista.

Inserida por teretavares22

⁠No alto a serra,
o passado
não querem
que a encerra.

Temem a liberta
porque cedo ou
tarde o poder
irá escapulir
das mãos
de quem pensa
que a governa.

Na ponta da
lança ela está
sofrendo todo
o tipo de cruel
perseguição,
e suportando
muito além
da rendição;
e clamando
com canto
e poética
para evoluir
a consciência
em convivência.

Os heróis
de Palmares
me concedam
a clemência
porque se é para
ser quilombo,
e resistência,
vou até a última
consequência.

Porque eu que
vivo escapando
todos os dias
das prisões
e fazendo
revoluções,
prefiro muito
estar mais sob
a proteção
memória
e honra
de Dandara.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O trabalhador trabalha,
O empresário ganha.
Só recebe migalha,
Enquanto o empresário ganha.

A barriga ronca,
Mas precisa alimentar as crianças.
O empresário tem a barriga "cheiona",
Enquanto o trabalhador só tem esperança.

A fome assola o mundo,
Matando mil por dia.
Existem ricos vagabundos,
Que nem compartilham.

Recito essa poesia,
Com amor e carinho.
Para que um dia,
A fome acabe e todos estejam "cheinhos".


( Fiz esse poema pra um trabalho de escola)

Inserida por heverton_santos

Realidade

Eu vou acontecer,
qualquer hora
destas!

Qualquer hora,
qualquer minuto,
qualquer segundo,
eu aconteço.

E eu acontecendo,
parem os relógios
e ponteiros...

Para que eu fique,
neste tempo,
eternamente,
acontecido!

Inserida por Ildasio

⁠suor, lágrimas ou o mar
melhores formas de desabafar
o único jeito de se cuidar
quando você não cabe a nenhum lugar
você é a única pessoa a ser e estar
neste mesmo vão
nestas águas nem sujas
nem linpas
tão incerta quanto nossas vidas
que um dia voce apelidou de
" águas da ida ".

Inserida por Marianne111

⁠Uma vergonha
Que na vida
Não passarei:
É a de prestar
Continência
À bandeira
Do Império
Porque nasci
Descalça,
Brasileira
E ao poder
Não me
Agarrarei,
Na minha
Áurea tenho
O hemisfério.

Não repito
Lema do
Passado,
Não aplaudo
Quem entoa
Tão pesado
Fardo exaurido:
'Brasil ame-o
ou deixei-o',
Na minha
Alma tenho
O indígeno
E o mistério.

No meu peito
Está escrito
Com o brilho
Das estrelas
Do céu da Pátria,
Com o verde
Das matas,
Com o amarelo
Das nossas
Riquezas,
E com o
Amazônico
Azul do mar
Que com toda
A mística
Consigno:
Brasil ame-o
ou ame-o.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Força que há muito
Tempo na vida sabe
O quê é esta batalha,
Em cesta de palha
Se criou e cresceu.

Não é nenhum pouco
Uma 'cigarra' humana,
Pelos direitos reclama
De quem a ofendeu.

No barco não quer
Estar porque é sereia,
E nem aceitaria o seu
Bobo convite porque
Dele quer sobreviver.

Não foi correto o quê
Foi feito com ela,
Não haverá chance,
Não há mais lance.

Porque de longe ela
Não precisou largar
A mão de ninguém,
Sozinha se cuidou
E não vai embarcar.

Não aceita grosseria
Nem em alto tom,
Não se curva a tirania,
Não dança esse som.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Cedo conheci
a dureza da
vida no início
do decolar da
democracia,
Tenho um jeito
duro de falar
as verdades
para prevenir
dos abismos
do destino que
são cavados
pelas leis.

Para um povo
em transe
entender
os segundos
faltantes
para combater
o fascismo
não seriam
o bastante
para o povo
voluntariamente
ensurdecido.

Podem vir mil
solos de guitarra
que não serão
suficientes,
Resistência
é um caminho
que abre a
vida inteira.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Suramérica,
terra virada
em sanções,
conspirações,
eleições,
alucinações
e repressões.

Por aqui nem
eu sou mais a
mesma: até o
meu Brasil que
era lugar de falar
não pode mais
se expressar.

Temos que ter
cuidado porque
até no cotidiano
querem nos
censurar e não foi
diferente com
os universitários
que o Judiciário
tentou os calar.

Foi cena
de censura
bem na sua
cara que
afrontou
de maneira
explícita
o direito de
manifestação,
não tente me
convencer
que não.

Não há como
fingir que
não viu e não
ocorreu
tal tirania,
pois não
me permito
ignorar
ou banalizar,
antecipo
a minha
queixa
porque
não quero
jamais
pagar
para ver,
versejo
para não
esquecer.

Inserida por anna_flavia_schmitt

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