Poesia Felicidade Drummond
A felicidade não tem rosto nem nome. Não tem raça ou nacionalidade. Não se compreende, é uma irracionalidade. Sente-se, mas não se toca. É como o vento que arrepia quando sopra. Às vezes, está diante de nós, mas não se pronuncia porque não tem voz!
Falsa paz, falsa felicidade, falso amores... Neste mundo vejo poucas coisas verdadeiras e uma delas são a capacidade do homen de destuir tudo que pode-se ter ou obter.
Vamos separar o ego da responsabilidade para voltarmos ao caminho da felicidade espiritual e terrena.
A felicidade não nos é dada por nenhum força soberana do universo, não é algo pronto e acabado. É preciso descobri-la aos poucos ao longo da nossa caminhada pela vida.
Coração que se diverte fantasiado de felicidade sobrevive na realidade ilusória protagonizando os efémeros momentos.
Não é a felicidade que me faz sentir feliz; e sim sentir surpreendentemente que a tristeza é superável.
A dor e a felicidade são inseparáveis. Nesta dualidade de naturezas, existe a distância, que separa apenas por prazos de tempo, a inerência de ambas.
Momentos de felicidade são: fragmentos de primavera que florescem no coração e propagam-se no prado da alma.
A felicidade serve para sentir e partilhar. Quem a procura perde tempo, porque esta é invisível. É somente visível aos olhos do coração.
Entre o homem e o animal: o animal é mais feliz. A inferência humana prova que a felicidade é complexa. O animal atribui a felicidade aos humanos, e isenta-se de ser servo da mesma.
O maior erro do Ser humano é: quando se sente feliz, aprisiona a felicidade como se esta fosse infindável. A felicidade é nómada; é uma evolução de muitos momentos que emergem da infelicidade, provocada por um sofrimento ampliado pela própria existência.
Existem apenas dois estados de felicidade: Ser-se feliz; fazer feliz os outros antes de ser-se feliz.
O maior erro do Ser humano é querer alcançar avidamente a felicidade, sem perceber que, antes de tudo, é indispensável e urgente conquistar a paz mental.
Não existe nenhum fármaco para a felicidade; esta somente pode ser ingerida através da própria alma, e em todos os simples momentos que confessares à Vida que a amas incondicionalmente. Desta forma, descobres inocentemente o paladar da inteira felicidade dentro de ti.
O segredo para imortalizar a felicidade é: nunca desvincular-se da própria infância. Desta forma, a alma jamais envelhece.
O Ser humano procura obsessivamente a felicidade, aplica este mecanismo emocional ao núcleo da vida; inocentemente não pratica a própria existência.
Sorrir com frequência para a Vida, ouve-se a alma em estado vibrante e permanente de felicidade. É esta a filosofia que faz chorar a infelicidade.
A humildade e simplicidade conseguem, aumentar a estatura da felicidade e diminuir a competência da superfluidade.
