Poesia Ei de te Amar Vinicios de Morais
A gente briga, a gente se ama, a gente vai e a gente volta. A gente é da gente e da gente ninguém tira.
Eu te entendo, sei que você tem todos os motivos do mundo pra estar com medo e desconfiar do nosso futuro juntos, mas quero que entenda que eu estou e sempre vou estar ao seu lado. Por mais que briguemos todos os dias, por mais que você grite comigo, eu não consigo ficar sem você, e não posso passar uma noite sequer sem você comigo. Obrigado por me aturar, aguentar minha bipolaridade e minhas grosserias, me apoiar e me desculpar mesmo quando estou super errado. Estou me esforçando pra te fazer feliz, mesmo que este não seja o melhor de mim. Vou me dedicar pra que a gente vire “nós”. Eu te amo já te disse isso, sei que não foram tantas vezes tanto quanto você. Mas isso é porque eu aprendi da forma mais difícil possível que “eu te amo” não é “oi” que se fala o tempo todo. Espero que me entenda e perdoe minhas falhas, quero o nosso melhor.
Sofro por te querer, sofro por não poder ser amado, mas não posso, não quero e não consigo deixar de te amar. Te amo
Mesmo na companhia de amigos sentia-se sozinha; num quarto com milhares de pessoas se sentiria sozinha (...) Não conseguia se lembrar da última vez em que estivera verdadeiramente feliz, quando alguém ou algo a fazia rir tanto que seu estômago a incomodava e seu maxilar doía. Sentia falta de ir para cama à noite sem absolutamente nada na cabeça, sentia falta de apreciar a comida, em vez de comer ser apenas algo que precisava enfrentar a fim de continuar viva, detestava as contrações na barriga cada vez que se lembrava dele. Detestava não ter motivo algum para acordar; detestava a sensação que tinha quando acordava. Sentia falta dos seus toques, seus abraços, seus conselhos, suas palavras de amor.
O importante é viver e ser feliz, mesmo que isso signifique deixar tudo pra trás e recomeçar, pois na vida e no amor as conquistas são feitas todos os dias.
tem que aprender a escolher seus pensamentos da mesma forma que escolhe suas roupas todos os dia, trabalhe sua mente é a única coisa que deve controlar porque se não dominar seus pensamentos terá problemas sempre.
Para mim, o importante em poesia é a qualidade da eternidade que um poema poderá deixar em quem o lê sem a ideia de tempo.
Há no mundo uma conjura geral e permanente contra duas coisas, a poesia e a liberdade; as pessoas de gosto encarregam-se de exterminar uma, tal como os agentes da ordem de perseguir a outra.
"Um dia a muitos anos atrás, você me disse que me amava muito e que se eu não mudasse meu jeito de ser, você também não mudaria e assim teríamos amor eterno e viveríamos em harmonia e felizes para sempre.
Eu acreditei! Mas eu mudei!
Mudei meu cabelo, aprendi a gostar de cachorros, acabei com minhas "manias" de verificar as portas e bico do gás, de chupar o dedo, de roer as unhas, parei de fumar, parei de beber, comecei a te acompanhar nas caminhadas, comecei a fazer academia.
Eu mudei! Só não mudei meu jeito de ser, no amor que sentia por você!
Com o passar dos anos, nos envolvemos em atenção e carinho um com o outro, depois de muitos "ais" e uis" de desconforto e prazer, a urgência de mãos dadas, de ficar sempre juntos, do beijo de bom dia e boa noite, o cuidado um com o outro, parece que não é mais tão urgente…
Eu não mudei! Eu ainda preciso dessa urgência
A convivência contínua e isolada, nós transformaram, a presença constante do outro, até parece que incomoda.
É difícil, mas nós só temos um ao outro, até o fim de nossos dias. É a realidade!
E é a realidade mais desejada de nossas vidas, quando nos encontramos anos atrás.
Não podemos esquecer nosso compromisso, de fazer o outro feliz!"
O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.
O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.
POEMA
A minha vida é o mar o abril a rua
O meu interior é uma atenção voltada para fora
O meu viver escuta
A frase que de coisa em coisa silabada
Grava no espaço e no tempo a sua escrita
Não trago Deus em mim mas no mundo o procuro
Sabendo que o real o mostrará
Não tenho explicações
Olho e confronto
E por método é nu meu pensamento
A terra o sol o vento o mar
São a minha biografia e são meu rosto
Por isso não me peçam cartão de identidade
Pois nenhum outro senão o mundo tenho
Não me peçam opiniões nem entrevistas
Não me perguntem datas nem moradas
De tudo quanto vejo me acrescento
E a hora da minha morte aflora lentamente
Cada dia preparada
A arquitetura como construir portas,
de abrir; ou como construir o aberto;
construir, não como ilhar e prender,
nem construir como fechar secretos;
construir portas abertas, em portas;
casas exclusivamente portas e tecto.
O arquiteto: o que abre para o homem
(tudo se sanearia desde casas abertas)
portas por-onde, jamais portas-contra;
por onde, livres: ar luz razão certa.
Até que, tantos livres o amedrontando,
renegou dar a viver no claro e aberto.
Onde vãos de abrir, ele foi amurando
opacos de fechar; onde vidro, concreto;
até fechar o homem: na capela útero, com confortos de matriz, outra vez feto.
Por trás do que lembro,
ouvi de uma terra desertada,
vaziada, não vazia,
mais que seca, calcinada.
De onde tudo fugia,
onde só pedra é que ficava,
pedras e poucos homens
com raízes de pedra, ou de cabra.
Lá o céu perdia as nuvens,
derradeiras de suas aves;
as árvores, a sombra,
que nelas já não pousava.
Tudo o que não fugia,
gaviões, urubus, plantas bravas,
a terra devastada
ainda mais fundo devastava.
O Engenheiro
A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
Superfícies, tênis, um copo de água.
O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projeto, o número:
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.
(Em certas tardes nós subíamos
ao edifício. A cidade diária,
como um jornal que todos liam,
ganhava um pulmão de cimento e vidro).
A água, o vento, a claridade,
de um lado o rio, no alto as nuvens,
situavam na natureza o edifício
crescendo de suas forças simples.
Rasas na altura da água
começam a chegar as ilhas.
Muitas a maré cobre
e horas mais tarde ressuscita
(sempre depois que afloram
outra vez à luz do dia
voltam com chão mais duro
do que o que dantes havia).
Rasas na altura da água
vê-se brotar outras ilhas:
ilhas ainda sem nome,
ilhas ainda não de todo paridas.
Ilha Joana Bezerra,
do Leite, do Retiro, do Maruim:
o touro da maré
a estas já não precisa cobrir.
A um rio sempre espera
um mais vasto e ancho mar.
Para a agente que desce
é que nem sempre existe esse mar,
pois eles não encontram
na cidade que imaginavam mar
senão outro deserto
de pântanos perto do mar.
Por entre esta cidade
ainda mais lenta é minha pisada;
retardo enquanto posso
os últimos dias da jornada.
Não há talhas que ver,
muito menos o que tombar:
há apenas esta gente
e minha simpatia calada.
Desejos
Desejo a você...
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho.
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr do sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.
Soneto 116
De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.
Quando você...
Quando você estiver triste, com o coração cheio
de mágoas, me procure. Se eu não puder ajudar,
prometo que tomarei um bom porre com você
e xingarei todos que te deixaram assim!
Quando você estiver feliz e quiser comemorar,
me procure. Se eu não puder ser aquela banda
que você deseja que toque, posso fazer muito
barulho, assobiando, gritando, cantando
e batendo as tampas da panela!
Quando você estiver pra baixo, me procure.
Posso não conseguir levantar seu astral,
mas prometo fazer de tudo para que
você não caia ainda mais!
Quando você estiver com medo de alguma coisa,
me procure. Prometo que vou tirar um sarro da
sua cara, vou me virar do avesso de tanto
rir e você vai criar coragem na hora!
Quando você quiser choramingar pelos cantos,
me procure. Prometo contar muitas histórias
horrorosas, uma pior que a outra e você
vai acabar com essas frescurinhas
no mesmo instante!
Quando você estiver com uma confusão muito
grande na sua cabeça, me procure. Prometo
explicar minuciosamente o quanto você
não entende nada vezes nada!
Quando você começar a se irritar, por achar que
tudo que faço, é só para te irritar, me procure.
Então, nessa hora, farei você entender que
eu estou simplesmente querendo roubar
um sorriso seu, apenas porque:
Adoro você!
Soneto 18
Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.
Às vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.
Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:
Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.
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