Poesia Ei de te Amar Vinicios de Morais

Cerca de 129208 frases e pensamentos: Poesia Ei de te Amar Vinicios de Morais

Tudo está bagunçado,
O coração me aperta,
O ódio me desperta,
E com ele o amor,

Sentimento bipolar,
O coração em confronto,
Uma batalha sem fim,
A guerra é assim,

Sentimentos em batalha,
Corta como navalha,
Arde meu coração,
E tudo fica sem razão.

Inserida por MauricioMorais

O silêncio já foi bom,
Já me trouxe a paz,
Mas ele não satisfaz,
Quando o coração não é capaz,

O silêncio já me aperta,
Não trás mais alegria,
Com ele a cada dia,
Minha alma mais vazia.

Inserida por MauricioMorais

A Bíblia é o livro mais vendido do mundo e menos lido
A Bíblia é o livro que conta a história da Humanidade e menos estudado
A Bíblia é o livro que fala de obediência e menos praticado
A Biblia é o livro que ensina o caminho e muitos prefere seguir o seu
A Bíblia é o livro comprovado cientificamente e arqueologicamente mas pra muitos é uma ficção

Inserida por eduardomorais

"Quem busca fazer sua própria vontade tem uma religião.
Quem busca fazer a Vontade de Cristo tem a sua palavra"

Inserida por eduardomorais

O Sabio tem consciência dos seus defeitos e todo dia se esforça pra mudar
O Tolo sabe seus defeitos e não muda por que ele acha que é uma qualidade.

Inserida por eduardomorais

Noites para sonhar
Dias para concretizar
Pra tudo existe um tempo
Com muito foco e determinação
Chegará o seu momento.

Inserida por Vitormorais93

Enquanto os corações estiverem palpitando na mesma sintonia
Ninguém poderá destruir o
Que Deus uniu um dia.

Inserida por Vitormorais93

Toda mulher precisa de carinho
Toda mulher precisa de atenção
De alguém que lhe mande flores
E que cuide do seu coração.

Inserida por Vitormorais93

Jamais tente ser ou fazer
Algo que fuja dos seus princípios
Simplesmente pra agradar alguém
Porque quem gosta de verdade
Nos aceita como somos
E sempre quer o nosso bem.

Inserida por Vitormorais93

Nada é facil no início
Pra chegar ao objetivo
Tem que ter foco e muita luta
Vejo tanta gente reclamar da vida
Mas o otimista arruma uma forma
Enquanto o pessimista sempre tem uma desculpa.

Inserida por Vitormorais93

Um grande amor
Que se acabou
Escorreu em minhas mãos
Feito grãos de areia
Se você a ama de verdade
Cuide bem da sua sereia.

Inserida por Vitormorais93

"O Homem forjado nas intempéries da vida e nos Valores Cristãos
adquiri a Têmpera do Aço e o Valor do Diamante"

Inserida por GeraldoMorais

Não querem que a gente se ame
Não querem a gente se veja
Mas eles não sabem
O quanto a gente se deseja
Vamos confiar no nosso amor
Vamos namorar escondido
Não podemos deixar apagar
As chamas desse amor proibido.

Inserida por Vitormorais93

As vezes temos que ceder
Abrir a guarda e perdoar
Pois o orgulho só distancia
Os corações que estão batendo forte
Esperando o fim da briga
Pra poder se encontrar.

Inserida por Vitormorais93

Cair de uma Flor

O homem urbano, no concreto
pulou do prédio.
O homem se foi.
Quis adocicar a essência.
Ele se foi por isso.
Partiu para sempre.
Afundou no buraco que caiu.

Buraco ele deixou, há muitos
na rua, na vida nem se fala.
Levou almas, lágrimas,
elas preencheram a cova
que ele formou.

Seu peso na vida foi grande.
Penosa estrada curta.
Era jovem, 17 anos.
Homem de nascença,
menino de idade,
criança de ser.
Ah, como todos nós
somos crianças.

O edifício era comprido,
tocava o céu.
Por entre as escadas
ele chegou às nuvens.
Nuvens onde dança anjo,
escorrega na chuva,
que molha e revive.

Nasceu de novo, graças as gotas
que caem pouco a pouco ao chão.
Tocam pessoas restantes,
bebem dessa água e se nutrem.

Partiu o homem, todos irão.
Todos ficam aqui, ali, lá.
Bem ao longe, eu vejo o homem,
todos os outros homens que se guardam
e sofrem. Pelo mundo ser sofrido.

Não mais restam olhos.
Boca se foi, saliva secou.
Abraço foi só em uma caixa.
Descida na terra magra e seca.
Seca com verme, seca com dor
tanta dor.
Encharcada por saudade.
Deixada por medo

Foi para sempre.
Não mais volta.
Claro que volta!
Volta no sentir,
na falta que faz
Nas lembranças nas quais
nunca se vão.

Inserida por LexMor

Poema de Ressaca

Uma lindérrima rapariga
passou adiante,

com uma saia enegrecida
criatura bem laminada.

Criança celebérrima,
alfinetou cada retina.

Quantas vozes em uma só,
desnorteou qualquer sentimento

Atrevi em pegar sua mão
ouvidos macios de doces

palavras firmes não hesitei
ela exalava almas-flores.

Fluídos de desejo pelo todo
no meio a distância

um toque aproximado
calma filho, calma, há tempo.

pele-veludo
rosto, brilho repentino

cabelo espesso e taludo
vaga e remota lembrança

Sede por envolvê-la
em meus magros braços

feminina de sá
corpo bem buliço

remexia à sambá
aquele quadril postiço

Enlaçamos os dedos
carnes ferveram-se cruas

A disse:-Vamos para fora
vamos para a rua.

O mundo é grande,
cabe nossa dádiva

da noite deliberante
e total instigante

pois éramos amantes pós-festa
e proferi-a versos romanescos

(atitude esmiuçada)
copiados do tempo parado

bem ali, naquele lugar
os ponteiros congelaram

me revirava de ponta cabeça
vi o mundo do avesso

aliás, nem mundo eu vi,
ouvi muito menos, sentir quem sabe.

Levá-la-ei ao todo
nos murmúrios do amor

despedir-me bem chocho
embalsamado na terra

Compeliu a saudade acometida
refutei-a com poesia

afim de evitar um desconsolo
esquecer à minha pessoa

em pronome de tratamento
direcionado pelo palpitar lírico

Dulcíssimo foi seus contornos,
inundam minhas reminiscências

trago-te ao pé seu jeito idôneo
sem resignação

por despertar a pureza
onde paira maledicência.

Inserida por LexMor

Complexo


É dia triste, procuro fotos em gavetas esquecidas.
Em porta-retratos talhados por lembranças.
Estou sozinho em casa. O dia está nublado.
As memórias ardem o cérebro.
Certa pessoa nunca se vai.
Há pensamentos que só uma longa dose de solidão é capaz de formá-los,
E sento, atento, fechado comigo mesmo.
Repasso os acasos mundanos, são muitos.
Reformulo a consciência e as atitudes errôneas.
Estou na sala.
Os quadros, o abajur e a escrivaninha. A prateleira florada por livros,
lembro-me do homem, sinto medo.
Me pergunto se sou homem, se pertenço mesmo a uma raça desprezível, vingativa e invejosa.
A persiana filtra a luz, a pouca luz, é fim de tarde.
Está nublado, o quintal apagado, folhas mortas ao chão.
Medo de prosseguir. A vida não rara decepciona, mas continuo em pé,
no meio dos homens, são muitos.
Descubro que sou homem, e que não sonhava. Sou mal, ambicioso, mortal.
Senti meu coração pulsar, porque sou animal.
Me fiz confidente de sentimentos ácidos.
A tarde se foi, meu bem também.
Vi sorrisos em uma fotografia. Eu estava lá.
Beijei o vidro, segurei por um breve momento. Sai da casa.
Voltei ao mundo dos homens.

Inserida por LexMor

Som indecifrável

Qual seria o som do universo?
um chiado de vento?
um telefone mudo?
para alguns seria o fim do mundo!

Não sei o som da galáxia
nunca viajei para o espaço
em uma banana branca.
Arrisco em dizer que seria
choro de bebê, pedindo colo
e mais colo do infinito.

Seria o beijo da lua com o sol?
ou de estrelas povoando
cada milímetro do espaço sideral
corrompendo com a matéria
inorgânica da explosão?
Fantasio a ideia
de um cavalo-alado
com brasão e véu nas crinas
com um sacerdote a tocá-lo
os gruírem de suas rimas

O barulho do universo
pode ter vários tons
e melodias, concreto
de pássaros pigarreando
sucintos na minha janela
toques do horizonte aberto
e inóspito,
que me chamam pra dançar
no balanço do ócio

Sobrevivo com a surdez
da minha curiosidade, na terra árida,
ferida
e nos olhares discretos pra cima
só em tentar entender
da onde vêm o cantar
da vida.

Inserida por LexMor

Olhar para trás


Passei do desejo ao acaso.
Vejo o fim da vida próximo.
As lembranças de nada desfaço,
hoje, velho, só guardo remorso.

Flor púrpura, estrada passada.
Jovem fui pego pelo seu laço.
Criança sozinha e fechada,
moça de diferente compasso.

Luz eterna, nunca mais a verei.
A esperança pálida se foi,
tristeza que a tempos alentei.

Despeço-me com alma impura,
daquela que só me fez reluzir,
na noite amena e escura.

Inserida por LexMor

Miudinho

Tinha uma mocinha,
bem loirinha,
da cidade pequenininha,
que andava com flores,
na cestinha
da bicicletinha.

Toda meiguinha,
bem depressinha,
quanta gracinha,
daquela mocinha
loirinha, da cidade
pequenininha.

Com a bochechinha
rosinha,
escondia do solzinho
debaixo da sombrinha,
e bebia aguinha,
pra voltar a passear
na biclicletinha.

Na esquininha,
ela caiu, e machucou
a perninha,
fez dodóizinho,
tadinha.

Um menininho
desesperadinho
ajudou ela
a se levantar
rapidinho,
pra ganhar
um beijinho
no rostinho
vermelhinho
e sentir amorzinho.

Inserida por LexMor

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