Poesia Ei de te Amar Vinicios de Morais
SAGRAS
Há os sonhos ocultos
dizer o que? Vultos...
Há a poesia derrocada
calhorda a sua fornada
O dedo em riste, olha
insiste, a alma desfolha
Não há poetar sonegado:
- o verso nunca é calado
Há desencontro na colisão
também o meu e seu perdão
O fado tem vida peculiar
o amor não, tem de amar!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
25/09/2019
Araguari, Triângulo Mineiro
A minha alma chora...
A poesia já não rima...
O céu perdeu a cor...
Minha vida bem mais vazia...
E a nossa música já não tem graça...
Porque vc sorriu um dia pra mim...
Hoje vc sorri pra outro..
E eu nunca mais consegui sorrir pra ninguém...
divagar
dentro do cerrado
criava a felicidade
escancarava a poesia
inventava banalidade
e ia ao mundo da fantasia
hoje a realidade!
sem divagar...
vou devagar!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro
Meia poesia não basta
Se você não sabe o que é poesia,
não compreendeu sua natureza e intenção...
basta ler uma mulher...
#PUTAQUEPARIU...
vai ser tanta inspiração poética assim na casa das flores...!!!
Pra bom entendedor,
meia poesia não basta...
Por isso que a mulher é toda ela uma poesia...
Meu amor o grão de areia,
Aquele que interfere e já me fere,
Mas, ele não entende a minha poesia,
E me desfere golpes insanos, sem pensar
Ele possui avanços de um grande oceano,
E assim me recolho na minha humilde concha.
A poesia me assalta
A poesia me assalta
a poesia me pune
a poesia me prende
a poesia me consome...
Mas sinto dentro de mim
uma coisa estranha,
uma certeza, uma alegria,
de que a poesia
não me diminui
quando ela flui.
Ah, quando ela flui!
Quando ela flui,
quando ela flui...
Sinto que acontece
algo de profundo;
sinto-me o poeta
mais feliz do mundo!
Desta vida
pouca coisa eu sei,
mas uma coisa é certa:
A poesia liberta
o coração do poeta.
A poesia...
A dor do amor
Nada acalma
Arde no peito
Dilacera a alma.
A dor do amor
Nunca é esquecida
Ameniza com o tempo
E é pra toda a vida.
A dor do amor
Te acompanha nos dias
E as vezes te torna
Uma pessoa fria.
A dor do amor
Se espalha no corpo
Confunde a cabeça
Te deixa até louco.
Mas o que seria da vida
se não fosse o amor ?
O que seria do mundo
se não fossem os romances ?
Como seriam os filmes
se não fossem os beijos ?
E o que seria de nós
se fossemos eternamente sós ?
A dor do amor
Nada atenua
Machuca o coração
E depois continua.
A dor do amor
É pra sempre lembrada
Te deixa inseguro
Com a esperança quebrada.
A dor do amor
Anda junto aos seus passos
Povoa o pensamento
Desatina com os laços.
A dor do amor
É uma falta de sorte
Te deixa tão vivo
Pensando na morte.
Mas o que seria da vida
se não fosse o amor ?
O que seria do mundo
se não fossem os romances ?
Como seriam os filmes
se não fossem os beijos ?
E o que seria de nós
se fossemos eternamente sós ?
" Destile veneno e morra envenenado, espalhe poesia e seja amado.
Dois caminhos e apenas uma felicidade, ser real e verdadeiro.
Sou e sempre serei apenas mais um sonhador."
Na minha humilde poesia
As vezes falo de mim,
Também de outros e dele.
Como assim!?
Aquele...
Ah sim, o amor o sentimento
Que nos qualifica
E nós edifica...
E quando observo minha vida
Perder a cabeça e a esperança,
Desabafando frases duras...
Eu fico com o coração na mão
E sem palavras...
E pra poupar o meu amor,
Eu acabo por engolir o poema!
A mim me deste o sonho e o
dom da poesia sem palavras
que pude um dia traduzi-la em letras,
porém sempre foste mais poeta.
Nunca minha barba crescerá,
pois perto de ti, meu pai,
sou menino a pedir tua mão
para atravessar o caminho desconhecido...
Preciso querer para não querer
Eu queria poder ler a poesia
Presa em cada palavra
Que os teus lábios não deixaram
Voar.
Eu queria poder cultivar a semente
De cada momento bom ou ruim
Que, comigo, no pôde
Compartilhar.
Eu queria não querer
Mas, para não querer,
O que mais preciso é
Querer.
HÁ EM MIM
Há em mim uma quietude de morte
Que procura o norte
Um ser errante de lavrada poesia
Pois os sonhos são bússolas
Que me guiam por terras distantes
Em fantasia onde a minha alma mora
Raízes em solidão na terra de fontes pagãs
De desencantados contos encantados
Paisagens mágicas de verdes flores
Há em mim sonhos de embalar de terra lavrada
Que procuram o sol nas noites de lua cheia
Pois escrever é ter na mão o negro luto da caneta
Numa quietude de morte no peito coroada de rosas
Mãe Aparecida,
Materna poesia,
Minha Senhora,
Castíssima Rosa,
Padroeira do Brasil,
Com o seu manto azul anil,
Zelai por nós,
Que o tempo não seja algoz,
Por nossas fronteiras,
Do nosso povo não te esqueças,
Por nossas águas,
Pelo verde das matas,
Por nossos ares,
Proteja os nossos lares,
A tua presença,
Vai muito além dos altares,
Ela está em todos os lugares.
Poesia: Moça
Era moça jeitosa,
criada no chäo de tábuas,
De vestidos, meias e alpargatas
Lendo os livros da biblioteca da escola...
As poesias, as canções, as declamaçöes...
Versos à bandeira
De relações cerceadas e maneiras altaneiras.
A moça de bons modos, contidas palavras
Olhar curioso e meticuloso
De destino explicitado
O namoro vislumbrado
O letramento abreviado
Grande incentivo ao encantamento
Ao devaneio ilusório do casamento.
Em täo pouco tempo a moça
Perdeu o encantamento
Vivenciou o desapontamento
Das alusöes supremas
Täo rápidas dissipadas
Por tanto tempo alinhavadas
Que agora despedaçada
Há tanto, tanto, tanto tempo a procurar
E para täo longe a recolher
As suas partes täo minimamente estraçalhadas.
Abraça toda a poesia do mundo,
Longe de você vivo em vero luto.
Palmilha a estrada florida,
Para que voltes a fazer parte da vida.
Entende os caminhos que fiz,
Perdoa-me... Eu te fiz infeliz.
Agarra a felicidade, ela voltou,
Para ti que tanto me amou...
Esqueça o que passou, esqueça;
Opte pela estrada cor de violeta.
Escute tudo o que tenho para falar,
Perdoa-me... Aprendi o quê é amar.
No jardim do amor, doce humildade,
As estrelas preparam a estrada,
Para que a eternidade de amar encontre
O lugar que pertence e não seja abandonada.
Entenda, ao menos me ouça:
Fiz o quê ninguém fez ou ousa...
Ninguém ama sozinho,
Esteja bem certo disso.
Procuro a tua libertação,
Que é mais minha do que tua;
Nas letras e nas brumas da Lua.
Estenda além do conceito,
O amor nada tem de estreito...
Quando se ama espera,
Perdoa até o quê magoa.
A distância supera,
A alma se entrega
E alimenta-se de toda a poesia.
A poesia tem
a leveza das espumas
Ela voa pelo ar
tal como as plumas,
A poesia vira tudo,
e até te [revira
Te fazendo novo
para amar incrivelmente.
O canto que vem
de dentro,
É fruto que ninguém segura,
É a natureza que
ninguém [furta];
Ela é expressão do
meu sentimento.
Ai, poesia!...
Tão perfumada,
Escrita tão plena,
e tão apaixonada;
Voltei a ser menina
em versos [simples,
Não menos belos e
não menos importantes.
O barulho do mar
é como o riso,
Ninguém consegue
prever,
E jamais conseguirá
[conter];
Ele é como o curso
do destino.
Ria bem alto,
mesmo sem
contentamento.
Alegre-se
[sempre],
afastando todo
o sofrimento,
A liberdade pode vir
a qualquer momento.
A poesia da gente nordestina
Lá de Simão Dias
Declamada em oração.
Rezou o terço
Para Nossa Senhora de Sant'Anna
Durante a procissão
Com todo amor e devoção.
A poesia da gente brasileira
Lá de Simão Dias
Tocou o meu coração.
Sou sulista e nordestina
Escrevo em linhas com paixão
Poesia brasileira
Em todos os ritmos do coração.
Do Sul até o Nordeste
A minha fé celeste
Não abandona a oração.
Peço a Nossa Senhora Sant'Anna
Que coloque o seu manto
Sobre o Brasil
Colocando-nos sob sua proteção.
A vitivinicultura
é a expressão
de tanta poesia
que por tantos
séculos perdura.
Se você não sabe
o significado,
faço fácil a melhor
recomendação:
busque encontrar
um San Michele Bebbiolo
que o 'santo' feito
de tão sagradas
uvas te indulta,...
Porque logo vais
repetir de novo
a dose de paixão.
Para quê a poesia?
Pra quem são as letras?
Se a métrica anucia
Melancólica a sarjeta
Essa luz que existia
Clareando cada letra
Hoje e um túmulo vazio
Á espera da caneta..
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