Poesia do Preconceito Vinicius de Morais

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UMA LÁGRIMA


Uma lágrima cai silenciosa
Para justificar tudo o que escrevo
Arrastando a dor que ficou presa na minha alma.
Tantas vezes escrevo sem pensar
Que as lágrimas correm devagarinho pelo meu rosto
Toca de leve os meus lábios
Num beijo que guarda o gosto a sal.
Escrevendo tudo o que a minha alma dita
Nas emoções dos sentidos que foram teus
E se fizeram meus
Escrevo tudo o que o meu corpo sente
Desejando ser acordada pelo toque suave de uma carícia
Escrita com as pontas dos dedos
Num beijo sentido nas palavras ditas em silêncio
Escrevo tudo o que o meu inconsciente grita.
Um ser perdido que naufragou
Nas sensações do meu corpo, do meu coração
E tantas vezes da minha alma!

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"Ó MAR"

Ó mar, de coração atroz, sentimento feroz
Prisioneiro encantado, nas vagas das sereias

Ó mar, marinheiro perdido, esquecido
Dá-me o teu amor, por mais que eu te ofenda

Ó mar, peço-te uma rosa perfumada
Deste frágil coração como a tua espuma.

Ó mar, abençoada força da rocha
Que a vulgaridade me tenta envenenar.

Ó mar, eu sonhava ser como tu és
Ser o teu sal, o teu iodo, a tua crueldade

Ó mar, ó tempestade, ó enfadada vida
Cicatriz sem esperança que sempre dói.

Ó mar, ó infância esta minha, que me deixa
Enganado de lembranças, que morro de saudade!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"TURVAS"

Nas águas turvas do amor.
O vazio obscurece a minha alma....
Nessas águas, envoltas de tristeza e dor....
Onde a tristeza reina no meu coração....
Esta a minha vida cheia de solidão.......
Destrói a minha alma........
Envolta em sombras de dor....
Eu só quero ser forte como raiz......
Para que absorve a minha dor....
No meio desta tempestade.....
Onde eu encontrei o meu verdadeiro amor!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"FRENESIM"

Hoje acordei com um entusiasmo esquisito
Batimento cardíaco que cresce no peito
Não sei como explicar
É uma espécie de frenesim que sinto dentro de mim
Eu queria ter-te sempre ao meu lado
Partilhar contigo todos os meus dia bons e maus
Não me deixes fugir; eu não quero;
Ir para uma direção oposta à tua " juro-te".
Cada lágrima vertida; espalhada, voa até aos meus lábios
Refletindo-se num enorme sofrimento
Fica em silêncio simplesmente
Abraça-me contra o teu peito; olha-me nos olhos
Rompe os mares; ama-me cuida de mim
Tenho medo de perde-me de ti
As palavras são como uma paixão dentro de mim
Que me enlouquecem...
Que esgotam todos os sentidos;que realizam-me...
Cada vez mais
Poemas soltos, deixados a deriva...
Nas nossas noites de magia
tu és a poesia e eu sou o teu escritor
Nesta cama vazia pela tua ausência
Nesta falta que me fazes ; tu és aquele que eu almejo
És uma das certezas mais fortes que alguma vez tive
Só te peço amor para não me deixares fugir; eu não quero
Porque ainda há vestígios meus que são só teus
Exijo a mim mesma dar-te em cada atitude, em cada gesto
Em cada palavra toda a veracidade que possuo.
Ama-me até adormecer, dá-me a eternidade até acordar
Beija-me sem pudor; enlaçando-te no teu olhar !

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"GAVETA DE CARTAS"


As lágrimas são como cartas escritas...
De amor, de dor, de saudade
Que hoje repousam numa gaveta velha
Rasgadas, queimadas, esquecidas....
Manchadas com a água dos olhos
Palavras escritas, em verso de tanta poesia.
Palavras mal colocadas e mal interpretadas
Palavras escritas que muitas vezes não são lidas
Cartas que outrora permitiam a tristeza
Em vez de alegria, de felicidade, de amor
Sentimentos, pensamentos escritos em versos
Palavras ditas, escritas, sentidas, perdidas
Que enchem o coração de esperança
Cartas feitas de folhas escritas de lágrimas
De suor, de silêncios, de ilusões
Palavras quando escritas ganham vida própria
Escritas as cegas cheias de recordações
Cartas de velhas páginas escritas e rasgadas
Pelas quais escorrem as lágrimas, de uma história
De uma vida... de sentimentos que foram vividos
De uma melodia suave de um velho papel que sou eu!!!

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SEGUNDO

Preciso de um segundo, um minuto
Porque tudo em ti, é exactamente...
O que mais falta em mim..
Amo-te como da primeira vez
Preciso só de um segundo para te abraçar
Para aquecer-me no teu corpo
Entrelaçar a minha alma em ti.
Para que a nossa vida possa ser completa..
Olha para mim meu amor, peço-te....
Para encontrares dentro dos meus olhos....
Todos os meus sentimentos
Tu és a parte que falta no meu no meu coração...
És o meu sonho que tornou-se realidade
Tu inspiras-me, alegras-me,
Aqueces a minha alma...
Dás-me paz...
A paz que tanto preciso
Para que juntos
Possamos vencer todos os obstáculos...
Todos os medos, todas as perdas.....
Todas as crises e todos os traumas!
Afinal eu preciso de tudo....
De tudo em ti, o que mais falta em mim..
meu querido amor.!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"MIGALHAS"

Gume da faca
Espetado no dorso...
Com dor das palavras
Gestos em silêncio gravados de amor.
Migalhas de pão em pedaços...
Pedaços nas mãos.
Ventre em sangue na terra queimada
Na alma lavrada
A desilusão petrificou no corpo.
Na mente, sozinha, perdida
Totalmente desamparada.!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

As vezes a minha única companhia é a minha imaginação
Nos momentos tristes ou alegres da minha pobre solidão

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"ESCARPAS"

Caminho entre as fragas da serra
Escarpas onde anda a minha alma
Rasteja nas giestas cheias de ilusão
Precipício de silvas feridas no corpo

Noite triste solitária de velhos vícios
Condenada à podridão está o crematório
Desnudo os sonhos perdidos e esquecidos
As águas que correm sem dor, sem pranto


Delírios de uma mente sã, louca talvez
Criatura torturada demente fascinante
Amor foi esquecido que tece e maldiz
Maltratado que morre em cada esquina


Discriminado odiado sem explicação.
Morte disfarçada palavras que cortam.
Noite inteira com tanta fúria de luxúria,
Intensa chama de solidão, triste quimera!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"ESCREVO"

Enquanto escrevo
Onde escrevo
Enquanto me lês
Onde me lês
Não sei o que escrevo
Ou tento escrever
Oiço o coração
Que me dita por dentro
Escrevo com amor
O que a minha alma diz
Gosto dos momentos em que me lês
Estamos ligados na mente
De corpo e alma
Enquanto eu escrevo
Penso em ti
Nos nossos momentos
E escrevo para ti
Amo quanto tu me lês
Sinto a tua voz dentro de mim.!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"PRÓPRIO"

Queimamos os papeis
Deixamos nas paredes musgo
Em cinzas rezamos a Deus as nossas dores
Carregamos as horas que já deixaram de ser nossas
Palavras estreitas e fortes do mundo
A noite mordia no escuro
Enchia de pedras as sombras queimadas
Ouvia o silencio de olhos abertos
Sem um rastro de esperança
Mortalha umbilical, presença de mim próprio
Rezei, implorei, no final esqueci o porquê?
A carne que roí-se a si mesmo lentamente
Um canto, um pranto escondidas do vento
Onde mordeu os beiços da nossa própria dor
Soluços que perfazem anjos de carne
Filhos que vergam, sujos de sangue que não o nosso
Impenitente fogo queimado, como sujo dos lobos
Na miseras noites engavetadas de um túmulo de ventos apertados
Rotas cartográficas da serra descendo o rio, até aos eucaliptos
Queimamos e rasgamos os papeis que escrevemos
Onde só deixamos cinzas no corpo, tantas vezes na nossa própria alma!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"AMORES"

Os nossos filhos...
São como diamantes que precisam ser lapidados
São a nossa riqueza em forma de amor.
São a luz dos nossos olhos
Que nos iluminam nas horas tristes
Eles são o sentimento mais forte
Que uma mãe possa ter
O maior amor que existe no nosso coração!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"ALEGRIA"

Ser mãe
É ter meses de enjoo
De azia
Aumento de peso
Dores na coluna
Emoções a flor da pele
Desde o útero
Ao cordão umbilical
Ser gerado no seu ventre
Nascer e viver!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"QUARTO"

Num quarto escuro
Numa cama fria
Onde descansamos o corpo
A nossa mente
A nossa alma
Os nossos lençóis de cetim ou linho
Escondem segredos
Vividos, sofridos e talvez esquecidos.!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"DOLOROSA CASA"


Que dolorosa casa é esta a minha
Um leito que te recebe oh morte
Dos meus, com os teus sonhos intactos.
Resina no teto do orvalho na ponta do gume
No regresso de uma furiosa adolescência
Onde a morte se fundirá com os sonhos
Arado de estevas do espinho de uma rosa
Hei-te abrir os meus olhos às lágrimas
Que deixaram a morte sem o primeiro aviso
Embalar a brisa do outro lado do mundo
Como um caçador que na volta do caminho
Reconhece o seu rastro no trilho de pedras
Pertence à geografia, ao lume, ao fogo, sem destino
Que dolorosa casa é esta a minha que te recebe oh morte
Dos meus, dos teus sonhos intactos
De uma furiosa adolescência!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"A TUA MÃO"

Dá-me tua mão
Vem simplesmente amar-me
Deixa-me levar-te para o meu sonho
Onde escrevo todos os meus sentimentos
Procuro nas palavras o que não descrevo.
Desvendando todos os teus segredos
Velas as minhas dolorosas noites de insônias
Soltas as amarras que nos prendem
Entras no meu sonho onde eu te invento
Entrego-te o beijo mais doce que tenho
Numa taça perfumada de desejos acesos
Dentro de nós dois, o êxtase do amor.
Quero ser para ti o clarão das manhãs
Carregadas de alegria para iluminar o teu olhar
Sol nos teus braços luminosos
Abrigo dos meus, dos teus sonhos.!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"CAIXINHA DE COR"

Guardo o meu silêncio numa caixinha de cor
Que mistura-se entre o coração e a alma
Onde guardo as minhas melhores recordações
Escondidas num jardim de amor e rosas
Pintadas de desejo com vestígios do sol quente
Momentos feitos de dias, horas e minutos
Onde encontro e escrevo poemas desconcertados
Que eu escondi cheios de ternura e cumplicidade
Escritos de melodias num espaço
Onde eu escondo as alegrias, da tristeza
Tenho uma caixinha de cor...
Entre os meus lábios e os teus olhos
Onde mantenho o meu silêncio perto da minha alma
Dos poemas escritos com o coração em melodias!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"PEDACINHOS"

Colei todos os pedacinhos soltos da minha alma
Carregados de dor sem entender
Colei um a um
Com muito cuidado para não perder nenhum.
Coloquei-os no meu coração em silêncio
A minha alma chorou
De todas as dores que me feriram
Sentido o vazio de um eco de emoções
Que a dor causou.
Não procures descobrir todos os segredos que eu escondo
Contenta-te com as pétalas caídas
Das rosas mais belas do jardim
Dispo as letras do sonho que vesti
Pedaços da alma que te dei
Desta dança de lágrimas caídas na valsa de sentimentos
Despeço-me das emoções que nasceram sem ritmo
Corpo isento de sensações
Não queiras ver para além do que te mostro
Noites do nosso esquecimento
Onde vês nas minhas palavras tudo o que sou.!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"MÃE"
Os maiores tesouros de uma mãe
São os filhos que ama
Filhos gerados com amor
Onde devemos criar os nossos filhos
Para um mundo melhor...
Com honra, integridade e caráter.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"VÉU"

Levanto o véu da ironia.
Que cobre a minha cama vazia.
Silencio de loucuras e momentos.
Feitos de poemas, de versos e orações.
Já sofri por antecipação.
E sombrio está este meu coração.
Os meus sonhos são regados de absinto e mel.
Dos ventos leves que balançam o meu véu.
Ninguém é alegre ou triste...
Afinal são os dois opostos da vida.
Lanço e escrevo a minha dor aos quatro ventos.
Até que o meu amado grite de amor...
As nossas almas visitam-se...
Sem sequer nos darmos conta.
Campo fértil de amor....onde floresce poesia.
Levanto o véu da ironia, que cobre a nossa cama.
Onde as nossas almas sempre se encontram.!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

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