Poesia do Preconceito Vinicius de Morais
*. *...★
Escrevi numa folha tudo que sentia
-Mas nunca irás ler
Porque rasgarei a folha
-Lançando-a ao vento
O malandro do vento trouxe
- De volta a folha com toda a felicidade!
Como eu gostaria que o mar
Me trouxesse o teu murmúrio
Perfumado de ti pelas ondas
Da espuma branca do teu beijo
E do teu longo quente abraço.
♥♥༻❀༺♥♥
SEIXOS E PEDRAS
Sinto-me perdida nos meus lençóis de seda
Onde tudo é suave e envolvente em contrastes
Venho do ventre de minha mãe do barro escuro
Sem fazer mal a ninguém ou roubar coisa alguma
Apenas aprendi da vida o que ela não me ensinou
Aprendi a ver, a sentir, a cheirar, a tocar, a sentir
Através do desbotar das flores em cores lavadas
Pelas lágrimas da chuva, a sorrir e nas folhas a cair
Escondo o coração num abrigo da forte tempestade
Um corpo que deambulante ao acaso na sentida alegria
Que vive todos os dias num ser amado da felicidade
Por isso quando eu morrer já não me pesará a terra
De seixos, de pedras, de fragas, das flores que alguém
Terá deixado frescas ou secas, quem sabe, eu não sei
Eu sei que venho do barro escuro, da terra fértil talvez Assombrada, esquecida do ventre da minha querida mãe.
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Sem vontade
De nada
Para nada
Magoada
Triste ༺༻❀༺
Olho o tempo
Indiferente
Da luta
Da história
Do sonho
Do amor
Pergunto
Que vida?
Passeio contigo na praia, é noite de luar.
Abri os meus braços, recebi-te com carinho.
Com emoção, onde adormeci a minha alma.
Desci o vale encantado do teu corpo.
Com o meu corpo a arder.
Como arde a madeira seca numa fogueira.
Eu só queria ver o mar e banhar-me nos teus braços.
Para apagar este fogo, nas asas de um sonho lindo.
Vi-te delirante e nele semeei toda a minha ternura.
Os teus olhos eram ondas bravas feitas de loucura.
Rasgas-te as seivas da minha ousadia.
Extravasaste os mares de mim.
Cortaste todas as amarras
E incendiaste o vale dos meus desejos.!
Plagiamos o amor que sentimos
Plagiamos o medo que temos
Plagiamos toda a dor que existe em nós
Plagiamos a solidão na noite escura e sombria
Plagiamos a nossa pele na areia quente da praia
Plagiamos o corpo em cirurgias perversas
Plagiamos o sangue que corre nas nossas veias
Plagiamos o cabelo dando-lhe outra cor
Plagiamos a nossa vida com medo dos outros
Plagiamos o trabalho que muitas vezes odiamos
Plagiamos por maldade ou por uma simples vontade
Plagiamos por tudo e por nada, por nada e por tudo!!
Murmurios de ansiedade
Sussurros imaginários
Ecos da tua voz
Que passeiam
Pelos cantos vazios
Vazios e escuros
Do nosso quarto
Insólita insônia
Vai o ilusão
Deste amor impossível
Que assombra as minhas noites
Evocando o teu nome
Sussurros de ansiedade
Murmúrios de saudade
Que mente doentia, esta a minha!
Rosmaninho da saudade.
Quando eu morrer meu amor..
Quero a minha campa cheia de rosmaninho
Para que te lembres do meu corpo perfumado.
Quando eu morrer meu amor...
Planta-me aos meus pés, camélias de todas as cores.
Para não te esqueceres dos filhos, que eu pari com amor.
Quando eu morrer meu amor...
Planta-me um roseira de rosas vermelhas.
Para recordares o amor e o desejo que senti por ti.
Quando eu morrer meu amor...
Canta muito, chora o que tiveres de chorar.
Mas nunca te esqueças de viver, de sorrir e de amar.
E nunca culpes Deus por me ter levado!
Quero um amor.
Um amor verdadeiro.
Que toque na minha alma.
Que entre pelos meus olhos.
Invada todos os meus sonhos.
Quero meu amor que possuas o meu coração.
Por inteiro
O meu corpo
A minha alma
Quero sentir os teus braços fortes.
Longos
Envolvendo o meu abraço.
Os teus lábios mudos.
Calando o meu silêncio.
Fazendo dos meus desejos.
Breves os segundos de êxtase.
Quero um amor.
Um amor verdadeiro.
Invada todos os meus sonhos
Possuindo o meu coração por inteiro
O meu corpo, a minha alma.
Em direção ao paraíso!
Vivemos uma história de amor
Onde os cães ladram e a caravana passa.
Eu não gosto e nem preciso importar-me com
o que os outros pensam a meu respeito.
Nem responder a quem me ofende
Estranho este nosso desencontro
que acabou sem começar.
As feridas, embora estejam fechadas, cicatrizadas,
podem sangrar sem serem vistas.
O homem que eu amo é a parte.
A parte de mim mais bonita e talvez a mais poética.
Embriagou-me com o seu beijo
Como um vinho doce numa taça alegre e deslumbrante.
Tentado imaginar tantos segredos
tantos sussurros na madrugada quente
como o nosso coração.
Senti a maciez dos teus dedos na minha pele, pele arrepiada.
Cheia de desejo nesta manhã.
Orvalhada de esperança, de sonhos simples, de brincadeiras.
Somos um casal bem apaixonado.
Sempre abraçados, agarrados à loucura.
No nosso, só nosso, quarto feito de sonhos e fantasias!
Cheguei ao fundo do baú.....
já vivi tanto, já chorei tanto, já sorri.
Já abracei, já amei, sou uma vencedora apesar de tudo.
Eu ainda estou aqui, pronta para novas batalhas.
Tranquei novamente o baú de recordações.....
ele vale mais que ouro.
Lá longe
Onde a minha alma vagueia.
Esquecida na brisa do deserto.
Onde sentia
Sentia o beijo do mar.
Perdida de um vazio amargurado.
Escondida com medo.
Com medo da cruz.
Deste-me um beijo seco.
Amargo.
Onde podia sentir o grito em silêncio.
Aflita está a minha alma que só.
Só eu a posso ouvir!
Dá-me a liberdade de voar.
De amar
De sonhar
De desejar-te
Porque me prendes.
Com algemas.
Algemas da saudade...
Se me fazem sofrer e sofrer!
Desejo-te.
Esta noite como nunca desejei.
Como nunca te quis.
Ou talvez como nunca te senti.
A luz do luar é inspiradora.
A noite é ardente.
Intensa
Mágica
Transbordando uma secreta fantasia.
De um momento arrebatador.
Dos desejos mais íntimos.
Mais secretos
Sussurrantes
Murmurantes
Desejo-te.
Esta noite como nunca desejei.
Como nunca te quis.
Como nunca te senti.
Ou talvez como nunca te quis.!
Chegas dás-me um beijo.
Gosto do teu sabor meu amor.
Dos teus beijos quentes.
Albergarei o meu coração.
Debaixo dos teus braços sinto-me segura.
A lareira está acesa para aquecer-nos, nesta noite fria.
Um bom vinho e uma longa noite meu amor!
Ama-me loucamente com tempo.
Com o silêncio eu espero-te.
Devora-me como um lobo selvagem.
Faminto, desejoso.
Rasga-me o corpo e explode esta paixão.
Que guardei dentro do meu coração.
Devora-me explora o meu corpo.
Castiga-me com os teus desejos.
Mas, nunca mais fiques longe de mim.
O teu beijo deixa-me louca.
E não consigo ficar sem ti.
Devora-me por inteira.
Até saciar esta vontade que trago.
Apaga este fogo que me consome.
Que consome a minha alma.
Gosto do teu sabor, do teu perfume.
De sentir o gosto da tua pele.
Do arrepio que me causas.
O nosso gemido, é e será sempre único.
Seduz-me e acende esta minha vontade.
Devora-me como um lobo selvagem.
Faminto e desejoso.
Como se fosse esta a primeira vez ou a ultima !.
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Acordes
O maestro gesticulando Mozart enquanto a pianista, com toda sua delicadeza, se debruçava sobre o piano para arrancar suas notas. Ah se um dia eu conseguir acompanhar seus movimentos! Cada músico esperando a hora certa de pôr seu instrumento pra cantar, todos conectados, o universo estava naquele palco. E quando tudo parecia não poder melhorar, uma peça bastante desabitual de um brasileiro, em que, no mínimo de som dos instrumentos, eu pude ouvir todos as angústias e lamúrias do mundo. E vozes gritando, e sinos tocando, e um trem chegando à estação. O som cada vez mais baixo, fazendo com que morrêssemos junto, para no fim ouvirmos todo o barulho que silêncio pode fazer. E foi ali que eu nasci de novo.
Somos as gotas de orvalho
Somos as flores do tempo
Somos as folhas do outono
Somos o vale de lágrimas
Somos a doçura do mel
Somos os seres benditos
Somos um rio sem destino
Somos um grito hediondo
Somos a morte das sombras
Somos as lágrimas de alegria
Somos feitos de dor e amor.!
Rosas do deserto, Olhos em Gaza
Na infância perdida, entre escombros
Rosas brancas cheias de dor
Crianças vendidas, escravizadas
A dor que fica nos olhos aflitos
Nas mãos em súplica
Rosas vermelhas amaldiçoadas
Com seus corpos fragilizados...
Muitas vezes mutilados
Rosas negras de luto
Mães que choram os seus filhos assassinados
Corpos inertes no chão do sangue derramado
Com os seus maridos presos
Guerra cruel, insana, movida pela estupidez humana
Rosas de um sol escaldante das duas metades de Jerusalém
Rosas de um ventre puro, numa Terra Santa amaldiçoada
Rosas vivas de dor, de luto, de morte
Estampadas no olhar sofrido destas rosas negras
Rosas que choram lágrimas vivas de sangue neste mar mediterrâneo
Rosas negras violadas, apedrejadas sem dó, nem piedade
Por almas desassossegadas, impuras e malditas
Rosas brancas, vermelhas, negras
Nas terras onde andou e profetizou Jesus Cristo.
Rosas perfumadas pelo terror desta humanidade....
E pela desumana inconsciência .....
Corpos espalhados nesta terra impura
destroçada pelo ódio
Que fecham os olhos com medo e para não serem vistos....
Até quando os olhos se fecharão para não ver ?.
Estrelas
Os meus filhos são.....
A razão de todo o meu amor
De todo o meu viver
Puro amor da minha Alma
Carne da minha carne
Sangue do meu sangue
Estrelas brilhantes de rostos fascinantes
Razão de todo o meu orgulho
São os meus filhos queridos
A razão de toda a minha felicidade
Iluminando todos os meus dias
Que Deus vos abençoe para sempre
Estes meus anjos em forma de gente
Eu vou amar-vos para sempre.
São o meu maior bem, de toda a minha vida!!
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