Poesia do Preconceito Vinicius de Morais
Aprendi a evoluir, quando me deparei com a contemporaneidade...
Aprendi a evoluir, quando tive que sepultar minhas lágrimas...
De todas as dores que eu vivi, e em todas as agruras que suportei, uma coisa aprendi:
Essas coisas passaram...
Eu passarei...
Estava aqui a pensar, se a semântica já consegue descrevê-la....
Será que cabe na nomenclatura o castanho dos teus olhos , e a alegria que sinto em vê-la ?
BURACO NEGRO
No horizonte de eventos
nem a luz vai escapar,
centro, Sagittarius A,
bem massivo e violento,
distorção do espaço-tempo,
não há relatividade,
tudo é singularidade!
No cosmos, buraco negro
guarda mistério e segredo,
uma outra realidade!
SEXTA-FEIRA 13
Sexta, treze, que tensão!
Será data de má sorte?
Vai lhe causar dor ou morte?
Histórias de maldição:
Crendices, superstição?
Passar sob a escada...
Quebrar espelho é furada?
Gato preto, nem pensar...
Passa longe, seu azar!
Jason não vai dar facada.
" O conteúdo dela, é demais,
o que vem de dentro é ainda mais bonito,
ela é o amor, a paz, o encontro,
nela vejo o melhor momento,
a esperança, a fé,
nela todos os dias,
tenho a definição exata do que é o amor...
Entre incógnitas
Através do seu olhar
posso enxergar
estrelas a brilhar…
Sua voz é tão doce
que posso imaginar o céu…
Em fração de segundos
me perco em suas palavras…
Aaah! Sua voz…
É como o vento
que vem a quebrar
o Silêncio…
Uma explosão multicores
entrelaçada de sentimentos…
Como será quando meu olhar
encontrar o seu?
Será como o Big Bang
em forma de emoções?
Será que nos conhecemos
de outras vidas ou gerações?
Estou com uma faca a cortar a minha carne,
E estou á espera que o amor desarme,
A dor desaparece sempre que nela estou a pensar,
Se é assim mais me vou cortar,
Sempre que penso nela a dor vai parar!
Ela é a minha razão de viver
Se ela não me quer,
não tenho razões para aqui permanecer!
Minha doce irmã que tanto amo
Que um dia foi a guria do piercing
Inteligente, esforçada e independente
Que Deus te abençoe cada vez mais
Minha doce irmã que amo demais.
Gosto mesmo muito de ti,
E acho que és uma modelo,
Não estares presente aqui,
Para mim é um pesadelo!
Eu sou o poeta da loucura
E também sou o poeta do amor,
Tu és o símbolo da formosura,
E fazes-me esquecer a dor!
" E Por Expôr Tua Ideia Notável, Atirado Foste Aos Leões
Preso Ás Algemas e Aos Grilhões, Julgado Foste Imprestável "
" Ser Poeta Não é Apenas Rimar
É Se Fazer Entender
Que a Vida Pode Se Abreviar
Em Pequenas Estrofes Para Se Ler
Ser Poeta Não é Apenas Escrever
Qualquer Palavra Que Rime
Ser Poeta é Desenvolver
Uma Frase Que Aprenda e Que Ensine "
Não, o Amor não tarda…
Ele tem o seu próprio tempo e seu caminhar…
Nós somos aqueles que o atrasamos, quando duvidamos do seu Tempo, sua forma de agir e forma de nos alcançar…
Sou atormentado
Por vozes que me descrevem
Sua solitude, eu apenas
Parasito em suas tristezas
E compartilho inseguranças
Alheias de mim.
Escura pele
Queima ardente
Ao revelar-se
(Confesse para seu espelho)
A verdade que há anos o consome.
Sentimentos são como cáries
Extraía-o antes de não suporta-lo.
Família: conglomerados de Ações genéticas
E relações afetivas. Construção de amor
ainda na placenta Pais, Irmãos e amigos Família é origem Ancestralidade
Encontro de eras Sorrisos, choros e acalanto. Sentimentos são próprios, porém
O carinho e cuidado Se abraçam
nessa junção por, escolha
Aceitação para o contrário
Amor ao próximo para cantar junto ah!
Amizade Nem mesmo a força do tempo.
A de nos destruir! Caminhos diferentes podemos Seguir, mas jamais esquecer!
Das festas no fundo, de quintal Ao som de Djavan, Bebeto e Alcione
Churrasco, Cerveja E refri.
Feito um almoço de domingo!
O amor soa tão familiar.
Tua voz transmite
Cada palavra profunda
Que meu, peito aprisiona
Em mim te, ouvir chorar
Só afirma o quanto sou fraco
Homens escondem seus, sentimentos
Com medo de sua sexualidade
Porém a verdade é que o pavor
Da incerteza o consome
O tornando um compulsivo
Neurótico Falso Hétero.
Tu és, um diário
Conte-me então teus, segredos
O tambor da vida ecoa
Em batidas ritmadas,
Um samba de roda
Minha passista
Cairá na gandaia
Seu, riso é uma fogueira
Bronze tu, tens em sua pele
Mel perante teus, olhos
Minha Ventania em tempos chuvosos
Meu, acalanto tua simpatia
Pernas femininas são minha colmeia.
Umidifica-me: com língua
Seja minha única Ilha deserta
Incerta escolhas
Certeiras são as consequências.
Culpa Cultua-me como Cristo
E queime no suor de meu, inferno
Entre quatro (paredes)
Um baseado e duas taças
Tenha-me Sem desculpas
Arranque minhas vestes
Pois, serei teu, boneco de teste!
Neste desamor.
Antes fosse, um sofredor.
Só assim para não mais exaustão
Em seus olhos minha fragilidade
Por, tua pele, caramelo (dor) adocicada.
O Não mais te querer e uma mentira!
Pois, minha Ansiedade
Rega a solidão em meu, peito.
Miragem já sinto até Seu, cheiro.
Diante ao exílio do frio
Nossos corpos se rastejaram
Para aquecer um ao outro.
Me observe como um felino!
Sedento pela sua carne
Salivando hipnotizado
Enquanto você, dança Seu, Odor Sequestra meus sentidos então seguimos o ritmo da música um som cortante de violinos solitários o Murmúrio.
Dos gatos livres perante
O regozijo De se acasalar.