Poesia do Preconceito Vinicius de Morais

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O mundo é interessante,
Basta olhar com as lentes certas,
E se é entendido,
É apaixonante perceber que há algo maior que si,
As estrelas,
o luar,
a mágica de respirar,
É a loucura chamada humanidade.

Garoando
As vezes é garoa, as vezes são chuviscos. Vezes são chuvas torrenciais. E elas te transbordam. Dentro de você, atualmente é como clima de inverno. Daqui a cinco minutos pode chover, ou pode fazer muito sol. Mas ainda assim, segues em frente, com a gentileza amostra, e com o amor palpável em tua voz. Não se perca do teu estado de calma, mulher. Logo o inverno passa, e tuas flores da primavera nascem outra vez.

O que se passa aí dentro?
O que houve que o deixou tão confuso sobre você mesmo?

Você tem seu universo particular, sua forma de agir, pensar.
Só não esqueça que dentro de cada um também há vida, momentos, cortes e feridas.

O calor que no teu corpo habita, em meu corpo fez breve moradia, e já não mais corresponde com tua saída vazia.
Seu toque, sua pele, seu beijo, se perderam em meio ao gracejo que a vida nos aprontou, como também por sorte e pouco tempo nos transbordou.

Mas a vida é assim, água que não deve ser desperdiçada, areia pisada, doce e marmelada, choro e ventania, água de coco e maresia, verso, prosa e poesia.

Soneto de autopostumação

Sensações póstumas devem ser reconfortantes,
pelo alívio do sofrimento de uma vida inteira,
tornando todo o peso do dia a dia uma besteira,
uma vez do outro lado nada mais será como antes...

Preocupações de outrora em vida serão irrelevantes,
parte de uma extinta realidade passageira,
meu espírito, móvel velho em que se tirou poeira;
renovado, fará de angústias e mágoas coisas distantes...

Não há medo, confio no que mereço, por tudo que fiz;
a morte é um processo natural, calmo e bem-vindo,
finalmente terei a chance de ser bem mais feliz...

Ao partir sei que a caminho do maior estarei indo,
será bom, jamais vi uma caveira com semblante infeliz,
todas espontaneamente estão sempre sorrindo.

Soneto de metamorfose

Vida de lagarta.... Total limitação...
A sina de uma existência asquerosa,
de uma condição naturalmente desairosa,
melancólica, frágil e sem opção...

Destino de incomoda sujeição,
uma vida sofrida, triste e morosa,
de uma falta de perspectivas pavorosa,
onde há apenas a morte como solução...

Quando minha alma, este fulgor tépido;
de meu velho corpo irá se separar;
meu caixão, morada do cadáver fétido;

será o casulo que irei abandonar;
e estarei livre, me sentirei lépido;
borboleta pronta para voar.

Normose

Uma triste epidemia assola a humanidade,
sintomas claros, quase sempre ignorados,
produzindo indivíduos massificados,
destruindo toda e qualquer individualidade...

Um distúrbio coletivo de personalidade,
criando humanos cada vez mais alienados,
com estilos e pensamentos padronizados,
Impostos por nossa hipócrita sociedade...

Condenando-os a este mar de mediocridade,
onde impera uma absurda falta de criatividade,
aliada a medo, conformismo e incapacidade...

Eu... Tento preservar a minha integridade,
permanecendo fiel a minha própria identidade,
mas isso soa para a maioria como insanidade.

A deusa da perdição

Teu charme é algo indescritível,
é devastador, pura dinamite.
Faz jogo... Sua beleza lhe permite;
demonstrando um cinismo terrível.

Ela se diverte por ser irresistível,
sou mais uma presa fácil... Acredite!
Personificação de afrodite,
cai em sua armadilha invisível...

Frente a ti, eu só penso em sexo...
A ponto de me tornar outro se te vejo,
fato natural, nada há de complexo.

É a força ódica do desejo,
me perco em atitudes sem nexo,
e tudo começou em um simples beijo.

" Linda como ninguém
e eu tive a sorte de te conhecer
de te ver sorrir
quem no mundo que te conhece, ousaria dizer que não sou abençoado
por isso meu amor, quero te desejar toda felicidade possível, que o impossível, teus olhos possam ver e tua alma sentir.
Te amo, te amo e te amo e quero mais...
Por favor,
sejas muito feliz por nós dois...

Da vida, luzes e canções
que chegam com o novo dia,
fazem dueto aos corações
e os vão alimentando de poesia

Bom dia!

A vida não tem volta.
Sobra o séquito de sombras
e uma canção trôpega
atravessada no peito:
espada, rubra espada
cravada de mau jeito.
Aqueles rapazes esbeltos
ai, estrangularam-se
nas gravatas da rotina.
Ai, crucificaram-se
no lenho das doenças.
Aqueles rapazes tão belos
não fazem mais acrobacias
nem discursos inflamados
Arrastam chinelos e redes
ruminam silêncio amargo.
Um dia fui bela, filha,
digo a surpreendê-la.
Devo provar com retratos
o que tem ar de mentira.

Áureos tempos aqueles
quando na manhãzinha goiaba
colhíamos no cerrado gabirobas
ainda vestidas de orvalho.
Pés e patas competiam no capim
pródigo de carrapichos.
Gestos elásticos ultra-rápidos
assustávamos insetos e aves.
Um séquito de suaves súditos
nos seguia em semi-adoração
nós, os príncipes daquele feudo.
Depois, o asfalto rasgou o campo.
Cogumelos de concreto brotaram.
Cresceram as crianças e a cidade.
Anãs ficaram as árvores aos pés
de edifícios colossais. Sumiram
pássaros gabirobas araçás.
Fim de passeios e piqueniques.
Só ficou a fome funda das frutas
no vão sem remissão das bocas .

Pesado é o coração
do escombro de teus sonhos
e dos mortos que em teus ombros
repousam imortais.
O amor de ontem
é cinza feita chumbo.
Cicatrizes e rugas
lavram a tua carne
de aflições temperada
e a vazante das veias
irriga-se
de subterrâneas lágrimas antigas.

Se a religião e a filosofia, e todas as outras certezas do mundo nada fazem senão me distanciar de minha própria natureza, fico com a poesia,
Que faz de mim o próprio barro confuso que sou.

Reconheço, sou difícil de lidar. Talvez seja meu jeito ou quem sabe a minha falta de jeito. Vai ver, eu tenha desaprendido a entender essas coisas de sentimentos. Ou, quem sabe ainda, eu não queira ou não esteja preparada para o tanto que me ofereces. Pode ser alguma coisa ainda doendo aqui dentro, que me impeça de acreditar novamente em palavras bonitas. Sou meio quebrada, sabe? Me colei ao longo dos dias com persistência e coragem. Juntei um caco aqui, outro ali, não deu pra consertar inteira, mas me reconstruí da melhor forma que pude. Não sou triste nem descrente, muito pelo contrário. Apenas estou reorganizando o meu lado de dentro.

- Flavia Grando -

(...)

um poema
que não se sente
não é digno de admiração

um poema
só é supremo
quando rima com emoção

poesia
e sentimento
são pura coesão.

Estrela Guia

Queria ser um viajante
E coisas lindas avistar
Pra depois voltar
E ir correndo te contar

Ia sair pra ver o mar
Só pensando em te contar
Coisas lindas que vi lá
Mas que nada é melhor que te ver e te abraçar

Vem comigo
Vamos sonhar
Vamos juntos olhar o mar
Vou comprar um buquê de flores
Pra te agradar
Nossas dores e desamores
Erradicar
Vem meu amor
Vamos pra um lugar sonhar

Vamos construir um lar
Não importa onde seja
Porque somos viajantes
Vou ter amar
Onde quer que a gente esteja
Vou te esperar
No altar de uma igreja
Vamos casar
Porque eu te amo muito
Minha estrela

Menina Da Sacada

Tá vendo aquele vidro?
No 15° andar
Ele foi quebrado
Alguém se jogou de lá

Era uma linda moça
Parecia ser muito forte
Mas a vida é traiçoeira
Ela preferiu a morte

Ela não aguentou
Saber que sua família
Não tinha salvação
Aquilo a abalou
Mas ninguém percebia
Indefesa e sozinha
Não aguentou a pressão

Ela não se suicidou
A sociedade a matou
Ela só terminou
O que a família começou

Os vidros foram trocados
O suicídio esquecido
Mas o lugar foi marcado
Por uma fuga desse inferno

DOM DE AMAR
Quem tem o dom de amar
Ama sem conveniencia qualquer
Não confunde amor com emoção
Ama sem leviandade nem paixão
Creia è assim que Deus quer

Enquanto o verdadeiro amor
Reveste a alma de belas poesias
O falso amor ilude , gera torpor
E se enche de palavras vazias

Quem tem o dom de amar
Sabe respeitar limites e diferenças
Busca compreender e perdoar
Amor è dom de Deus e não crenças

Amar não è ter a pessoa perfeita
Aquela que na mente projetamos
Também não existe receita
Para conquistar aquele que amamos

Quem tem o dom de amar
Não tem a formula do amor
Apenas sabe compensar
A dadiva que recebeu do Criador
Fatima Queiroz

Tu amas
Tu podes atè não se dar conta disso...mas amas.
Tu amas ...porque amar è a essência da vida humana.A finalidade da vida
è aprender a amar...fracassar no amor è fracassar na vida.
Sei e tu sabes também que não è fácil amar,muitas vezes nossos amores fracassam;
talvez por um simples desentendimento,depois vem o egoísmo de uma das partes;ou mesmo o orgulho que nos impede de pedir desculpas...afinal o conselho antigo
da Escritura sagrada que diz: “que o sol não se ponha sobre vossa briga” será sempre atual.Nao se deve padecer por amor,quando se confunde amor com sinônimo de posse, aì sim;aparecem os mais atrozes sofrimentos,o que nos faz sofrer è o instinto de propriedade,que è o oposto do amor.
Entendo que o amor è um fogo,que necessita ser alimentado continuamente,pelo combustível que se chama carinho,elogios,entusiasmo,atencão...essa è a condição da autentica felicidade,pois o amor não è apenas dois numa so carne,è mais.È dois numa so personalidade,sua expressão total não se encontra em dois coracões que batem unanimemente,mas em duas vontades que buscam sempre a harmonia e os mesmos ideais.
Pesquisas cientificas provam que as pessoas que amam
e não tem dificuldade em demonstrar esse amor,são bem mais felizes...nao deixe de declarar seu amor nem um dia sequer,encontre sempre uma forma de faze-lo.
Amar faz bem para a alma,para o corpo e para o espirito.
Fatima Queiroz

Bem casados sem casar
Tem quem jure que para um casamento dar certo é obrigatório ter uma cerimônia perfeita, vestido branco, benção na igreja, muitas testemunhas e o sobrenome do outro agregado ao seu.
Acho tudo isso muito bonito, mas o que faz dar certo mesmo é bem mais simples e se chama AMOR.
Porque no fundo, bem no fundo todo o resto não faz diferença alguma.