Poesia de Reflexão
Reflexão 💭
O que tem ocupado o seu tempo dominará sua atenção. O que domina a sua atenção dirige os seus passos.
Reflexão bíblica 💭
Quando nossa confiança está em Deus, não precisamos ter medo...
Ele é nosso refúgio seguro!
Vivo em eterna reflexão do julgamento à si próprio, para tentar melhor julgar aos outros. Já fui injustiçado, já causei injustiça e sinto-me injustiçado constantemente, mas nem por isso eu busco a justiça com a injustiça que recebo. Agora é um dia propício à esta reflexão, onde se diz "está escrito" que "o bem venceu o mal" sem mal causar, sem revidar, sem ao menos desejar aos outros o mesmo mal assim recebido.
Eu, condicionado a me defender, a sobreviver à todo o mal à eu direcionado, preso à este "jarro" frágil e cheio de limites, buscando essa eternidade "prometida" e pensado o fim deste "jarro" como o fim de todas as grandes possibilidades para bem lutar, bem fazer e assim justificar a eu mesmo, sempre foi quase que impossível nada fazer.
Já corri de muitos males, corri para não apanhar, corri para não morrer, me escondi do mal a me perseguir. Banhado de verdade já calei-me para a mentira, mas nunca, nunca consegui fazer como Ele fez, entregar-me sem realmente nada fazer, ainda que para muito, para muitos e muitas situações eu já fiz e ainda faço assim, exatamente nada, apenas confiando, mantendo as esperanças e a fé de um dia ser recompensado.
Ser perfeito nas condições em que me encontro é impossível. O mal sabe disso e apesar de também saber que não vou desistir, insiste em tentar me ganhar, ainda que saiba não me vencerá e isso tudo apenas para tornar essa de muitas outras de minhas jornadas exatamente assim, um sacrifício a ser vencido, a ser superado.
Tome muito cuidado com a idolatria há qualquer pensamento ou reflexão!?
Ambas sempre terão um fundo de verdade e outro de ilusão.
E dependendo de pessoa para pessoa:
Nenhuma das duas fará sentido.
Bom dia, Sexta-feira Santa!
Que hoje seja um dia de
paz, reflexão e gratidão
pelo amor de Jesus por nós.
Ele mesmo levou em seu corpo
Reflexão:
Por que vivo? Se a minha alma poderia simplesmente não existir, qual o propósito desta jornada?
"Um momento de reflexão sobre a vida"
Boa noite é mais do que uma saudação. É um instante de transição entre as ações do dia e o merecido repouso da alma. É o momento em que o silêncio se torna um convite à introspecção, e a mente repousa no colo da consciência, permitindo-nos refletir sobre a vida e os passos que demos ao longo do dia. Também é uma oportunidade de preparar o espírito para o que virá.
Quando olhamos para a vida como um todo, percebemos que ela é composta por inúmeros instantes como este — momentos de passagem entre fases, ciclos e sentimentos. Cada transição carrega em si a semente da transformação, e cabe a nós extrair dela o que há de mais valioso.
A vida não segue uma linha reta, tampouco um roteiro previsível. É feita de curvas, altos e baixos, risos e lágrimas, vitórias e tropeços. E é justamente nesse emaranhado de emoções que aprendemos a crescer, a ressignificar, a nos tornarmos melhores.
Ao desejarmos uma boa noite a alguém, não oferecemos apenas descanso. Desejamos serenidade, lucidez e a chance de um novo despertar. Que a noite traga calma ao coração e prepare o corpo e a mente para mais um dia de desafios, conquistas e esperanças.
Em essência, a vida é feita desses pequenos grandes momentos: pausas que nos permitem respirar, refletir e seguir em frente com mais sabedoria. Que saibamos honrar cada um deles com consciência e gratidão.
Aquilo que deveria ser um momento de reflexão, evolução e cuidado com os irmãos tem se transformado em um cenário onde se busca construir riquezas terrenas, como se a mansão mais grandiosa pudesse superar o valor da alma. Quem será o homem mais rico do cemitério?
A Palavra nos adverte: *"Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu"* (Mateus 6:19-20). Ainda assim, muitos insistem em edificar seus corações em valores que se desfazem com o tempo, negligenciando o que realmente importa.
É triste testemunhar vidas sendo consumidas pelas ilusões deste mundo, onde a altivez e o orgulho continuam derrubando os homens. Como nos lembra Provérbios: *"A soberba precede a ruína, e a altivez de espírito, a queda"* (Provérbios 16:18).
Que possamos buscar aquilo que é eterno, edificando nosso espírito em amor, humildade e cuidado com o próximo. *"Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?"* (Marcos 8:36).
Reflexão sobre crescimento e fé…
Com o fluir do tempo, compreendemos que cada vivência, seja um desafio, uma incerteza ou um triunfo, integrou-se ao nosso desenvolvimento pessoal.
A Divindade não nos impõe fardos insuportáveis; antes, com a maturidade, discernimos que cada acontecimento possui uma finalidade e uma razão subjacente.
Todas as intervenções divinas visam harmonizar e instruir, e quanto mais árduas se apresentam as circunstâncias, mais próximos nos encontramos das nossas maiores graças.
Dizem que "Ninguém é de ferro",
mas vos trago uma reflexão,
o ferro não pode ser destruído,
provoca sua própria destruição
com a sua ferrugem,
assim somos nós
com as nossas insensatas atitudes.
"Assim como o espelho reflete nossa imagem exterior, a reflexão é o espelho da alma, revelando nossos pensamentos, sentimentos e valores mais profundos. Tire um momento para se conectar consigo mesmo, para questionar, ponderar e compreender. E nessa quietude da reflexão, que possamos encontrar não apenas respostas, mas também a sabedoria para trilhar um caminho mais autêntico e significativo para nossas vidas."
Raphael Denizart
Espelhos de sacrifício -Resumo poético/filosófico:
Espelhos representam reflexão, consciência, verdade. O “sacrifício” pode ser entendido como entrega.
Na mitologia o espelho muitas vezes é uma passagem entre mundos ou uma forma de enxergar verdades ocultas — então um “espelho de sacrifício” pode ser um símbolo de autoconhecimento doloroso, renúncia do ego, ou transcendência através da perda.
Um “espelho de sacrifício” nesse contexto pode simbolizar abrir mão de algo confortável para alcançar algo mais profundo ou verdadeiro.
21 de abril pode ser lido com um dia em que o espelho da história refletiu o preço da liberdade, também como um símbolo mais profundo — onde sacrifícios individuais revelam verdades coletivas.
Espelhos de sacrifício podem representar momentos em que a vida nos obriga a encarar nossa verdade mais crua — e ao atravessá-la, renascemos.
ALMA DE MAR
Barulho de carros passando, bois, rio, lagoa e fazenda.
No peito uma reflexão sobre uma lacuna, não há quem entenda.
Saudades dos barcos que antes navegavam, agora, fora da maré.
Dali, alguém bom chegará para a reforma, descalço o pé.
Não apenas o pé mas o corpo todo sente.
A falta da onda, do vento, da areia quente.
Homens magros e gordos, cestos e feixes.
Feira, manhã, remos, irmãos e irmãs, filhos do peixe.
Comércio vibrante, vendedor satisfeito.
Faca afiada, garganta treinada crucifixo no peito.
No meio da pista, recebe o turista, piadas até de dentista.
O espírito hoteleiro, bom humor é a qualidade primeira da lista.
É disso que anseia de novo o que para a métropole mudou.
Cansado de prédio, ônibus, trem ou metrô.
Quer apressar o passo para lá terminar e logo voltar.
Pois a alma que lá trabalha, têm fé que não falha, é alma de mar.
Sergio Junior
Reflexão para o Sábado de Aleluia
O Sábado de Aleluia é um tempo de pausa sagrada. Após a dor e o silêncio da Sexta-feira da Paixão, somos convidados a permanecer em quietude, refletindo sobre o mistério da vida, da morte e da promessa de ressurreição.
Neste dia, Jesus está no sepulcro. Tudo parece ter terminado. Mas é justamente nesse silêncio que Deus trabalha de forma mais profunda. É no aparente vazio que germina a esperança. Assim como a semente precisa ser enterrada para florescer, a vida nova precisa de um tempo de espera para se revelar.
Que neste Sábado Santo possamos confiar, mesmo sem ver. Que nossa fé seja como a da Maria, que mesmo na dor, guardava no coração a promessa. Que nosso coração esteja em silêncio, mas cheio de expectativa. Porque sabemos: o domingo vem. E com ele, a luz que vence todas as trevas.
A Sexta-feira da Paixão nos convida à reflexão sobre o amor incondicional, o sacrifício e a esperança que renasce.
Que possamos lembrar o verdadeiro significado deste dia e encontrar paz no coração, mesmo em meio às dores da vida.
Que o exemplo de Jesus nos inspire a amar mais, perdoar mais e viver com mais propósito.
A solidão causa uma forte sensação de nostalgia, ao mesmo tempo em que provoca uma reflexão sobre o passado.
Nos momentos em que me sinto sozinha, não tem jeito - volto a me apegar no passado. Eu volto a lembrar de coisas que aconteceram há tanto tempo...os momentos de festas, de experiências, das descobertas da juventude.
Eu realmente vivi intensamente esse momentos. Mas os tempos difíceis chegaram. E quando isso aconteceu, fiquei sozinha. E isso foi tudo o que me restou.
As lembranças de um passado bem vivido, embora tragam boas sensações, não passam de recordações vazias, de coisas que jamais vão acontecer novamente, de pessoas que nunca mais vou ver na vida.
Quanto tempo se passou...mas depois de todos esses anos, de certa forma, eu ainda consigo me identificar com a pessoa que eu era na adolescência e na juventude.
Talvez porque essa é minha essência. Porque apesar de tudo, não tem como eu mudar aquilo que eu estou destinada para ser. Por isso eu tenho certeza, que independentemente do que acontecer, eu tenho que estar lá por mim mesma.
Pois os momentos de festas, alegrias, experiências irão passar. E quando isso acontecer, todos irão embora. E eu vou precisar seguir em frente.
A busca incessante por prazeres imediatos tem o poder de anular nossa capacidade de reflexão, de questionamento crítico e de engajamento com propósitos que transcendem o individualismo. Nesse cenário, a humanidade parece avançar de forma automática e inconsciente, como se estivesse em um estado de letargia, rumo a um futuro incerto e potencialmente desastroso. Como observou T.S. Eliot, "É assim que o mundo termina, não com uma explosão, mas com um suspiro" – uma alusão à possibilidade de que nossa queda não será marcada por eventos dramáticos, mas por uma gradual e silenciosa erosão de valores e sentidos.
Esse fenômeno pode ser associado à cultura do consumo e ao imediatismo da era digital, onde a satisfação rápida e superficial se sobrepõe à profundidade do pensamento e à construção de conexões significativas. As redes sociais, por exemplo, oferecem uma sensação constante de recompensa instantânea, mas muitas vezes à custa da nossa atenção plena e da nossa capacidade de nos comprometermos com causas maiores. Essa dinâmica nos transforma em meros espectadores de nossas próprias vidas, distraídos por estímulos efêmeros e desconectados de um propósito coletivo.
Para reverter essa tendência, é essencial resgatar a importância da pausa, da introspecção e do diálogo crítico. Precisamos reconhecer que o verdadeiro progresso humano não está na acumulação de prazeres momentâneos, mas na construção de uma sociedade mais consciente, solidária e comprometida com o bem comum. Somente assim poderemos evitar o "suspiro" de Eliot e, em vez disso, criar um futuro que valha a pena ser vivido.
Para reflexão:
Por que existem pessoas que estão virando monstros no trânsito, na direção de veículos, colocando em risco a sua própria vida e as vidas de outras pessoas?
Frase:
"Há muito mato achando que é árvore só porque tem raízes."
Reflexão:
Ter raízes não é o mesmo que ter profundidade. No mundo, há muitos que se sentem grandes apenas por estarem fixos em algum lugar — mas presença não é essência. O mato também cresce, se espalha, ocupa espaço... mas não sustenta frutos, não oferece sombra, não carrega sabedoria.
Ser árvore exige mais do que estar plantado: exige tempo, maturidade e sentido. Há quem confunda permanência com importância — mas a diferença está no que se oferece ao mundo, não apenas no fato de existir nele.