Poesia de Pureza

Cerca de 98812 frases e pensamentos: Poesia de Pureza

Amar é palavra nobre e, se dita com verdade, pode ser poesia de uma só palavra. Assim como é quando escrevo o nome dela numa folha e sinto que já é suficiente. [...]

Inserida por alantrindade

Tão necessária ao homem em seu caminhar diário, a poesia são palavras brotadas da alma, perpassadas no coração, trabalhadas na mente e expressadas na oralidade, e ou socializadas na escrita! - Pajo - 1989.

Inserida por PajoPoeta

os poetas dizem: a poesia é arte! e os loucos dizem : a mesma coisa.entre loucos E poetas, prefiro o impate de 1x0, a duvidar da lucidez dos dois...

Inserida por magnumjhonny

Você pode até ser apenas poesia, mas é poesia em chamas, destas que fazem arder os sentidos e que dão vontade de emoldurar para ler todos os dias ao acordar...

CHAVE DA POESIA ( COMUNICAÇÃO MAIOR ): Busca colocar sentimento em certas palavras... Isso ilumina todas elas___ e se __ abre __ uma outra __Grande __PALAVRA.... a Mais Pura___ a que Completa e suavemente enlaça ___a que é a Fonte do Beijo mais CASTO e da Expressão mais Alta... ( retendo-a é Carícia de Sublimes __ e que não passa... __ e ela se chama : ALMA!...

Inserida por RITAMENINAFLOR

⁠A poesia é maior que o poeta. O trabalhar da arte ilumina as mãos. Deus é a luz, e a minha arte é a poesia. Agradeço a Deus por esse dom todos os dias.

Inserida por alexsandre_soares

Por amar escrever, por ser poeta sou chamado vagabundo pelo mundo que vaga na sombra. E a poesia é minha amiga, está dentro de mim e eu a desperto através da escrita e Deus a ilumina, e ela ganha vida no olhar de quem necessita.

Inserida por alexsandre_soares

⁠*** Em águas límpidas canta o mar
entre acordes de sal e sol
a sua imensurável força
que o tempo não poderá levar ***

**Acordes de sal e sol **é metáfora criada pela escritora Neusa Marilda Mucci e já registrada.

⁠É como um útero cinza que habito:
ar, água, vias de sangue
circulam entre mim e sonhos.
Ruas se entrecruzam
com alguma surpresa:
trompas.
Na esquina, pode estar
qualquer forma de claustro, desespero,
antes mesmo do fim:
ovário.
A indiferença se disfarça de beleza, proximidade:
religiões, bares, barracas
de comida urbana disputam convivas.
O tempo não nos absolve
dessa correria encardida.
Dias nos fazem deixar um pouco do que somos
para trás:
placenta em lixo hospitalar.

Inserida por lucianolanzillotti

" Meus tesouros são sorrisos que recebi
amigos que conheci
e paixões que nunca esqueci
minha verdade foi reconhecer e dar o valor exato
sem média ou puxação de saco
do que cada um é merecedor...

Tenho medo de ao te encontrar,
sentir teu perfume,
olhar em teus olhos,
que o meu coração não aguente,
e eu morra nesse instante,
se isto acontecer,
diga a todos que eu morri feliz,
que morri sorrindo,
que eu morri de amor...

" Vamos fazer história
devorá-la
com menta refinada e chiclete
salivas doces
encontrar o amor e fazê-lo acontecer
florescer antecipado
cair nas graças da vida...

Anjo no nome, Angélica na cara,
Isso é ser flor, e Anjo juntamente,
Ser Angélica flor, e Anjo florente,
Em quem, senão em vós se uniformara?

Quem veria uma flor, que a não cortara
De verde pé, de rama florescente?
E quem um Anjo vira tão luzente,
Que por seu Deus, o não idolatrara?

Se como Anjo sois dos meus altares,
Fôreis o meu custódio, e minha guarda
Livrara eu de diabólicos azares.

Mas vejo, que tão bela, e tão galharda,
Posto que os Anjos nunca dão pesares,
Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.

A uma dama dormindo junto a uma fonte.

À margem de uma fonte, que corria,
Lira doce dos pássaros cantores
A bela ocasião das minhas dores
Dormindo estava ao despertar do dia.

Mas como dorme Sílvia, não vestia
O céu seus horizontes de mil cores;
Dominava o silêncio entre as flores,
Calava o mar, e rio não se ouvia,

Não dão o parabém à nova Aurora
Flores canoras, pássaros fragrantes,
Nem seu âmbar respira a rica Flora.

Porém abrindo Sílvia os dois diamantes,
Tudo a Sílvia festeja, tudo adora
Aves cheirosas, flores ressonantes.

À Virgem Santíssima
Cheia de Graça, Mãe de Misericórdia


N'um sonho todo feito de incerteza,
De nocturna e indizível ansiedade,
É que eu vi teu olhar de piedade
E (mais que piedade) de tristeza...

Não era o vulgar brilho da beleza,
Nem o ardor banal da mocidade...
Era outra luz, era outra suavidade,
Que até nem sei se as há na natureza...

Um místico sofrer... uma ventura
Feita só do perdão, só da ternura
E da paz da nossa hora derradeira...

Ó visão, visão triste e piedosa!
Fita-me assim calada, assim chorosa...
E deixa-me sonhar a vida inteira!

Amei-te? Sim. Doidamente!
Amei-te com esse amor
Que traz vida e foi doente...

À beira de ti, as horas
Não eram horas: paravam.
E, longe de ti, o tempo
Era tempo, infelizmente...

Ai! esse amor que traz vida,
Cor, saúde... e foi doente!

Porém, voltavas e, então,
Os cardos davam camélias,
Os alecrins, açucenas,
As aves, brancos lilases,
E as ruas, todas morenas,
Eram tapetes de flores
Onde havia musgo, apenas...

E, enquanto subia a Lua,
Nas asas do vento brando,
O meu sangue ia passando
Da minha mão para a tua!

Por que te amei?
— Ninguém sabe
A causa daquele amor
Que traz vida e foi doente.

Talvez viesse da terra,
Quando a terra lembra a carne.
Talvez viesse da carne
Quando a carne lembra a alma!
Talvez viesse da noite
Quando a noite lembra o dia.

— Talvez viesse de mim.
E da minha poesia...

À volta de incerto fogo
Brincaram as minhas mãos.
... E foi a vida o seu jogo!

Julguei possuir estrelas
Só por vê-las.
Ai! Como estrelas andaram
Misteriosas e distantes
As almas que me encantaram
Por instantes!

Em ritmo discreto, brando,
Fui brincando, fui brincando
Com o amor, com a vaidade...

— E a que sentimentos vãos
Fiquei devendo talvez
A minha felicidade!

Para te amar ensaiei os meus lábios...
Deixei de pronunciar palavras duras.
Para te amar ensaiei os meus lábios!

Para tocar-te ensaiei os meus dedos...
Banhei-os na água límpida das fontes.
Para tocar-te ensaiei os meus dedos!

Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!
Pus-me a escutar as vozes do silêncio...
Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!

E a vida foi passando, foi passando...
E, à força de esperar a tua vinda,
De cada braço fiz mudo cipreste.

A vida foi passando, foi passando...
E nunca mais vieste!

" Na primeira vez assusta
depois acostuma
tanto que ficamos exigentes
não é qualquer onda, que nos fará surfar novamente...

" Podíamos construir uma casa na árvore
e ficarmos toda tarde olhando o por do sol,
até enjoarmos, até dar vontade de descer,
até o nosso mundo de sonhos acabar...