Poesia de Pureza
Sonho
sonho em tê-lo
sonho em conhecê-lo
sonho em te descobrir
sonho em te fazer rir
sonho que me queira
sonho em botar lenha na nossa fogueira
sonho em construir algo com você
mas quem exatamente é você?
te vi pela primeira vez
e me apaixonei
vai dar certo? talvez
mas ainda não sei
ao mesmo tempo que sorrio ao te ver
choro em não te ter
meu sentimento é complicado
mas pode ser justificado
agora sonho em te esquecer
sonho em não te querer
sonho em não te amar
nem te cumprimentar
sonho que você tenha sido apenas um sonho
porque se for real é medonho
e acabo perdendo o sono
e de novo me apaixono
Mudei
Eu mudei!!
Já não falo mais nada;
Fico só a perscrutar
a minha insensatez.
Certas palavras
Que saem da minha boca
Não valem mais a pena ser ditas
Por isso, mudei.
Fiquei assim:
Em silêncio.
E, acabei descobrindo
Que ficando mudo
Eu acabei ouvindo...
o mundo.
Solo de sax, noiteem pleno estio,
a melodia enche os ares
e o coração se aquece do frio
Nas paisagens, a lua deixa marcas
de uma luminosidade esmaecida,
invernando por todas as plagas,
e continua a vida...
No chão de terra seca e sofrida,
No Nordeste a luta é diária, tão sentida.
A pobreza bate à porta com vigor,
Mas o orgulho nordestino floresce, com amor.
Erguemos nossas mãos calejadas,
Na busca de um novo amanhecer, cheias de esperanças renovadas.
Nossos passos firmes nas estradas áridas,
No peito, a força que não se intimida.
Entre canaviais e mandacarus,
Resiste o povo com garra, mesmo nas agruras.
No sertão, a seca que castiga e desafia,
Mas o sorriso nordestino transborda de alegria.
Nosso forró é a dança que contagia,
Embala corações e traz melodia.
No arrasta-pé, esquecemos as agruras,
Celebrando a vida com festa e doçuras.
Somos cordelistas, contadores de histórias,
Versadores da vida, da graça e das glórias.
Nas rimas e nos versos, a expressão sincera,
Do amor pelo Nordeste que nos espera.
Pois mesmo com dificuldades, jamais nosemos,
Somos destemidos, guerre que não tememos.
Alegria e resistência são nossas bandeiras,
Somos nordestinos com toda a fidalguia.
Nordeste é sinônimo de superação,
De um povo valente, de persistência e ação.
Apesar da luta, somos felizes e vaidosos,
Orgulho pulsante em nossos corações amorosos.
Do sertão ao litoral, nossa cultura reluz,
No batuque do maracatu e no frevo que nos conduz.
Somos nordestinos, da poesia à culinária,
Resplandecendo em cada gesto e artesania.
Então brilhe, nordestino querido,
Com esperança e fé, em seu caminho atrevido.
Lute pela sua terra, com amor e fervor,
Seja feliz e orgulhoso, meu nordestino, com todo ardor.
Só escassez,
sólida, solidão; solidez,
embriagou-se,
[...] então, caiu à pancada,
cruzou os braços.
Atentou-se e chamou a atenção,
das milhas, migalhas e, rimas.
Uma poesia, uma arte sozinha,
um empurrão,
ninguém o deu,
DÓI, mas é uma dor que se encerra,
sobre o campo;
é uma flor que o espera.
Toda visita por direito,
por esquerdo arreda os pés,
vestiu-se de riso.
Achou-me bobo,
me perdi buscando nadar,
teus sonhos profundos, [...]
NÃO! As lembranças nem mesmo ilustram o belo.
O entusiasmo foi jogado,
e a esquina o perdeu,
encontro só às frestas que trazem;
luz para casa,
é ali que tudo morreu.
roupa velha e remendada.
- Fala que eu te ouço! - Prossiga! Então,
se mantiveram calados dando cara ao vento e o assunto morreu.
Saíram medindo os passarinhos e o plano de fuga.
"Foi sem medida que aceitaram o meu silêncio,
e no meu fúnebre pensamento fizeram morada;
rasgaram o meu dedo,
agora eu busco escrever.".
Dois corações unidos, promessa de eterno,
Amaram-se intensamente, sem medo ou inverno.
Mas o destino cruel, traiçoeiro e impiedoso,
Separou-os abruptamente, num adeus doloroso.
Lágrimas escorrem, em rios de saudade,
O tempo não apaga essa trágica realidade.
Seus sonhos desfeitos, como pássaros sem asas,
Deixando apenas lembranças, em memórias embaçadas.
Um amor tão forte, partido ao meio,
Um adeus não esperado, doloroso e feio.
Eles agora vagam, separados e sós,
Com o coração quebrado, em destinos atrozes.
E assim a história se encerra, numa dor sem fim,
Um final trágico de amor, que ninguém previu assim.
Que essa lição nos lembre, com pesar e ardor,
Que nem todo amor tem um final com sabor de amor.
O crepúsculo envolveu minha mente;
meu envolto, meus afazeres,
comprimiu-me derredor,
fez das rimas o definhar.
[...]; definiu-me,
como objeto sem objetivo.
E além, as poucas constelações,
abafadas com o frio,
com frases impensadas.
Jogadas na beira da estrada,
horário nobre das trovoadas,
galopes dá o coração,
larguei-me ao pó sem pressa de ser socorrido.
No horizonte do destino entrelaçado,
Uma história de amor e tragédia é pintada.
Entre uma mulher e um homem, corações unidos,
Mas inveja e raiva dançam em seus ouvidos.
Ela, uma rosa de beleza rara e encanto,
Ele, um leão corajoso, imponente e brando.
Juntos, construíram um castelo de emoções,
Mas a maldade oculta tramava suas traições.
A inveja, serpente sorrateira e traiçoeira,
Sussurrava mentiras, causava desespero na atmosfera.
Amigos falsos, olhares repletos de veneno,
Desejando roubar o amor, o mais pleno.
A raiva, uma tempestade implacável que se formou,
Nuvens negras pairando, corações dilacerados.
Palavras ferinas, gestos destrutivos, mágoas profundas,
A tragédia se aproximava, envolta em sombras.
Mas o amor, oh, o amor, bravamente resistiu,
Como uma chama acesa, reluzindo no breu.
Eles se abraçaram, enfrentando a tempestade,
Juntos, encontraram força para superar a adversidade.
A inveja e a raiva, enfim, foram derrotadas,
A luz do amor prevaleceu, almas libertadas.
Eles aprenderam que o verdadeiro amor é resiliente,
Capaz de enfrentar qualquer desafio, qualquer tormento.
Que essa história de amor e tragédia possa servir,
Como lembrete de que o amor verdadeiro irá persistir.
Apesar das sombras que a inveja e a raiva trazem,
O amor é a força que prevalece, que jamais se esvai.
Então, que esses corações, unidos contra a adversidade,
Continuem a escrever sua história com amor e integridade.
Que a inveja e a raiva sejam apenas ventos passageiros,
E que seu amor brilhe eternamente, forte e verdadeiro.
” Meu caminho é solto
O mundo me pertence
Não sigo setas
Guio-me pelas palavras…”
Livro Cabeça Poeta - Trecho da poesia DESTINO
Deixei-me ser roubado,
corri dentro de mim mesmo,
chorei, mas, [...]
foi só um arranhão,
um rasgo na pele era o esperado,
tamanha queda.
Não quero voltar naquele lugar obscuro,
o tempo não caminha por lá.
Quero encontrar o paraíso,
escape pesadelo, não,
eu não vou atrapalhar tua ida,
a dor mastiga e cospe,
ela vasculha o íntimo e, nos faz em pedaços.
noite esculachada.
Às más línguas, o engano, à má sorte, tudo é vespeiro e o canteiro é para rogar pragas. Corre-corre no portão; alucinação, a rua o cobre de pisadas, tropeços, saracoteias. Ó ébrio, tu falas como nada tivesse acontecido, teceu a roupa e desbotou o botão da rosa ao relembrar as pétalas perdidas, "amor perfeito, esse meu que te escreveu!".
Ricardo Vitti
Bipolaridade ao Pôr do Sol
Na montanha-russa da alma emaranhada,
Um bipolar vive sua jornada,
Altos e baixos, o caminho sinuoso,
Mas a gratidão nele floresce, radioso.
Do sucesso profissional ao diagnóstico cruel,
A vida se transformou em um carrossel,
Entre tristezas e momentos de euforia,
Ele enfrentou batalhas com garra e valentia.
No pôr do sol, uma imagem sublime,
Solidão e tristeza, viraram poesia, rima,
Em cada clique, um escape, uma viagem,
Para um mundo onde a dor se dissipa na paisagem.
Com versos livres e rimados de emoção,
Ele compartilha a força de sua superação,
Transformando dores em motivos para sorrir,
Inspirando outros a nunca desistir.
A poesia, sua aliada, sua luz,
Afasta a escuridão, dá voz à sua cruz,
Com cada palavra, ele se fortalece,
E ajuda a quem sofre, trazendo prece.
Assim, ele segue em busca de conquistar,
Novos projetos, novas formas de amar,
Um poeta do bem, com coração aberto,
Guiado pela poesia, seu eterno concerto.
tudo o que existe, acaba
inacabável, só o vazio do espaço infinito
que é feito da mesma matéria
dos amores da vida
de todos defuntos não correspondidos
Creio estar cheio de mentiras,
Pois penso demais.
Ao escrever poesias penso mais do que sinto,
Minto,
Não sou poeta,
Apenas um escritor sucinto
Prossigo contando estrelas
e sorrindo para a lua,
nem sempre consigo vê-la,
quando percebe, recua
Mas que feio, lua cheia,
não deves te esconder
faças no céu tua estreia
e boa noite hás de ter !
Canto só ou em dueto
junto ao mundo que vislumbro
rabiscando linhas em soneto
sou um poemeto sem rumo
Imenso sentimento que nos torna fracos
e ao mesmo tempo fortes,
sensação de ser vulnerável
e ao mesmo tempo, intransponível.
Que nos faz bobos e ao mesmo tempo astutos...
Como explicar o amor que dói
e também retira a dor?
Único sentimento que ainda brando
se torna avassalador.
Chuva que chove lá fora
Chuva que molha o chão
Humidade que não vai embora
Agua que trás o pão.
Chuva que desenlaça a terra
Que escorre pro mar
Que esconde e soterra
Agua que corre a andar.
Ó chuva que molhas e lavas
Chuva que entristece
Chuva que tudo agarras
Chuva que trazes a noite que esmorece.
Chuva com lagrimas
Agua desnutrida
Constróis obras-primas
Rios de água bem comprida.
Ó chuva que trazes o Natal
Chuva de inverno
Vais deixando infernal
Com a visão pro inferno.
Ó chuva de Domingo
Que me trazes a saudade
Ó chuva que vais construindo
O tempo que me deixa com ansiedade.
Ó derradeira chuva
Que me viste a crescer
E que agora me preparas a fuga
Antes que me faça mais sofrer.
De ti me vou despedindo
Desta chuva e da indústria
Me levas partindo
Para a minha terra, pra minha Pátria.
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