Poesia de Pureza
esse amor menino
dorme, suspira
entre o meu peito
esse sujeito, de
palavra bruta e
toque leve
rapaz que se atreve
em falar de amor
com quem escreve
calma, que entre
falar e escrever
há quem sinta:
isso não é breve
Cáh Morandi
Um papel, uma caneta, uma paisagem...
O que seria de mim sem a graça da vida?! A inspiração, a poesia, sem Deus eu nada teria...
É ainda o que me alegra e me acaricia.
O que seria de mim, sem fé em Deus, sem poesia... Se somente deles eu acho graça da vida, e somente dessa graça é que sinto alegria.
Amo tanto meu povo
meu sangue
e minha gente
Também a todos que
se sentem ser meus...
...mas o meu amor é silencioso e sereno
como o vento mais calmo
Difícil sentir ele passar
O vento calmo ,quando passa
Só o sentimos se ficarmos parados
de mãos livres
E coração vazio
das coisas que pesa
O estranho na cidade
Para onde quer que eu olhe
Só vejo sujeira
No céu, a poluição
No chão, fezes e poeira
O cheiro do esgoto
Arranha minhas narinas
Enquanto o grito das buzinas
Destroça meus ouvidos
Uma criança pedindo
Um viciado cheirando
A polícia espancando
Outro mendigo
Paredes pichadas
Ruas esburacadas
Os bichos revirando
O lixo de cada canto
Outdoors e painéis de neon
Iluminam a podridão
E em alto e bom tom
Imploram por nossa atenção
Observamos de baixo
Os monumentos dos poderosos
E sob o cimento
Os corpos dos que os ergueram
SINTO - Parte 1
Sinto a mudança comigo, pra que eu finalmente seja
Sinto enxurrada de ideias que vem da mente e transborda pela caneta
Sinto aprendizado, sinto bom senso
Me sinto a deriva, sinto o favor do vento
Me sinto pequeno numa onda grande e sombria
Sinto esperança porque o mar abriu um dia
Sinto paz, sinto revolta, sinto rancor as vezes
Sinto sentimentos que gestavam a mais de nove meses
Sinto o sabor de saborear outra boca
Sinto que tudo muda nessa vida loka
Me sinto pressionado, mas sigo sendo
Não inventaram nada a prova de tempo
Sinto armadilhas sussurrando e me faço de surdo
Me sinto o alvo predileto do inimigo astuto
Senti, sonhos arriscados, de grinalda e véu
Senti o amargo sabor do doce de mél
A vida não separa ninguém só fornece desculpas para os que já estão afastados.
Álibi bom do crime perfeito
que é deixar de querer.
Álibi bom do crime perfeito
do grande bandido que temos no peito.
Levei eu um tiro
Pois quando fui abrir a porta
Não havia ninguém atrás
E eu com tal esperança
Só encontrei o nada
Às vezes
É o que basta
Queria eu ter aberto o silêncio
Como um envelope fechado
O rasgaria com cuidado
E assim teria achado
Um canto para minha voz pertencer
Diria comigo mesma como e o porquê
De não haver nada atrás daquela bendita porta
Que fizeram os meus joelhos estremecer
Nada.
Perdido ao luar
Há quem é como a lua
Que a carregaria no pulso
Se não temesse perder
O símbolo da solidão
Daqui não observamos o luar
Mas o símbolo me faz lembrar
Que eu sou agarrada á vida.
de dia eu tenho o sol
a noite a lua bem no meu pulso
O que acontece se eu perco a lua?
Antes eu vivia a solidão, chorava o meu pranto
Hoje vivo as alegrias e as tristezas,
elas vem e vão.
Eu amei e perdi.
Amei de novo
e perdi
Amei outra vez
e perdi
Amei novamente
e perdi
Ainda amo
e perdi
Tif tif...
Vento que adentra pela fresta e assovia
Que faz soprar as mais belas sinfonias
Que pode agir com calma na mais pura sutileza
Mas quando fica irado derruba fortalezas
E faz espalhar as brasas da fogueira
È ele que trás, as chuvas passageiras
Podem tirar minha paz
Podem tirar minha alegria
Podem até tirar minha vida...
Podem me dar ponta pé
Podem pisar e chutar o meu boné
Nunca vou me curvar
Porque não podem tirar minha fé
Ela canta alto, mal, confesso, mas alegra a minha alma.
Ela desenha torto, sempre sai algo engraçado, mas é a tinta que eu preciso.
Faz sujeira, e lá vai, juntar os próprios cacos da sua lambança, mas eu ajudo-a resolver, isso é a nossa intimidade.
Os beijos, acredito que dentre as infinitas coisas boas que ela faz, seja uma das melhores coisas.
Amá-la não é fácil, não é boa todo tempo, mas o incrível é que mesmo errando, ela faz incrivelmente, o tempo todo ficar bom.
Não da pra parar o tempo
Nem mudar a curva do vento
Quando eu me ver um dia, no ponto final da vida
Do meu passado, não mudaria nem uma virgula
A Chave do Paradoxo
Eu tenho uma chave na mão Mas não sei qual porta abrir Tantas possibilidades me esperam Mas nenhuma me parece atrair
Eu tenho uma ideia na cabeça Mas não sei como expressar Tantos sentimentos me invadem Mas nenhum me faz vibrar
Eu tenho uma caneta no bolso Mas não sei o que escrever Tantas histórias me inspiram Mas nenhuma me faz viver
Eu tenho um paradoxo no peito Mas não sei como resolver Tanta beleza me encanta Mas nenhuma me faz ver
Eu sou um escritor sem rumo Um artista sem obra Um sonhador sem sonho Um poeta sem poesia
Eu sou a chave do paradoxo A solução do enigma A resposta da pergunta A essência da vida
Henry Keys: Poeta Sonhador
No silêncio das palavras,
Nas entrelinhas do papel,
Sou Henry Keys, o escritor,
Um poeta a sonhar com o céu.
Minhas linhas tecem histórias,
Fragmentos de minha alma em cada verso,
Versos que cantam os amores e as glórias,
Revelando segredos imersos.
Nas asas da imaginação, eu voo,
Transcendo as fronteiras da realidade,
Crio universos onde o sonho é rei,
E a poesia é minha eternidade.
Com tinta e pena em mãos,
Desenho quadros de pura emoção,
Pintando com cores da melancolia,
A esperança em cada coração.
Sou o viajante solitário,
Que navega mares de sentimentos,
Na busca incessante pela verdade,
Entre os segredos e os pensamentos.
Minhas palavras são pontes,
Que unem almas em sinfonia,
Construo castelos de letras,
Em cada estrofe, uma magia.
Henry Keys, a pluma que dança,
Com letras que sorriem e choram,
Percorrendo caminhos do ser,
Em cada verso, um novo horizonte se aflora.
Sou poeta das palavras silenciadas,
Ecoando no eco do tempo,
Percorrendo a eternidade,
Em meu universo vasto e intenso.
Que minhas rimas toquem o coração,
Dos que se perdem na escuridão,
Que a luz da poesia os guie,
Revelando a beleza da própria canção.
Assim, sou Henry Keys, o escritor,
Nas páginas em branco, deixo meu legado,
Palavras que ecoam além da vida,
Em cada verso, meu amor declarado.
Cultura Brasileira: Um Cordel
O Brasil é um país De muita mistura e cor Tem gente de todo canto E de toda religião Tem índio, branco e negro E muita miscigenação
O Brasil é um país De muita arte e sabor Tem música, dança e teatro E também literatura Tem feijoada, acarajé E muita fruta madura
O Brasil é um país De muita festa e calor Tem carnaval, São João E também futebol Tem samba, forró e frevo E muito gingado no sol
O Brasil é um país De muita luta e valor Tem história, memória e resistência E também esperança Tem heróis, mártires e guerreiros E muita criança
O Brasil é um país De muita beleza e amor Tem floresta, praia e serra E também cidade e campo Tem bicho, planta e gente E muito encanto
O que é a felicidade? Essa é uma pergunta que muitas pessoas se fazem, mas que nem sempre encontram uma resposta satisfatória. Será que a felicidade depende de fatores externos, como dinheiro, fama, sucesso, amor, saúde? Ou será que a felicidade é um estado interno, que depende da nossa atitude, da nossa forma de ver o mundo, da nossa capacidade de apreciar as coisas simples da vida?
A filosofia tem se ocupado dessa questão há muito tempo, e não há uma resposta única ou definitiva. Alguns filósofos defendem que a felicidade é o bem supremo, o fim último de toda ação humana. Outros afirmam que a felicidade é uma ilusão, uma expectativa irreal que nos frustra e nos impede de viver o presente. Há ainda aqueles que dizem que a felicidade é relativa, que depende das circunstâncias e das preferências de cada um.
Mas será que existe uma forma de medir ou comparar a felicidade? Será que podemos dizer que alguém é mais feliz do que outro, ou que nós mesmos somos mais felizes hoje do que ontem? Será que a felicidade é algo quantitativo ou qualitativo? Será que a felicidade é algo objetivo ou subjetivo?
Essas são perguntas difíceis de responder, mas que podem nos levar a refletir sobre o sentido da nossa vida e sobre o que realmente nos importa. Talvez a felicidade não seja algo que se possa definir ou alcançar de uma vez por todas, mas sim algo que se constrói e se cultiva ao longo do tempo, com base nas nossas escolhas e nas nossas relações. Talvez a felicidade não seja um destino, mas uma jornada.
A Dor é...
A dor é uma mestra Que nos ensina a viver A dor é uma fera Que nos devora o ser
A dor é uma chama Que nos queima a alma A dor é uma lama Que nos suja a calma
A dor é uma faca Que nos corta o coração A dor é uma vaca Que nos tira o pão
A dor é uma prova Que nos testa a fé A dor é uma trova Que nos canta a lei
A dor é uma escola Que nos forma o caráter A dor é uma gola Que nos enforca o prazer
A dor é uma arte Que nos molda a expressão A dor é uma parte Que nos completa a razão
A dor é uma flor Que nos perfuma o sentido A dor é uma cor Que nos pinta o destino
Eu te amo com toda a minha alma
Você é a luz que ilumina o meu caminho
Você é o sorriso que alegra o meu dia
Você é o sonho que me faz acordar
Mas eu sei que você não me ama como eu te amo
Você é a faca que fere o meu peito
Você é a sombra que escurece o meu destino
Você é o pesadelo que me faz dormir
Eu te amo com toda a minha dor
Você é a razão do meu sofrimento
Você é o veneno que me mata aos poucos
Você é o silêncio que me faz gritar
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