Poesia de Professor X Aluno
Abnegação
Chovam lírios e rosas no teu colo!
Chovam hinos de glória na tua alma!
Hinos de glória e adoração e calma,
Meu amor, minha pomba e meu consolo!
Dê-te estrelas o céu, flores o solo,
Cantos e aroma o ar e sombra a palmar.
E quando surge a lua e o mar se acalma,
Sonhos sem fim seu preguiçoso rolo!
E nem sequer te lembres de que eu choro...
Esquece até, esquece, que te adoro...
E ao passares por mim, sem que me olhes,
Possam das minhas lágrimas cruéis
Nascer sob os teus pés flores fiéis,
Que pises distraída ou rindo esfolhes!
Porque é que Adeus me disseste
Ontem e não noutro dia,
Se os beijos que, ontem, me deste
Deixaram a noite fria?
Para quê voltar atrás
A uma esperança perdida?
As horas boas são más
Quando chega a despedida.
Meu coração já não sente.
Sei lá bem se já te vi!
Lembro-me de tanta gente
Que nem me lembro de ti.
Quem és tu que mal existes?
Entre nós, tudo acabou.
Mas pelos meus olhos tristes
Poderás saber quem sou!
Simplicidade
Queria, queria
Ter a singeleza
Das vidas sem alma
E a lúcida calma
Da matéria presa.
Queria, queria
Ser igual ao peixe
Que livre nas águas
Se mexe;
Ser igual em som,
Ser igual em graça
Ao pássaro leve,
Que esvoaça...
Tudo isso eu queria!
(Ser fraco é ser forte).
Queria viver
E depois morrer
Sem nunca aprender
A gostar da morte.
Felicidade, agarrei-te
Como um cão, pelo cachaço!
E, contigo, em mar de azeite
Afoguei-me, passo a passo...
Dei à minha alma a preguiça
Que o meu corpo não tivera.
E foi, assim, que, submissa,
Vi chegar a Primavera...
Quem a colher que a arrecade
(Há, nela, um segredo lento...)
Ó frágil felicidade!
— Palavra que leva o vento,
E, depois, como se a ideia
De, nos dedos, a ter tido
Bastasse, por fim, larguei-a,
Sem ficar arrependido...
Andamos nus, apenas revestidos
Da música inocente dos sentidos.
Como nuvens ou pássaros passamos
Entre o arvoredo, sem tocar nos ramos.
No entanto, em nós, o canto é quase mudo.
Nada pedimos. Recusamos tudo.
Nunca para vingar as próprias dores
Tiramos sangue ao mundo ou vida às flores.
E a noite chega! Ao longe, morre o dia...
A Pátria é o Céu. E o Céu, a Poesia...
E há mãos que vêm poisar em nossos ombros
E somos o silêncio dos escombros.
Ó meus irmãos! em todos os países,
Rezai pelos amigos infelizes!
Este belo sentimento tão fecundo
Faz de um simples cidadão a um doutor
Indivíduo realçado em qualquer meio
Instrumento do querer do criador
Seja um negro, branco, ruivo ou moreno,
grande, magro, volumoso ou pequeno
são iguais sobretudo no amor
Dá no mesmo ser patrão ou zelador
Independe de patente ou serventia
Seja um padre, um ateu ou um pastor
O amor não requer teologia
Não se compra ou se acha em cartilhas
Basta plantá-lo, pra colher suas maravilhas
que o Senhor nos dá de graça todo santo Dia
Silêncio é o mais alto barulho
É na calada da noite e no escuro
Que descubro o obscuro
Que minha doença eu curo
É durante esse momento
Que me vem um alento
Que o meu pensamento
Não é mais sofrimento
É durante as lagrimas
Que se acaba a solidão
É durante o nosso choro
Que preencho meu coração
É durante um abraço
Que o mais forte amasso
Se deságua em alegria
Trazendo-me euforia
É durante o seu beijo
Que sinto seu cheiro
É apenas neste momento
Que acaba meu sofrimento
18/08/2019
Podes invocar Safo, Cavafy ou S. João da Cruz
todos os poetas celestiais
que ninguém te virá acudir
Comprometidos definitivamente os teus planos de eternidade
Ao Espelho
E de repente chegas aos
quarenta e tal anos
e palavras como colesterol
hipertensão astigmatismo
começam a invadir a tua
vida... Olhas para trás e
o que vês? Uma pomba
com uma das asas ferida
condenada ao mais terrí-
vel pedestrianismo
Mãe
Não consigo adormecer
Já experimentei tudo. Até contar carneirinhos
Não consigo adormecer
Nem chorar
(Que maior tragédia poderá acontecer a um homem do que a de já não ser
capaz de chorar?)
Quando me levantei já as minhas sandálias andavam a passear lá fora na relva
Esta noite até os atacadores dos sapatos floriram
As árvores como os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas,
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas.
E são histórias de reis, histórias de fadas,
as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas,
no pecíolo, no limbo, nas nervuras.
As florestas são imensas bibliotecas,
e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: «Floresta das zonas temperadas».
É evidente que não podes plantar
no teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
basta um vaso de sardinheiras.
Sempre foi um sonho
Que queria realizar
Foram tantos pensamentos
Que eram impossíveis externar
De repente
Por você me apaixonei
Foi um erro que cometi
E cometeria outra vez
Só por ser inteligente
E bondoso coração
Que facilitou na conquista
Pois chamou minha atenção
Te respeitar
É o que mais quero
Por isso se eu te pedir em namoro
É um sim que espero
Você é,
Estressada meiga e as vezes impaciente,
De atitudes extraordinárias
E de beleza atraente
Se a mais bela estrela falasse,
Falaria seu nome
Pois ele é belo,
Igual o seu sobrenome
Tudo que queria alcançar
Dedicadamente alcançou
Porém em uma coisa não deu sorte,
E foi o amor
Mas a vida é breve
E você ainda pode apreciar
Pois há tantas belezas
Em homens que ainda sabem amar.
Ao falar com você,
Vem sobre mim uma boa sensação,
Sensação essa
Que me chamou a atenção
Seus olhos são como uma luz cintilante
sorriso é radiante,
Seu jeito e sua beleza
Mais que cativante,
Se a lua fosse uma pessoa
Se apaixonaria por você,
Pois só em te ver
Já queria te ter
Se eu fosse o mais belo entre os homens,
Só pensaria em te ter
Mas se eu tentasse e te tivesse,
Jamais queria perder você
Se o velho ditado não fosse considerado um dogma
Viraria algo também não questionado
E tudo de bom,
Externaria e não ficaria guardado
Mas ele existe
E nada posso fazer
Mas o bom mesmo é está aqui,
E falando com você.
( Querer não é poder "ditado popular" )
Sei que já não me quer
Nem um minuto mais
É triste saber
Mas te quero demais
Por não pensar
Me precipitei
Briguei com você
Mesmo estando certa outra vez
Faria tudo para te conquistar
E acalmar meu coração
Pois sem ti não sei viver
Vivo uma extrema solidão
Não quero mais sofrer
Além de você mais ninguém
Pois você foi a melhor
E a que sempre me fez bem
Espero seu perdão
Pois sei que nada foi em vão
Não vou te esquecer
Dê-me tua mão
Prestam-se a toda graça,
como a todo granizo,
sempre e em qualquer praça,
a reza, a queixa e o riso.
O melhor lugar para estar
é onde estou agora.
O lugar a que pertenço
quando saio lá de fora.
Eu falo do dentro de mim,
que é de onde não posso ir embora.
Esses versos que aqui faço
Nunca foi por acaso
É para externar meu sentimento
Que a você tanto falo
Daria minha vida
Deixaria tudo de irrelevante para te convencer
Somente para te mostrar
O que realmente posso para ti, ser
Se Heráclito estiver correto
Tudo irá fluir
Isso me deixa contente
E me faz prosseguir
Entretanto
Obrigado pela motivação
E pelos seus gestos,
Que conquistaram o meu coração
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