Poesia de Professor X Aluno
Os acordes da noite
pela janela entraram
e as estrelas vestiram
o veludo azul profundo
de total amabilidade,
Para aconchegar
o meu sonho de ser
amada de verdade
no descanso noturno,
O plenilúnio gentil
entre as nuvens que
em coreografia sutil
em mãos entregaram
a inspiração divina,
Para que prossiga
e faça valer a pena
cada impressão
de poetisa digital,
No campo terrenal,
há tanta gente ainda
que não encontrou
um sentido para a vida;
E eu por aqui em busca
de um amor para
a além da eternidade,
Ando escrevendo
poemas como
um artista que
pinta lindas paisagens,
Mesmo neste mundo
em esvaziamento
de grã afetividade,
E se tens de fato
um coração repleto
de amorosidade,
irá entender esta inquietação
de quem te aguarda
no meio desta tempestade.
SENTIMENTOS INÉDITOS
De tanto cogitar escolho uma inicial do alfabeto
Amor verídico e isso me cativa
Coisa airosa e isso me motiva
Contigo vivo aventuras e tu sabes
Contemplações escolares felicidades
Tento versejar para não a deixar rude
Sua presença deixa-me vertiginoso mude
Olha o que me fazes minha estrela cadente
Dei conta que a amo sem ir a uma vidente
Falo a nação inteira que estás em minha mente
estou preso em seu universo me alimente
Com beijos mimos carinhos tanto faz
Desde que seja real me satisfaz
Isto fez-me voar e sentir-me a ave ZABELÊ
O conhecimento é intenso que publico isso para você LER.
PÉROLA NEGRA
Negra da cor do âmbar,
Negra imensurável e fogosa.
Melanina pura, não vou me gabar.
Representas a mais bela prosa.
Roubei o astro do céu, melosa...
Pra te oferecer.
Era suposto
Que fossemos um só coração,
Pois é a ti que tanto gosto.
Em todos os lugares não te encontrei...
Entretanto quero amor ganhar
Um beijo doce!
Me apaixonei...
Por favor pérola, deixe-me te amar.
Negra escuridão
Que alegra o teu coração.
Não é uma camarão,
Nem tem um corpão...
Mas o seu sorriso é de derrubar o juízo...
O seu andar, o seu gingar é de sob ela olhares roubar
E o som do seu gargalhar,
É simplesmente de arrasar.
E com esses tipos armados, há que acabar com potenciais super homens...
Ah pérola negra,
Quem te conhece não nega,
Por si é impossível conhecer-te
E não se apaixonar.
Mesmo que seja em meio segundo.
Nota 1
A música dança na mente
Feito fumaça a brisar
O consciente.
Nota 2
A música em meu ser
Na maresia, penetrou
Profundamente em minha
Memória,
Feito fumaça entorpecente
Brincou com o meu subconsciente.
Nota 3
A música entrelaçou em minha mente
Confundindo o meu subconsciente.
Fechei os meus olhos na maresia:
- E deixei a brisa
Me levar.
Não importam os nossos momentos,
esses estão esquecidos.
Defino a paz comigo,
sem bagunçar meu coração.
Não quero reviver essa história,
aquilo que foi, é poeira.
Desfez-me por inteira,
não há o que lamentar.
Nem sei como agradecer.
Podemos nos desconhecer?
Seria um prazer tentar!
Meu pescoço quando ama fica muito comprido, a pele
vira cobra, gira 300
e 60 graus por amor.
Meu pescoço não tem boca, a sua língua
é referência de boca pra ele.
O atraso
chutei as pedrinhas da estrada quando senti que você não vinha
Mais.
Tirei elas do meu caminho, deixei só
a Terra,
que sempre levantava com o vento, nascido das rodas rápidas que passavam por ali e
não paravam.
Estava tudo certo para termos a melhor semana das nossas vidas, pelo menos eu.
De noite conversamos por telefone, você disse
das malas prontas, mas hoje
desviou o caminho,
preferiu pegar a estrada sem mim e eu aqui, na rodoviária feito
Besta, num choro engasgado de
peito, uma
ânsia.
Pensei que podia ir atrás de você até a sua cidade, mas que ridículo isso seria.
Porque um dia
Morro
e não sei
Quando, desperdiçar o tempo é criminoso por ser jeito de matar, também.
Olhei minha mala em estado de
Espera, era
triste. Eu de calça jeans, batom e bota te esperando era
ainda mais Triste, o amor
é história pra boi
Dormir. O que existe
é a sede,
amor é feito de 2 ou mais pessoas e 2 ou mais pessoas
Raramente concordam em qualquer coisa, por isso viram pó e
desilusão.
Transformando
Por onde andei
Era chão atapetado
Não havia ruído
Mas o corroído da alma
Era mais barulhento
Por onde andei
Palavras sussurradas
Pois não há suturas
Para emendar
Sonhos impossíveis
Por onde andei
Vaguei
Fui tateando
E o impossível
Se despiu
Por onde andei
A poesia tingiu
E fugiu
Por onde andei
Fui sobrevivente
De minhas escolhas
E da minha coragem
Por onde andei
Minha voz
Virou você
Um barco de estações escritas
Com seu nome
Que naufragou
Por onde andei
Na vida
Resisti, escapei
Me salvei
De mim mesma
Das horas
De lagarta
Nas horas de borboleta.
Livro: Pó de Anjo
Algo me diz que a busca
pelo teu amor fino
tem muito mais de espera
do que eu imagino,
Como Lua no teu Oriente
nestas noites longas
em preparação ando
vestindo-me de platina
e amorosamente latina;
Para que ninguém
tenha poder sobre nós,
para que estas almas
de chumbo
não nos alcancem:
Eu venho neste mundo
à beira do precipício
desenhando estrelas
com os meus poemas,
Com tremendo orgulho
místico protegendo
a existência do amor
romântico neste oceano
em brutal turbulência,
Que do apelo do mundo
dos corações não tem
dado trégua, clemência
e a resiliência,
Inconfidente insistente
pedindo às pessoas
que se tornem heroínas
deste século confuso
perseverando no amor,
Permaneço na trilha
para quando você vier
por si ou eu pelas
próprias pernas for
na hora certa de dar
uma chance plena ao amor.
Como dois rios se unindo,
alcançando um mar de verdades.
Um forte sussurro angelical,
Os sinos da invisibilidade,
de extremos e polarização.
Quebram todas as células,
todo meu ser em reação.
A taça do amor perfeito.
A fuga e a não aceitação.
A atormentacão noturna.
Lábios, mente e o todo
pulsando na mesma frequência.
Duas almas concluindo o quebra cabeça.
Todos os sentidos em integração,
jogaram meus medos em evidência.
Me afogaram no desconhecido.
Alteraram minha derradeira crença.
Fui da morte ao renascimento,
consciência de pertencimento.
Uma imensidão para lidar.
O poeta sempre
sabe o que fala,
mesmo quando cala,
A noite vem estrelada,
ela surge enluarada,
O cio poético rompe
o diligente e a noite silente.
Drummond que não é
nada bobo indica o caminho,
Ele estalou os dedos e provou
que o amor é bicho instruído,
Meu bem, não te aflijas,
todo poeta também
sabe ser companheiro.
Este desejo aqui em versos
é completamente faceiro,
esse teu ir embora
querendo voltar prova
que o amor bate na aorta,
Ele bate na porta sem
a gente sequer esperar,
e muito menos despertar,
O amor vem delicadinho
na ponta dos pés,
pronto para te amar.
Drummond veio ao mundo
como poeta para provar
como o amor é bom,
Na verdade todos cantam
e dançam essa cantiga
de eira nem beira,
Todos os homens
que usam óculos
deixam o amor tirá-los,
Todas as mulheres não
resistem em não deixar
de ficar com as saias suspensas.
O amor também não
deixa de ser um animal arisco,
Mantenha-no preso ao cangote,
e seduza-o com táticas feiticeiras,
Capriche no jardim
de alegrias suspensas,
e me vire do avesso com as tuas seduções intensas.
A noite com a leveza
de uma pluma negra
inaugurando a cena
para as tuas estrelas,...
Vem nos inspirando
milhões de esquemas
ousadas estratégias
e épicos poemas,
Corro o risco de pagar
para ver como será
a tua estreia esperada
no show particular,
Insisto em buscar
o teu divino amor
entre os planetas
em alinhamento:
herdeiro do inefável
e perpétuo firmamento.
Não faço a menor
ideia se irei te ter
tal como a Lua
a beijar oceanos,
e se por acaso
o destino não vier,
e à partir de nós
vierem a surgir novos
poetas na América,
cada verso terá
valido uma vida inteira.
SERÁ QUE VALE APENA?
Estou em meu jardim
Sentindo a brisa do amanhecer,
Vendo aquele lindo sol nascer
Ele aparece devagar, até parece que tem medo de nos machucar com o seu Calor
Parece que tem medo de nos fazer sentir dor
Acho que é por isso ele não sai direto.
Vivo aqui pensando como seria se alguma coisa não tivesse acontecido,
Como seria se algumas pessoas não tivessem partido.
Vontade de ir ao passado e dar alguns tapas em mim mesmo,
Pra ver se aprendo seguir reto, ao invés de olhar para os lados como um vesgo.
Desculpe a palavra, mas é a única que consegui pensar e é algo que meu coração mandou falar.
Bem voltando no assunto, no passado sempre quis voltar
Mas hoje penso bem será que vale apena?
Ir para lá e minha história mudar?
Autor: Geovane Cassiano Miranda Mendes.
Às palavras rodeiam pela cabeça,
todos querem achar um ponto final para dar a elas.
mas palavras são imortais.
tudo o que pensamos viram palavras.
Se não expressadas, sufocada morrerá a pessoa que às guarda para si.
Tão difícil decifrar o verdadeiro significado para a palavra: Felicidade
Quando eu era mais nova eu achava que outra pessoa poderia me fazer isto.
Hoje percebo que era ilusão.
A felicidade vem de dentro de nós
Algo sem explicação
Algo que ninguém pode te dar;
Mas pode contigo compartilhar,
Felicidade é ser feliz, realizada, ter esperança.
Acreditar em coisas boas,
Acreditar em um mundo melhor,
Cada pessoa sente e interpreta de uma forma,
Ser feliz é estar bem consigo mesmo,
Ser feliz é encontrar sua essência,
Felicidade é muita coisa, que não encontro palavras,
Mas algo muito importante é dizer que sou feliz, porque
Deus me ama e sempre está comigo,
Encontre a felicidade nos pequenos detalhes,
Viva cada dia como se fosse o último,
Mas nunca perca a esperança de dias melhores,
Renove sempre sua fé,
Busque maneiras para não desistir,
Busque algo que resgate seu pensamento positivo.
Seja feliz da forma que crê.
Mas seja feliz de uma forma ou de outra.
Sempre há uma luz no final do túnel.
Parece que até sinto
como se fosse real,
o calor da tua mão
tocando na minha,
Desejo te encontrar
para colocar cada
assunto nosso em dia,
Você girando o meu
corpo na tua direção
com delicadeza
e no ritmo do Universo,
Desejo na mágica
da hora certa,
só o quê desconcerta,
Quero tudo aquilo
com você que
nos leve até a Lua
e para o amor conduza.
Lua Cheia
Olhei para céu de Campina
E visualizei o esplendor
Uma beleza que fascina
Que sempre teve valor
Cenário de poesia
Inspiração e fantasia
O retrato do AMOR.
(Campina Grande -PB, 21 de maio de 2016 às 19:33)
A infância de Herberto Helder
No princípio era a ilha
embora se diga
o Espírito de Deus
abraçava as águas
Nesse tempo
estendia-me na terra
para olhar as estrelas
e não pensava
que esses corpos de fogo
pudessem ser perigosos
Nesse tempo
marcava a latitude das estrelas
ordenando berlindes
sobre a erva
Não sabia que todo o poema
é um tumulto
que pode abalar
a ordem do universo agora
acredito
Eu era quase um anjo
e escrevia relatórios
precisos
acerca do silêncio
Nesse tempo
ainda era possível
encontrar Deus
pelos baldios
Isto foi antes
de aprender a álgebra
Inscrição
o brilho é o leve
júbilo
que sustenta os versos
ainda que sejamos obscuros
e nenhum nome
sirva jamais para dizer
o fogo
Revelação
Meu o ofício incerto das palavras
a evocação do tempo
o recurso ao fogo
Meu o provisório olhar
sobre este rio
o fascínio consentido das margens
sitiando a distância
Meus são os dedos que em tumulto
modelam capitéis
de sombra e arestas
Mas oculto na brisa
és Tu quem percorre o poema
despertando as aves
e dando nome aos peixes
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