Poesia de Pais de Pedro Bandeira

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Só você me transmite amor e paz,
Segurança, amizade e muito mais,
Descobri um amor que eu não
Encontrei jamais

"E o maior e mais profundo sofrimento
só é entendido por quem sente
quem olha parece que sabe
mais nada sabe, não entende...

Sofre-se calado, sorri sem estar contente
muito ouve, pouco se fala, para não tornar-se deprimente
pois quem sofre não quer que sintam pena
pois dói tanto, que torna-se batalha na qual a vida é uma arena.

Sofrer, no entanto, não é nenhum motivo de vergonha
ha novamente de se lutar pela tão sonhada verdade
pelos dias que virão de conquistas e felicidade
pelo eu, pelo nós, pela paz e pela bondade."

Orgulho de ser Reservista

"Ó Pátria, pátria minha
por que sofres tanto?
Depois de tantas gerações
Ainda não perceberam seu encanto!

A seu serviço nos colocamos com bravura
Com armas e garra, arriscamos nossa vida
Sem medo de negar nosso orgulho por tua história
Ó Patria, pátria gloriosamente engrandecida.

E, mesmo depois de terminar nosso serviço
Não te deixamos desprotegida
Pois novos combatentes virão, ó Pátria
Minha Pátria querida."

Muitas coisas sentidas
Das quais poucas foram ditas
E delas quase nenhuma vividas...

Ficam nos olhos as ultimas imagens
Ficam no ouvido as ultimas palavras
E no coração uma marca, uma mensagem:

Te amei, te amo e te amarei
Não importam as palavras ou o silêncio
No coração pra sempre a guardarei

"Há muito mais ha nas florestas
Que um bando de arvores e animais
Há inspiração, há glória
passado de nossos ancestrais

Contos já escritos e outros não contados
Vidas, histórias, almas perdidas
Nossa tradição, nossa glória
Todas as raças que foram esquecidas

Então, quando olhares ao longe não se iluda
Pode estar tudo morrendo, se acabando
Mas haverão aqueles que lutam e protegem
Guardiões da terra baixa, os esquecidos elegem."

"Mas se eu chorar, que seja de alegria
ao te conhecer, reencontrei minha paz
meu sossego, minha calma, minha alma
meu espirito renasceu, sou eu denovo
renascendo, como a fênix, das cinzas da vida
deixando tudo de ruim para trás
tomando posse de um novo caminho
onde tu serás a minha luz
e jamais estarei sozinho."

Poeira do chão

O que te dei em carinho
Tu devolveste em traição
O que era um claro caminho
Tornaste desolação
Hoje,tu voltas chorando
Para implorar meu perdão.

O meu perdão nada custa
Falando a palavra justa
Há muito eu te perdoei
E por amar de verdade
Vendo tanta falsidade
No fundo eu te lastimei.
Se é baixo e vil o interesse
O amor bem cedo fenece
É flor que morre em botão.

Não
Não pode alcançar os astros
Quem leva a vida de rastros
Quem é poeira do chão...

Visão de Clarice Lispector

Clarice,
veio de um mistério, partiu para outro.

Ficamos sem saber a essência do mistério.
Ou o mistério não era essencial,
era Clarice viajando nele.

Era Clarice bulindo no fundo mais fundo,
onde a palavra parece encontrar
sua razão de ser, e retratar o homem.

O que Clarice disse, o que Clarice
viveu por nós em forma de história
em forma de sonho de história
em forma de sonho de sonho de história
(no meio havia uma barata
ou um anjo?)
não sabemos repetir nem inventar.
São coisas, são jóias particulares de Clarice
que usamos de empréstimo, ela dona de tudo.

Clarice não foi um lugar-comum,
carteira de identidade, retrato.
De Chirico a pintou? Pois sim.

O mais puro retrato de Clarice
só se pode encontrá-lo atrás da nuvem
que o avião cortou, não se percebe mais.

De Clarice guardamos gestos. Gestos,
tentativas de Clarice sair de Clarice
para ser igual a nós todos
em cortesia, cuidados, providências.
Clarice não saiu, mesmo sorrindo.
Dentro dela
o que havia de salões, escadarias,
tetos fosforescentes, longas estepes,
zimbórios, pontes do Recife em bruma envoltas,
formava um país, o país onde Clarice
vivia, só e ardente, construindo fábulas.

Não podíamos reter Clarice em nosso chão
salpicado de compromissos. Os papéis,
os cumprimentos falavam em agora,
edições, possíveis coquetéis
à beira do abismo.
Levitando acima do abismo Clarice riscava
um sulco rubro e cinza no ar e fascinava.

Fascinava-nos, apenas.
Deixamos para compreendê-la mais tarde.
Mais tarde, um dia... saberemos amar Clarice.

Sinto-me como em sonho
acordardo antes do final
Detesto suspirar pelos cantos
suspirar pelos sonhos
suspirar por você

Destesto a saudade sentida
nas noites mal dormidas
pensando em você

Detesto pensar no que eu poderia ter feito
ou no que eu deveria fazer

Detesto querer você ao meu lado
sem saber como reagir.

Detesto a incerteza sentida
detesto o não saber se sou correspondida
detesto amar sem saber se é amor...

Pesada é a pedra, e a areia também; mas a ira do insensato é mais pesada do que elas ambas.
Provérbios 27 : 03

"A morte cria outras grandezas,
porque a morte não faz iguais - desfaz.
Não nivela - destrói.
Todos deixam de ser,
e ainda assim (suprema ironia),
nem todos deixam de ser a mesma coisa;
uns deixam de ser grandes, - outros, pequenos".

URSINHO

Se você ainda tiver
Aquele ursinho
Que eu te dei
Ele ainda não deve
Ter cansado
De te dizer
Eu te amo
Sempre que você
Olhasse para ele

E se você ainda tiver
Aquele ursinho
É porque você ainda
Pensa em mim
E na minha ausência
É ele que não te deixa
Esquecer o quanto
Eu amo você

Quando você o abraça
Esta abraçando a mim
Quando você o beija
Esta beijando a mim
Quando você chora
É porque ainda me ama
E já não me tem
Perto de te.

ME DEIXE SÓ

A solidão
Não quer me deixar
Insiste em ficar
Tão perto de mim
Solidão me deixe só
O sol já nasceu
Quero acordar
Já pensando
Com quem vou estar
Como será este alguém?
Será que é tudo aquilo
Que eu espero?
Já sou livre pra sonhar
Agora solidão me deixe só
Quero ser livre para amar
Livre de você solidão.

Jaguadarte

Era briluz. As lesmolisas touvas
Roldavam e relviam nos gramilvos.
Estavam mimsicais as pintalouvas,
E os momirratos davam grilvos.

“Foge do Jaguadarte, o que não morre!
Garra que agarra, bocarra que urra!
Foge da ave Felfel, meu filho, e corre
Do frumioso Babassurra!”

Êle arrancou sua espada vorpal
E foi atrás do inimigo do Homundo.
Na árvora Tamtam êle afinal
Parou, um dia, sonilundo.

E enquanto estava em sussustada sesta,
Chegou o Jaguadarte, ôlho de fogo,
Sorrelfiflando através da floresta,
E borbulia um riso louco!

Um, dois! Um, dois! Sua espada mavorta
Vai-vem, vem-vai, para trás, para diante!
Cabeça fere, corta, e, fera morta,
Ei-lo que volta galunfante.

“Pois então tu mataste o Jaguadarte!
Vem aos meus braços, homenino meu!
Oh dia fremular! Bravooh! Bravarte!”
Êle se ria jubileu.

Era briluz. As lesmolisas touvas
Roldavam e relviam nos gramilvos.
Estavam mimsicais as pintalouvas,
E os momirratos davam grilvos.

Morta. Sem você.

E depois de todos esses meses eu continuo com a tua lembrança dentro de mim. Depois de todas essas idas e vindas, tanto tuas como minhas, eu ainda não ti esqueci. Continuo a lembrar-me das nossas conversas, das nossas raras risadas, do teu jeito de me acalentar, da tua maneira romântica de arrumar o meu cabelo.
Definitivamente, me pareces tão distante. Tão longe, cada vez mais profundo. Já faz um tempo que o teu rosto sério me entristece, a tua dura maneira de encarar a vida, tão diferente de mim, me deixa tão sem coragem de tentar. Eu sempre soube que um dia acabaria só que acabou mais cedo do que eu pretendia.
Há tantos meses não conversamos, e eu ainda não superei a dor da minha solidão, a minha mão longe da tua. Os teus cabelos anelados nunca mais foram os mesmos, os teus olhos nunca mais se revelaram com os meus. Alguma coisa mudou, tudo mudou. E agora, estou sozinha, ou melhor, sem você.
Perdi a droga e meu vicio me condena. Posso me considerar morta.

Nunca ame alguém que o valor não seja dado a você, só ame a quem te amas e te admira.
Na vida, na pobreza ou na felicidade essa pessoa que você ama estará com você.

Pergunta-me por que é que uma moça, casada de fresco, pode ter aborrecimentos? Quem lhe disse que eu tinha aborrecimentos? Escrevi que estava aborrecida, é verdade; mas então a gente não pode um momento ou outro deixar de estar alegre?

É verdade que esses momentos meus são compridos, muito compridos. Agora mesmo, se lhe dissesse o que se passa em mim, ficaria admirada. Mas enfim Deus é grande...

Machado de Assis
ASSIS, M., Questões de Maridos

Tímidos são pessoas que, na maioria das vezes, crescem com a impressão de um mundo civilizado, unificado de sentimento. Aprendem a ser educados, ter respeito e serem "cavalheiros" com mulheres. E crescem com a imagem da mulher como um ser dócil, educada e que gosta de "príncipes". E quando realmente conhece o ser feminino, se sente inconformado, pois se for educado será usado, se as respeitar irá virar um amigo e se for cavalheiro será um amigo iludido.
Hoje em dia, mulheres aproveitam de sua reputação antiga para iludir aqueles que lhe mostram a essência de sua impressão.
Mas isso nem sempre é o que acontece.
A vida é resumida em oportunidades, todos têm, alguns reconhecem-nas e poucos fazem delas a utilidade correta.

Companhia

Descobri que solitário
não mais hei de ser;
enquanto houver caneta, papel
e o direito de escrever.

Entardecer

No cair da tarde, lá estava eu
Admirando o belo e lento entardecer
e sem perceber que o tempo passava
tão longe quanto a paisagem
meu pensamento vagava.

E alí, sentada
sentindo a leve brisa a me tocar
me peguei refletindo
no significado da vida
e no que eu estava a pensar.

A vida não é sempre luminosa
quanto o reiar do Sol
mas também temos que entender
quando ele se vai
e na vida chega o ENTARDECER.

Mas mesmo nessas horas
quando o Sol se vai,
a brisa noturna vem nos mostrar
que a noite também tem sua beleza
só temos que aprender a notar.

A beleza noturna da natureza
que a manhã vem esconder
só conseguimos notar
com a chegada no entardecer.

Os pássaros a cantar
voam sorrateiros
calmos e solenes
procurando apenas
um lugar para pousar.

A brisa vai ficando mais fria,
e na cidade
vemos as luzes acenderem
e então surge a beleza luminosa
que a manhã escondia.

Nossa vida é assim,
como a natureza.
Temos que aprender a desfrutar
do dia e da noite
as mais delicadas belezas.

E mesmo quando a chuva cai
podemos ver que ainda alí
a beleza está viva
mostrando nas gotas de chuva
o brlilho que cintíla.

Nas tempestades da vida
devemos aprender
que nos mínimos detalhes
até aqueles que desprezamos
está a arte de viver.

E foi assim que entendi
que a vida, como a natureza
um dia se vai no entardecer
pra mais tarde amanhecer.

Aprendi em cada anoitecer
apreciar o adeus de um dia
e a chegada da esperança
de uma melhora na vida.

E assim vivemos
de manhãs, cair da tarde,
entardecer e noites.
Isso é o que somos.

Somos o dia, a tarde...
o entardecer e a noite que nos invade...

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