Poesia de Anjos
O Corrupião
Escaveirado corrupião idiota,
Olha a atmosfera livre, o amplo éter belo,
E a alga criptógama e a úsnea e o cogumelo,
Que do fundo do chão todo o ano brota!
Mas a ânsia de alto voar, de à antiga rota
Voar, não tens mais! E pois, preto e amarelo,
Pões-te a assobiar, bruto, sem cerebelo
A gargalhada da última derrota!
A gaiola aboliu tua vontade.
Tu nunca mais verás a liberdade!...
Ah! Tu somente ainda és igual a mim.
Continua a comer teu milho alpiste.
Foi este mundo que me fez tão triste,
Foi a gaiola que te pôs assim!
Uma mulher vê seu amado como um rei.
Um homem vê em sua amada como uma rainha.
Que por amor buscam construir uma bela historia de vidas.
São heróis e heroínas os que intensamente e fielmente,
vivenciam cada momento juntos por amor.
PRISÃO SEM MUROS
A pior prisão que existe vem perigosamente disfarçada de algo que todo ser humano busca ao longo da vida chama-se "Liberdade"
Em nome dessa Liberdade o ser humano se corrompe se afasta dos amigos, da família, dos filhos e de tudo que supostamente lhes ceifa essa "Liberdade"
Liberdade quando não compreendida torna-se a pior das prisões.
Deus nos fez livres e nos deu Livre arbítrio, mas também nos deu Leis básicas que alicerçam esse livre arbítrio
Os 10 mandamentos.
O que vier fora disso não te liberta muito pelo contrario te escraviza a vícios deslealdade mentiras e ações que não te preenchem como ser, e te tornam cada vez mais vazio pois onde habita o Pecado não habita o Espírito Santo.
Quando você enfim perceber a vida já passou e você se tornou escravo das tuas escolhas portanto escravo de si mesmo.
(Fabio Leonardo dos Anjos)
Quando nós trocamos o primeiro olhar
O meu coração pediu pra se apaixonar
Igual ao sol que nasce e só pertence ao dia
Quando nasci o meu amor já te pertencia.
Se não existisses eu te inventaria
As estrelas se eu pudesse te daria
Prometi a Deus que ao céu vou te levar
E vou gritar pro mundo ouvir
Que sempre te amei e vou te amar.
Foi no primeiro olhar que eu te consagrei o meu amor
E nada vai nos separar na alegria ou na dor
O mundo não verá o nosso amor se acabar.
Logo no primeiro olhar Deus nos casou
E escreveu seu nome e o meu no azul do céu
Pra sempre vou te amar.
Hoje você olha pra trás enquanto as folhas caem
Outono leva o que não te pertence mais
E da janela do meu quarto o mundo é tão real
Cada lágrima que suja o teu espelho se transforma em um punhal
Que tenta a qualquer preço arrancar o que restou de nós
Volúpia imortal
Cuidas que o genesíaco prazer,
Fome do átomo e eurítmico transporte
De todas as moléculas, aborte
Na hora em que a nossa carne apodrecer?!
Não! Essa luz radial, em que arde o Ser,
Para a perpetuação da Espécie forte,
Tragicamente, ainda depois da morte,
Dentro dos ossos, continua a arder!
Surdos destarte a apóstrofes e brados,
Os nossos esqueletos descarnados,
Em convulsivas contorções sensuais,
Haurindo o gás sulfídrico das covas,
Com essa volúpia das ossadas novas
Hão de ainda se apertar cada vez mais!
Vencido
No auge de atordoadora e ávida sanha
Leu tudo, desde o mais prístino mito,
Por exemplo: o do boi Ápis do Egito
Ao velho Niebelungen da Alemanha.
Acometido de uma febre estranha
Sem o escândalo fônico de um grito,
Mergulhou a cabeça no Infinito,
Arrancou os cabelos na montanha!
Desceu depois à gleba mais bastarda,
Pondo a áurea insígnia heráldica da farda
A vontade do vômito plebeu...
E ao vir-lhe o cuspo diário à boca fria
O vencido pensava que cuspia
Na célula infeliz de onde nasceu.
Versos a um cão
Que força pode, adstricta a ambriões informes,
Tua garganta estúpida arrancar
Do segredo da célula ovular
Para latir nas solidões enormes?!
Esta obnóxia inconsciência, em que tu dormes,
Suficientíssima é, para provar
A incógnita alma, avoenga e elementar
Dos teus antepassados vermiformes.
Cão! — Alma de inferior rapsodo errante!
Resigna-a, ampara-a, arrima-a, afaga-a, acode-a
A escala dos latidos ancestrais. . .
E irá assim, pelos séculos, adiante,
Latindo a esquisitíssima prosódia
Da angústia hereditária dos seus pais!
Versos d’um exilado
Eu vou partir. Na límpida corrente
Rasga o batel o leito d’água fina
- Albatroz deslizando mansamente
Como se fosse vaporosa Ondina.
Exilado de ti, oh! Pátria! Ausente
Irei cantar a mágoa peregrina
Como canta o pastor a matutina
Trova d’amor, à luz do sol nascente!
Não mais virei talvez e, lá sozinho,
Hei de lembrar-me do meu pátrio ninho,
D’onde levo comigo a nostalgia
E esta lembrança que hoje me quebranta
E que eu levo hoje como a imagem santa
Dos sonhos todos que já tive um dia!
Solilóquio de um visionário
Para desvirginar o labirinto
Do velho e metafísico Mistério,
Comi meus olhos crus no cemitério,
Numa antropofagia de faminto!
A digestão desse manjar funéreo
Tornado sangue transformou-me o instinto
De humanas impressões visuais que eu sinto,
Nas divinas visões do íncola etéreo!
Vestido de hidrogênio incandescente,
Vaguei um século, improficuamente,
Pelas monotonias siderais...
Subi talvez às máximas alturas,
Mas, se hoje volto assim, com a alma às escuras,
É necessário que inda eu suba mais!
O deus-verme
Factor universal do transformismo.
Filho da teleológica matéria,
Na superabundância ou na miséria,
Verme — é o seu nome obscuro de batismo.
Jamais emprega o acérrimo exorcismo
Em sua diária ocupação funérea,
E vive em contubérnio com a bactéria,
Livre das roupas do antropomorfismo.
Almoça a podridão das drupas agras,
Janta hidrópicos, rói vísceras magras
E dos defuntos novos incha a mão...
Ah! Para ele é que a carne podre fica,
E no inventário da matéria rica
Cabe aos seus filhos a maior porção!
Tempos diferentes.
Nasci em um tempo errado;
Onde o amor não é mais exaltado;
Onde o romantismo foi deixado de lado;
E andar de mãos dadas é brega.
Nasci em um mundo diferente;
Onde amar não é suficiente;
Onde futilezas é o que nos faz contente;
E o amor é deixado as cegas.
Será que voltará o tempo?
Com aqueles belos momentos;
Onde se exaltavam-se os sentimentos;
E viam-se doces beijos.
Será que terá solução?
Ou ainda seremos refém do cifrão;
E as coisas boas do coração;
Já não terão valor algum.
SIMPLESMENTE VOCÊ!
Foram seus olhos;
O culpado dessa atração;
Calma! É! Pode ser que seja paixão!
É impossível não se apaixonar;
Pelo brilho apaixonante do teu olhar.
Sabe! Lembrei! Foi teu beijo;
Que despertou meu desejo de querer mais;
E ele nem sabe os efeitos que traz;
De um jeito que jamais se esquece;
Onde o corpo arrepia e o coração aquece.
Pensando bem! Também foi tua dança;
Tímido e sedutor, que de longe eu vi;
E no mesmo momento percebi;
E na minha imaginação se fez loucura;
Que não pudera ser escrita, para não cair na censura.
Foi completamente você!
Inteiramente e de verdade;
Com essa beleza e simplicidade;
Ousadia e Responsabilidade;
Calmaria e sensualidade.
É isso! Foi o que você é!
Esse jeito menina mulher;
Na força de que quem sabe o que quer;
Abençoado sou eu em conhecera;
Você! Mulher! Linda e Mãe Guerreira.
Feliz Terça Feira!_____________________
Que possamos começar bem esse novo dia...___________
vestindo-nos de fé, enxergando a vida com amor e nossos sonhos com esperança, abraçando-nos de coragem e recebendo esta nova oportunidade com gratidão e alegria________________________________
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╔═.🌺🍃. Com alegria e otimismo comece o dia sorrindo para a vida e cheio de energia positiva diga a si mesmo:hoje será um dia feliz e maravilhoso._______________________ ´¨)
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Família
Se nada nesse mundo é por acaso
Imagina se então seria
A união do amor e a felicidade
Juntos numa só família
Mesmo que não fora de sangue
É unidade na tristeza e na alegria
Família é o sonho mais lindo
Que a gente pode sonhar
É o sorriso que já vai se abrindo
Antes mesmo de chegar
É aquele brilho espargindo
Na porta, ao te ver entrar
Dois anjos e um amor
Só pode ser obra divina
O amor que eu sempre sonhei
E as minhas duas meninas
Que preencheram perfeitamente o espaço
Vazio que no meu peito tinha
Família é presente de Deus
É cuidado, proteção é vigília
É oferecer todo o amor guardado
Para a tão sonhada família
É gratidão por hoje ter o amor da vida
um cachorro e lindas filhas
Saudade
Hoje que a mágoa me apunhala o seio,
E o coração me rasga atroz, imensa,
Eu a bendigo da descrença em meio,
Porque eu hoje só vivo da descrença.
À noite quando em funda soledade
Minh'alma se recolhe tristemente,
Pra iluminar-me a alma descontente,
Se acende o círio triste da Saudade.
E assim afeito às mágoas e ao tormento,
E à dor e ao sofrimento eterno afeito,
Para dar vida à dor e ao sofrimento,
Da saudade na campa enegrecida
Guardo a lembrança que me sangra o peito,
Mas que no entanto me alimenta a vida.
Ardia no peito sem medo
Não passava da faringe
Por medo do desapego
Machucas-te o orgulho alheio
Sendo inconsequente mais uma vez
Pegou o maldito tijolo eletrônico
Para renovar a angustia que o fez
Inveja de um fêlino o torna irônico
Stupid
Come mais histórias de amor platônico
Com rosas de salada e sobremesa
Para alimentar seu coração biônico
Sabe quando você gosta de uma pessoa, que é especial demais...mas por um momento se senti culpada por você ser o motivo de sua tristeza...
Talvez ela pudesse faze-la feliz, e por nada deixaria ela triste,..mas ela é o tipo de garota que não demonstra muito seus sentimentos, e todos pensam que ela não se importa ou simplesmente não tem coração, mas ela não liga pra isso,pois aprendeu a simplesmente escutar.
Ela é: fofa, grossa, tímida, legal,insuportável,zangada, e nada de uma pessoa madura, se apega rápido, mas se você tentar conhecer o jeito dela, com certeza vai aprender acompanhar-la.
Ela está muito triste? Sabe por que?
Ela está sufocada, Ela estava sorrindo pra não cair no choro, Ela só ela e mais ninguém. Ela tem medo de perder as pessoas que ama...esse era um dos motivos por está daquele jeito...Ela se mostra forte mais por dentro é fraca demais, sabe um coisa que ela é verdadeira sempre, ao ponto de seu amor ser maior que tudo, são definitivamente os "Amigos", você nem imaginar o que Ela passou pra não magoar nenhum deles, pois Ela só ela passou por essas dores, e enfim superou...e Hoje Ela estava com esse medo....pois estava prestes a perder uma, mas daí pensou,pensou,e pensou, achou melhor não. Pois foi com essa pessoa que aprendeu muitas coisas, aprendeu tanto que hoje Ela é grata por tudo, por sua amizade, e saiba Ela agradece a Deus todos os dias por tê-la colocado em sua vida.
A bagunça desse mundo não faz minha mente , não altera meu caráter E não me prende em falsa liberdade.. Agora, Preste atenção !
Ultimamente tudo conspira para que sejamos as piores pessoas do mundo, mas cabe a você decidir quem realmente Manda na sua Vida .
O tempo não faz a gente
Nem a vida por mais difícil que esteja
Mas nós somos capazes de Fazer nosso tempo e modificar a vida que estamos vivendo
Você escolhe .
Desde então para cá fiquei sombrio
Um penetrante e corrosivo frio
Anestesiou-me a sensibilidade
E a grandes golpes arrancou raízes
Que prendiam meus dias infelizes
A um sonho antigo de felicidade!”
“Meu coração, como um cristal, se quebre,
O termômetro negue minha febre,
Torne-se gelo o sangue que me abrasa,
E eu me converta na cegonha triste
Que das ruínas duma casa assiste
Ao desmoronamento de outra casa!”
“Bati nas pedras dum tormento rude
E a minha mágoa de hoje é tão intensa
Que eu penso que a alegria é uma doença
E a tristeza é minha única saúde.”
"Dizes que sou feliz. Não mentes. Dizes
Tudo que sentes. A infelicidade
Parece às vezes com a felicidade
E os infelizes mostram ser felizes!"
"(...)
Ah! Se me ouvisses falando!
(E eu sei que às dores resiste)
Dir-te-ia coisas tão tristes
Que acabarias chorando.
Que mal o amor tem me feito!
Duvidas?! Pois, se duvidas,
Vem cá, olha estas feridas
Que o amor abriu em meu peito.
Passo longos dias, a esmo...
Não me queixo mais da sorte
Nem tenho medo da Morte
Que eu tenho a Morte em mim mesmo!
(...)"
"Homem, carne sem luz, criatura cega,
Realidade geográfica infeliz
O Universo calado te renega
E a tua própria boca te maldiz!
O nôumeno e o fenômeno, o alfa e o ômega
Amarguram-te. Hebdômadas hostis
Passam... Teu coração te desagrega,
Sangram-te os olhos, e, entretanto, ris!
Fruto injustificável dentre os frutos,
Montão de estercorária argila,
Excrescência de terra singular.
Deixa a tua alegria aos seres brutos,
Porque, na superfície do planeta,
Tu só tens um direito: - o de chorar!"
(Eu e Outras Poesias)