Poesia Danca de Mario Quintana
INSIGNIFICÂNCIA
Parece notória a solidão,
mas não podemos deixar abater a alma;
Quando olhamos para o mundo,
Através de uma pequena fresta
Da nossa profunda insignificância,
podemos ver a alva,
E com raios cintilantes
vem o sol a nos consolar;
A calmaria a nos rodear,
nos enche de esplendor do amor de Deus;
Mesmo sob o céu,
vivendo ao léu,
pode um novo dia recomeçar.
Aprecio duas
ciganas dançando
No firmamento
feito de ônix,
As estrelas
girando no céu,
Da Lua e de Vênus
escorrendo
- um puro mel -
Um soneto deslumbrante,
Feito de Lua,
Feito de Vênus,
Feito de estrelas,
Feito de ônix,
- Um soneto eclipsante! -
Com as duas
ciganas danço,
E nos preservo
de tudo,
Não nos abandono,
nos oculto;
Canto baixinho,
sussurro:
- Um soneto feito
de céu,
De luar,
De estrelas,
De Vênus a platinar
Intensos e sensuaisversos
Para você
inteiramente mergulhar.
As flamencas violas,
Não param tocar,
Vênus e o luar
Não param
de dançar,
Antes eram
duas ciganas,
Lua e Vênus,
Agora, a poesia
a eclipsar:
O amor está no ar
O meu coração não
para de bater,
Estou apaixonada
por você;
Desenhei este soneto
só para aquecer.
curar não significa nunca mais
vai doer,
feliz não significa nunca mais
vai chorar
ser forte não é rigidez
(aquebrantável; tem alguma coisa,
na fragilidade, pra se
aprender)
é quando não acreditamos que somos suficientes para nós mesmos
que começamos a procurar pessoas nas quais nos afogarmos.
Um filho de Ogum é tão bonito de se vê
Dá até espanto de tanta beleza
Corajoso forte e generoso
Inteligente guerreiro e moço
Dedicado lindo e valente
O filho de Ogum encanta muito gente
A bravura nas ações
Um sedutor de corações
Mas o filho de Ogum tem seu outro lado
É ignorante bravo e chato
Ambicioso calculista e rancoroso
O filho de Ogum é um estouro
Mas isso tudo que o torna encantador
Sua personalidade de grande senhor
É tão bonito de admirar que você até pode se epaixonar
Filho de Ogum é orgulho de qualquer um.
As pessoas têm de parar de ter vergonha da sua ancestralidade. Não caia no senso comum. Lembre-se sempre, ensine as crianças e diga também, você não é descendente de escravos.
Você é descendente de seres humanos livres, que foram escravizados.
Liberte-se!
O regato e o vento
embalam a noite
até a madrugada
executando a suíte.
O coração intrépido
prepara o hino até
deste momento
sob a luz da Lua.
O pensamento não
mais nos pertence,
estamos sob o luxo
de quem se ama
com antecipação
e orquestral loucura.
Os impulsos e as luzes
dos nossos instintos
indomáveis vem
nos preparando
para nos amar com
o total amor de bicho.
O nome do poeta
que já falava nisso,
não me recordo,
Ele explicava muito
bem o quê quase
o mundo todo ignora,
e o peito sente agora.
7944 km , essa é a distância que nos separa, é tempo não?
Você pode imaginar oque faríamos com tanta caminhada,? O quanto o corpo iria cansar, quanta água teria de tomar, quantas pessoas observaria nesse trajeto, a diversidade que veríamos, as reflexões que passariamos a ter, são 7944 km, é longe não?
Iria atravessar o oceano atlântico, se tivesse que nadar, será que chegaria ileso? É engraçado, com tanta gente próxima, ter interesse logo em quem está tão longe, mas eu percorreria, percorreria para tomar um café da manhã contigo, para passear no parque que você me mostrou, para
Te ver adormecer, para te ver acordar, para te beijar
Pra sentir teu cheiro, escutar a tua voz não por uma ligação, mas pessoalmente, parece loucura, tanta gente perto, e meu coração foi querer flertar rs, com uma pessoa dê tão longe, é contra minhas regras, ahahahha, é contra tudo que eu imaginaria, ou sonharia ter, mas é do coração, e eu desde que te conheci, venho aprendendo a seguir ele, ele vive batendo aqui no meu interior , e diz , vai em frente, por mais que um dia vá doer mais que estar longe, vá em frente!
Esse meu coração não sabe calcular a distância, só pode estar louco, mas esse meu coração enxergou algo que meus olhos não vêem, enxergou outro coração que por mais que esteja distante, está próximo, tão próximo que sinto perto!
Até então eu te agradeço por estar me ensinando a ter paciência, por estar me ensinando a ter calma, e por estar me ensinando a gostar de você além do carnal!
Ditos e feitos
Coloco
Tiro
Penso
Digo
Ando
Caio
Dou mais do que posso
Para quê?
Faço
Mas não recebo
Digo
Não me ouvem
Não me ouvem
Me escutem
Por favor
Me escutem
Romanos, amigos, compatriotas
Me escutem
Eu não brinco
Eu não finjo
Eu não existo
Mas eu sou
Eu digo, eu tenho opinião
Eu choro, eu morri
Meus olhos derretem
Minha boca salga
Meu rosto é correnteza
Meu nariz não uso
Eu não brinco
Eu não finjo
Eu sou o que faço
Eu sou abandonado
A toca que há no chão
Há uma toca no chão
das colinas esverdeadas
lar de hobbits, ladrões
e criaturas encantadas
águas puras rolarão
ventos leves soprarão
as luzes quentes cobrirão
a toca que há no chão
Na toca muito comerão
embriagados cairão
até o sol nascer
com os amigos cantarão
além da porta da toca
aventuras vão se encontrar
saudade ficará
naqueles que da porta passar.
adivinhações
I
coisas muito fáceis de perder e difíceis de ganhar
cabelo
sono
confiança
dinheiro
você
II
o peso da saudade?
uma pluma
uma bigorna
os 74 quilos do seu corpo
III
o que há por trás de um sorriso?
saliva
um verde no dente
razão escondida
hoje é sexta
a lembrança de você
IV
que cara teria o amor?
do cachorro quando me vê com a guia nas mãos
do surfista olhando o mar
das pintas nas mãos dadas do casal de velhinhos
da criança olhando o espetáculo circense
V
quanto tempo a gente leva para desapaixonar-se?
segundos
tempo de conhecer um novo amor
a eternidade
Amizade
Estava tão triste, cheio de confusão
Desabafei, e meu amigo me consolou.
Ainda bem que tenho um amigo de coração,
Que no momento difícil me escutou.
Amizade, é compartilhar momentos.
Dar boas risadas.
Ter bom pressentimentos.
Se juntar na mesma caminhada.
Obrigado amigo, por sempre ter me ajudado!
Maturidade é algo que nunca ouvimos falar.
Saiba que sempre estarei ao seu lado,
Quando menos e mais precisar.
I
pesa o decreto atroz, o fim certeiro.
pesa a sentença igual do juiz iníquo.
pesa como bigorna em minhas costas:
um homem foi hoje absolvido.
se a justiça é cega, só o xampu é neutro:
quão pouca diferença na inocência
do homem e das hienas. deixem-me em paz!
antes encham-me de vinho
a taça, qu'inda que bem ruim me deixe
ébria, console-me a alcóolica amnésia
e olvide o que de fato é tal sentença:
a mulher é a culpada.
II
peso do fiel juiz igual sentença
em cada pobre homem, que não há motivo
para tanto. não fiz mal nenhum à mulher e
foi grande meu espanto
quando ela se ofendeu. exagerada, agora
reclama, fez denúncia e drama, mas na hora
nem se mexeu. culpa é dela: encheu à brava
a garbosa cara.
se a justiça é cega, só a topeira é sábia.
celebro abonançado o evidente indulto
pois sou apenas homem, não um monstro! leixai
à mulher o trauma.
poderia escrever
um poema
de amor
para o
fato de
que atravessamos
todas as ruas sem respeitar os semáforos eu
vejo um
atrevimento de
sua parte
não ter
medo de
morrer sua
certeza que
os carros vão parar para você passar eu
pararia eu
ainda paro
Doce Lua-de Mel,
paraíso dos desejos
que por enquanto
são só sonetos.
Lua querida Lua,
não vejo a hora
de sentir as mãos
do meu amor
ao redor da cintura.
Doce Lua-de-Mel,
espero pela nossa
em companhia
das estrelas do céu.
Lua querida Lua,
não sei se ele
irá me escolher,
ou será você
que irá me trazer.
Doce Lua-de-Mel,
aguardo pela nossa
colada nos doces
dos tantos beijos.
Lua querida Lua
peço a sua ajuda
com essa dúvida:
não sei se ele é meu,
ou eu que sou dele.
Doce Lua-de-Mel,
vejo galáxias
nos olhos dele,
no meu corpo está
o mapa do garimpo
e a descoberta
do amor mais lindo.
A aquarela da tarde
pintada de cinza
não me desanima,
Porque eu vivo
para cantar o amor
e esperar você
seja o tempo que for.
A chuva molhando
as flores, os campos
e as montanhas,
carinhosa brindando
a vida em esplendor,
Nos teus abraços
encontrarei o Universo
esbanjando esplendor.
A vitória de seguir
enfrente tentando
ser amor espalhando
poesia e alegria
para toda a gente,
É fruto desta espera
que me faz Lua
que reflete o teu igual fervor.
Engolindo a seco
A angústia atrevida, sempre chega de mansinho.
Entra na minha casa, invade a minha vida,
isso sem ao menos, perguntar se deveria.
Entra na cozinha, senta, e ainda
pede um chá.
E quando resolve se espalhar no meu sofá, pede pipoca, e ainda quer guaraná.
Assiste minha vida, com o controle nas mãos.
Enquanto ela sorri, eu perco meu chão.
Vira meu mundo de pernas para o ar e ainda me diz calmamente, você que aguente com seus próprios caos.
Eu grito, some!
Ela obedece, mas leva meu coração.
Oh, até quando será essa triste batalha?
Quando penso que acabou, ela me surpreende com novas etapas.
Ninguém vê, ninguém sente, ainda assim, são capazes de julgar.
Eu sei que ainda há chão, mas agora estou pulando num pé só, dou um passo por vez, que é para não perder a louca vontade de recomeçar.
Meu Deus, guie meus passos ou me dê asas, só assim eu voo, para longe de mim mesma.
Porque eu descobri, que sou eu o tempo todo!
Eu ... Eu mesma, com os comigos de mim.
Autora #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 24/05/2020 às 18:50 horas
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Chorar não faz mal...
As lágrimas que rolam e caem nos seus pés, estão regando suas raízes para que você cresça, floresça, fique mais linda e mais forte!
Parecia que tudo estava bem...
As feridas pareciam curadas; a dor passada já não movia mais lágrimas...
Até que um sopro mostrou que tudo estava ali, guardado a poucas chaves.
Ocupava o lugar da poeira por baixo dos panos...
Existia. Resistia.
Explodiu.
Fez imóvel a agitação que morava aqui.
Peito prende. Respiração estranha.
Estranho.
Estou presa em mim...
Abro a janela da alma, expondo sentimentos, o pensamento corre
solto por labirintos sem saída. Quero me desfazer das ilusões, matando enganos, deixando comigo só as boas lembranças. Tirar do meu corpo o cansaço e percorrer suavemente a estrada que me resta, à procura da felicidade. Porém, ainda posso sentir seu perfume, um tanto esmaecido a
fazer-me companhia nas noites claras de luar, tudo com antes e isso me martiriza. Vejo também seu vulto, vagando entre as nuvens indolentes que encobrem o sol e isso também traz calafrios de desesperança, pois sei que não mais existes em meu viver.
Solitária , uma lágrima teimosa cisma em descer pelo meu rosto, mas já não tenho a ansiedade da espera e nem o temor da ausência!
Direitos Autorais Reservados
Abril de 2.007
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