Poesia Curta
ponho as mãos no coração
só posso escutar o naufrágio correndo pelos olhos
- escuta! minhas pernas bambas te esperam
Superar (verbo)
é entender que a emoção não faz sentido.
é entender que o pão não vai estar quentinho.
é entender que o tênis branco em dia de chuva era problema.
é saber que nem tudo é como se espera, dilema.
Viajei em todos os universos e em nenhum deles eu te encontrei.
Creio que seja assim que funciona: a estrela cadente passa e se não a percebemos nessa pode ser que nunca mais a veremos.
Descobri no teu abraço
a vivacidade daquele enlaço
que me acolhe
que me encolhe
que me colhe
e que a colheita não são flores, mas um alimentos que me nutre por inteiro
tras o aconchego
a vontade de serestar.
Eu perdi o seu amor
mas eu jamais vou te perder
uma história não se apaga em apenas querer
e nenhuma verdade se torna mentira
simplesmente porque eu quero
Eu perdi o seu amor
me perdi,
mas eu jamais vou te perder.
pro-cura
e nos cacos do espelho
em tristes *meixelas
já não me vejo
cílios, rastros
quebradiços retratos,
de pejos, desejos
labirinto de outrora
eu sou
sonhei um rio barrento - que corria às avessas
e invadia a casa
subitamente
tentava
com minhas garras
salvar coisas e gente
não conseguia
um leite condensado (eu dizia) um copo d'água
aquele livro azul
minha mãe
(são tantas as fomes)
dentro de mim
moram silêncios de pedra
renegadas palavras
lavas
que não ousaram fluir
(pra não ferir montanhas)
PATÉTICO (HUMANO)
tenho pena do goleiro
patética figura (tão humana)
sempre à espera
do que não pode ser
eternamente
contido
Seguem severas
os escassos verdes da calçada.
Arrancam nos passos
anseios
receios
e fogem de olhares fuzis.
Temem a morte
na rua
temem a sorte
na esquina
à noite
de dia
em casa
na sala
no quarto
no ato.
part
ida
à espera e à deriva
como um lenço ao longe
a cena assina
sino úmido
lusco-fusco
som pregueado no branco
punho abrupto de pedra
réstia de tempo
que se engole
sem pressa
As lojas estão fechadas
Os passos sumiram das escadas
Os carros desalojaram as ruas
Não se respira no caule das torres envidraçadas
(A poesia pura
perpendicula
nos varais e fios de alta tensão
A poesia grita
na pausa dos postes
sussurra
ouvido colado ao chão)
Manuela
Olho no seus olhos e vi
A mais bela perfeição em ti
E quanto mais te vejo percebi
Que especiosidade está no seu sorrir
Você é pura e singela
Pura ternura, minha cor de canela
Menina, princesa e donzela
Te amo minha linda Manuela
Ao menos farto de anos
comemoro os melhores dias nesta vida. Até que eu pisque um olho, acordado quem é já nasce pronto!
Sem deixar cair
o orgulho e a alegria de um brinde,
com vinho do Porto debaixo da ponte, outro brinde
a vida
que vivemos juntos!
Naquele momento enquanto nos beijávamos, com os olhos entreabertos vi que ela também me olhava.
O que os olhos dela enxergavam?
A inveja é uma esponja
que apesar da imensidão
do mar
quer pra si
a porção de água
que já está
em outro
entranhada.
Quando chegar a hora
De ser quem tu és
Esquece todas as outras abordagens
Mostra teus originais bordados
Não deixe que puxem o fio
Do centro de tudo, que te move.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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