Poesia Curta
Quando os sentimentos se apaziguam,
A paz realça a alma.
Tornando aquilo que, sem sentido
Encontra o contentamento.
Sustenta a vida.
Recebe o inusitado.
Aceita a espontaneidade.
Porque do caos basta a organização linear do sentido.
(a singela coerência em ser incoerente)
Se a vida é para ser vivida,
Sustentada pelo seus próprios pés,
Atravessando pelo caminho que lhe é dado,
Atravesse.
Porque se existe uma falta de sentido,
A vida será o que você vê.
Num vazio, quase cheio.
Completo, repleto.
Repleto de mim.
Repleto do mundo que há em mim.
Completam-se as linhas.
Fecham-se os furos.
Indicam-se as entradas.
Iluminam-se as saídas.
Para aqueles que buscam o céu, o infinito é pouco.
Para aqueles que buscam o chão, a dureza é elementar.
Para aqueles que buscam o vôo, a leveza é parte.
Para aqueles que buscam o sol, a lua é caminhar.
Para aqueles que buscam a vida, a imaginação é realidade.
Na profundidade da mente,
Encontram-se portas que nunca foram abertas antes,
E não se sabe o que há lá,
Mas nunca... é nunca uma opção.
Saiu e procurou.
Não é que encontrou dentro de si?
As respostas das perguntas que fazia.
As dúvidas preenchidas pelo vazio do nada.
Na tentativa de me ver
Vejo o outro em mim
Se tenho todos dentro de mim
Sou um pouco de tudo
De tudo... um pouco.
Cara de começo
mudança não de endereço.
O fim que mereço
sem pretexto.
Sei que pareço
equivocado,
Mas é que você
não tem notado
o parentesco
da nova poesia
com o velho ditado.
O tempo não para.
ode cair o céu
o mar me afogar
As pessoas me amarem
Me odiarem
Ou me baterem
Mas em nenhum instante
Tirei você dos meus pensamentos
Pode o inferno chegar
A bebida acabar,
O cigarro apagar
Você permanece eterno.
Em todos os momentos
Em todos os lugares.
"Todo medo estampado em sua face, é a verdade presa em seu coração.
Transborde, inunde até afogar o desconhecido em lágrimas, rumo a liberdade".
Robson Gomes
Somos Portela e Mangueira
Alegria na quarta-feira
Mas não te faço carnaval
Pois carnaval é fevereiro
Faço-te pagode para o ano inteiro
Passo por passo, marcha a opressão
Eles andarão, nós Andorinha
Adoraria que a minoria fizesse verão
Só para o inverno sair de linha
É preciso choro para ter vela
É preciso ter muita boca para ser o rei de Roma
O rei do morro tem todas e não saiu da favela
E o rato roendo a roupa de quem não tem diploma
" Quantas coisas são necessárias para se viver um grande amor.
quantas desistências
quantas coisas, fatos e sentimentos precisamos deixar para trás
quantos valores precisaremos abdicar
quanta coragem será preciso
talvez por tudo isso seja impossível viver um grande amor...
" Deixei lembranças, iguais as que você deixou em mim
pode lutar, pode querer, não adiantará ir contra o coração
ele não ouve o choro, nem entende o porquê
porém faz festa, quando escuta o meu nome…
Palavras não valem nada se não ditas
As mesmas que se escritas,
eternizam um momento.
E aos olhos de quem lê,
podem dizer tudo que esperava ouvir.
Aves tristes presas em gaiolas.
Árvores mortas sem raízes.
Felizes aqueles que têm asas
e nunca esquecem suas origens.
Sua morte pode estar programada para amanhã depois da janta.
Passe o dia colhendo amor e distribuindo amor, não juntando notas de papéis.
Tudo é jogo de cintura no final.
Sorria e espalhe graça
porque o riso escancara portas,
transmite luz e paz,
aviva as horas mortas,
é atitude audaz.
"O Riso"
CORTEZÃO, Marta, B. "Banzeiro Manso. Gramado (RG): Porto de Lenha Editora, 2017.)
"Quero abraçar meus medos
e conhecê-los a fundo.
Quero dar todos os beijos
que os guardei em segredo
nos dias moribundos."
"Quereres"
(CORTEZÃO, Marta, B. "Banzeiro Manso. Gramado (RG): Porto de Lenha Editora, 2017.)
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