Poesia Completa e Prosa
Eu vivo cansado do mundo,
Eu vivo cansado das pessoas e suas mentes aprisionadas em cavernas escuras,
Deslumbrando, coisas que não estão lá realmente,
São sombras apenas, sombras daquilo que realmente é,
Porque tudo aquilo que é, realmente não é,
Mas, para as pessoas é uma simples mentira,
Fato que não existe!
Procuro seu amor possível,
Onde o único momento que me perco minha paz,
E no desespero de encontrar sua boca.
O único momento que perco meu juízo,
É nas palavras que te digo, procurando te provocar,
para que me pegue, me segure forte,
E mostre que pertenço a ti...
Sim, te desafio.
Preciso de você assim !!!
Preciso me doar a este amor possível.
SÓ PRECISA DIZEM,VEM
Não deixe a felicidade escapar das suas mãos
Não deixe de amar por indecisão
Eu estou aqui entregue a você
Não me deixe ir não sei como te esquecer
Se existe alguém no mundo que te quer
Esse alguém sou eu
Depois não vá lamentar
Porque me perdeu
Um dia você vai parar E vai pensar
Em um bobo que te quis
E vai chorar vai perceber
Que não estar feliz
Então vai lembrar que no passado alguém andou atrás de você
E você desprezou
O dia é hoje quem espera demais um dia cansa
Se você me quer entra na dança
E me namora sem pensar em mais nada
Que eu jogo tudo pro Alto pra você ser a minha amada
Só precisa dizer,vem, que estou a te esperar
E eu vou feito um louco pra te amar.
Poeta Antonio Luís
O QUE PROCURA?
Você procura um esconderijo?
Você procura um abrigo?
Você procura comida?
Água?
O que procura?
A cura?
A culpa?
A capa de aço?
Um dia já foi…
outro vem
No caminho pedras,
ruas, carros…
No caminho a noite
No caminho um novo dia
Você procura um caminho
e um carinho.
Luz maior
Eu agradeço pela falta de atenção.
Eu agradeço por não ter me dado as mãos.
Eu agradeço pelas verdades reservadas.
Extremamente agradeço aos nãos.
Asas encheram-se de plumas.
Voo em versos danço em rimas.
Cintilam estrelas no chão.
Canto a vida em refrão.
Todo belo sempre esteve acima de mim.
Aquém alem reverencio. Deus!
AMOR A DISTÂNCIA
Quantas vezes sonhei com você bem perto
E quando acordei o meu quarto deserto
Sozinho estou penando o amor
Quem me deixou quem me deu abrigo
Hoje vivi distante não faz sentido
Pra me amar tem que viver comigo
Amor a distância não rola não
Agente se ama na contra mão
Cada um no seu canto os dois na solidão
Amor a distância é assim
Tenho que sobreviver você longe de mim.
Poeta Antonio Luís
10:35 AM 14 de julho de 2015
cuidado com espinhos pequenos
cuidado com palavras pequenas
cuidado com abraços curtos
cuidado com beijos abreviados.
cuidado com pequenas armadilhas
cuidado com pequenas medidas
Cuidado pois ninguém tropeça em montanhas,
são as pedras pequenas
que mais quebram a gente.
Roney Rodrigues em "Sobre coisas pequenas"
No meu caminho de volta,
eu clamo pelo teu nome,
pareço doente aos olhos de quem vê,
de longe, é perceptível que não tenho mais você.
Eu emagreci,
na alma, quase desnutrição.
Eu adoeci
na mente, quase escuridão.
Eu cansei
por dentro, quase exaustão.
Eu virei pedaço de metal,
que desprende do satélite
e vaga, todo dia, em silêncio,
esperando pelo impacto.
Roney Rodrigues em "Satélite"
FINGIDOR
Poeta é tão sentimental
Finge o "que deveras sente"
E às vezes é providencial
Para não parecer incoerente
Na verdade, é sua armadura
Uma maneira de se defender
Às vezes a vida é tão dura
Que só lhe resta escrever
É sua forma de se expressar
Vivendo o que é inacessível
E nele podem ou não acreditar
Mas fingir amor? Impossível!
Ele é denunciado pelo olhar
Numa alma que é tão sensível...
Você sabe qual a causa das palavras do Poeta?
Será o amor ou a tristeza? E as lágrimas? Também fazem poesia?
Qual a fonte de tanta inspiração?
Ocasiões ou sentimentos? Força ou fraqueza?
Angustia?
As vezes nem mesmo na dor somos capazes de produzir palavras poéticas!
Mas e o amor?
Eu sei o que é o amor! Mas eu ainda não sei amar...
Como eu vou falar de amor se eu não souber amar, eu preciso de alguém para me ensinar!
Quem é o poeta? Oque faz a poesia?
Palavras poéticas?
Eu sei que os poetas não têm medo, e que o que flui em suas palavras é estritamente de dentro, no fundo da alma e do coração...
Quer saber a causa da minha inspiração?
-É a primeira palavra deste poema.
Vejo flores cálidas ao chão...
Lembranças de um tempo de luz ou escuridão?
Remetem-me a fogueiras,
Acendem luz ou lançam canhão
Mulheres, biólogas, bruxas...
Quanta intenção!
Vejo flores cálidas ao chão...
Flores apáticas, defraudadas ou também é questão de opnião
Estupidamente entoou um canto de liberdade
E as algemas que não me cabem exalam minha fragilidade
Portanto, não pretendo me calar
Lembranças...
Retalhos da escuridão...
Enfeitiço minh'alma tecida de madrágoras
Alumia-me em doce amor cortês
Sofisticado...
Entalhado nas dobras desta vestidura
Antes do entardecer deste dia
Ouço uma charamela em unissona canção
E em cada nota mergulho...
Ébrio alucino e vejo flores fincadas no meu túmulo.
_________________________________________
Texto: Flores cálidas... Ébria canção
insta: @william.calixto.barbosa
Não tenho primor gramatical, nem primor literário.
Este último não tenho porque falta-me talento.
Já o primeiro eu não tenho porque sou um bárbaro
que usa e abusa da licença poética,
destruindo a gramática em favor de alguma melodia.
E aí quando acusam-me os puristas
de ajudar a assassinar a língua portuguesa,
eu vou dizendo pelo caminho
que, tal como as coisas essenciais da vida,
poesia não se lê com os olhos,
só se lê bem com o coração.
Permanência
Não peçam aos poetas um caminho.
O poeta não sabe nada de geografia celestial.
Anda aos encontrões da realidade
sem acertar o tempo com o espaço.
Os relógios e as fronteiras não tem
tradução na sua língua.
Falta-lhe o amor da convenção em que nas outras
as palavras fingem de certezas.
O poeta lê apenas os sinais da terra.
Seus passos cobrem
apenas distâncias de amor e de presença.
Sabe apenas inúteis palavras de consolo
e mágoa pelo inútil.
Conhece apenas do tempo o já perdido;
do amor
a câmara escura sem revelações;
do espaço
o silêncio de um vôo pairando
em toda a parte.
Cego entre as veredas obscuras é ninguém
e nada sabe— morto redivivo.
Tudo é simples para quem
adia sempre o momento
de olhar de frente a ameaça
de quanto não tem resposta.
Tudo é nada para quem
descreu de si e do mundo
e de olhos cegos vai dizendo:
Não há o que não entendo.
Os amigos
Amigos cento e dez, e talvez mais,
Eu já contei. Vaidades que eu sentia!
Supus que sobre a terra não havia
Mais ditoso mortal entre os mortais.
Amigos cento e dez, tão serviçais,
Tão zelosos das leis da cortesia,
Que eu, já farto de os ver, me escapulia
Às suas curvaturas vertebrais.
Um dia adoeci profundamente.
Ceguei. Dos cento e dez houve um somente
Que não desfez os laços quase rotos.
- Que vamos nós (diziam) lá fazer?
Se ele está cego, não nos pode ver…
Que cento e nove impávidos marotos!
"Amar'cura'"
Como um pobre sonhador
Vivia a sonhar eternamente
Que um dia de repente
Eu deixasse de sentir dor.
Foi quando esse amor
Fez-se em mim presente
Com a sua chama ardente
Que me trouxe o esplendor.
Senti-me então realizado,
E o meu coração apaziguado
Já não sentia tal amargura,
Pois para um peito desolado,
Que amou sem ser amado,
O amor é a própria cura.
(Zé Lucas)
Respire na primavera
Caminhe ao outono
Refresque no verão
Aqueça no inverno.
Viva a vida pelos alentos da vida;
Almeje, e busque alcançar.
O carro preto um dia fará o cortejo para todos;
Mas que este não deixe rastros
de decepção
Mas sim, os de honra.
Busque amar aqueles te injurie
Que a injuria apagada!
Seja triplica em amor.
Sentir saudade é tão gostoso, não tem por que evitar que o coração sinta mais uma vez as emoções do passado. Ela nos permite reviver aqueles momentos que marcaram nossas vidas.
A melhor maneira de apreciá-la; é permitindo o toque do passado.
Escutar mais uma vez as mesmas palavras, o mesmo toque, ambiente , cenário...
Seja um clima frio ou calor. Siêncio ou o ruído da chuva.
Reviva o que você quiser!
Absolutamente tudo pode acontecer no pensamento.
Hoje o céu amanheceu escuro,
e aqui dentro também.
Dores esquecidas resolveram voltar.
Saudades não lembradas quiseram se lembrar.
Estou do tamanho do universo,
me multipliquei em dores,
em saudades, em amores.
E aqui dentro chove tanto,
que me alaguei em flores mortas,
chamadas passado.
Sou frio,sou escuridão,
sou tempestade, sou decepção.
E se quer saber,
é isso que me mantem vivo.
DESFEZ O ENCANTO
Cansei de chorar
Cansei de sofrer
Vou me valorizar
Tchau-Zinho pra você
Eu era apaixonado por você
Mais o tempo passa
Você faz trapaças
A verdade veio átona
A muitos anos você apronta
Descobrir a mentira
Só existe uma saída
É cada um pro seu canto
Você não me amou
Desfez o encanto
Cansei de chorar
Cansei de sofrer
Vou me valorizar
Tchau-Zinho pra você
Cansei de chorar
Cansei de sofrer
Vou sair a procurar
Felicidades onde tu estas.
Poeta Antonio Luis
08/02/2015
FELIZ POETISA
Vens cá, poetisa da emoção
vamos fazer um trocadilho?
Explodir a porta deste exílio
libertando nossas vidas; coração?
Expandes tua luz sem empecilhos
percebes do esplendor a sensação?
São teus valores em fagulhas de paixão
celebrando quem és tu, sem estorvilhos
Enlevas firme e docilmente teu talento
ignoras sabiamente o infausto infeliz
Ah, incauto! Não te condiz merecimento!
Funesto na desonra, profano em mil perfis
Enquanto tu, sacerdotisa das letras, pitonisa
Glorifica a vida, finita, convicta de que és, feliz!
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