Poesia Completa e Prosa
Das sensações
Poesia a voejar
buscando o vocábulo
que possa explanar,
o estimulo sentido
na pele,
provocado por versos de beijos
e abraços,
estreitando tempo, apagando inicio
e expulsando fim.
Até que encontre o respirar
perto,
poesia contínua...
a voejar...
in - Poesia imediata
"O Verbo, a Vida e a Poesia"
No princípio...
“Haja luz” — e a poesia se fez,
O Verbo eterno soou nos céus,
E do som divino nasceu a criação.
(Gênesis 1:3)
Deus, o Supremo Poeta,
Tecelão de versos cósmicos,
Soprou vida ao pó da terra,
E fez do homem obra-prima, pura expressão.
(Gênesis 2:7)
A vida é poesia...
Poesia na alegria, no riso que contagia.
Poesia na dor, no pranto, na superação.
Poesia no pouco, na escassez,
Poesia no muito, na abundância do pão.
(Filipenses 4:12)
Cada estação da vida tem seu verso,
Tem seu refrão, sua melodia,
Pois “para tudo há um tempo,
e um modo para cada propósito debaixo do céu.”
(Eclesiastes 3:1)
O Verbo molda o mundo.
Se Deus disse “Haja”,
E tudo se fez,
Então a Palavra é semente,
Que gera fruto, vida e milagre.
(Isaías 55:11)
Jesus, o Verbo encarnado,
Poeta dos céus e Mestre da Terra,
Falava por parábolas,
Transformava dor em esperança,
E morte em ressurreição.
(João 1:1, Mateus 13:34)
Ele ensinou que a vida é arte,
Que palavras têm poder,
Que boca que profetiza,
Muda história, faz renascer.
(Provérbios 18:21)
Por isso, eternize sua existência com poesia.
Declare vida, declare amor,
Seja criador do bem,
Refaça-se no verbo,
Renasça no som da esperança.
Porque somos feitos do “haja” divino,
Filhos do Deus Poeta,
Herança de quem fez do caos, beleza;
Da escuridão, luz;
Do nada, tudo.
(Gênesis 1)
Faça da sua vida um poema vivo,
Testemunhe que o Verbo habita em você,
E que no seu DNA espiritual,
Corre a essência do Criador:
A Palavra que cria, cura e transforma.
(João 1:14)
Atila Negri
DA POESIA INDIGESTA
Corro, recorro
Penso, repenso
Sem pressa a prece em socorro
Em absurdo meu Eu absorto
Num rastro de uma dúbia linha
Agora tênue linha transpasso
E creio
Na pele
na carne
E no espaço
Quando nem homem resta
Do que sobrou
Do risco
Da fresta
Sem rima
Na via sem volta
Da poesia
Por fim
Em mim, indigesta
Pelos Subúrbios da Poesia
Numa perpendicular
às minhas artérias
corre o teu beijo
a pestanejar no meu peito.
Pelos subúrbios da poesia
as minhas mãos
escrevem às escondidas de mim
o estômago vazio duma cama.
No vácuo de uma vaga tempestade
sob o céu-da-boca da suspensa chuva
desperdiço-me numa nuvem monocórdia
como se fosse um alfabeto estilhaçado.
Desjejum Virginal da Poesia
A metodologia de braços abertos
anota a edição narrativa do silêncio
pautando-se pelo som das ideias.
O desjejum virginal da poesia
alimenta-se dos meus dedos
e do prurido dos meus pensamentos.
O estrume das amórficas palavras
arranha o suor ébrio da memória
e aconchega-se ao sintético sonho.
A urgência de transbordar o Sol
ultrapassar os limites do Amor
para sentir o peso da inexistência.
Um dia hei de escrever poesia.
Um dia falarei em versos,
usarei rimas...
serão todos minhas obras-primas...
Um dia...
Quando o coração se acalmar,
quando a paz de mim conta tomar,
quando as palavras em minha mente
pararem de gritar...
Um dia hei de poetar...
Hoje, limito-me a experenciar!
Amore,
Venho por meio deste te dizer que mantenho nosso amor na poesia.
Nela corações nunca são quebrados,
como em photografias os sorrisos são congelados... 😀😀
Na poesia, nosso amor fica sempre como no primeiro dia.
Os beijos não perdem o sabor 💋
Os dias e as noites sempre a mesma cor 💕💝🎀💕💝
O amor nunca desfalece,
vive eternamente, e a cada dia mais e mais se fortalece...💪🏼
Nas brumas do tempo não desaparece.
Amore, por isso amo a poesia... ✍🏻❤️
Nela nosso amor está gravado
pra todo o sempre 🙏🏼
Exatamente como você queria 😉
Feliz Dia dos Namorados!
Da sempre sua,
Moi ❤️
Quando não tenho nada pra fazer
escrevo poesia.
Se cedo demais amanhece meu dia
escrevo poesia.
Se as horas passam devagar
passo-as a poetar.
No meio da correria do dia a dia
sempre arrumo um tempinho pra escrever poesia.
Se em mim impera aa alegria
escrevo poesia.
No meio da minha dor
escrevo poesia.
No meio da multidão
escrevo poesia.
Na minha solidão
escrevo poesia.
Respiro poesia no meu caminhar.
Transpiro poesia a correr na beira mar.
Vivo poesia
Durmo e acordo poesia...
ah! e ainda há tempo pra poesia
quando estou a sonhar
Para falar de amor
A casa vazia...
cada dia mais fria.
Sente falta de poesia.
Mãos calejadas
pra sempre caladas.
palavras cansadas
No sofá da sala jogadas.
Uma luminária fracamente tenta quase que inutilmente tudo iluminar...
Não há mais versos para versejar.
No canto da sala uma mesa e um computador... mudo, frio e vazio...
...esperando que alguém o use para de amor falar.
Receita? Pra poesia?
Este olhar ávido que tudo perscruta.
Esses ouvidos atentos que tudo escuta...
Essa inquietude... não importa a latitude, nem a longitude...
Um amor desconjuntado.
Um vento que chega de qualquer lado...
Uma viagem.
Uma fatia do luar.
Luz e sombra a lhe acompanhar.
Gritos internos.
Silêncios eternos.
Quantas mil outras coisas mais...
Um caminho deserto.
Um regato de águas borbulhantes...
Um agora... um depois ou um antes...
Um sonho queimado.
Um bolo estragado.
Uma mistura letal.
Um vazio.
Um dia normal....
Tristezas ou alegrias...
E assim nasce uma poesia.
TRANSFORMANDO DOR EM POESIA
Dizia todos os dias que te amava,
mas saiu sem dar satisfação
com outro alguém já se relacionava
e insiste em dizer que não foi traição!
Sendo por você questionado:
Quando foi que perdeu o interesse?
Ainda ficou zangado
dizendo ser fantasia sua e que não crê-se.
Mesmo você percebendo a frieza,
o descaso com seu sentimento
te causando ainda mais tristeza,
pesar e descontentamento.
Sempre com o celular na mão
ignorando ao seu lado, sua presença
te tratando como um objeto de decoração
e você, ali, presenciando sua ausência.
Desconsiderava suas vontades
te impondo em aceitar dele, seu principal defeito
que desde o início faltou com a verdade
alegando que você não entendia "o seu jeito"
Te fazendo lidar com essa rejeição,
te fazia sentir-se culpada
Alegando não ter a sua compreensão
te obrigando a aceitar calada.
Se ele tivesse tido responsabilidade
e terminasse tudo com entendimento
e não faltasse com a honestidade
evitaria toda discórdia e sofrimento.
Tratou anos de convivência com desrespeito
faltou com consideração
tudo seria diferente e aceito
Senão fosse a traição!
PRESENTE DE POETA
Chegou o grande dia
Onde poeta que faz poesia
Sendo o seu olhar
Tá na hora de celebrar
Que venham anos como mais estrofes
Com rimas doces, calmas, fortes
E que o poeta se permita escrever
Muitas linhas para você
Hoje os versos são para ti,
Que tanto já nos fez sorrir
Neste texto quero imprimir
O quanto é bom te aplaudir
Tu dizes — com teu jeito leal —
Que sou teu topázio imperial,
Pedra rara, brilho teu,
Mas és tu, pai, quem me deu
O dom de ver beleza no normal
E transformar em arte o essencial.
Hoje quem ganha o poema és tu,
Poeta de alma clara e luz.
Que a vida te leve onde quiser,
Com saúde, afeto e o que couber.
Que nunca te falte inspiração
Nem o aconchego do coração.
Pois neste mundo tão sem par,
É um privilégio te celebrar.
Parabéns, pai, por ser quem és,
Um mestre em amor, em rima e fé.
Neste texto deixo o meu sinal:
Te ama, teu topázio imperial
Chuva e poesia
Lá fora a chuva fina , chuva fria
Chuva que continua a cair
chuva que fertiliza a terra
Traz um pouco de nostalgia
Mas também ao coração alegria
Olho pela janela
Vejo a paisagem cinzenta
a chuva continua fina e lenta
Parece que o dia demora
a tarde que se prolonga
a chuva a cair lá fora
nesta monotonia fria e modorrenta
Um silêncio que perdura
e a vontade de madornar aumenta
edite lima 60
2017
Das Águas de Flexal ao Brilho de Santarém
Nasci em Santarém, onde o rio é poesia,
Mas foi em Flexal que passei minha infância vadia.
Vilarejo pequeno, entre matas e marés,
Aprendi com a vida, firme sobre os pés.
Pesca e caça moldavam meu olhar,
E meus pais, com amor, me ensinaram a sonhar.
Aos oito anos, retorno a Santarém,
Berço de sonhos, onde o futuro nasceu.
Entre cadernos e panelas, me dediquei,
Na arte dos sabores, meu destino tracei.
Ciência e gastronomia, juntas em harmonia,
Formaram o Chef que hoje irradia.
Em Manaus, os rios são tão vastos e densos,
Como os sonhos que carrego, tão intensos.
Chef Coxinha, uma marca que tem valor,
Congelando histórias em cada sabor.
Das águas de Flexal ao palco da cidade,
Carrego em mim a força da simplicidade.
Pois sou Aden Brito, e posso dizer:
"Transformo minhas artes em sabores, pra viver."
DOR E SORRISO
Quando digo que na dor também ha poesia é por que foi na dor de alguém que eu nasci um dia.
Esta dor virou sorriso, quando minha mãe meu choro escutou e no riso a alegria por um homem que chegou.
É por isso que vivo sorrindo.
E se alguém me pergunta, está sentindo dor?
Respondo um sim, sorrindo, é sinal que vivo estou.
Autor: Cícero Marcos
Poesia sobre o Luto se torna Eterno.
Por: Prof. Me. Yhulds Bueno.
O luto é um companheiro constante,
Nos dias, nas horas, no tempo que passa,
Às vezes diminui, outras vezes avança,
Basta um som, uma música, uma palavra,
Um cheiro, um perfume, uma lembrança,
E o luto retorna, como uma dança.
As boas conversas, os assuntos guardados,
Fotos que remetem a tempos passados,
Ao ver alguém que lembra quem partiu,
O luto se torna eterno, nunca sumiu.
Nas coisas, nas ações, na vida presente,
O luto é forte, sempre crescente,
A cada ano, a cada aniversário,
A dor se renova, é um relicário.
Não há mais abraços, nem ligações,
Os gestos ficam nas recordações,
O luto se torna amigo, confidente,
Está dentro da gente, eternamente.
Saudades de um pai, de uma mãe, de um filho,
O luto faz morada, é um eterno trilho,
Dentro do peito, um ninho a pulsar,
O luto da alma, difícil de acalmar.
Tudo o que nos cerca é poesia Divina. Há um traço de Deus em cada ser da Criação.
Busquemos por Ele no desabrochar das flores, no correr das águas, no canto do vento, no cintilar das estrelas.
Mas, acima disso, busquemos por Ele em nosso interior. Basta que, por um instante, fechemos os olhos e Osintamos: lá Ele está, dando rima aos versos de nossas vidas...
Cansada de tudo!
A dor e o sofrimento se confundem com poesia.
Mas há uma insistência em dizer: você está tão linda!
E se, pelo avesso, eu estivesse agora?
Quanto de beleza ainda sobraria em mim?
Quem consegue enxergar bondade em mim?
E se arrancassem meu coração do peito?
Certamente, a dor seria interrompida... mas, junto com ela, as coisas boas também deixariam de existir.
Será que, ao menos, eu seria lembrada com carinho?
Dizem que enxergamos o mundo como somos por dentro, que nosso olhar reflete nossa luz.
Já olhou através do meu olhar?
Quanto de beleza e bondade eu transmito no meu silêncio?
Ou preferem me ver com os olhos deles?
Mundo insano...
Deixamos as pessoas partirem para, só então, enxergá-las e desvendar suas almas.
O Reflexo de Quem Sou
Sou Jorgeane Borges, uma mulher que vê o mundo através da poesia da fotografia e da profundidade das palavras. Não apenas escrevo, mas sinto; não apenas fotografo, mas enxergo além do instante. Meu trabalho é um reflexo de quem sou: uma contadora de histórias, uma guardiã de memórias, alguém que busca capturar a essência do tempo para que ele nunca se perca.
Minha jornada com a fotografia e a escrita não começou por acaso, mas como uma necessidade. Embora a fotografia tenha sido uma paixão que sempre esteve presente, foi em 2019 que ela se transformou em parte do meu caminho artístico. A escrita, por sua vez, começou na adolescência, quando eu escrevia rascunhos, textos e poesias, mas acabou ficando adormecida por um tempo. Escrever e fotografar são formas de dar voz ao que transborda dentro de mim e ao que vejo além do visível. Cada fotografia que capto e cada texto que escrevo são fragmentos do que sou, ecos de momentos que insistem em permanecer.
Meu olhar se volta para as raízes, para as histórias que moldam o lugar de onde venho. Busco registrar meu povo, minha cultura, a essência da minha terra – porque acredito que há beleza e força naquilo que nos conecta ao passado e nos impulsiona ao futuro. Quero que minhas fotografias e palavras não apenas contem histórias, mas façam sentir, reviver, reconhecer-se nelas.
Entre todas as buscas, talvez a maior delas seja a conexão. Acredito que o verdadeiro encontro acontece quando nos permitimos ser vistos e compreendidos em nossa essência. Não me contento com a superficialidade; prefiro a profundidade dos olhares, das entregas, das trocas genuínas.
Seja bem-vindo ao meu universo, onde cada palavra e cada fotografia são convites para sentir e enxergar além. Aqui, o tempo se torna memória, e a arte, um elo entre almas que se reconhecem.
- Ah, mas quase ninguém lê poesia no Brasil!
- Não importa, importa que Drummond, Vinicius, João Cabral, Olavo Bilac, Castro Alves, Leminski, Manuel Bandeira, Cecília Meireles, Hilda Hilst, Cora Coralina, Adélia Prado e tantos outros estão guardados na memória afetiva de nosso povo. Seus poemas permeiam nossa identidade nacional, formam nossa alma enquanto nação, ainda que não tenhamos consciência deste fato.
Um povo sem poetas é um povo sem alma!
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