Poesia Completa das Borboletas

Cerca de 36691 frases e pensamentos: Poesia Completa das Borboletas

Contra Nós

Chego até desconfiar,
aos poucos vou me
acostumar.

Com tão grande bem que me faz,
És fonte de paz!

Olhar fito, fixo, tenro de ternura
e paixão.
Manjar que sacia uma nação.

Ai de mim, ai de ti.
Quem será contra nós?

Cala-te boca, não quero um pio
de voz.

Inserida por ClaudioFrancisco

Incertezas

Reafirmas o jogo do malmequer.
Lanças as pétalas da paixão em uma estrada deserta,
deixas as sementes do sentir
em um terreno pedregoso,
causas um excesso de lagrimas
apodrecendo as raízes desse amor,
provocas ventania lançando as folhas do carinho.
Mesmo quando estás presente.
O silêncio invade como cupins
destruindo o caule da União.
Com o inseticida das incertezas,
que pairam sob teus passos,
a árvore do nosso amor irá fenecer.

Inserida por JulianaBarretos

Quando não havia brilho no olhar
as lágrimas tentaram me afogar.
Todo amor decidi naufragar
e nos braços do tempo me curar.

Inserida por JulianaBarretos

Escombros

Nossos beijos coexistem das lembranças.
Amplitudes de carinhos cessaram.
Mágoas por palavras mal colocadas
ceifam a aproximação.
Lampejos de orgasmos surgem apagados.
As bases do amor ruem na indiferença.
Sentimentos bons desaparecem
como o sol no céu nublado.
Lanço minha revolta diante de ti em um sorriso pálido.
Entre nós escombros se formam
em cada pedra que a rotina nos atira.

Inserida por JulianaBarretos

Amor Imperfeito

Meu amor não tem nenhum grau de evolução.
Pega a razão e lança ao chão.
Se der sinais de evolução,
não vou amar assim, querendo
pedaços de você grudados em mim...
Não posso me trair e,
Todo sentir que há em mim
não é possível definir...
Só sei amar assim se sucumbir,
submergir sem consentir...
Percebo o efeito do meu amor imperfeito
sem conceito ou preconceito.
Por favor, jamais me peça
um amor-perfeito,
não me peça nada perfeito.
Tudo em mim é defeito...

Inserida por JulianaBarretos

Sem Reservas

Invadiu-me, profano,
com mãos inquietas e toques famintos.
Cobriu-me de um desejo insano
à mercê do teu domínio
minhas forças ruíram. Entreguei-me.
Minha pele vibrou no comando dos teus beijos.
O silêncio ensurdeceu com meus gemidos.
Rasgamos os lençóis do pudor
e nos fundimos sem reservas
abrindo portas pro nosso prazer.

Inserida por JulianaBarretos

Amores Destrutivos

Amores destrutivos são como roseiras!
Te atraem por mostrar uma beleza encantadora,
com seu perfume te entorpecem e sufocam,
com seus agudos espinhos te ferem,
com suas raízes sugam lágrimas como se fosse Água,
Por sua fragilidade,
te atacam com fungos que te Adoecem,
te lançam ao chão como pétalas murchas
tirando Suas esperanças.

Inserida por JulianaBarretos

Madrugadas Infindas

No silêncio estrondoso das noites
grito palavras Indizíveis,
o frio em erupção me desperta de sonhos insones.
Resquícios de saudades atrozes
tornam as madrugadas infindas.
Delírios que adormecem meus devaneios
logo despertam As dores de um amor mal vivido.
Exaurida em cada amanhecer visto cores e flores
e flutuo Nas dores.
Liberto-me das noites que me atormentam

Inserida por JulianaBarretos

Dissabor

Meu amor resistiu ao tempo.
Percorreu nas diretriz de grandes espinhos,
chocou-se nas inclinas de nossas vidas,
tropeçou na solidão,
e estacionou na rotina.
Debateu-se na indiferença,
nadou em pedras ferozes dia após dia.
Foi do sorriso a dor,
da alegria ao dissabor.
Em um mar negro deságuo,
por não ter mais forças
naufragou.

Inserida por JulianaBarretos

Quando O Amor É Cego E Surdo

Entre minhas paredes,
mais um dia, todos os dias,
dia após dia,
já não sei onde tudo se perdeu,
onde encontrar meu eu depois do seu adeus.

Tomei um cego amor que me extasiou,
me embriagou, viciei e me desesperei,
suas roupas rasguei, os versos queimei,
livros joguei e o celular molhei,
te expulsei e te busquei.

Quando o amor é cego e surdo se torna tudo.
se eu soubesse amar, o amor não me cegaria.
ceguei-me de paixão
e me ensurdeci de solidão quando bateu o portão
e foi segurar outra mão.

Inserida por JulianaBarretos

Amor Prístino

Com atos e palavras o amor me peguei a declamar,
em grilhões vivi por anos a te invocar,
vi meu sofrimento delongar,
meu sorriso depredar
e um mar de lágrimas derribar.
Vi seu corpo em outros braços se deleitar
e os sentimentos decidi de todo meu ser decepar.
Aquele amor parei de decantar,
pois feneceu o desejo de nos unificar,
o tempo decidiu delegar,
então vi aquele amor prístino se findar.

Inserida por JulianaBarretos

Saudade

Chega fora de hora,
quando se diz pronta para ir embora,
o coração penhora,
fere como espora,
sentimento que ao se perder explora,
saí porta afora com desejos de outrora,
não ver o romper da aurora,
o florescer do meu sorriso pletora,
fenda de ferro e fogo que devora,
é essa saudade quando aflora.

Inserida por JulianaBarretos

Melancolia

Sombria melancolia que me
assola ao meio dia,
a meia-noite me desafia,
deixa a manhã fria,
à tarde me causa paralisia.
Via que me tira alegria,
quero dias e noites de sabedoria,
uma vida sadia sem terapia,
outra vez a primavera que minha
vida floria com eufonia,
o inverno que você aquecia,
o verão que amor entre nós havia.

Inserida por JulianaBarretos

AUSÊNCIA

Sua ausência me deixa sem essência,
tira a indecência,
me rouba toda coerência
sem clemência
com violência
em forma de advertência!
Difícil convivência sem tua presença.
Levo meus pensamentos a ti para te sentir.
Batalho com desejos escondidos a me ferir,
impelir a saudade que mora em mim.
Já podei meu jardim,
para resumir admiti que não me desprendi.
Não consigo reduzir um amor que vive a ressurgir,
não aprendi partir...
Permaneço consumindo-me aqui.
Quando penso que sei tudo de mim,
Há muito a descobrir,
Nunca imaginei viver assim..

Inserida por JulianaBarretos

SINTO FALTA I
Sinto falta de muita coisa ou de quase nada,
Sinto falta do que era simples, inocente,
Sinto falta do que não entendia
e de contos de fada,
Sinto falta da poesia,
Do sol poente.
Sinto falta de Castro Alves a Manoel Bandeira,
Sinto falta de Gonçalves Dias a Tom Jobim,
Sinto falta dos frutos de minha goiabeira,
Sinto falta da inocência que chegou ao fim.
Sinto falta de poemas e versos,
Que um dia fiz e hoje perdidos ou dispersos,
Sinto falta de amigos, de minha mãe e de meu pai,
Sinto falta de sonhos e tenho saudades que do coração não sai.
Autor: Agnaldo Borges
24/04/2005

Inserida por AgnaldoJoeciBorges

ATERRO-ME

Nos meus inúmeros erros...
Ou em meu escuso terno
eu me aterro.

Me aterro em silêncio
encapuzado no meu tédio.

Me aterro em meu segredo
ou em meio, dos meus berros.

Quando me aterro em meu aterro
... Eu tenho medo.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

NA LUA

Ih!!! Tem muito lugar p'ra ir
e eu vou... Vou sair daqui
vou por ai...
Quem sabe se lá p'ra onde,
se, a pé, ou se, de bonde.
Aonde a gente se esconde?
Sozinho , ou com o conde?

Eu não sei se vocês, mas...
Tudo que sei de mim,
É que estou, próximo do inicio
e muito mais do fim,
e que, qualquer dia
... Desse mês...
Chegará a minha vês
E eu... Há, eu vou sair por ai,
com aquele velhos giz...
Colocando pingos nos is.

Antonio montes

Inserida por Amontesfnunes

PASSAGENS

O que dizer a vocês...
Direi que vida é isso, vida é assim
... Um tempo mais,
outro tempo menos,
um dia somos embalados,
outro dia freados...
Se hoje rirmos muito...
Amanhã choramos.

A vida é isso, isso é vida!
E diante da vida, teremos que esta,
preparados para viver.

Particularmente, eu não culpo...
A mim, a ninguém,
muito menos a você...
Estamos vivos e viver é errar e acertar,
isso é vida!
E diante da vida, não podemos ser iguais,
nem os dedos das mãos podem!
Que feios seriam se fossem.

Avante gente, avante!
Saúde, vamos a luta...
Vamos está, vamos marcar ,
estamos passando, por aqui
vamos deixar as nossas marcas fluir...

Uma vês saindo daqui,
nunca mais voltaremos a existir
nem por segundo...
Momento, minutos hora ou mês
Não se esqueça que...
Só se vive uma vês.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Cenas

Eu gosto mesmo é de
abacate com açúcar.

Saborear tal gostosura,
é experimentar um pedaço de céu.

Me impressiono com as abelhas,
zapeando ao redor do mel.

Seriguela desce pela goela,
eu eu, pego da tigela, pro
suco fazer.

Mae grita da janela:
"-Descasca e moe, que eu
coou procê!"

Cenas do interior,
lugar calmo,cheio de
aconchego e calor.

Inserida por ClaudioFrancisco

Sagração

Era uma tarde chuvosa de fevereiro,
a janela aberta revelava um céu alvacento
enquanto escutava melodias suaves de piano e flauta.
Uma poetisa apareceu-me de repente. Uma senhora nascida num final de primavera.
Conversamos. Ela declamou-me poesias e, como mágica, as palavras tinham cores e sons.
Eu disse a ela que seus versos me falavam de Deus. Confessei-lhe também que a poesia é mais redentora que os dogmas da religião.
A senhora sorriu um sorriso interrogador aguardando a minha explicação.
Respondi que os dogmas são sempre certeiros. Infalíveis. Escritos por teólogos que sabem definir o Mistério.
A poesia não. A poesia não define o Mistério, a poesia o torna sagrado. E em seguida o lança nos ares do imaginário.
Os teólogos sangram a vida com preceitos. Os poetas, ah, os poetas sagram a vida que o teólogo sangrou.
Então a senhora dos versos sagrados se lançou no desconhecido de minhas próprias palavras e desapareceu.

Inserida por warleywaf

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