Poesia Completa das Borboletas
Poema Veilleusense
Enquanto alguns dormiam
nas horas noturnas eu cantava
Fazia espetáculos, dançava e
dominava a noite e alegrava.
Uma noite, quando eu voltava para casa,
fui abordada por uma criatura com dentes pontiagudos e asas.
Sugou meu sangue sem parar
Me deixou no chão sem respirar.
Na noite seguinte
fiquei mais forte e voltei a cantar.
Eu cantei e dancei sem parar.
Minha força dobrou.
Meu corpo melhorou.
Sua vida é preciosa como diamante,
meu eterno amante.
Quero viver e seu sangue tomar.
Sem os machucar e sem a vida tirar.
Me chamam de Veilleuse, a vampira Dragqueen.
14-04-22
Tristeza, noite que se aprofunda em escuridão,
trazendo sussurros de mais além, do vale e dos ermos,
vozes que flutuam em sustenidos em tristes ais,
é difícil sermos felizes e despreocupados, quando sabemos,
que há em algum lugar deste planeta lindo,
uma guerra que destrói e mata, levando inocentes,
que dão seu último olhar para o céu, pedindo paz...
Você sabia que eu te amo?
Talvez eu nunca tenha dito através das palavras, mas em cada gesto meu podes notar a imensidão desse amor?
Você alguma vez voou?
Pelo menos em sonhos, você já teve essa sensação?
Eu posso voar, flutuando entre as asas da minha imaginação.
Guardo meu coração pra ti.
E escrevo a mais linda poesia de amor.
Saudades da solidão
Prezo a ser refém da solitude
Pois só penso em o que pensam
Pois eles não pensam como eu penso
Desejo da intimidade venerável
Mas já foi discriminada a confiança
Estimando a voltar com quem tenho intimidade
Pois na confiança da solidão há integridade
Almas Negras
Corpo cândido, fraqueza natural
Caída sob meus braços, num impulso natural
De meus agudos caninos, meu ser adentra a ti
Morte não significa fim, por mim viverá
Milhões de anos serão noites sem fim
Suas rezas surdas foram ouvidas por mim
Condenada a eterna escuridão, providenciando maldições
Massa cerebral desprovida das falhas humanas
A virtude em preto e branco
Lapidada com o véu da morte
Nossa fusão agora é sepulcral
Perseguidores sanguinários
Provamos do sangue, alimentando o insano
O alvo é você, a indefesa serventia é comida
Meus pecados não significam nada
Os fins justificando os meios, não há Deus sob céu
Em meu caminho desdenhoso te faço seguir
O rasgo maldoso cobriu sua frágil pureza
O seu sangue percorre como combustível
Prisioneiros da penumbra, era das trevas prevalece
Vivencia desafiadora, minhas presas clamam luxurias
Por marés de sangue viajaremos
Ambos perdidos no esquecimento
Alienados totalmente dos ensinamentos
Não recebemos ordens divina
Só obedecemos ao nosso credo
Vencidos pelo desejo carnal
A grande paixão melancólica, provida do sorumbático luar
Nossos desejos mundanos
Reflete o mais sagrados dos desejos
Olhos santificados não enxergam nossa justiça
De olhos julgadores, somos os juízes
Abaixo para todo sempre
A Lua negra é o nosso único lar.
Vermelho
Ruge a voz dos bons conselhos
Caro horror que fere e fura
No sangrar dos teus joelhos
Redentora dor que cura
Os teus olhos, como espelhos
Refletindo seus vermelhos
Cor que sangra vida pura
Laranja
Cadê Deus, meu pai? me conte!
a menina moça arteira
pede ao pai que lhe aponte
uma prova verdadeira
Cai o sol por trás do monte
colorindo o horizonte
ri o velho na soleira...
Amarelo
Lá do alto, uma luz
passa e ofusca os meus deslizes
feito ouro que reluz
rasga o céu entre os matizes
Radiante, andaluz
num rabisco que traduz
meu anseios mais felizes...
Verde
Dos escombros desse mundo,
uma lágrima escorre
e, das pedras onde afundo,
um estranho me socorre.
Do vazio mais profundo,
Brota! novo e fecundo...
Esperança nunca morre!
Azul
A distância impassível
que separa nosso olhar;
o destino, previsível,
que insiste em separar.
improvável impossível
um encontro indescritível
o azul do céu no mar...
Anil
Escapole a borboleta
Bate as asas sob a luz
Como índigo cometa
Brilha em cores incomuns
Sua quase violeta
Tortuosa silhueta
Na fronteira dos azuis
Violeta
Uma órfã avistou
seu quintal ao fim da guerra
e, chorando, acreditou
que a vida não se encerra,
pois, ali, o sol raiou,
o arco-íris se formou
e uma flor brotou na terra...
branco
Minha força vem de lá
O meu canto vem de Angola
Uma voz a ecoar
Os lamentos da Guiné
Arrastado pelo mar,
veio o sangue quilombola
Carregando a minha fé...
pérola
Quando a onda se aquebranta
em espumas lá na areia,
a jangada se alevanta;
quem é d'água não mareia!
Marinheiro que se encanta
não enjoa nem se espanta
com o canto da Sereia...
Conselhos
Se não foi tão bom, reclame!
Chame Deus no céu e clame!
Se você vencer, proclame!
Se for bem legal, me chame!
Pra quê medo de vexame?
Faça versos e declame!
Ou, então, apenas... ame!
Desequilibrista
Há equilíbrio na balança
a pesar, de tudo, um pouco
Há equilíbrio em cada dança
e em cada grito rouco.
Até quando o corpo cansa
e o equilíbrio nos balança,
apesar de tudo... um pouco!
Em um céu vasto e tranquilo
se levanta para o novo
um bater de asas suave.
Acompanha outro voo,
delicada e humilde ave...
É teu canto que entoo
o teu som, em mim, ecoo
delicada e humilde, Ave!
Familiar
Nunca diga que alguém
nunca disse que te ama!
Cada um - você também! -
tem seu jeito; não reclama!
Lá em casa sempre tem:
Boa noite, durma bem...
e não vai cair da cama!
Gol!
Tuas glórias brilharão
Nas estrelas posso ver
És eterno campeão
União te faz vencer
Pois é rubro o coração
Que entoa essa canção
Para sempre hei de torcer
Acessório
Passa o dia no Salão
e o cabelo despenteia
ou - pior! - um esbarrão
pode desfiar a meia.
Todo mal tem solução!
Pra qualquer ocasião,
leve uma amiga feia...
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