Poesia Carinho Machado de Assis
Eu era composta de dois pilares. O pilar mais importante partiu. Ficou o pilar secundário, que sou eu. Eu estou desmoronando, isso quer dizer, caindo aos poucos e morrendo diariamente.
Me lembro perfeitamente de pedir-lhe para não partir, porque eu precisava muito de você. Você partiu pra nunca mais voltar, mas, em meu coração eu sei, você sempre estará.
Meu coração era cheio de vitalidade, saúde, sentimentos, pois você me ensinou tudo isso. Agora você parte e deixa ele vazio.
Um conselho: Nunca ache que tudo é pra sempre, por mais "visível" que pareça, nada é. Nunca ache que somos pra sempre porque o pra sempre, nunca existiu.
Cada coisa que falo, cada gesto que faço, cada frase que cito, cada lágrima que escorre do meu rosto, estou me sufocando aos poucos.
Talvez você seja a decepção mais rara do mundo. Mas saiba, a decepção está me fazendo te esquecer, e a cada dia me decepciono mais com você.
É bem possível desacompanhar-se de umas cem mil coisas tidas hoje como necessárias, mas não, não é possível viver bem desacompanhado desta coisa única: alguém. Viver na companhia de outrem em vez de entre coisas, no entanto, é estar ao lado de uns cem mil "não, não quero", "não, não vou", "não, não gosto", "não, não dá", "não, agora não"... Que fazer, então, quando ainda por cima os "sim, é claro" ou os "claro, agora mesmo", contrapesos fundamentais, não mais se fazem ouvir? Bem, não sei: cada laço faz suas curvas, volteios, voltas e revoltas. Dificílimo - e errado - generalizar. Não obstante, talvez se pudesse dizer que o refúgio naquelas cem mil coisas, ao nos distrair dos problemas sem resolvê-los, piora inacreditavelmente a situação. Nota-se aqui a falta de alguém: que tenha a virtude, o desejo ou a disposição - o amor - de ir buscar no fundo de cada "não" o "sim" que ele encobre. Que fazer, pois, e em tais casos, senão isto: usar dia a dia os olhos e ouvidos a fim de descobrir, em meio às mil distrações e rotinas todas, e antes de tudo em si mesmo, alguém.
Os acontecimentos algumas vezes desinterpretam a gente. Perder alguém, para a morte ou para a vida, é uma ocorrência assim, e nunca sabemos de antemão como reagiremos. Não sabemos. Insisto: não sabemos. O término de um relacionamento no qual nos sentíamos enraizados ou o falecimento, repentino ou não, de um familiar ou amigo íntimos, são situações que nos ultrapassam, e diante delas jamais reagimos, tim-tim por tim-tim, como imaginávamos. Mesmo os que sempre esperam o pior, não sabem o que esperam. Não sabem. Aqueles outros que, ao contrário, ante a dor sorriem, resignados, ou que, otimistas, querem consolar os consoladores, estes nem sempre, mas muitas vezes se enganam. Cuidado consigo, é preciso. Acontecimentos como esses podem ser enfrentados, nas primeiras horas, nos primeiros meses e até nos primeiros anos com muita coragem e temperança, mas não há como prever ou mesmo perceber sua influência em prazos mais longos. O tempo traz um tanto de sabedoria e paz a alguns, mas noto, sempre mais, que à ingente maioria ele traz mesmo é amargura: crescente, insidiosa, imperceptível aos desatentos (são tantos...) Não é tristeza. Não impede ou inibe sorrisos. É uma desarmonia de fundo, revelada mais nos gestos e ações do que nas fisionomias e palavras, e o mais sério e difícil: essa desordem não é passível de ser convertida por força da vontade. Sequer é consciente, às vezes. Portanto, cuidado ao lidar com pessoas que perderam porções de si mesmas (silêncio e presença fazem mais do que a vontade ansiosa de fazer alguma coisa). Não descuidemos delas ou de nós mesmos, lembrando que se há uma coisa que a vida sabe fazer de uma hora para outra é nos sacudir com força.
O sucesso requer equilíbrio. A diferença entre quem sonha e quem tem objetivo está na consciência de suas atitudes.
Na hora de julgar: As vezes falamos com muito impulso, e não nos resta lutar com o arrependimento depois. Por isso pense, reflita, analise, calcule, depois reflita de novo e fale, com calma e determinação. Só assim não seremos injustos.
Talvez eu te assuste por ser quem sou, mas acredite, eu também tenho medo. Essa é a parte mais obscura em mim, ou talvez, seja a parte toda.
O "pra sempre" sempre acaba por não existir o pra sempre, ou por não existir eternidade das coisas que achamos boas?
Todo dia antes de dormir, olho uma foto de você sorrindo, isso me lembra por que tenho que acordar amanhã.
Ha quem diz que para se vencer uma guerra, precisa de um batalhão, mas esquecem que a maior força não está em homens, e sim em Deus.
"Foi um descontrole, claro que me arrependo, mas muita coisa aconteceu e eu já estava muito cansada de persistir. Eu abri mão de tudo na minha vida e não estava mais conseguindo continuar."
O Sofrimento é proporcional a expectativa que você tem de ser feliz! Não devemos viver na expectativa de um dia sermos felizes, devemos ser felizes agora!
Eu realmente espero que tudo o que a vida me propõe traga uma percepção a respeito de mim mesmo e do meio em que me desenvolvo, tendo assim, condições de ser quem sou e fazer o melhor para quem realmente carece de respostas.
Reaprendendo a ser sem saber se é. O ciclo da evolução voltando-se sobre si mesmo... Um eterno retorno.
Não importa o quanto você seja bom.. sempre há um lhe dá um tapa na cara para lembrar-lhe que também existe pessoas ruins..."Oferecer a outra face?" Não. Isso é só uma metáfora que diz aqui se faz aqui se paga!
Dizem que o tempo cura qualquer sofrimento. Mas quer saber? É mentira. A gente que finge que esqueceu.
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