Poesia Carinho Machado de Assis
"A arte do meu encontro"
E que contradição, poesia não deveria ser sinônimo de solidão?
Tudo o que Você é, se torna antítese perante a arte do desencontro.
Refuta com oque és, aquilo que deveria ser só consternação.
Hoje agradeço a nossa sina[?] A razão do nosso encontro.
A POESIA & O POETA
O poeta é um aprendiz da Poesia.
É aquele que aprende
que poetas não escrevem poesias;
é a Poesia que se escreve através da gente
É preciso saber roubar do breve instante a poesia que logo nos será sonegada, e entender que a vida é um prolongado poema, constantemente inacabado.
Palavras, pessoas e sentimentos!
Unidos transformam tudo em poesia;
A flor, a chuva, o amor, a dor...!
Começos, recomeços,
Exposição do seu avesso.
O talento escondido, o verbo não dito!
Palavras, pessoas e sentimentos,
Tradução do mundo,
Abstrato, duro, raso e profundo.
Conexo, coerente ou confuso...
Somos um pouco, um pouco de tudo..
E o que em mim inside?
Eu Pessoa absorvo, exponho!
Palavras e sentimentos!
A poesia não sacia a fome de estômago, mas alimenta a alma e o espírito
àqueles que os tiverem ainda.
Sentir Poesia
Há algo que me reflete mais que uma foto
Onde posso expor sentimento
É como decifrar o pensamento
É como tomar café no copo
Refletir o amor depois do olhar
Não é como amar
É compor, escrever
Expor o que se sente o que se vê
Nada melhor do que ler
E sentir a inspiração
Nela posso ver
E compor sem solidão
Não é compor em melodia
É sentir vibrar a poesia
Que vem descompassada do coração
E essa é a melhor sensação
Posso escrever a qualquer momento
Falar do meu sentimento
Mas o melhor é sentir a poesia percorrer minha mente, força e coração
Daí surgir a inspiração
Eu virei poeta por você
E você, virou poesia
E agora você é, somente pó
Só restam as cinzas
De uma chama que se apagou
Que se afundou
Em lágrimas
E hoje, me sinto só
Mas já sabia que iria
Sabia o que estava a mercê
"Entre o Amor e a Alma: Reflexões Poéticas"
A poesia é o espaço entre o amor e a alma,
Pulsando em minhas veias até o coração.
Escrever é viver um amor inventando,
Que desejei, mas não pude conduzir.
É também fugir da realidade,
Escapar de mim, da parte que machuca.
Escrever não é só fugir, é criar o que almejo,
Amar é mais difícil do que falar sobre.
Como dizia o poeta: "O amor na Prática é sempre o contrário",
Na prática, amar dói, é complicado se relacionar.
No fundo, precisamos aprender a nos amar,
E então, se outro couber, nos relacionar.
Oh, poesia,
Sorria para mim!
Ou pelo menos,
Ria de mim!
Ou faça ao menos
Um esboço de canto
De boca.
Eu só tenho
A minha poesia
Para falar
Por mim
E ela não para
E não há silêncio
Ela não cala
Grita
Escancara!
O HOMEM DO POEMA
Sempre que escrevia, agoirava:
Não vale nada!
Que poesia mais chanfrada!...
Talvez namoro ou derriço,
Ou grito agudo de lamento
Daqueles que a alma vomita
Numa sensata heresia,
Enquanto lhe resta tempo?...
Mas quando o poema nascia
Na transpiração suarenta
Do corte da placenta
Do filho que foi dado à luz,
Entre coxas de sofridão,
Na mais completa escuridão
Onde só se via a cruz,
O homem chorava então,
Já não agoirava e dizia:
Eis a minha poesia
Tão modesta, tão pequena,
Saída da minha pena...
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 11-10-2023)
POESIA PRENHE
Muitos,
Que tudo fazem
E desfazem
Para emprenhar a doce
E tão amarga
Presa ou solta à ilharga
Senhora bela - A poesia.
Sem nome de pai,
De mãe ou de tia,
Pelo menos nada consta
No cartão de cidadania.
Basta-lhe ser poesia
Pura, rebelde e arisca,
Não deixar copular
Macho ou fêmea,
Ou qualquer outro artista
Que só lhe quer levar a palma.
Gosta de preliminares,
De beijos e doces olhares
Sussurros loucos ao ouvido,
E embriaguez na alma.
Adora longos coçares
E muito depois então
É que abre as pernas
Para ejaculares
E te dar um dia
Um filho da poesia.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 08-06-2023)
Poesia: O passado influência
Quientos anos atrás
A população negra era mercadoria
Eram vendidos igual bixos
Ou até menos que isso
Hoje em dia
A população negra é maioria
Na cadeia,
No crime,
E na periferia
Isso mostra que o passado influência.
Poesia: 2/12/22
Me arrependo de não ter admirado mais aquele sorriso
Lindo, bonito e espetacular
Perfeição que se fala?
Também tinha aquele olhar que me seduzia e me lembrava o luar
Acho q um foi feito para o outro
Como o Céu e o Mar
DEFECAÇÕES DE OUTRORA E DE AGORA
Eu era um poeta
Pateta
Sem saber
Como defecar a poesia.
Agora, que julgo saber,
Escrevo sem ser poeta
Só de ver e ler
Como escrevem a poesia,
Defecada,
Com cheiro
Por inteiro,
A nada.
Salvam-se alguns da fornada.
Quase como fúnebre elegia,
A mim, só me apetece dizer:
Ó arte da fantasia
Do pensar e escrever,
Minha irmã poesia,
Diz-me: se és tudo, ou nada!
(Carlos de Castro, in Há um Livro Triste Por Escrever, em 23-09-2024)
"Poesias não são apenas versos em rima
poesia é sentimento
poesia são palavras expressivas
Que descrevem dores de uma vida
ou até de momento.
Poesia é conforto
para quem não consegue falar Diretamente
O que sente.
poesia são como músicas, te fazem Ser, sentir, ou entender sua própria mente.
poesia são declarações de amor
São paixões inesquecíveis
é tudo aquilo que o tempo nunca
curou..."
Se o pensar e a poesia
Fosse carne no churrasco,
Tanta gente engoliria
O pitéu, mesmo com asco.
(Carlos de Castro, in Há Um Livro Triste Por Escrever, em 15-06-2024)
A Paixão que Chora em Poesia
Na pena do poeta, a maldição se aninha,
Um laço de doçura e dor que nunca termina,
É a sina de sentir a paixão como lume ardente,
Pois só assim sua alma encontra a rima envolvente.
Cada verso que nasce traz lágrimas consigo,
Como pérolas salgadas do mar do seu abrigo,
A maldição que o aflige é também sua chama,
É a fonte da inspiração que lhe dá renome e fama.
Paixões não correspondidas, amores não partilhados,
São os espinhos que ele encontra nas estradas,
Mas a cada dor, uma joia ele extrai,
E em versos imortais, suas lágrimas desfaz.
Nos olhos do poeta, o mundo se reflete,
As alegrias e tristezas que o coração afeta,
A maldição é um fardo, um fio que o tece,
Ligando a dor profunda à beleza que floresce.
Sem a paixão que dilacera, não haveria versos,
Pois a maldição é também o vento que os dispersa,
Cada palavra, uma lágrima transformada em tinta,
Cada rima, uma melodia que sua alma instiga.
Ele chora em palavras, sua dor se faz poesia,
A maldição e bênção, em constante harmonia,
Nos traços das rimas, ele encontra redenção,
Transmutando tristeza em um eterno refrão.
E assim, o poeta segue nessa sina infinda,
Criando obras que tocam, que a alma comovem,
A maldição da paixão, que o faz sofrer e sonhar,
É a chama que ilumina seu caminho a trilhar.
Pois na teia de emoções que a paixão teceu,
Ele encontra a inspiração que jamais esmoreceu,
E suas lágrimas, como rios, fluem serenas,
Alimentando as palavras que ecoam em suas arenas.
Amor, amigo do ardo
Ardor, colega do tempo
Habitantes da complexidade
Visitam a poesia,
Minha cidade
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