Poesia Carinho Machado de Assis

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Aguarde, sua hora vai chegar!


Pra você que já sofreu
Que se dispôs a chorar
Que acha que o dia ruim
Nunca mais vai passar
Tenha fé e aguarde
Sua hora vai chegar!

Nunca perca a esperança
Tenha fé, nunca duvide
Não tenha medo, acredite
Não perca o seu sonho de criança
Sei que as vezes a gente cansa
Não suporta mais lutar
Mas só te peço, AGUARDE
Sua hora vai chegar...

E quando sua hora chegar
E então você vencer
Bênçãos sobre te vão derramar
Você voltará a crescer
Voltará a brilhar, a sorrir e agradecer
Sua hora vai chegar, acredite você vai ver.

Não desanimem amigos
O sorriso é de graça
Dias ruins são como fome
Come, que ela passa
Não precisa mais chorar
Basta ter fé e aguardar
Pois sua hora vai chegar.

Inserida por edgi_carvalho

POEMA DE VERSO AZUL

O azul que eu não tenho nos olhos
Brilham mais do que se tivesse
As vezes nossa vida escurece
Mas não podemos perder nosso brilho
As vezes saímos dos trilhos
E não vemos nosso mundo Blue
Nossa mente vaga de norte a sul
Como se fosse um completo andarilho...

Coloquei o azul nos versos de minha poesia
E azul no vermelho do meu coração
Pois vermelho é a cor da paixão
E azul é a cor da alegria!!!

Inserida por edgi_carvalho

A ALMA DOS POETAS

Então você quer ver
a verdadeira alma dos poetas?
Ah!
Eles carregam em seus peitos flamejantes
o encanto primaz, fiel à sabedoria
ainda que dentro de realidade instigante
a loucura reine, impregnada em desarmonia,
no coração, trazem amor maior que um gigante
e jamais na alegria ou na fatalidade se distanciam
de um canto puro, angelical e emocionante.

Inserida por siomarareisteixeira

Teus olhos são minha paz
que traz-me a te olhar
seu sorriso é meu encanto
que hipnotiza-me a te observar

Seu abraço é conforto e
jamais quero lhe soltar
sua voz é serena canção do amar

sorrisos vem de mim bobalhado
apaixonado, felicidade vem de nós quando estou ao seu lado

Inserida por NobrePoetiza

Vamos engolindo aos poucos
cada dose desse vinho.
Tinto, fino e caro
Bobeira a nossa achar
que o valor e a fineza
fara de algo um melhor.
Até mesmo nas flores
existem espinhos, quem dirá
de nós ou do vinho.
Vestir-se bem não diz quem és
não mostra sua face
apenas esconde
quem és de verdade.
Um vinho caro, não diz
riqueza, mas sim que se pode
na esquina achar uma
garrafa e encher como queira
e na falta de cultura
se deliciar acreditando
ser verdadeira.

Inserida por Poema-as-Bruxas

A arte liberta
Quero minha liberdade
Nada da futilidade me trará felicidade
Ainda que doa eu prefiro a verdade
Não tem haver com a idade
Eu me sinto como a lua
Em várias fases

Todo artista tem dor
Nunca encontrará um artista são
Não tem como
Ou vc é são ou tem coração

Um dos meus preferidos é van Gogh
Mais eu não quero que meu futuro seja igual o dele
Não quero me enganar até os 35

Inserida por Angel_Serafim

TEMOR

Sofro... vejo o vão e o desespero envasando
Os pensamentos inventivos, agora são atoa
Abandona-me a fé, pouca, fé que me atraiçoa
Chora o peito e, o olhar, em lágrima sangrando
Me perdoa!

Que fazer pra ser os de sorte? Os de boa!
Se a ambição na lama, neste poetar nefando
Fala em glória, com aspereza de ser brando
Quando na verdade a sofreguidão amontoa
O tempo expirando!

Choro... sofro... sobre a desdita e a oração
Padeço no silêncio engasgado na garganta
Amarga a ilusão que na inspiração agiganta
Haja emoção!

O que se fazer neste infortúnio, sem enredo?
Sacripanta! A piedade não se fará de infanta
Deixe este poetar poetando, e levanta!
Que medo!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
31 de maio, 2019
São Paulo, SP
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Algumas palavras não me abandonam
Ficam presas em minha alma.
Se foram escritas, se foram ditas
Não há uma importância qualquer.
Elas se prendem em meu ser.
Não ouse dizer falsas palavras
Pois elas ficaram gravadas.
Serão marcas em minha alma.
Não ouse julgar meu sentimentos
São deles o meu sustento
A minha dignidade e a força que me rege.
Não sou mais adolescente, a criança em mim, pensa.
Eu queria odiar, com mesma força que amo.
Mas não cabe em mim tal proeza
Sou fraca em reconhecer mentiras
Dou meus votos de graça, confio, acredito
É só entro em enrascadas
Minha alma sofre, e meus dias se vão.
Se te faz feliz, não sei, jamais saberei responder.
Pois nada que é pisado pode se fazer de uma glória.
Pois hoje estou no chão, mas amanhã posso estar marcada na sua memória.
Não como o tapete, mas como o que está acima dele
FLUTUANDO.

Inserida por Poema-as-Bruxas

Desfolho a minha alma em versos e rimas...
Serenada como orvalho da manhã, calma!
Num prazer avassalador que me anima.
Quiçá não fosse quimera minha poesia.
Que me põe em paz, contentamento de Maria!

Inserida por MaryJun

Eu sou assim, mesclada,
cheia de amor e temor.
Mas tenho imperfeições...
Busco me aperfeiçoar!
Sou sujeita às paixões,
mas estou sempre a me policiar.
Não perco o meu jeito de amar
muito menos o de ser e sonhar
Sempre tentando melhorar,
mas há quem só me enxergue
com os olhos da carne, pela metade!

Inserida por MaryJun

Tu é real?
Tua presença me faz bem
faz com que eu venha a refletir se realmente é possível existir um ser tão incrível assim.

Você desperta meu medo de perder
desperta desejos que jamais pensei ter, tão incrível... Promete pra mim que não vai zarpar quando eu acordar?

Inserida por NobrePoetiza

Porque a mim não se entregar?

Nossos olhos a se trocar
Um leve sorriso no ar
Meu jeito intenso e estranho
Porque a mim não se entregar?

Te trago comigo ao pensar
As noites a se passar
Quero lhe conquistar
Porque a mim não se entregar?

Os dias passam lentamente
Seu rosto belo em minha mente
Porque a mim não se entregar?

Chegou e bagunçou tudo
Seus olhos claros profundos
Porque a mim não se entregar?

Inserida por RaphaelDouglas

Do núcleo interno quase no inferno
Revelação de dentro para fora do hipocentro
Fonte da verdade onde nada se censura
Falo com liberdade o que outrem murmura

Voz activa e alta, permissão não me falta
Políticos escondem quando esta voz exalta
Escondem os filhos, quando puxo o gatilho
Calei o tambor e fiz da maçaroca o milho

Infiltrei-me no sistema, desvendei esquemas
Razão dos vossos problemas são os meus poemas
Oculto a cara, sou alérgicas as algemas
A informação é clara e eu mostro as gemas

Com suas falas nulas, não me abalas
Nem me calas se tentas a balas
Relatório no escritório e dizes que ralas
O povo na miséria e tu em festas de galas?

Sou uma arma de ataque, mestre de combate
Digo muito em pouco tempo considerem-me arte
Censuram-me a escrita, não a voz
Escrevo no singular e também escrevo por vós

Inimigo do político, polémico por ser crítico
Censurado pelos media, por ser explícito
RAP Alternativo e muito verídico
Não sou o maior estilo, sou o mais analítico

«Verbum pro Verbo» feitura compilada por mim
«Palavra Por Palavra» traduzida do latim
Críticas explícitas, do início ao fim
Reflecção lógico-racional, sou mesmo assim

Distribuição gratuita mas o verso não é em vão
Acredita gastei guita nesta compilação
De forma rimática entrego a verdade a nação
Agora cabe a vós, não só com a voz
Apoiar a revolução.

Inserida por LJ_Nhantumbo

És tu que tiras-me o sono
Molhas-me com o líquido morno
Por ti, punha a mão no forno
Tu não tens dono tens filhos em seu trono

És tu que atravessas mares, em todos os lugares
Conquistas para amares
Propagas-te pelos ares como bombas nucleares
Ignoras olhares e conforto dos lares

Com a verdade andas aos pares
Malícia vares, tocas em bares
Em auriculares, seguidores tens milhares
És resistente, como os pilares

És tu o inimigo dos políticos
Pelos temas críticos e verídicos
Causas e efeitos deixas explícitos
Em curto tempo expões
Problemas em poemas rítmicos

És tu criação da mentalidade negra
Aceitamos-te não, precisamos de uma adaga
Em termos de raça, sua visão é cega
Branco, Negro até Amarelo tu não negas

Foste fragmentada ao passar do tempo
Ganhaste ramificações «bounce» por exemplo
Discípulos que fazem do estúdio seu templo
E os que usam-te como profissão, cairão com o tempo

És tu razão da minha metamorfose
Uma mente e um espírito no corpo simbiose
Tu bem sabes que abuso da dose
Se fosses droga morreria de overdose

Tornaste-me marujo neste mar de letras
Metaforizaste os remos em canetas
Provérbios e aventuras anoto em sebentas
Não precisas de cadernetas aqui não há tretas

És mal interpretado, não és culpado
O teu afilhado é que tem-te marginalizado
Empenhado no pódio e no trocado
E outros preocupado em deixar o pessoal informado

Tu cá em África és considerado vício
Em América, és como ofício
Mas continuas uma arma desde o início

Sabes o que fazer no momento propício
És tu o dedo na ferida, do político e sua política enfraquecida
Forneces ao pessoal o que censuram no jornal
És a reflexão lógico-racional em nível mundial.

Inserida por LJ_Nhantumbo

Nunca deixei de gritar por não ser escutado
Nunca desisti por não estar acompanhado
Nunca mudei a escrita por não ser compreendido
Nunca em meus escritos citei um verso ouvido

Nunca pensei em lucrar com o RAP que faço
Nunca falarei mal de alguém para ganhar espaço
Nunca falei bobagens para versos rimarem
Nunca farei música para miúdas dançarem

Nunca lamentei da vida sem antes trabalhar
Nunca deixei de sonhar em arquitetar
Nunca propositei erros por ser imperfeito
Nunca consciente mostrei o meu defeito

Nunca por falta de guita arranquei carteira
Nunca por sofrer «bulling» abandonei a carteira
Nunca por falta de ideias escrevo besteira
Nunca a minha Mãe sofreu com a minha asneira

Nunca saí á rua para criar um inimigo
Nunca deixei-me influenciar por um amigo
Nunca para ser acarinhado divulguei meu segredo
Nunca do trabalho tive medo, sempre acordo cedo

Nunca a minha realidade escondi com mentiras
Nunca dei nem darei sangue a miúdas vampiras
Nunca levantei mão a nenhum adulto
Nunca por ser miúdo agi como um puto

Nunca respeitei a cara de quem me fala pelas costas
Nunca rompi amizades por partilhar ideias opostas
Nunca tatuarei o nome de uma mulher em minha pele
Nunca dirigi-me mal inspirado com a caneta no papel

Nunca procurei mentir para ganhar a razão
Nunca quem elogiou-me apertou-me a mão
Nunca irei a palhota pedir uma mansão
Nunca me faltará pão tenho profissões na mão.

Inserida por LJ_Nhantumbo

Eu sou a charada por poucos decifrada
Por vós amada por todos desejada
A cara encriptada, coroa do reino fantochada
Por todos disputada, por todos procurada

O dilema a malícia a felicidade fictícia
A corrupção do polícia a censura da notícia
Matéria palpável desejada em abundância
Mal inevitável o prólogo da ganância

Sou o pseudónimo do ser anónimo
Corpo de lúcifer é meu sinónimo
Fui a razão da fúria de cristo
Sou desde então o advogado do ministro

Sou a razão das solidárias ajudas
Fui a razão dos chicotes dos tugas
Sou a causa da fama do judas
Sou e serei o ser que tu não mudas.

Sou a máscara do vosso baile
O tecido do vosso xaile
O defeito insuperável pela qualidade
Plumas no leito que trazem infelicidade

Eu sou o mal mas por ti necessário
Ser decimal, sinal vital binário
Na minha ausência a presença do precário
Na abundante existência o sorriso do proprietário

Sou debatido na igreja, no ministério
No político partido no Vaticano em mistério
Sou o vício do ambicioso sem critério
Ser maligno que ninguém leva a sério

O meu pacto com o homem só vai até o cemitério
Quando vivo garanto-lhe um império
Sou o incentivo das maldades do hemisfério
Motivo do debate bélico no Iraque.

Inserida por LJ_Nhantumbo

Demónios disfarçados como soldados sem fardos
Servos de satanás enganando os mais fracos
Refugiam-se em casas desapropriadas e fazem de retiro
Alguns estão entre nós na cidade é a IURD que me refiro

Manipular os crentes é o seu princípio
Dízimos e ofertas mas não vemos nenhum benefício
Enganador passa-se por pastor, faz parecer o seu ofício
É o sotaque brasileiro que retira-vos o dinheiro

Televisões, rádios e jornais
Essa praga está no mundo inteiro
Palhotas distantes da cidade é o retiro do feiticeiro
Projectam maldades que destroem comunidades
Como prova disso, os desastres naturais e as calamidades

O diabo ensinou ao homem a fabricar potentes armas
Bombas nucleares que destroem o mundo nas calmas
Os demónios estão nos nerónios dos Homens e em suas palmas
As mais inocentes vítimas são retiradas as almas.

As primeiras guerras foram pelas porções de terras
Agora o Petróleo e os minérios é o que querem deveras
Em Moçambique compram riquezas por quireras
Se não conseguem o que querem, tornam-se ferras

O planeta terra foi o escolhido entre as nove esferas
O satanás pratica maldade nas partes mais vísceras
A autodestruição da espécie chega nas suas vésperas
Se é que não sabias haverá a segundo vinda do messias

Guardemos ao nosso senhor salvador as nossas bias
A nenhum outro deus por nada se alias
Para a sua salvação opta por adequadas vias
Não ignore a palavra do senhor é a salvação se não sabias

Sei sem certeza que nada disto está ligado a ninharias
Mudem o pensamento
Os versículos bíblicos não são fantasias.

Inserida por LJ_Nhantumbo

Geração da viragem da música sem mensagem
Jovens cantam bobagem em ganham imagem
Gera do artista que atingir o pódio
Impossível com tantos conflitos e ódio

Gera que fez o Hip Hop ganhar ramificações
«Underground» é a raiz do resto são só versões
Gera do PC, celular e telenovelas
Dos vândalos que não ficam nas celas

Gera do jovem que estuda embriagado
Do mulato que desfila de carro alugado
Dos musculosos com os populosos «six packs»
Que por semana com essas mamanas marcam «packs»

Gera dos putos que têm vícios
Largam os estudos e não arranjam ofícios
Da bebida forte, como o «whisky» asiático
Que degrada o organismo e põe o cérebro estático.

Gera da miúda que a curtição se entrega
Basta teres um carro, o sexo ela não nega
Da mulher que diz: não há amor sem dinheiro
Pensamento interesseiro
Por isso tem mais de um parceiro

Gera da criança que gera outra criança
Sonhos viram cinza e morre a esperança
Recordam o preservativo depois do acto
Gravidez ou SIDA, tarde para desfazer o pacto

Gera que reflecte quando vive as consequências
Da prostituída devida há más influências
Dos Pais que não assumem seus filhos
Abandonam a mulher grávida e seguem seus trilhos

Gera do cota que no final do mês some
Curte em bares enquanto a família passa fome
Daquele cota que tem uma catorzinha maluca
Motivo para chamar a esposa de velha caduca.

Gera que demonstra carência de conhecimento
A mesma que habita nesta tribo de cimento
Que ao invés de reunirem-se nos Ministérios
Marcham sem panfletos a cometer erros sérios

Gera que vem a capital a busca de oportunidades
Pobre nortenho é enganado pelas publicidades
Sem escola acaba como segurança
Decepção de quem viajou com esperança

Gera dos estudantes que abandonam a «School»
E acabam nas minas da África do sul
Por acreditarem nas aparências acabam na ratoeira
E são maltratados do outro lado da fronteira.

Inserida por LJ_Nhantumbo

Sabias que é estupidez ignorar quem te chama
Sabias que o amor hoje em dia não têm chama
Sabias que o homem só quer o corpo da dama
Sabias que a mulher no homem só quer a grana?

Sabias a perfeição é fruto da calma
Sabias que a infelicidade da celebridade é a grana
Sabias que o homem peca fazendo sexo com a palma
Sabias que a fé pode salvar a sua alma?

Sabias que a guerra é sempre intencional
Sabias que o vício pode ser fatal
Sabias que o natal não é uma data celestial
Sabias que a bíblia é um alimento espiritual?

Sabias que Moçambique é mais que a capital
Sabias que nossa riqueza não é só cultural
Sabias que é uma dádiva a capacidade intelectual
Sabias que o limite é uma barreira mental?

Sabias que à IURD é um quartel de impostores
Sabias que os pastores são burladores
Sabias que eles também são cobradores
Sabias que no Cenáculo tem ATM nos corredores?

Sabias que cá há muitos investidores
Sabias que eles são meros exploradores
Sabias que os Políticos são prometedores
Sabias que a campanha é um ritual de enganadores?

Sabias que os Pais são mais que educadores
Sabias que os livros são mais que televisores?
Sabias que certos negros acham-se inferiores
Sabias que muitos brancos julgam-se superiores?

Sabias que América só causa dores
Sabias que a idolatria nos torna pecadores?
Sabias que o indício das eleições são os contentores?
Sabias que L.J. tem reflexos observadores?

Inserida por LJ_Nhantumbo

Das paredes orgânicas da minha progenitora
Tanta coisa se passou, minha memória não ignora
Quatro quilos e duzentos gramas quando cheguei cá fora
Bebé saudável e passei pela incubadora

Noventa e quatro é o ano, Agosto se não me engano
Hospital Central de Maputo, parto cesariana
Mãe crente, de uma família carente
Dono do feto ausente, conheci o amor materno somente

Filho único educado a respeitar não pelos bens
Respeitas-me, respeito-te, não pelo que tens
Brincava na rua das sete às dezassete
Com os amigos, descalços, sem camisete

Luta punho a punho, não havia canivete
Conversas cara a cara, não tínhamos internet
Ao anoitecer, telejornal, novela e cama
Mata-bicho pão com «badjia» raramente havia Rama

Cresci a jogar tétulas, não tinha Super-Mário
Carrinhos de arrame, sem bolo no aniversário
Fiz um rolamento, chamaram-me engenhoca
Bilhares de papelão, minha imaginação era louca

Época de férias metia o pé até a praia
Nunca sozinho sempre com amigos da mesma laia
Nando e Hipólito, Lima, Acácio e Caló
Companheiros de infância nunca estivemos só

Fazíamos casinhas, brincando de Papá e Mamã
Todos disputávamos para o papel de Papá
Diferente de uns, nunca fui a creche
Aprendi sozinho a não mexer o que não se mexe

O vício pelo dinheiro não bateu a minha porta
Mas a necessidade sim, o motivo pouco importa
Comecei a vender sucatas ao pé do cinema «Charlote»
Semanalmente tinha que conseguir outro lote

A rua foi a escola, meus amigos os meus docentes
Meus familiares próximos também estiveram presentes
Na construção da personalidade e na minha educação
Palavras não bastam, agradeço-vos de coração

Por cada lição dada com dedicação
Por cada punição a cada má acção
Por cada correcção, por cada «sim» e «não»
E por tudo que não posso dizer nesta ocasião.

Inserida por LJ_Nhantumbo

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