Poesia Animo Fernando Pessoa
Você veio para este mundo
com luz suficiente para encontrar
seu caminho para fora do escuro,
bondade suficiente para salvar uma alma,
amor suficiente para mudar um planeta.
Não se preocupe, você está hipnotizado
com tudo que você pode precisar.
Olhar para dentro,
você está encharcado de magia.
E no final, o quê?
o que acontece com os vivos quando morrem?
o que acontece com as lágrimas quando os olhos se fecham?
Para onde vão as estrelas quando não sonhamos,
para onde vai a dor da memória?
O que acontece na miríade de verdes da folhagem
no sol e na sombra?
Na profundidade da clareira,
uma brisa suave nos envolve com o silêncio do poder
unificando nossos silêncios.
Você nasceu
com sonhos e ideais,
você nasceu
com amor e confiança,
você nasceu
com potencial e grandeza.
Você nasceu com asas.
Não se esqueça do presente.
Não desista do milagre.
Aprecie a vida.
"Pela frincha do desconhecido;
Sobressalta o intruso;
Para o terror vocacionado;
Escalpela tanto o refinado como o obtuso..."
"O apimentar da circunstância;
Enaltece a chama da vida;
O prazer jamais será uma manigância;
Sentir e amar procurarão sempre uma saída..."
CENÁRIO DA VIDA
Cenário da vida! Cenário dos sonhos!
Não se pode viver em um só mundo
Necessária coragem para sobreviver à realidade
Como impedir a fuga momentânea para o mundo dos deuses
Onde a magia do universo é extraída das explosões dos
sentimentos.
Escrever sobre você sempre foi a tarefa mais difícil, era como se a imensidão de palavras existentes fugissem do meu alcance e tudo bem porque naqueles pequenos momentos nos quais eu te admirava, sei que nenhuma delas descreveria tamanha beleza com a precisão necessária.
Sua beleza sempre estará além de qualquer descrição e por isso sinto toda minha poesia vazia mesmo estando repleta de sentimentos, confusos e profundos sentimentos.
O vício é contra gotas
De um elixir de veneno
Igual um café pequeno
Tomado em colher de chá
É corda de se enforcar
Com laço de marinheiro
O vício faz Prisioneiro
Sem paredes para confinar.
Razão
Penso sempre todo dia
a que mal alguém foi acometido
para que, de tal ato, desencadeasse algum aviso.
Aviso de dor e angustia que tenho sentido.
Ao me deitar, repenso tudo sob um prisma
de tudo que me aflige de um passado
não tão distante.
E, de repente, sou laçado
em uma corda asquerosa de misantropia.
Sinto uma necessidade maior da solidão,
mesmo sabendo que isso não é a solução.
Remoo minhas feridas e meu desespero,
mesmo sabendo que será minha última injeção.
E, no dia seguinte, percebo que tudo foi um exagero.
Reflito muito sobre o tempo, em especial o passado
Busco encontrar respostas para minhas questões,
mas elas sempre estiveram de onde saíram
E hoje eu vejo, se eu as tivesse encontrado
a tempo,
meus monstros nem teriam se formado.
Nem tudo tem razão
Seja atento ao tempo para que não perca o presente,
procurando a lógica em fatos sem explicação.
Morte de poeta é um DÓ
Uma poetisa na vida é RÉ
Seres que habitam em MI
Infortúnio de um FÁ
Como fá de um outro SOL
Amando assim eu LÁ
Levito em SI
POEMA
O que é que é poema?
Será samba sem tambor?
Ou um rock sem guitarra?
Será prece sem louvor?
Ou é canto sem coral?
É cura pra todo o mal,
um remédio para a dor.
O PINGUIM
O pinguim quando ele anda
Vai bailando engraçado
O passinho bem curtinho
Parece sapateado
Vai ver é pra esquentar
Pois se fica a hibernar
Ele morre congelado
MAMÃE ASTRONAUTA
Minha mãe e eu voando
No espaço sideral
Unidos por todo o sempre
Por cordão umbilical
E na nossa espaçonave
Tudo corre bem suave
Na jornada espacial
Soneto de Quando Morri
As quatro paredes deste quarto triste
Me sufoca de pavor e pena
Ao reviver a imortal e triste cena
Do morrer de alguém que ainda existe.
Eu, fora de mim, sou quem assiste
O pouco de vida que me envenena
Angústia e carga numa vida pequena
Beber o veneno e de viver desiste.
Vejo-lhe os olhos calar o peito
Urros e gemidos finda o efeito
E a dor é arrancada do íntimo fundo.
Trancou o livro da pouca sorte
Se despede da vida e abraça a morte
Encontrando a paz no desejo profundo
Metades - texto 3
E assim acordei tão sozinho
Feito bêbado caído na sarjeta
Uma réstia entrando na gaveta
Pássaro aluindo o seu ninho
Um pacote deixado no caminho
Encharcado de sereno e madrugada
Um capim nascido na estrada
Onde vida jamais passou por ela
O solo da cuíca na Portela
Uma porta trancando a entrada
O muro, cegueira arbitrada
Um olhar solitário na janela.
Tão bonito
Te ouvir falar
sobre o vento
Mesmo sendo eu
Quem está
dentro do furacão."
– David Ballot
De bilhões de anos atrás
uma brincadeira do destino
somos feitos da mesma estrela
oque formou o nosso vínculo
a conexão dos nossos átomos
nos atrai com um fascinio
quando olho nos seus olhos
vejo o brilho da nebulosa
vermelha da cor da paixão
e negra da cor delírio
um buraco negro no meu peito
com um turbilhões de emoções
transbordando de amor
o pensamento é só você
com seu jeito hipnotico
viciei-me em ti
e agora digo com clareza
um amor puro que não tem mais fim
Perdão por te amar perdidamente
pois o amor também dói
mas quem ama nunca sente
a pressão que nos corrói*
Perdão por te amar tão loucamente
somos feitos um pro outro
a sintonia nos acalma
mas nosso amor queima como a brasa do mais forte fogo
Seu olhar me traz o sereno
o teu corpo a sensação
seu sorriso me traz a paz
suficiente é,e preenche meu coração
Cânticos matinais à luz do campanário
Novos campos viçosos e orvalhados
Acalanto de minha alegria plena
Poemas, poesias e orquidários
Risos no infinitivo
Namorado definitivo...
Tudo muito preciso.
e tu agora, o que farás?
quando o tom luar deste brilho
já não reluz mais seus cílios
já não sei como ficarás,
quiça, chorarás
então que tu olhes para si
busco a logicidade no buraco mais profundo
eu juro, no mais profundo, obscuro e abstruso
pôs-me tu em eterno frenesi
eterno conflito, efêmero amor
desapareceram já as infinitas cicatrizes
que a todo momento agonizavam com a dor
que já não sei quando criaram-se as raízes
profundas
diga-me as palavras que desejas
que sejam agradáveis, já não flamejas
mas mesmo que desagradáveis, despejas
uma última vez de ouvi-la será
para todos, um dia a mais se passa
por mim, um dia a menos que caça
em um breve futuro, minha alma escassa
quando é que tu virá, ó donzela vestindo preto?
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