Poesia Amor Nao Realizado Olavo Bilac

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Na esfera da inteligência rege o princípio da abundância: quanto mais falta, mais dá a impressão que sobra.

Corporativismo universitário existe por toda parte. As atividades intelectuais tornam-se profissões regulamentadas pelo Estado e burocratizam-se até o último grau da chatice. A diferença específica do Brasil é que aqui a corporação é toda de incapazes. É a ignorância espancando a inteligência com um porrete estatal.

A democratização da cultura é sempre uma política autocastradora. Num primeiro momento ela consiste em distribuir entre as massas os bens culturais mais altos antes desfrutados só por uma elite, mas logo em seguida as massas não aceitam mais os bens culturais escolhidos pela elite e passam elas próprias a escolher os bens que desejam. O resultado é que voltam a consumir os mesmos bens inferiores que recebiam antes da democratização, ou outros ainda piores. Os bens mais altos voltam a ser privilégio de uma elite, não porque sejam sonegados às massas, mas porque as massas não os desejam. Isso é universal e inevitável.

Nada melhor do que sabermos que há pessoas que se importam conosco, desejando o nosso bem estar, sem exigir nada em troca. Este é o grande sinal da verdadeira amizade.

A impotência gera o sonho de onipotência. Todo idealismo subjetivo — sobretudo os disfarçados, tão comuns na modernidade — reflete um desejo de fugir para um mundinho da nossa própria invenção. Não me curei disso estudando, mas ficando perdido no mato por quatro dias. NADA ali era o que eu pensava.

Muitos filmes eu vejo só para tentar entender que merda esse pessoal de Hollywood tem na cabeça. É um enigma fascinante.

Gosto que compreendam as minhas palavras, e faço o possível para torná-las claras e exatas. Mas que compreendam a minha pessoa — alma e personalidade –, é coisa que não espero nem necessito. Vivi tantas vidas numa só, que quem quer que se meta a me decifrar sem equivalente experiência ao menos imaginária (adquirida pela leitura de muitos romances e biografias) vai dar sempre com os burros n’água e fazer papel de trouxa.

Que o início de semana seja de paz para todos, com Deus na frente, nos livrando de todo o mal que porventura nos cerquem, para que possamos estar novamente descansando, trabalhando ou curtindo mais um próximo fim de semana que há de vir.

Ao longo da História e em todos os quadrantes da Terra, tantas são as sociedades onde se nota o predomínio do macho, que, se fôssemos acreditar na teoria feminista de que esse predomínio se assenta no 'mito machista' da inferioridade das mulheres, teríamos forçosamente de concluir que esse mito não é um mito de maneira alguma, e sim, entre as crenças humanas, uma das mais bem provadas pela experiência histórica universal. É por isso que digo que não sou machista o bastante para ser feminista. Tanto entre os seres humanos quanto na maior parte das espécies animais, o predomínio do macho é um dado da natureza e não prova a superioridade ou inferioridade de ninguém, assim como o fato de os leões comerem pessoas em vez de ser comidos por elas não prova que sejam superiores a elas na escala evolutiva. A única inferioridade que observo em algumas mulheres é a sua adesão entusiástica a uma teoria que, a pretexto de 'empoderá-las', acaba por afirmar implicitamente -- mas não menos forçosamente -- que são de fato inferiores.

Muitos símbolos e mitos pagãos reaparecem nos episódios da Vida de Nosso Senhor Jesus Cristo e nas doutrinas da Igreja. Daí alguns concluem que o cristianismo não é senão um prolongamento da sabedoria pagã. Outros querem que esses símbolos (como o dia do Natal) sejam banidos para 'purificar' a fé cristã. Os primeiros não entendem a diferença entre um mito meramente contado e um fato de dimensões míticas REALMENTE ACONTECIDO. Os segundos não entendem que a religião verdadeira e definitiva tem o direito e o poder de assimilar e cristianizar o que ela bem deseje.

A ignorância, o esquecimento, o entorpecimento, o emburrecimento, nos persegue o tempo todo. A hora que você entende que você é assim, você entende que a humanidade também é, e que esse é um dos mecanismos fundamentais da história humana.

Aquele que espera entender algo da realidade analisando as palavras da Bíblia, em vez de primeiro sondar a sua própria experiência interior para então poder saber do que a Bíblia está falando, esse atua na pura esfera do automatismo verbal desprovido de profundidade e densidade. Isso não é ler a Bíblia: é estragá-la.

Os mortos, coitadinhos, só pedem que ouçamos suas vozes extintas e tentemos compreendê-los com realismo e compaixão.

Vale a pena empregar cinco ou dez anos da sua vida lendo as Obras Completas de Aristóteles? Vale, mas com uma condição: que você não faça isso para conhecer "a filosofia de Aristóteles", mas para entender algo dos objetos, temas e problemas dos quais ela trata -- a estrutura da realidade, o funcionamento da cognição humana, o sistema das ciências, a linguagem e o pensamento, a ordem do Estado e da sociedade, a vida dos animais etc, etc. Em suma: leia tendo sempre em vista o conselho de Eric Voegelin: "Não estude filosofia. Estude a realidade." Se você entra no empreendimento com esse estado de espírito, não encontrará jamais um mestre melhor que Aristóteles. O homem é sempre de uma objetividade direta, intransigente e totalmente desprovida do elemento "frescura".

Acreditar em certos fatos porque a fonte é confiável é “religião”? Quem fez mais coisas extraordinárias pelo bem da espécie humana do que Nosso Senhor Jesus Cristo? Você conhece alguém mais confiável? Se Ele diz que é o Filho de Deus, quem sou eu para duvidar? Se Ele manda fazer tais ou quais coisas, não devo pelo menos tentar fazê-las, na medida das minhas forças modestíssimas, na esperança de um dia conhecê-Lo e estar com Ele na eternidade, conforme Ele prometeu? Isso é “religião”? Para mim é simples bom senso.

Só indivíduos anormalmente simples e sinceros conseguem sentir-se à vontade na condição de pecadores crônicos que contam com a paciência divina para ajudá-los a livrar-se progressivamente do pecado sem grandes dramas ou encenações de arrependimento exagerado. A maioria escolhe entre revestir-se logo de uma carapaça de santidade postiça — compensando o desconforto mediante vituperações histéricas da imoralidade alheia — ou proclamar que o pecado está certo e Deus é que é o errado.

Medito constantemente a minha experiência pessoal, separando nela o que é essencial, necessário e universalmente humano daquilo que é acidental e periférico.

No Brasil raríssimas pessoas têm o senso da justiça e da injustiça, da verdade e falsidade. Os demais substituem-no pelo de amizade e inimizade. Não condenam alguém por ser culpado nem o absolvem por ser inocente; condenam-no por ser inimigo, absolvem-no por ser correligionário. E não apenas fazem isso, mas imaginam que todo mundo age segundo esse critério, faz o mesmo que eles fazem, quer o mesmo que eles querem.

Algum ser humano é capaz de conhecer por inteiro a bondade de Deus? Nunca. Portanto o conhecimento que temos dela não é percepção de um objeto e sim apreensão repetida e cada vez mais intensa de uma QUALIDADE infinita, como numa assíntota, a curva que vai se aproximando de uma reta sem jamais chegar a tocá-la. Não apreendemos jamais o Bem absoluto, só o Bem MAIOR. Maior e maior. O Mário Ferreira deu a essa capacidade de apreensão progressiva o nome de "tímese parabólica". É o único meio pelo qual conhecemos a bondade divina. O amor a Deus, portanto, é escalar e progressivo, a revelação crescente e infindável de um Bem infinito, "superior a todo entendimento". Ora, se o amor a Deus, sendo a raiz de todas as virtudes e de todo conhecimento, é de tipo escalar, toda e qualquer compreensão que possamos ter do bem e do mal, das virtudes e dos vícios, dos pecados e castigos é também necessariamente escalar.

O fenômeno da culpa e do arrependimento é ali [na Bíblia] descrito com várias metáforas. Primeira: a metáfora policial. O pecador pega horror de si mesmo e, envergonhado, se esconde do olhar da autoridade. É o caso de Caim, no Gênesis. Segunda: a metáfora judiciária. O pecador é o réu que, perante o tribunal, admite sua culpa e pede clemência. Terceira: a metáfora médica: o pecador é o doente que exibe suas feridas ao médico, em busca de uma cura. Quarta: a metáfora paterna. O pecador é o filho que desperdiça o dinheiro do pai e ao voltar, arrependido, recebe mais presentes ainda (o Filho Pródigo). Quinta: a metáfora matrimonial. O pecador é a mulher adúltera que se refugia em Deus contra a ira da multidão. Evidentemente, o arrependimento, a confissão e a absolvição têm todas essas dimensões e muitas mais. Por que a Bíblia usa várias metáforas diferentes? Precisamente porque nenhuma delas é nem pode ser a descrição exata e literal de um mistério.

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