Poesia Amor Nao Realizado Olavo Bilac
Entre nossos semelhantes
e os considerados diferentes
a linguagem universal
da gentileza aprendida
durante a infância
jamais deve ser esquecida;
Paciência, sorriso no rosto
e gestos delicados mesmo
que você não domine
as palavras mágicas
em outro idioma,
Você é capaz de cativar
pessoas, abrir portas
e de cessar com todas as guerras.
Ninguém nesta vida
é obrigado a nada
entre os nossos
e os considerados
por nós diferentes,
Conviver em harmonia
com as gentes te faz
uma pessoa querida
neste mundo que um
acha que o outro
não tem valor nenhum,
Pedir por favor
não te faz inferior,
Pedir por favor é usar
uma das expressões
mágicas que mostra
que você é uma pessoa educada.
Olhando para o alto
do Hemisfério Celestial Sul
em dia de céu azul
apreciando as estrelas verdes
da Mata Atlântica
fincadas nas árvores
da nossa Pátria Romântica.
De mãos dadas, envolvida
no caleidoscópio erótico
dos teus lindos olhos
e com Bromélias sobre nós
prevejo o acontecimento
de uma das cenas dos sonhos
resumidos no primeiro
beijo muitos outros que hão
de vir com tudo e mais
um pouco deste tesouro
discreto, absoluto e potente
no caminho da gente.
Mergulhando em ti e os dois
se encontrando sem pressa,
compromissados amavelmente
só com o quê interessa,
sem olhar para os relógios
e flutuando com os pés na terra.
No jardim dos fundos
da sua casa e todas
as razões para de vez
ficarmos juntos,
Bem no meio
dos Caetés-Vermelhos
nos prevejo sonhando
de olhos abertos
realizar todos os desejos.
Dizer obrigada ou obrigado
conforme a pessoa,
é reconhecer o esforço
que foi feito por você,
A gratidão não te torna
mais rico na vida,
mas te faz melhor do que
muita gente que acha
que o outro fazer qualquer
coisa por ela não faz
mais do que obrigação,
Entre a gratidão e a ingratidão
opte sempre pela gratidão,
Porque quanto mais se agradece
sempre aparece mais
conforto para alegrar o coração.
Parece coisa do destino, talvez presente divino que hoje me fez renascer, me puxou pra cima, me fez escrever e eternizar esse sentimento bom, no mesmo instante que transborda um sorriso pronto pra ser meu sem medo de errar.
Tão clara quanto a tua pele, o brilho nos olhos que volta a brilhar. Aqui mais uma vez me pego escrevendo e te tendo como alegria, tão linda que eu fico besta só de lembrar. Bobagem da minha cabeça ou valores do coração.
Café e cadeira de balanço, sinto a intuição conversando com a esperança, pensamento que se completa com o sonho de te ver entrar pela porta. Contraste entre o que foi e o que há, entre o que importa e o que não consegui recortar da memória.
A quinta xícara de café acabou, mas ainda tem uma garrafa a me esperar, um tanto imerso no enredo corro e rapidamente volto a sentir paz absoluta, a sexta xícara está pronta, mesmo olhando atentamente cada canto vazio da casa, onde percebo mais uma vez que não veio me visitar.
Contraste entre o que foi e o que há, entre o que importa e o que não consegui recortar da memória.
Xícaras de café
E na avenida, fui além
Meu ser, em sua espera,
Morreu num terremoto
Estrondos, escombros, estilhaços
Neste móvel, só há poeira
Poesia de beira
Esfarelou-se feito um fato
Fatídico, faminto, farto
Figuras de linguagem,
Assim como blindagem,
Fazem toda diferença
No carnaval
A orientação é
a sua atração,
sopro do espírito
e do coração,
E no final de tudo
é você e sempre
você para tudo;
Você nasceu divino,
não se entregue
a desorientação,
Seja luz no mundo
buscando a pacificação.
Os nossos afetos
florescem belos
como as Buganvílias,
Da tua atenção
ando retribuindo
com veneração
e absoluta poesia.
Quem sabe conseguir
contatos imediatos,
Ver o Sol nascer com você
na Pedra do Segredo,
Sob a proteção do teu
divino amor não tenho medo.
O Sanguanel da lenda
só existe nela e no poema,
Cuide das suas crianças
porque o mel quem
nos dá são as abelhas,
O mundo não oferece
para a vida doces esquemas.
Fiz uma guirlanda
em formato de coração
com Cipó-de-São-João
para enfeitar a porta
de casa para o dia
que você virá aqui
pedir a minha mão.
O estranho na floresta
O Sol, o azul e o verde
Pintam minhas retinas
Enquanto o frio, a fome e a sede
Já não passam de rotina
A brisa branca
Beija meu rosto
Enquanto sinto o estranho gosto
Da carne crua
A água
Leva embora minhas mágoas
Sob a terra
Jazem minhas antigas guerras
O vento
Leva para longe o meu tempo
E sob o fogo
Ardem meus inimigos
A canção dos pássaros
Passeia por meus ouvidos
Isso tudo é divino
Disso não mais duvido!
Acima, além
O Universo me observa
E eu me pergunto
“O que ele tem? O que me reserva?”
Eu caminho sem rumo
Essa trilha é meu berço
Minha história
E meu túmulo
Não temo a morte
Pois não penso mais nela
Sigo forte, a cada dia
Rumo ao presente, a minha meta
Já não consigo me lembrar
Como era a vida na civilização
Agora meus únicos amigos
São o mato e a solidão
larápio de quinta categoria.
*
Roupa rasgada, o cordão umbilical, o arame farpado e a cerca. Certo que isso já começou errado, mas, há quem diga que está perto de dar cabo. Assim escrevi, e, não me importa o que irá achar se eu tiver me perdido. "Logo estarei na rua juntando ritmo para esse desassossego interminável.".
*
Ricardo Vitti
com prioridade disse sem errar.
*
Sujeito passivo afogado em um copo de melancolia. Fervem tempestades dos teus olhos, chuvisca, sim, e pisca desatentamente ao lacrimejar eufórico. Disse pouco, mas, falou tudo o seu poema sem descrição. Alienígenas em sua porta, "e, da sacada sacou tudo ao seu redor.".
*
Ricardo Vitti
livre sem ser presa.
*
Já apontei o céu com o apontador. Disfarces para a dor é sonhar acordado sem ter um leito, um lugar de paz. Arruinar o casebre e jogar água gelada na febre, o sintoma é o mesmo de anteontem. Hoje estou enclausurado ao infinito que me cospe, e, agora, alimentando essa ave de rapina, julga-me e atropelos tu dá com seus falatórios. "O pó é a página seguinte, ali, escreve-se e se deixará só.".
*
Ricardo Vitti
luta de gigantes.
*
Espero, e que os mares se antecipem na resposta, então, tragam da maresia uma paixão, sim. O sapato está furado de tanto dar seus passos, e, agora me atraso, no além há alguém que me espera. Saí da encruzilhada, saíram os passarinhos do ninho, choram e cantam por calmaria. Riem e deitam o pranto, "com as lágrimas que não cabia.".
*
Ricardo Vitti
só opino e mais nada.
*
Estou enviando essa carta ao moribundo solitário, sem dúvida alguma estou duvidando, e só. Isso é uma guerra interna, falta pouco para calar o mundo, ainda, sim, sou eu, fugitivo. "Hoje estamos sós em uma autópsia do épico sentimento, romperam-se os diálogos, silencia, não atua, as flores estão no jarro, e, jura.".
*
Ricardo Vitti
soluços dão sem rumo.
*
Estou sozinho, desabitado e, desorientado com tantas vozes contrárias, elas me apunhalam e me desprende os laços ao lançar respostas cruas. Forças eu peço antes que o tempo me impeça de seguir. Há rumos, riscos e temores, horrores de ambos os lados, "mas, se houver alguma coisa além dos espinhos; é uma flor, uma questão que nasce, sim, e dá fim a escuridão, fazendo trabalhar contra a dúvida.".
*
Ricardo Vitti
Sempre que eu perguntar
se está tudo bem,
É simplesmente para mostrar
que você é importante para mim
e para te lembrar que mesmo
que você não esteja bem,
no final tudo irá ficar bem;
E se você fizer o mesmo por mim
vou te responder que está
tudo bem mesmo que não esteja
tudo bem porque até das somas
das pequenas palavras positivas
tudo acaba ficando bem.
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