Poesia Amor Nao Realizado Olavo Bilac
Na estrada dessa vida
É preciso observar
Quando se é um bebê
Só se faz engatinhar
Mas o tempo vai dizer
Que se aprende a correr
E depois a pedalar
Pedalando, vou vivendo
Nas trilhas desse caminho
Não sei onde ele vai dar
Com Deus nunca tô sozinho
Na montanha vejo o mundo
Tiro força lá do fundo
Pra não ter um desalinho
Cai a noite, continuo
Sempre posso pedalar
Vem o frio da madrugada
Então penso em parar
Ouço a voz bradando forte
Só encerro com a morte
Sigo enquanto respirar
Então sigo nessa trilha
Vou curando as feridas
O pedal é que nem vida
A chegada é a partida
Tudo vai se repetindo
Quando chego já vou indo
Não existe despedida
O linear do querer...
Sois o absurdo...
Parece ser natural...
No limite da devastação.
Sois o início e o fim...
Pedras são o pó
E o homem foi feito do pó...
Somos definidos pela coisificação...
Pelas arestas do consumismo...
Sutilezas... E ... Aplausos
Ainda estamos vivos...
Dentro de tantas contradições...
O clamor sereno e puro malte
Se presenta pela madrugada...
Mar da natureza devastada respira.
O poluído do ar refleti seus pensamentos...
O dito popular morreu em conflitos sociais...
Até amanhã anotamos tudo que se destaca...
Nós laços profundos da perdição somos impuros...
Mesmo assim continuamos a seguir um louco...
Abraços e beijos estamos mais pobres intelectuais...
Mesmo o que vemos nos dá sobre o entendimento de tal relação...
O convívio tornasse o âmbito da moral.
A moral morre nos instantes opacos...
O mar poluído de verdade pede socorro...
Mundo um dia reage a tal desvastação...
O mundo vai continuar mais ser ambíguo existirá...
Muitas vezes difícil sonhar com momentos de lucidez...
Optamos tanto será que felicidades sempre de tanto...
Consumir e ser consumado...
Entre pensamentos o vazio extenso...
Compreensão da convivência tornasse o abraço da solidão...
Sobre tudo sobreviver...
Relacionamentos apenas palavras jogadas na ilusão...
Muitas vezes difícil sonhar...
Mas existe igualdade na verdade que vivemos...
Podemos ter certeza disso...
Embora o mundo seja cruel e amargo...
Muitas vezes a felicidade é viver a liberdade.
que as vírgulas me perdoem pelas inúmeras vezes que tentei encaixá-las
em histórias que só cabiam pontos finais
No fim do dia
eu sou as cinzas de um fogo que queima sem arder
sendo aos teus olhos
pó e nada
aos outros
líquida, ouro e desejo
Movendo os instantes dentro de mim
quando uma estrela se apaga
um cometa reluz no céu
é o que chamamos de sorte
fazemos pedidos em segredo
morrer e renascer
incontáveis vezes em uma noite
é uma espécie de beleza rara
Imagens te mostram em segundos Momentos marcantes.
porém, apenas a mente pode
Nos retirar o sono com odor dos sabores, beijos, Risadas e dores.
Tem pessoas tão deliciosas
que dá vontade de raspar o céu
da boca delas para provar.
Tem pessoas tão apetitosas
que incita a vontade de amar
e degustar,numa poesia,esse mel.
Tão gostosas de sentir...
que queria ter comigo para abraçar e ingerir
como se fossem florais para acalmar
o coração e me fazer levitar na
imaginação.
Anseios do coração
tenho diversas paixões
mais só uma delas me encanta
tenho diversas caricias mais nenhuma e tanta mais guardo uma em especial
pois para mim outra não há
por onde passei muitas coisas eu vi
por diversas coisas chorei
por diversas coisas sorri
cada caminho levo a certeza
guardo contigo meu coração
levo no peito essa saudade
a saudade de você
passam se os dias passam se as horas
eu a pensar em você
coração fica apertado quando
não posso te ver
felicidade e tamanha quando vejo você chegar
coração explode no peito
quando você venho a abraçar
Catequizaram nossos índios e roubaram nossa flora
Adere o crucifixo ou vire estatística na história
Relatos de Pindorama - 22 de Abril de 1500
Labirinto curto
A manga da blusa vai queimando
Devagar,
Vai chegando no coração e
Para de queimar.
O fogo do inferno ainda é pouco
Perto das decepções jogadas
No rio ao lado.
Subjetivo se torna o gelo
Que se esconde entre a costela
Tentando convencer a lua
De que o sol é apenas luz morta.
Tão tolo humano,
Pensas que tudo dele é dele.
Mas tudo que o pertence,
Um dia vai estar sendo vendido,
Jogado fora,
Ou sendo gasto na mão de outra pessoa.
No fim, é só pele e suor,
No labirinto curto da vida.
Angustiado coração
Ainda sinto o cheiro
O toque, o beijo
Embriagado de paixão
Latente desejo
Melodia de arpejo
Dependente compulsão
Lascivo e imoderado
Anseia o ser amado
Sestrosa condição
Noite fria
Cama vazia
Enfim sós, melancolia.
CANÇÃO PRO SOL VOLTAR
Puseram algema nos braços do mundo,
fizeram um muro em torno do mundo
pro sol não chegar.
Os donos do mundo, que adoram as trevas,
com medo,taparam os olhos do povo,
prá noite durar.
Munidos de força,de falsa verdade,
com autoridade de quem tudo pode,
com a prepotência de quem tudo manda,
os donos do mundo,senhores da Terra,
tornaram verdade as mentiras da guerra,
tornaram mentira as verdades do amor.
Os donos do mundo,com suas mil bocas
que falam de guerra,de "marcha,soldado!"..
disseram ao povo : ser bom é fraqueza,
sorrir é tolice,amar é pecado.
A lua era boa,amava os poetas,
amava os amantes,amava o porvir.
Se a noite chegava,a lua risonha
rondava na noite pro sol ir dormir.
Os donos do mundo,com suas geringonças,
subiram na lua, treparam na lua,
a lua do povo,senhora dos sonhos,
a lua dos beijos,dos olhos risonhos.
Os donos do Mundo treparam na lua,
taparam,com trapos,os olhos da lua
Mas eu ainda canto,os olhos vendados,
os braços atados,já quase sem voz.
Quem sabe o meu canto,o canto do povo,
consigam que a lua ainda acorde de novo ?
Quem sabe o corguinho,cantando na serra,
consiga que as plantas floresçam na terra ?..
Consiga que as rodas do engenho maldito
parem de repente,ouvindo o meu grito ?
Consiga que a Máquina,já enferrujada,
com suas engrenagens,talvez já cansadas,
esqueçam um pouco de só trabalhar ?..
Consiga que o sol ainda volte prá nós ?...
O soneto que hoje fiz foi escrito
D'uma forma correta, d'um modo inverso
Sei que morro no final de cada verso
Para enfim renascer no infinito.
Infinito este no qual ecoa o meu grito
Nos confins do meu pequeno universo
Onde comigo falo, me contradigo,me desconverso
No mesmo instante que sou feliz,estou aflito!.
Travo um diálogo mudo entre lucidez e loucura
No mundo claro da minha sala escura
Onde cansado de não correr eu me deito.
Tateando na cegueira a minha mão procura
Achar o teu semblante, a tua figura
Para dormir o sono do amor no teu peito
MISTÉRIO
Em cada canto do mundo
Em cada forma de amar
Em cada tempo de vida
Em cada sol a raiar
Em cada lua surgida
Em cada expressão erguida
Em cada tempo que há
fica sempre bem escondido
um mistério por contar
Sem Documento
O poeta passeia na cidade
sem lenço, documento, pente ou meia,
levando só, debaixo das melenas,
pensamentos, idéias e poemas.
Como podem os homens do sistema
compreender um poeta que percorre
a selva de automóveis e neuroses,
conversando com fadas e duendes,
colhendo flores no cimento armado,
ao sol da tarde que cansado morre ?
Como podem os homens do dinheiro
compreender um poeta que carrega,
na mochila esmaecida e já sem cor,
uma esperança do amanhã de paz,
a antevéspera de um mundo melhor ?
Como podem os homens da polícia,
de farda, cassetete, autoridade
- os donos da Moral e da Verdade-
compreender um poeta vagabundo,
que distraído vai chutando o mundo
e brincando de ciranda com o vento?
Muito triste, é difícil ser feliz
Isso me lembra de um guri pisoteado no Anhembi
Foi bem assim, eu não pisei, mas teve quem pisou também.
Você foi
o meu
melhor
outono...
Trouxe alegria
para minha alma
e sorriso para
o meu coração.
Me presenteou
com palavras doces,
melodia suave aos
meus ouvidos...
Como um canto
entoado por Deus,
me dando esperança,
fazendo festa nos
meus dias sombrios.
Foi uma luz
Um alívio!
Minha sincera
gratidão a ti,
alma nua
e desconhecedora
do que é mal.
Que o bem perdure
em nossas vidas.
Que todas as feridas
sejam curadas.
E que nada que um dia
nos faça florescer
precise ter seu fim na
primavera.
E foram tantos risos, tanta euforia, tanto desejo de sempre desejar, que só de imaginar que o teu corpo se encaixaria perfeitamente no meu, eu quis encaixar a minha vida e planos...
O que nunca te contaram é, que o nordestino converte toda sua marcante história de dor e sofrimento em amor sólido, quando se está apaixonado.
Te ensinaram como ser triste; como triunfar e vencer uma guerra travada por você e seus tantos Eus (que é muito importante), mas nunca te ensinaram a se render ao amor.
Aprendestes tantas coisas da psiquê humana; a água, a terra e o ar; sobre as flores e seus cheiros, mas nunca soubesses nada de ti, que também és flor.
Te ensinaram a pensar que todo ser humano é um bicho que engole tudo o que é doce na gente e, com isto, te negas a minha doçura de mel e rapadura que, se tu quisestes, escorreria pelo canto da tua boca sem esgotar a fonte.
Não souberam te contar com clareza e sinceridade o que de fato despertas e fazes a gente sentir, mas aprendestes que o sentir é desigual.
E é justamente porque todo sentir é diferente que eu ainda sinto tanto...
- A tua falta.
A saudade dói no peito
quando vem nos visitar,
ah...que saudade sem jeito,
mesmo assim a deixamos ficar!
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