Poesia Amor Nao Realizado Olavo Bilac
APAGUE A LUA
Apague a lua
Não importa se ela está bela
e prenhe.
É preciso beber da tua boca
as cores das palavras
na penumbra sinuosa.
Na gruta fiz um pedido
Para que possas realizar
Sonhe bem alto amigo
Não faça economia
Volte a sonhar
Tem coisas que a cachaça não apaga , ainda mais se for uma pegada com a luz apagada.
E sobre a areia da praia apenas nossas roupas jogadas,
ao lado de nossas pegadas em uma madrugada quente de verão .
Você dizendo não para, e é claro de jeito algum eu pararia
mas a gente pode parar pra se pegar em qualquer outra estação
ou qualquer dimensão, escolhe o destino da nossa viagem eu compro a passagem, arrumo a bagagem, podemos ir de ônibus, navio ou avião.
Que o destino e a sorte faça sua parte.
E possamos fazer por inteiro uma felicidade dos dias que virão.
Teu corpo será minha tela, espera que agora só falta você pra enfeitar a paisagem da minha janela.
Seja o mar, seja amor que me da inspiração .
Não me de presentes caros, seja presente e eu encaro.
Meu amor é abstrato essa é minha condição .
Observar a vida bela, e vê os bico da favela, dizendo .
Olha ele , olha ela , olha ele está com ela .
Sem me perguntar se ela está comigo .
Seu corpo no meu copo sempre cheio de absinto.
Me ajudou a esquecer os meus problemas, me ajudou a ser um pouco mais feliz. Também me deu coragem pra chegar na cena.
Sou cachaceiro é por isso sou feliz .
não esqueça ainda penso em você
ainda lembro de sua voz
ainda consigo lhe sentir
toda noite,penso em você
e sigo a chorar
porque fois partir assim
porque não me contou
como estava a se sentir
porque não me disse
ainda estou aqui
mas não consigo superar
somente você ira me acalmar
sem você o mundo fica mais escuro
preto e cinza e tudo que vejo
fotos são lembranças fúteis
se não consigo senti-la
lembranças, sentimentos
não importa mais
o que importa e que amanhã
estarei ai ao seu lado
no seu aniversario um presente lhe darei
antes tenho que comprar
uma corda e uma cadeira que eu consiga derrubar
assim amanhã
nossa historia
vamos continuar
somente nos dois
de mãos dadas a caminhar
espere Candy estou a chegar
MEU TEMPO...
(17.11.2018).
Meu tempo já não é mais o mesmo,
Pois nele posso mudar meu jeito
De maneira constante e imprescindível,
Crescendo aos poucos como ser humano.
E nesse liberdade de poder viver!
Trago em meu peito os traços de inocência,
Do qual ninguém deveria perder,
Ao longo do seu caminho.
Vou misturando meus sentidos
Com os próprios sentimentos,
Enquanto vejo a imagem da lua,
Ou do sol ao despontar no amanhã.
E quem disse que o universo não ajuda?
É porque não sabe ter positividade.
Quero, pois, mergulhar nas belas águas,
Deixando-as adentrar meu momento.
...Nosso povo tem uma velha mania
Uma insistente mania de sonhar
Eles não vão nebular nosso dia
Nem esmagar nosso peito que arde
Que queima
Que sonha
Que pulsa
Esse instinto de luta...
Te ver chorar
Te ver chorar
É ver o mar
E não poder mergulhar
É ver um um rio doce secar
E não te levar pra alto-mar
Te ver chorar
É ver uma rosa murchar
E não poder te tocar
É te ver em espinho
Procurando um caminho
Te ver chorar
É não ver o sol nascer
Para poder aquecer
É ver a noite chegar
Sem ter pressa de me deixar
Te ver chorar
É me afogar
Num mar de desejos e sentimentos
É ter a praia por perto
E não saber como alcançar
Te ver chorar
É te perder na escuridão
E te sentir no coração
É querer seu sorriso
E enfrentar o que for preciso
Te ver chorar
É ver a palavra faltar
E falar com um olhar
É querer te beijar
E ter medo de errar
Te ver chorar
É viajar em você
E encontrar um destino
É ouvir sua dor
E falar meu amor.
Os Saberes
Sei o que quero quando sabes o
Queres
Sei o que espero quando, também não sabes
Sei o que busca em mim
Pois é o mesmo que busco em ti
Não sei, no apogeu do meu ãnima senil, a distinção entre a posse e o ciúme
Nos dois lados, nos dois gumes
Que enviesam mais ainda a condição mortal.
Dúvidas vertiginosas
Doces mistérios que em si permeiam o prazer de ser você
Em dons, em tons, que agora nos pertencem
Unindo pontos cardeais do nosso vislumbre comum
A não absoluta felicidade se torna exata e precisa quando sinto o seu caminhar
Destarte , rogo aos nosso Deuses profanos a benevolência da candura mútua de dois seres complexos , que mesmo atraindo nocivos insetos
Se completam qual a Fênix e as cinzas do recriar e do renascer
Para a eterna alvorada que é nosso encontro.
Sei o que quero quando sabes o
Queres
Sei o que espero quando, também não sabes
Sei o que busca em mim
Pois é o mesmo que busco em ti
Não sei no apogeu do meu ãnima senil a distinção entre a posse e o ciúme
Nos dois lados, nos dois gumes
Que enviesam mais ainda a condição mortal.
Dúvidas vertiginosas
Doces mistérios que em si permeiam o prazer de ser você
Em dons, em tons, que agora nos pertencem
Unindo pontos cardeais do nosso vislumbre comum
A não absoluta felicidade se torna exata e precisa quando sinto o seu caminhar
Destarte , rogo aos nosso Deuses profanos a benevolência da candura mútua de dois seres complexos , que mesmo atraindo nocivos insetos
Se completam qual a Fênix e as cinzas do recriar e do renascer
Para a eterna alvorada que é nosso encontro.
QUEM SOU NESTA FILOSOFIA?
(19.11.2018)
Não tenho medo de ver
A verdade em mim,
Através da alma, que traz o amor,
Cuja a alegria é de forma plena.
E por mais difícil a caminhada,
A comunicação com meu EU
Jamais se perderá no tempo,
Muito menos no espaço e existir.
Quem sou nesta filosofia de vida?
Considero a seguinte resposta:
Um poeta revestido de humanidade!
No qual se complementa nas palavras.
Verso em todas as páginas,
Pelas quais buscam a luminosidade.
Por isso, o sol do amanhecer,
E a lua da noite, trazem a liberdade.
*Negro*
*(Larissa Nascimento)*
Alma, essa alma não tem cor
Se fosse feita colorida
Não saberia procedência
Muito menos sua dor
Lá de longe vem forçado
Cansado, açoitado
No lombo as marcas da escravidão
Até hoje resultados de traição
Na escola é neguinho
Lá na vila malandrinho
Queria eu que o menino
Respeitado fosse, mais amado fosse
Independente de seu pecado
Independente da sua cor
Alma, essa alma não tem cor
Se fosse feita colorida
Não saberia procedência
Muito menos sua dor
Consciência é bom senso
Nem que fique meio tenso
Mortos foram por resistência
Um pedido de clemência
Sanando sua dor
Então os trate com respeito
Sua história, sua vida, sua luta
Bem guardados no peito
Em meio a força bruta
Já que sabe da história
Se é negro não fique sem jeito
Quando vê o Negro sendo Negro
RESPEITO
Negro, Negro, Negro, mil vezes Negro
Alma, essa alma não tem cor
Se fosse feita colorida
Não saberia procedência
Muito menos sua dor
OS HUMANOS SEM HUMANIDADE
Com bárbaros não há diálogo
Entre os boçais a sabedoria não reina
Os intolerantes não respeitam as diferenças do outro
Os ignorantes não entendem argumentos
Os alienados não enxergam os fatos
Os hipócritas dizem amar, mas matam
Os sábios
Lutam contra a barbárie
Levam paz, por onde passam
Carregam no peito, amor pelo mundo
Trazem no olhar a esperança
sem deixar de ver a realidade que os cerca
Reconhecem a dor do outro
Em tempos de brutalidade
É preciso ser luz na escuridão
Vida em meio a guerra
Flor vencendo o canhão
Fé para os desesperados
Família para os abandonados
Razão em meio a bestialidade
É preciso ter humanidade diante da crueldade
HIPOCRISIA
Hipocrisia é fugir do que você é,
Daquilo que não tem coragem de ser!
É sufocar medos, fingir a fé,
É ocultar segredos, procurando se esconder!
A hipocrisia com a sua maestria engana,
A sua máscara dificilmente é conhecida,
Faz parte dessa estratégia insana,
Vagar nos subterrâneos da vida!
A hipocrisia vive sempre maquiada,
Mal se consegue ver o rosto,
A música é sempre afinada,
O repertório é de extremo bom gosto!
A hipocrisia vive sempre a elogiar,
É especialista na arte de mentir,
Pós-graduada em adular,
Catedrática em iludir!
É quase uma necessidade recorrer a hipocrisia,
Ela está em todo lugar,
É um sentimento que contagia,
E quando pega não quer largar!
Hipocrisia é deixar de dizer o que pensa,
É não querer mostrar a outra face,
Jamais partir pra desavença!
Criar sempre um bom disfarce!
A hipocrisia tem um poder de sedução,
O que ela sabe mais fazer é atuar.
Ela quer ser teu amigo, te chama de irmão,
Corre pra te abraçar, e faz questão de te beijar!
Quanto a mim, prefiro passar privações,
E incomodar com a verdade que me desafia,
Do que agradar com adulacões,
E me acomodar nos porões da hipocrisia!
Rodivaldo Brito em 20.11.2018
Lembro-me dos dias de criança
Cujo tempo não podem trazer,
Das brincadeiras, amigos e esperanças,
Momentos de imenso prazer.
Lembro-me da chuva caindo,
Sem nenhuma piedade,
Das flores da primavera,
Momentos de tranquilidade.
Lembro-me das terras que percorri,
Nas imaginárias aventuras,
Dos obstáculos que venci,
Momentos de glória e farturas.
Lembro-me dos jogos e danças,
Da eterna alma de criança,
Hoje morta, enterrada, e fria,
Assim como a minha vida vazia,
Assim como a solidão:
— Eterna companhia.
MILAGRES À GRANEL
Há quem não acredite em milagres
Há quem tenha certeza que é só uma miragem
Há quem duvide do quase não difícil
Há quem acredite no impossível
Há quem creia que o passível é o mesmo que passivo ou permissivo
Há quem acredite que o incrível não é crível!
Vejam vocês: o impossível é passível de possibilidades
O possível, por sua vez, é repleto de impossibilidades
O sol não se põe no horizonte, pois o horizonte é nada mais nada menos que uma miragem; uma ilusão.
Mas é impossível e crível não existir o esplendor aos olhos da poesia.
O milagre está aí(ou ali) tão longe e tão perto.
Cabe aos olhares crentes — e até não crentes
Que a luz coexiste com a escuridão e
Que o sim coexiste com o não em suas mais difíceis entranhas.
Observo uma bola de fogo, uma gema, um ovo cercada por por cores qual um imenso afresco celestial
pintados por elementos naturais que fazem parte do nosso corpo e consequentemente da nossa breve existência.
Que poder esta obra-prima mutante tem sobre os que fitam com muitos sentimentos guardados ou soltos
Retos ou tortos
Vivos ou mortos
Há quem acredite em milagres...
Sou um deles
Você, Idem
Então viva os incríveis, críveis, impossíveis, passíveis com permissividade e regozijo
Os milhões de milagres que estão à sua volta, no alto e debaixo da terra.
Você é um milagre!
Felizes Anos Novos!
Luciano Calazans. Salvador, Bahia. 28/12/2017
DÁ NÃO DÁ
A cidade quer a noite
A cidade quer o dia
As baladas querem ritmo
Não importa a harmonia
O menino quer poder
A menina também quer
O sagrado é profano
Bem me quer ou mal me quer?
Somos sós quando queremos
Somos brasa em pleno inverno
E no verão quase Dezembro
A alegria é eterna, terna!
"Vamos a la praia"
É o refrão mais que mais se ouve
Bichos e bichas num só grito:
Queremos mais amor
Seja como for
Seja o que for
Sentimento não se mede
Queremos mais calor
Queremos sol e mar
Sentimento não se pede
Queremos celebrar
Um segundo é importante
Depois vemos no que dá
Luciano Calazans, 10/08/2017
ANÓDINAS
O que sou?
Sou um cão
Um grão
Um não
Um tudo
Um nada
Nada é talvez
Tudo é talvez
Mal-passado
Passado o mau
Peço anódinas
Quentes, frias, mal-passadas
Mas que cheguem depressa
Pois a depressão inútil e controversa
Está aqui, latente
Dentro de mim ou em forma de gente
Cercando minha casa de palha
Meu jardim de plumas
Meu viver de sonhos.
O que sou?
Um fruto de um ventre
Um soprar de um vento leste
Uma ponta de icebergue
Uma semibreve
Preliminar de uma vida seca
Linha torta desenhada pelo tempo
Que caleja e que ensina
Que somos o que não querem
Que fomos o que queriam
Seremos uma pergunta [sempre]
Quem sou?
A tépida face que gargalha
A funesta sílaba de uma fala
A sábia águia a voar
Na vastidão de mil tormentos
Em segundos, meses, momentos
Que voam em uníssono
Em diferentes cores e firmamentos
O grão germina
É da sua natureza
Quem enxergar tal grandeza
Há de ser sempre a tal águia
A grandeza de um grão está em sua morte
A grandeza do sim é suportar
Um simples não
Com ou sem anódinas
Passado mau
Leite derramado
Mal-passado.
Quem é você?
O que é você?
Outra luz a acender...
Eu diria cuidado
Você viaja pelo caminho
Lembre-se de quem é você
Eu vou verificar e sair
Não pense que eu sinto pouco
Mas não ache que estou voltando
Você fica feliz quando sorri
E é por isso que eu te amava.
Alguém moveu as pedras do jardim você não vê?
gosto de rir por dento
de você
enquanto as sombras passeiam
pela casa
de manhã coamos
um café
“tão bom”
o que você diz sempre
faz rodar de novo
a colherinha
Obstinado
Bukowski disse que se não vem de dentro nao adianta
Se não explodir do meio peito em forma de caos
Vc não é o que acha que deve ser
Se as palavras não te atormentarem e o sentimentos fizeram sentido
Não é pra você
Se a noite não lhe parecer dialética e o dia não lhe for didático
Algo no cosmos deu errado e as diretrizes do tempo te guiaram erronêamente
Se a sua mente continuar sã enquanto enquanto a ideia dá saltos em direção ao futuro
Se tudo isso de início nao parecer obscuro e se o medo não tentar
De todas as formas te frustar
Você não está onde deve estar.
Saudades de te ter
Não ta fácil viver,
Não ta difícil sobreviver,
É estranho não te ter.
É horrível, é doloroso não lhe sentir.
Não sentir sua doce alma e meu coração repleto de escuridão.
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