Poesia Agua de Mario Quintana
Soneto ÁGUA NO SERTÃO
Quem foi que disse que não existe
Abundância d'água aqui no sertão
A seca braba aqui até que persiste
Com este sol arretado de quentão
Mas a água com toda força resiste
E se espalhando nesta imensidão
De céu azul e de gente que insiste
Luta, labuta e ama ver esse verdão
Que é verdade dura só alguns dias
Mas é sinal que há água no Sertão
De chuvas que ainda que erradias
Caíram no sertão formando bacias
Aguando a terra que alivia apertão
Trazendo esperança e vidas sadias
"Das raízes d'água nasce o igapó inundando a vida que habita em seu interior como diversidades a fauna e a flora ricas a dividir a mesma casa
Assim é a beleza que se manifesta nas
Raízes d'água do igapó"
Igapó
Eu transbordo
Transbordo sentimentos inimagináveis
Transbordo como a água que pinga sem parar
Transbordo ouvindo Gal Pensando em como reparar
Reparar algo que sempre reparei
Te proferir palavras que jamais imaginei
Eu transbordo o inimaginável
Sou grande demais pra um amor miserável
Cresci ouvindo MPB
Então me perdoe se eu transbordo
É que tenho uma idealização de amor diferente...
Amor que acrescenta
Aquece
Conforta e..
Quando acaba
Acaba com a gente
Não morra por orgulho, meu filho. Sofremos demais neste truque. A terra, a água... elas não têm orgulho. Elas suportam, e nós devemos suportar.
(Chuva Caindo)
Título: Tipos e seus tipos.
Tipo eu seja veneno,
Tipo eu também cure sendo.
Tipo eu seja água,
Ainda de que tipo não entendo.
Tipo a curiosidade em forma de peça,
Tipo um oceano em verão de pesca,
Tipo o semáforo cheio lá fora,
Talvez um carro à minha espera.
Tipo palavras sem nexo,
Tipo agora que escrevo nesse verso,
Tipo eu, engraçado,
Por fim, a mentira que impera em mim.
Um abraço do tipo talvez,
que se vai entre meus braços.
Fiz um aquário lindo, apenas com pedras, areia e rochas coloridas. Acrescentei luzes, água cristalina, bolhas de ar e movimento.
Coloquei-o em um lugar tranquilo, onde todos pudessem admirar.
Por um tempo, tudo parecia perfeito. Mas aos poucos, começaram a surgir problemas. Primeiro, apareceram musgos e manchas estranhas no vidro, obrigando-me a limpá-lo de tempos em tempos. Depois, o problema se espalhou, as pedras, as rochas e até a areia foram tomadas pela sujeira. A cada nova limpeza, o musgo voltava mais rápido. Um nojo, um trabalhão.
Até que precisei viajar e me ausentar por um tempo. Deixei o aquário de lado. Quando voltei, a água estava escura, vermes nadavam por entre as pedras, e o cheiro era insuportável.
Cansado da viagem, ainda tentei encontrar uma solução: e pensei, se eu aquecesse a água ao extremo? E se a resfriasse até o limite? Ou talvez encher tudo de veneno resolvesse o problema de uma vez por todas?
Foi então que surtei. Desisti.
Mudei de hobby. Vou fazer outra coisa.
Deságua
Sou rio, mas não mando em mim.
Nasço tímido entre pedras,
um fio d’água sem dono.
Aprendo cedo a correr,
a buscar o mar sem perguntar.
As pedras me ensinam desvios.
As margens me lembram limites.
Aceito ser água que passa,
que abraça, que perde e que segue.
Se um dia seco, o barro me guarda.
Se transbordo, o mundo me teme.
Mas a vida não me espera—
ela deságua mesmo quando eu já não estou.
O Desejo da Água Mágica
Era uma vez, em uma pequena vila cercada por montanhas verdes e um rio cristalino, um jovem chamado Lucas. Ele era conhecido por sua curiosidade e amor por aventuras. Todos os dias, após terminar suas tarefas, Lucas explorava os arredores da vila, sempre em busca de algo novo.
Um dia, enquanto caminhava pela floresta, ele encontrou um velho livro em uma caverna escondida. As páginas estavam desgastadas, mas as ilustrações de criaturas mágicas e lugares fantásticos chamaram sua atenção. Ao abrir o livro, uma luz brilhante surgiu, e uma pequena fada apareceu diante dele.
"Obrigado por libertar-me!" disse a fada, com um sorriso radiante. "Eu sou a guardiã deste livro mágico. Por sua bondade, posso lhe conceder um desejo."
Lucas ficou surpreso, mas rapidamente pensou em seu desejo. Ele sempre sonhou em ajudar sua vila a ter água limpa e abundante. "Eu desejo que o rio da minha vila seja sempre cheio e puro, para que todos possam ter água potável."
A fada bateu suas asas rapidamente e, com um movimento mágico, fez com que o rio começasse a fluir mais forte e mais brilhante do que nunca. Lucas voltou para a vila e compartilhou sua aventura. Todos ficaram maravilhados e felizes com a água limpa, que trouxe prosperidade e saúde para a comunidade.
Desde então, Lucas se tornou um herói na vila, e a história de sua aventura mágica foi passada de geração em geração, lembrando a todos que bondade e coragem podem mudar o mundo. E assim, a vila prosperou, cercada pela beleza da natureza e pela gratidão de seus habitantes.
"É como a água do mar: todos sentem a brisa maravilhosa de fora, mas fogem, incapazes de suportar o barulho intenso que vem de dentro."
#Andrea_Domingues ©️
A água que dá a vida
Ela que veio do sopro
É a mesma que banha o corpo
É a lágrima que lava a alma
Face molhada que a dor acalma
A água é purificadora
Importante nas mais diversas religiões, inclusive as pagãs
Ela lava os pecados de verdade
Ela é natureza e o que é natureza te aproxima da divindade!
O vídeo mostra a rotina de uma menina chamada Aysha de 13 anos, da Etiópia, que tem de procurar água todos os dias, água para suas necessidades mais básicas.
Ela vive uma realidade de fome e de desnutrição e infelizmente a educação não é sua realidade pois não possui acesso à escola. Ao observar a desigualdade que nos cerca, chegamos à conclusão que a cada ano, mais 80 milhões de pessoas clamam por seus devidos direitos aos recursos hídricos da Terra.
A escassez da água tem sido tema de discussões no país e no mundo, principalmente os impactos gerados, sejam eles sócias, ambientais ou econômicos.
É incontrovertível que a água é um recurso de extrema necessidade à manutenção da vida na Terra, é uma necessidade primordial para uma vida digna, carecem de líquido para beber, satisfazer suas necessidade higiênicas e produzir alimentos.
Portanto, fica evidente que a escassez de água precisa de soluções.
A Etiópia tem um índice de desenvolvimento humano baixo, assim a população enfrenta problemas relacionados a falta de água, de alimentos, desigualdade social, saúde e educação.
A Etiópia enfrenta uma seca severa em diversas localidades após três temporadas consecutivas sem chuva. Em lugares como Afar, Oromia e regiões somalis, os poços de água estão secando, matando gado e plantações, agravando a situação de milhares de crianças e suas famílias1. Além disso, a contaminação e esgotamento dos recursos hídricos por grandes aquíferos, projetos agroindustriais e aumento das temperaturas também contribuem para a escassez de água na região23. A falta de acesso à água limpa é uma tragédia silenciosa que afeta comunidades vulneráveis em todo o mundo, incluindo a Etiópia. Até quando viveremos tal realidade lastimável de crise hídrica?
MEUS RABISCOS
É calmo como água fresca
De mar sereno no entardecer
Tranquilo, aguardando a Lua
E o Sol se recolher
É onda que rola serena
Saudando o amanhecer.
E quando o dia desperta
É como açoite do vento
Tira minha tranquilidade
Bagunça meu pensamento
Invadindo minha calma
Me perco pou um momento.
É riacho de lágrimas saudosas
Ou rio de gargalhadas,
De correnteza sem fim
Misturas embaralhadas
É essa saudade doida
Chegando nas madrugadas.
E assim são meus rabiscos
Às vezes nada presta
Quase nada me inspira
A razão e o desejo protesta
Nesse caminho confuso
Embaralha a alma da poeta.
Autoria Irá Rodrigues.
“Definitivamente amo o mar, estar na água, abraçada por ela; inclusive nadar numa boa piscina. Submergir me faz encontrar um silêncio onde a mente fica ou vai livremente a qualquer lugar, mesmo que simplesmente parada por segundos, e em paz!”
#bysissym
Deus não precisa lhe dar água para saciar a sua sede.
Não precisa lhe dar o pão para matar a sua fome.
Não precisa lhe dar uma casa para você ter um teto.
Mas o diabo precisa lhe dar tudo e mesmo assim você continuará sem nada!
ESPERANÇA
Muitos são os que carregam
água na peneira,
como disse o poeta
Manoel de Barros,
e esperança como estrela
na lapela.
Muitos são os que acreditam
em coisas simples e limpas,
em coisas essenciais,
amor, amizade, delicadeza,
paz,
e tantas outras palavras,
antigas e urgentes.
Lamento
Como a agua lisa de uma praia cercada por ilhas
A calmaria dentro de mim me assombra
Poesias vem e vão em pilhas
No silêncio vazio das sombras
Imaginações , soluções , parecem ter me sido arrancada
A alma quase desfalece no desespero
Cicatrizes abertas , atadura tirada
Lutando ferozmente , cortado pelo medo
De onde vem esse mal senão de mim
A natureza humana e infantil e imatura
Metade da vida vc aprende sim
A outra metade você se cura
A vida quando vazia não te oferece muito senão tristeza
Qual o sentido de prolongar os dias na turvez desses pensamentos
Coração escravizado tirou me toda beleza
Restando apenas o lamento
༺༻
A água
Ela corre
Da nascente
Livremente vai
Passando o riacho
Chegando ao rio
Livre sempre
Até encontrar
Quem queira
Sem direito
A água dominar
Seja o mar
Que sua bravura
Sempre quer controlar
Seja a torneira
Da bica
Ou da fonte
Tendo pior situação
Quando a água se depara
Com comportas
Tanques e químicos
Que a vão transformar
Para limpa e pura
Dizem a razão ser
Para quando a nós
A nossa torneira
Cansada esta
Mais tarde chegar
༺༻
Tc.26042024/74
Sentia sede
Bebia agua
Mas a sede não parava
Sentia força
E sonolência
Sentia fome
Mas passava
Pensava distante
Só que sobre o nada
Sentia cansaço
Mas n dormia
Fechava os olhos
Mas logo os abria
Preparava o café
e não comia
Olhava para longe
e nada havia
Pensava distante
Mas não era sobre a vida
Era como ressaca
Sem alcool
Sem nada
Olho cansado
Pele seca
Olho cansado
Pálpebra seca
Olho morto
Pele seca
Lá estava minha agua
Na mesa
E Apenas a tarefa
Que eu havia de terminar
Que ruminava na minha cabeça
Na qual eu havia de não-procrastinar
"Seja presente como a terra
Seja intenso como o fogo
Seja fluído como a água
Seja livre como o ar
Seja tudo como o vazio"
