Poesia Agua de Mario Quintana
Nomear um objecto equivale a suprimir os três quartos de prazer da poesia, que é feito de adivinhar pouco a pouco: sugeri-lo, eis o sonho.
A poesia é o esquecimento da alma no objeto da sua contemplação; a crítica é o esquecimento da alma na poesia.
Tem de saber / que o grande busílis da poesia / consiste na arte de agradar, / e essa arte está toda na magia / de mover, de remexer, da forma como se quiser, / todas as paixões que escondemos no coração.
A crítica é a consciência ou o olho da poesia, a mesma obra espontânea do gênio reproduzida como obra refletida pelo gosto.
Minha mãe dizia que eu era como a água. A água abre caminho mesmo através da rocha. E diante de algum obstáculo, ela encontra outro rumo.
Beba água da fonte onde os cavalos bebem - um cavalo nunca vai beber água ruim. Estenda sua cama onde o gato dorme. Coma a fruta que tenha sido tocada por uma larva. Naturalmente colha o cogumelo em que os insetos pousem. Plante a árvore onde uma marmota cavoque. Construa sua casa onde a cobra fique para se aquecer. Cave seu poço onde os pássaros se protejam do calor. Durma e desperte nas mesmas horas que os pássaros o fazem - você colherá todos os dias grãos dourados. Coma mais verde - você terá pernas fortes e um coração resistente, como os seres da floresta. Nade com frequência e você se sentirá na terra como o peixe na água. Olhe para o céu quantas vezes for possível e seus pensamentos se tornarão leves e claros. Fique calado o bastante, fale pouco - e o silêncio entrará no seu coração e seu espírito será calmo e cheio de paz.
Uma pessoa é a própria essência. Mas se você jogar um balde de água fria na cabeça de uma pessoa, não espere que a mesma continue quente.
Se a mulher foi, muitas vezes, comparada à água, é entre outros motivos porque é o espelho em que o Narciso macho se contempla; debruça-se sobre ela de boa ou de má-fé. Mas o que, em todo caso, ele lhe pede é que seja fora dele tudo o que não pode apreender em si, pois a interioridade do existente não passa de nada e, para se atingir, ele precisa projetar-se em um objeto. A mulher é para ele a suprema recompensa porque é sob uma forma exterior que ele pode possuir, em sua carne, sua própria apoteose
A água flui, vai para a frente. Isto também vai passar. Mas não compreendo. Então um lado meu pensa: é sina, é fado, é destino, é maldição. Outro lado pensa: não, é mera neurose, de alguma forma sutil devo construir elaboradamente essa rejeição. Crio a situação, e ouço um não. Desta vez, eu tinha tanta certeza.
Não devemos servir de exemplo a ninguém
Mas podemos servir de lição
Já dizia Mário de Andrade
é só aprendermos
a observar os sinais
do universo
da linguagem
de fumaça
de amor
de compreensão
da bendita lição
a ser aprendida
ou aplicada
com fé em Deus
no fim tudo da certo!!!
Aceitarás o amor como eu o encaro?
Adaptação do poema de Mario de Andrade, por José Adriano de Medeiros
...Alvo e bem leve, lindo, suavemente como sua pele
Tudo o que há de melhor e de mais raro
"Vivo" em teu corpo nu de ardente
Meu olhar preso ao teu perdidamente.
Não me exijas mais nada, além do desejo
A realidade é simples, e isto apenas.
Também mais nada te exijo, só teu beijo
AO POETA MÁRIO GOMES
Me perco por ai
Dentro de
Qualquer rua
Que me
Aceite,
Que me
Conforte,
Que me
Descreva.
Pelas praças,
Pelos grandes
Centros,
Me embriago
Com bebida,
Poesia
E com meus
Próprios
Pensamentos.
Como as esculturas
nascidas prontas
na Natureza e libertadas
pelo Mário Avancini,
Sou eu a esculpir
poemas com os versos
capturados no ar
para seduzir e encantar,
e jogando bem alto
conseguir te conquistar.
O homem vive por aquele punhado de água que escorre pelos dedos. Mas àqueles que seguem a Jesus Cristo vivem para aquela expansão infindável de mar.
Mário Gusmão !.
Nascido em Cachoeira,
No estado da Bahia,
Um garoto muito pobre,
Filho de uma lavadeira.
Não frequentou nem uma escola,
Mas, aprendeu a falar: Inglês e Francês,
Sem ninguém para o ensinar.
Quando adulto, em teatro se formou,
Na Faculdade da UFBA.
Eita negro inteligente, digno de recordação,
Em sua memória, foi criado o Centro de Artes:
Mário Gusmão.
Estou aqui minha gente, pra que ele não seja,
Esquecido, como tem acontecido, com nossos
Atores, que por nós, foi mui querido.
Com um lápis ou caneta
faço o traço, faço a letra
de Quintana ou de Amaral.
O poeta e a artista
os ambos tem a mesma vista
de um mundo com um problema
irracional.
QUINTANA E O AMOR
Muitas vezes nessa vida
Confesso que já chorei!
Já chorei por coisas bobas
Já chorei por quem amei
Lhes juro, a dor é grande
O tamanho eu não sei
Eu só sei que quem já amou
Sabe do que eu falei...
E quem não quiser chorar
Creia, eis a solução:
Não procures o amor
Endureça o coração
Tu só não vai experimentar
A mais linda emoção
O mais lindo sentimento
A incrível sensação
Vais parecer que flutuas
Na leveza da paixão.
E por falar em sentimento
Me lembro de um senhor
Que morou no meu Rio Grande
Da vida era doutor
Escreveu as coisas mais lindas
Soube a paixão expor
Mário de Miranda Quintana
O professor do amor...
Eu aprendi com o Quintana,
Exaltar o amor...
Pra meus filhos lembrarem
Quando eu me for
E vão tornar a falar
Assim como eu falei:
—Eu aprendi com papai,
Exaltar o amor...
Thiago Rosa Cézar
Vida, o que é viver senão fragmentos de felicidades, sim aqueles pedacinhos que Quintana, já dizia “A felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora, por não perceber a sua simplicidade....” e cada palavra que um dia ele sentou e escreveu há tanta verdade, que muitas vezes postamos milhões de vezes temos a frase decorada, e não paramos para analisar que ao digitarmos isso ela a (felicidade) passou por nós e não vimos!
Porque sentar e digitar?
Quantas às vezes eu me faço essa pergunta, e calada respondo:
_ Porque você acredita que todos os dados digitados serão gravados e um dia, quando você não estiver mais aqui, seus filhos, seus netos quando sentirem saudade de você, irão ao GOOGLE e lá estará você, “falando” em 2040.
Sim falando para a sua família que tudo o que Quintana dizia era a mais absoluta verdade!
E para que eles aproveitem cada instante da VIDA deles, que sintam a intensidade de cada ato , cada gesto e que nada nessa vida é em vão.
Vão é o buraco pelo qual deixamos passar todas as nossas pequenas alegrias, esperando GRANDES momentos!
SUELY DO ZITO
“Morrer, que me importa? (…) O diabo é deixar de viver.” M. Quintana
Meu pai:
Como o Senhor sabe, a Suely foi embora também. Pouco depois do pai. Ela não agüentou a “maldita”.
Tentamos de todas as maneiras deixá-la em pé. Valeu a presença dos médicos, dos pastores, das famílias…Mas não deu! O pai tinha razão, ela estava com os dias contados.
Uma vez eu disse pra Suely: “ O pai vai partir antes da mãe”. Acertei! Mas errei ao ignorar que ela iria, de imediato, acompanhar o pai.
Há um ano dei-lhe de presente um belo chapéu francês. A idéia era encobrir as marcas anti-estéticas do seu tratamento. Quando mais jovem ela era tão vaidosa!
Deixo gravadas as imagens de nós três: o apelido carinhoso de “Chó” que o pai lhe deu quando criança, as músicas que a gente tocava para ela e a “visita saideira” em sua casa, quando, sabiamente o senhor lhe disse “ Adeus”.
A exemplo do que fiz em relação ao pai, agradeço a Deus sua partida. Difícil estava sendo vê-la sofrer. A Suely em seu estágio final era o retrato da tristeza.
Agora, livre da dor, ela mora em nossa saudade, com as imagens mais bonitas da vida.
Nadir, Felipe, Taís e Aline, vamos inventar juntos, esperanças pra viver!…
Carlos Alberto Rodrigues Alves
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