Poemas Vinicius de Moraes Patria minha
Desapego e leveza...
Eis a minha meta.
Desapegada do que não acrescenta
e leve do que aprisiona a alma.
Cika Parolin
Porque cabe a mim
escolher as cores da "tela da minha vida".
Podem ser dos tons suaves
da tolerância e do bem querer, ou não...
Mas, sempre serei eu
a única responsável
pela obra final.
Cika Parolin
Não desejo provar nada a ninguém...
Quero apenas viver a minha vida,
e que o meu viver
não incomode a quem quer que seja,
uma vez que, o viver das outras pessoas
jamais me incomodará.
CIka Parolin
Sempre que abro as janelas
e sinto os raios de sol
aquecerem a minha pele;
curvo-me diante do Universo
em gratidão pela sublime dádiva
de viver...
Cika Parolin
Contemplo o céu, o mar, os jardins...
minha alma exulta
e na impossibilidade
de descrever minha alegria,
resta-me acreditar
que Deus está ali.
Cika Parolin
Saio "só" a caminhar
ou melhor, saio em minha companhia...
A alma sintoniza com a vida aqui fora:
Ruídos, vozes, buzinas, sirenes...
e no meio do caus, os pássaros cantam,
as plantas brotam, as flores exalam seu perfume.
"Sou caminhante desse tempo , desse lugar..."
às vezes alegre, às vezes triste
mas, hoje particularmente, FELIZ.
Cika Parolin 04 de outubro de 2016
Que minha alma seja branda,
que ela perceba o bem que existe em cada ser.
Que eu não aponte falhas em meus semelhantes,
mas antes observe as minhas que podem ser ainda maiores
do que as que eu busco apontar nos outros.
Que eu não tire a paz de ninguém
e que o coração dos que querem tirar a minha,
também seja abrandado.
Minha alma está repleta de memórias de infância!
Elas afloram
à medida em que me aproximo do inexorável envelhecer.
São odores, sons, sensações que me remetem a ela
e parece que de novo me torno criança.
Acontecimentos, bons ou maus,
que eu julgava sepultados no esquecimento,
voltam à tona e querem se transformar em palavras.
Cika Parolin 17 de junho de 2018
No sagrado altar da minha paz deixo todas as mazelas,
supero qualquer rancor e abandono
o que não me permite crescer.
Alexandre de Moraes ainda não sabe, mas ele colocou Bolsonaro nos livros de história. As futuras gerações saberão que o Brasil teve um presidente que não se corrompeu com o sistema.
À Moraes que preocupa-se com o pagamento do ato fúnebre. À Cortella que flexibiliza o legado pela ausência sentida. Ambos permeiam o destino inevitável do rompimento do ato contínuo da existência, quando a consciência se dissipou e o que restam são memórias terceirizadas, cálidas, insípidas e inodoras. A sublime arte do viver reside no instante da beleza, bem no ponto onde o imperfeito é percebido com perfeição!
Não me envergonho da bandeira nem do brasão de minha Pátria.
Porém entristece-me dos que pisam neste solo amado e fértil; dizendo-se patriotas. Onde conspiram e surrupiam a mesma envergonhando o leito que dela permeiam...
Pois seja feita a vontade de Deus. Mil vidas eu tivesse, mil vidas eu daria pela libertação da minha pátria!
Africa minha nação, Moçambique minha patria amada. Sempre lutarei, para ver um eterno sorrizo, armonia e Paz no séio dos que nela hábitam.
Lá vem o danado do tempo, desmistificar ditos "Messias," e restabelecer a verdade na usurpada pátria amada.
O Rei está nu!
Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você.
Eu comecei minha faxina. Tudo o que não serve mais (sentimentos, momentos, pessoas eu coloquei dentro de uma caixa. E joguei fora. (Sem apego. Sem melancolia. Sem saudade). A ordem é desocupar lugares. Filtrar emoções.
