Poemas Variados e Diversos
Procurando doidamente
por você,
Olho para o céu,
e lá você não está;
- Porque você em mim habita
E para sempre reinará...
Busco explicações
no voo duplo dado,
Apreciando a cumplicidade
das gaivotas,
É tua essa alma
e esse coração apaixonado,
O amor para muitos é
praticamente inútil,
E para outros é um
planeta que não foi habitado.
Quem dera, quem dera...
Que o homem fosse
como a gaivota,
Não haveria nessa vida
nenhuma quimera,
O mar revolto se tornaria marola...
Vendo o Sol se pondo
entre as areias,
Como uma hóstia no sacrário,
Tenho o teu amor
como um relicário,
Crendo nas larguezas,
grandezas e firmezas.
Crendo, crendo, crendo...
Que o amor vai além do vento...,
E que ele supera todo o tormento,
Capaz de dissipar
a névoa do sofrimento;
Existindo como o mais
santo e sacro sentimento.
Ninguém percebeu,
Que eu tenho raiz,
Sou a flor da duna,
Que cresceu feliz.
Tenho um doce aroma,
Bondade e textura,
Foi Deus quem me quis,
Nem o vento me derruba.
Nasci flor da duna,
Brilho com o Sol,
Existo além do tempo,
Eu descanso com a Lua.
Enxergo na penumbra,
- Deus é poesia
Enfeito o ninho da coruja,
Para o teu olhar trago alegria.
Resisto a forte mudança,
Das dunas não mudo,
Eu não perco a esperança,
De colorir o mundo com amor,
Enfeitando a vida com temperança,
E seguir plantando nesse mundo a esperança.
Não
chame
o
mar
de
ressacado,
Que
ele
fica
muito
mau humorado,
Hoje
posso
dizer
que
vi o
mar
emocionado,
E lembrei-me
do
teu
amor
enciumado.
Desconfio que seja porque morei na serra,
só pode ser...
Morar no litoral
deve ser a causa...,
De desafiar o oceano,
e desbravar a
falta que só você me faz...!
Passeando na praia,
não deixo que nada distraia
– a minha busca é toda tua...,
Atravessando as dunas,
E se colocando disposta para
encontrar versos em alto mar,
Caminhei até a beira, e bem disposta
a percorrê-la,
E me dirigir rumo ao alto mar,
No caminho apreciei o carinho
das ondas do mar,
E a espuma das ondas do mar
como um véu de noiva
- enfeitando as areias ...
Cena que jamais vou esquecer,
e jamais há de se apagar!...
Buscar elementos poéticos
morando na praia é um desafio,
É como um pescador encontrar
monstros marinhos,
E, resistir a tempestade em alto mar...;
Ora o mar está para lá, ora o mar
está para cá,
Desafiando o coração poeta em linhas proféticas,
É como caçar o raio solar
em linhas poéticas...
Num espetáculo de sedução que só os amantes
da poesia estão dispostos à experienciar,
- e os mais corajosos à vivenciar
Portanto, meu amor,
sempre por ti cruzarei o mar,
e enfrentarei de tudo para você nunca me abandonar.
Sem exagero. Para sempre vou te amar!
Hoje eu fui até a praia,
Catar conchas para você,
Ninguém precisa saber,
O mar gentil bramia,
Mansa a tarde caía,
O sol se recolhia,
Por detrás das dunas,
Ideias leves como plumas,
Repletas de beijos de luz,
A sereia e as ternuras,
Endereçadas à você,
Recolhendo conchas,
Para outra vez te ver,
Deixei a praia me dominar,
Guardei as conchas no corpo,
Mergulhei em mim e no mar.
O amor é um oceano,
Temos que desvendar,
Todos devem sonhar,
E ter alguém para amar.
Quase devolvida ao mar,
Resolvi regressar,
Para te rever, e nos resgatar;
E nunca mais olvidar...,
Iniciei a oração,
O céu se abriu admirado,
Com tanta devoção,
Em tom lavanda e com nuvens róseas,
Ele floriu como um jardim de rosas,
Repletas de místicas flóreas,
Um celestial jardim de rosas místicas,
- suspensas em pleno ar
Numa explosão de beleza sem igual,
Ouvi um concerto angelical,
Surgiu um arco-íris dando um sinal,
Que o nosso amor jamais terá final.
Eu enxergo longe...,
Enxergo de um jeito
que ninguém enxerga,
Eu te enxergo por inteiro...,
Faço versos até sobre
o meu limoeiro,
Trazes incrivelmente
os sons e os ritmos,
Do Brasil inteiro,
Pleno e doirado,
verdejante e azulado,
Da luz branca do luar
e do céu estrelado,
Místico e apaixonado...,
São esses versos
e o meu brocado,
Nos lábios permanecem
o sabor de jenipapo.
Eu te beijo por onde
ninguém imagina,
É verdade, os meus
beijos emanam
mel, luz e malícia...
Desdobradas carícias
que ocultadas
são para quem sabem
esperar a hora chegar,
e, também fazê-la acontecer...
Ainda você não se deu conta
o quanto eu gosto de você...,
Faço silêncio para você
se dar conta
do cortejo que tens
deixado de me fazer...
De longe sinto o teu cheiro...,
Tão perfumado que deixa rastro,
Seduz, reluz e plenifica...,
Ele é a tua assinatura,
- é parte de você
Causa contemplação e ternura,
- espiritualiza
Como um bouquet silvestre
que traz para si o carinho vento,
Ele não sai de mim porque nasceu
de você - cresceu com o sentimento.
Fizeste-me tua
desde o primeiro
momento em que te conheci,
À partir desse dia
passei a ser
mais tua do que minha.
Fizeste-me tua porque o teu
acariciar é como o poente
em repouso dengoso sobre o Balneário,
contrastando com o mar de turmalina.
Fizeste-me tua porque
soube domar o meu pertencer,
Como o Sol toma conta do oceano,
Você invadiu todo o meu ser.
A minha pele já se confunde
com a sua,
- [por isso fizeste-me tua
No espetáculo da palavra ardente,
talhada no crisol da retórica
e no fogo ardente da mesma ideologia.
Nasceu o amor na troca de olhares:
a nossa inimaginável magia.
Fizeste-me tua porque comigo não
abandonaste o teu ser combativo,
Reaprendeste o caminho de volta
da ternura e do carinho.
Os teus dias passaram
a não ser mais os mesmos;
eles passaram a ser poesia,
doçura, carícia e melodia.
Fizeste-me tua porque mesmo eu
estando ausente, estou sempre
presente te embalando com versos
e a minha poesia que inundam
cada momento da tua vida.
Sou o tem sorriso, a tua canção e a paixão que trouxe brilho nos olhos e luz para o seu coração...
Você sabe que no minueto das horas
sempre estarei presente no teu sonhar, e em cada minuto do teu palpitar...
Vivo numa casa que tem palmeiras,
E você ainda não se deu conta,
Que eu vivo à beira mar.
E que da vida só levarei as grandezas,
Para sempre esquecerei as pequenezas,
´- eu vivo para escrever e sonhar.
O Frei me disse que o escritor tem uma
sina: "- O escritor de tanto escrever acaba
deixando a vida levar...".
Ainda sou moça tenho muito o que viver,
escrever e te amar.
Hoje passei a minha tarde pensando
o nosso amor na beira da praia,
- eu estou a te esperar.
Vivo nessa roda viva escrevendo,
Doidamente cada perfume do meu
pensamento,
Nascido do sentimento,
E forte como filho do vento.
Ao cair desta tarde, apreciei você meditando
na areia da praia,
Deixei o mar tocar os meus pés,
O céu estava brilhante e remexido,
Fiquei de longe te olhando...,
A tua pele macia...,
A tua barba e o teu sorriso branco.
Sim, vi um pássaro voando desacompanhado
voando na imensidão;
Foi um sinal divino que você estará chegando
para me tirar de vez da solidão.
O mistério dos teus olhos,
Castanhos e nordestinos,
Lembra os dias coloridos,
Marcante como passos,
Na areia e no coração,
O étereo beijo não dado,
Pela poesia sublimado,
Mas não esquecido,
Ainda me balança,
Tal como a palmeira
Ao vento de maracaípe,
Confundo Pernambuco,
Com Sergipe, e até parece
Que bebi um alambique.
Eu te vejo em boas letras,
Invernais e de verão febris,
Porque és meu chão,
És meu Norte e meu Sul,
Nem desconfia que és meu,
Tu és meu tudo e meu nada,
Tens todas as misturas,
Do que chamam de raças,
És verdejante por tuas matas,
Auri e profundo pelo teu ouro,
Azul pelo teu céu e teus mares,
Pleno, celeste e Sudeste,
Lindo até no seu Centro-Oeste,
Em berço coroado de estrelas,
És a minha constelação - e meu país.
Festa e luz interior,
Iluminando o exterior,
Assim é o Rio de Janeiro,
Soberano como um poema de amor,
Belo e sempre em pleno esplendor.
Em busca do teu olhar penetrante,
Olho para o céu só para te encontrar,
- grande é o amor que tenho para dar
Da ternura boa para plantar,
- todas as veras faces reveladas pelo amor
Ipês floridos a coreografar,
Balançando e soltando flores pelo ar,
Para o nosso caminho de amor enfeitar.
Festa do Sol, verão estrelar,
Assim é o Rio de Janeiro,
Brilhando sem parar,
Sambando no salto da cabrocha,
Explosão sensual que te fez apaixonar.
Em busca de desvendar ousadamente,
Olho para a tua constelação solar,
Para melhor nos entrosar,
Escrevo para fazer a fazer engrenar,
Para você não esquecer, e sempre lembrar,
Que não existe limite para o amor amar,
E nada que seja impossível que o amor
in natura não possa contagiar...
Como se desperta para um sonho:
temos que nos descobrir.
Como se voa para um país distante:
temos que nos seguir.
Sem nada a temer, e nada a dever;
Temos que nos entregar...
Os outros podem até nos condenar,
É preciso não perder tempo,
e escrever a poesia galante que
celebre o verão amante.
O amor tem um caminho próprio,
Ele se faz lar por duas pessoas,
O amor tem uma lógica própria,
Ele transforma notícias ruins em
notícias boas - e sem retórica,
Transforma o ébrio em sóbrio.
Como se voa ao ponto mais alto céu:
temos que nos amar.
Como se desperta para a vida:
temos que nos transformar em mel.
Sem nada a resistir, e nada excluir;
Temos que nos servir...
Numa servidão doce, mútua e terna,
É preciso não ter limites,
e traçar o destino (com devoção);
Para eternizá-lo em versos de paixão.
Na graciosidade dos pequenos gestos,
Busco cada pedaço teu,
Cada palavra bem colocada,
Com o dom que Deus me deu,
Presenteio com doces versos,
Ignorando o final do mundo,
No afã de te encontrar,
E fazê-lo para sempre todo meu.
Eu tenho a minha própria graça,
Conheço cada espaço teu,
Cada fenda bem colocada,
Com a maciez que você concedeu,
Presente com doces amplitudes,
Ignorando as longitudes,
No afã de te saborear,
E deslizar em plenitudes...
Na imensidão do mar com ou sem luar,
Escolhi te amar,
Viver amando cada parte tua,
Espalhar pétalas de flores,
Para celebrar o maior de todos os amores,
Ignorando os desafios [enfim,
Porque tenho certeza
de que eu nasci para você,
E que você nasceu para [mim.
Se o mundo realmente acabar,
Não importa desde que sobre nós dois,
Que não se esgote a poesia,
E não fuja de nós os desejos,
Seja no balanço da praia,
Ou nos lampejos do trovão,
O mundo pode até acabar,
Menos o amor na imensidão.
Não se castra a poesia de [ninguém,
Quem castra - age como quem rouba a fé,
Uma poesia castrada,
- é como o brilho dos olhos roubados de
[alguém
Não se castra a poesia de [ninguém.
Das vezes que eu tentei te procurar,
Você não quis deixar,
O meu amor te amar,
E no teu coração eu penetrar.
Não se abafa o canto de [ninguém,
Quem abafa - age como quem acaba com o oxigênio,
Um canto abafado
- é como um país que virou terra de
[ninguém
Não se abafa o canto de [ninguém.
Do meu escrever sobre o amor,
E sobre o teu sentir,
Eu quis falar,
E você não quis me ouvir.
Quem me dera ser
repentista nordestina,
- só para cantar
os repentes de menina,
Quem me dar ser
o doce Rio Jacumã,
- só para me encontrar
com o seu mar,
Quem me dera ser
a carinhosa duna,
- só para apreciar
esse calmo desaguar,
Quem me dera ser
o amoroso Sol,
- só para brindar
esse espetáculo de amar,
Descrevendo o amor
e a nossa mística,
- até em dias sem
romance e sem luar,
Escolhi a Paraíba
para descrever e eternizar.
Quem me dera ser
o tempo e ser o vento,
- só para semear corretamente
o sentimento,
Quem me dera ter
nos lábios o sabor de romã,
- só para entretê-lo além da hora
Quem me dera ser
o canteiro de estrelas,
- só para brilhar à beira mar
Quem me dera ser
a água do Rio Jacumã,
- só para com amor
o nosso sentimento regar,
Quem me dera ocupar
a tua vida,
- só para ser o rio
ocupando o teu mar,
E fazer você encontrar
um sentido mais doce,
todas às vezes que me encontrares
para me amar.
Palavras não são como folhas ao vento,
Dizem até que o vento as leva,
Mui diferentemente das folhas,
Elas - as palavras - sempre chegam ao
destino, - não duvide disso.
Lá do alto do Monastério,
Com os braços em direção ao céu
De tom opala e repleto de mistério,
Em busca de retirar todo o véu,
Ele que abriga o mel que te aflige,
Assim bem doce tu redige.
Palavras não voam com o vento,
Elas só trafegam,
Mui diferentemente do que pensam,
Elas ocupam o teu coração,
E tomam conta do teu pensamento.
Vejo no firmamento
do teu corpo,
Tatuadas as setes artes
liberais,
Inscritas deliciosamente,
Capazes de me endoidecer,
E de me invadirem ardentemente,
Rendendo-me severamente.
A tua retórica hipnotiza
a minha dialética,
A tua música a minha gramática
não traduz,
O teu beijo é expressão
- e o teu corpo seduz.
A tua aritmética domina
a minha geometria,
Somos uma constelação
- e uma só astrologia...
A tarde chega lentamente,
Exorcizo os fantasmas,
Desocupo a mente,
Dou abertura à poesia,
Ela que me acompanha
Sempre carinhosamente.
O mar alisa a costa,
Sei o que você gosta,
Faço perder a hora,
Rasgo todas as normas,
E você nem se importa,
Assim sou a tua aurora...
Sempre hei de ser tua,
Subversiva e rebelada,
Assim existo para você,
Eu sou a tua amada,
Em versos flamejantes,
Sou o mais lindo dos brilhantes.
A minha poesia é assim:
ela nunca vai atrás.
É você que sente quanta
a falta que só ela faz.
É grande a nossa alegria,
- doce e particular
Nela não cabe nostalgia,
É lira de amor a tocar...
Eu não preciso sair por
aí para te procurar;
- o teu amor sempre te traz.
Fonte que não seca jamais.
Porque tudo em nós é
escrito à quatro mãos,
Nossos suspiros vertidos
do nosso céu são bênçãos...
Tenho flores na fronte
Carrego você comigo,
De mim não te tiro;
O teu beijo é fonte
De toda a inspiração.
Só de te olhar,
Não resisto,
Quero te amar,
Insisto,
Não canso de esperar,
Suplico - e repito,
Como uma oração...
Tenho sabores na boca,
Todos em minha saliva,
Especiais para dois,
Esperando por ti,
Não me farei de esquiva,
Te olhei como quem solicita,
Aguardo você aqui,
Para experimentar,
Para apalpar,
Para acarinhar,
Para beijar,
Para o teu colo me dar.
A tua imagem é evocação
Do que é mais puro,
Do que é mais belo,
Do que há de mais fecundo,
Nunca vi nada igual
Nesse mundo és paraíso,
Um inacreditável feitiço;
Que rendido aos meus versos,
Tornou-se um menino levado,
Em meu peito abrigado,
Farei-te meu bem amado,
Completamente entregue à paixão.
Estamos na mesma busca,
Por amar intensamente,
E viver a vida com ternura.
Porque temos tempero,
Somos capazes de derreter
Qualquer gelo...
Que bom que você gosta,
Até dos meus cheiros,
Assim crescem os desejos...
Fiquei feliz em saber que
Por mim o teu peito transborda,
Por esse coração que te namora.
A gente busca, a gente se busca,
Viver amando para sempre,
O amor existe não só na mente,
Ele é graça divina eternamente.
Cada minuto te atenção é precioso,
Para fazer um elo sagrado para dois,
É preciso nos amar ainda mais, pois.
Estamos na mesma busca,
Por um sentido novo,
Por doces ousadias,
Eu as li nos teus olhos,
Vi que ocupo os teus sonhos,
- sou a tua grave cobiça
A minha poesia te enfeitiça
E a minha presença tem feito
os teus dias mais ledos,
Escreveremos juntos
os mais lindos
enredos...
A tua presença é percebida,
- olho para o céu e te aprecio
Percebo-te divinamente,
Presença boa no coração,
E que apazigua a mente.
Tens tudo de mim,
- sou capaz de prosseguir
És o meu ar - o meu tudo,
Por ti navego pelo mundo,
- entrego-me sem fim
Para o meu Senhor do tempo.
A tua presença fluída,
É expressão do amor,
Por ti escrevo poesia,
Faço-a com bom ardor.
Ossos, músculos e sentimento,
- és completamente meu.
Não calo para o mundo nem
Por um instante - o amor amante.
Imagem e matéria fulgurante,
Não te perco, e nem me faço errante.
Trago em mim esse amor valente,
Existe gente que se engana que sente,
Eu sinto-o verdadeiramente,
Seguindo a vida encantadoramente,
Como um rio calmamente
Levando o barquinho tranquilamente...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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