Poemas sobre Si Mesmo
Tentar outra vez o mesmo amor. Quem já não caiu nesta armadilha? Se ele também estiver sozinho é sopa no mel. Os dois já se conhecem de trás para a frente. Não precisam perguntar o signo: podem pular esta parte e ir direto ao que interessa. Sabem o prato favorito de cada um, se gostam de mar ou de montanha, enfim, está tudo como era antes, é só prorrogar a vigência do contrato. Tanto um como o outro sabem de cor o seu papel.
Muitas vezes, nada era dito ou feito, e nós não nos frustrávamos porque não esperávamos mesmo, realmente, nada.
Mesmo que houvesse resposta para muitas questões filosóficas, os homens nunca poderiam encontrar explicações verdadeiramente seguras para os enigmas da
natureza e do universo.
Então, de repente, sem pretender, respirou fundo e pensou que era bom viver. Mesmo que as partidas doessem.
Até mesmo a folha que cai é permissão de Deus. Tudo é permissão de Deus. Não queira entender os seus planos... Aquilo que você não entende hoje, te fará feliz amanhã.
Impossível que você não perceba como é doloroso para mim mesmo encarar este rompimento. Afinal, a afeição que nutro por você é um fato.
Tenho urgência de ti, meu amor. Para me salvar da lama movediça de mim mesmo. Para me tocar, para me tocar e no toque me salvar. (…) preciso de você para dizer te amo outra e outra vez. Como se fosse possível, como se fosse verdade, como se fosse ontem e amanhã.
Ruim mesmo é um dia a gente perceber que amou e gostou e quis sozinho. O outro era apenas um reflexo das nossas aspirações. O outro, no fim, existia apenas dentro de nós. É por isso que o tempo faz com que todas as lembranças sejam boas, doces. E deve ser por isso que quando a gente finalmente desperta acaba perdendo o gosto bom das coisas.
[...] Alegria inventada não cura, não alivia, não salva. O que melhora mesmo é a força que cresce dentro da gente. É a fé. É a certeza de que no tempo certo a alegria vem.
Tenho assim… aquela coisa… como era mesmo o nome? Aquela coisa antiga, que fazia a gente esperar que tudo desse certo, sabe qual? (…) Esperança!
Há uma hora em que se deve esquecer a própria compreensão humana e tomar um partido, mesmo errado, pela vítima, e um partido, mesmo errado, contra o inimigo. E tornar-se primário a ponto de dividir as pessoas em boas e más. A hora da sobrevivência é aquela em que a crueldade de quem é vítima é permitida, a crueldade e a revolta.
Tenho urgência de ti, meu amor. Para me salvar da lama movediça de mim mesmo. Para me tocar, para me tocar e no toque me salvar.
Ele abriu os olhos. E acolheu todos os sentimentos, mesmo o medo. Não queria ficar só. Virou o rosto contra o travesseiro, sentindo o contato com a fronha limpa. As lágrimas molhavam o pano, mas eram um consolo. As paredes não riam mais. Um sentimento novo encolhia-se dentro dele, em atitude de espera. Não sabia dar-lhe nome, mas isso não era essencial. O essencial que estava dentro dele, o novo sentimento — quente, amável — como se apontasse um caminho com o dedo em riste.
Ninguém te conhece melhor do que você deve conhecer a si mesmo. Em primeiro lugar, conheça-te, para que mais tarde não venha a se assustar com suas próprias atitudes.
É um convite para reflexão interna, do nosso próprio ser. Conhecer a si mesmo e desfrutar das belezas que ainda não vê.
Para você vencer tem que acreditar em si mesmo quando ninguém mais acreditar. Tem que sorrir quando todos chorarem. Tem que viver quando todos existirem. Tem que amar enquanto todos traírem. Tem que ser você mesmo enquanto todos são iguais.
Quando o olhar é voltado para além de si mesmo, serram-se as correntes do egoísmo e a liberdade voa em corações sedentos por empatia, humanidade e amor.
